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No Brasil - SIGEP
Valores da Geodiversidade
Intrínseco (Natureza/Homem)
Cultural (nomes de cidades; lendas; atividades
tradicionais)
Estético (atividades de lazer, produção artística)
Econômico (recursos minerais e energéticos,
outros recursos)
Funcional (substrato dos sistemas físicos e
ecológicos)
Científico e educativo
Adaptado de Murray Gray (2004) - in Brilha, 2006
Projeto Caminhos Geológicos: um caso de
sucesso no Brasil
• O Projeto Caminhos Geológicos, inaugurado em
2001 pelo DRM-RJ, é iniciativa pioneira no país de
sinalização geológica sistemática de todo um
Estado.
• Visa à divulgação e preservação dos monumentos
geológicos fluminenses.
• Se materializa por meio de painéis com a
evolução dos monumentos geológicos, identificados
como “Pontos de Interesse Geológico”-PIG.
• 58 painéis em 22 municípios
Objetivo
Promover a difusão do conhecimento geológico
do Estado do Rio de Janeiro como base para a
preservação de seus monumentos naturais,
verdadeiro patrimônio de todos os cidadãos.
Parcerias
Santa Maria
Madalena
Inventário do Patrimônio Geológico Fluminense
Sedimentar
Geomorfológico
Tectônico
Petrológico / Mineralógico
Paleontológico / Paleobiológico
Hidrogeológico
Geoambiental / Geomineiro / Arqueologia / Arqueologia Industrial
Metodologia
Local
A Gruta Azul
A Gruta Azul se formou no limite (contato) entre dois tipos de
Sienito rochas diferentes: as brechas e o sienito. Na parte direita da Foto
10 pode-se ver as brechas em contato com o sienito (parte
esquerda). As brechas são rochas alcalinas formadas por
fragmentos de rocha em uma matriz mais fina, sendo semelhantes
ao concreto usado em construção: os fragmentos representam a
Brecha
brita e a matriz, o cimento e areia. O sienito é uma rocha alcalina
formada em profundidade.
Um contato geológico pode ser uma zona de fraqueza da rocha à
erosão. Este é o caso da Gruta Azul, onde ação da ondas sobre o
costão, conjugada com a existência de fraturas paralelas ao
contato, forma uma área propícia para o desenvolvimento da
Gruta.
Manutenção
Entende-se que o Projeto possui cunho científico,
cultural, educativo, turístico e ecológico.
Científico e educativo porque leva ao cidadão
informações antes restritas à academia numa linguagem
acessível.
Turístico e cultural porque chama a atenção para o
território, a paisagem e sua evolução.
Ecológico porque, pela disseminação dos conceitos
geológicos, desperta no cidadão respeito pelos
grandiosos esforços da natureza para construir a
paisagem da qual desfrutamos.
Na vertente
Educacional destaca-
se o caso de São
José de Ubá, onde
foram desenvolvidos
painéis com desenhos
e textos de crianças
do ensino
fundamental.
- O DRM-RJ assumiu a responsabilidade de transformar
os desenhos das crianças em painéis do Projeto
Caminhos Geológicos e colocá-los nas escolas
- Foram analisados cerca de 200 desenhos, de onde
escolheu-se um tema para cada escola, transformadas,
assim, em Pontos de Interesse Geológico
- Para cada tema foi desenvolvido um texto
acompanhado dos desenhos escolhidos e outras figuras
ou fotos
Subtítulos dos painéis indicam os temas desenvolvidos:
ditados populares:
Água mole em pedra dura... (processos de intemperismo,
erosão e assoreamento);
Quem semeia vento, colhe tempestade (reação da
natureza às agressões do homem e interação água
superficial e subterrânea);
Tem gato escondido com o rabo de fora! (contaminação da
água subterrânea);
De grão em grão a galinha enche o papo (processo de
formação da paisagem);
Chegamos ao fundo do poço (poços, cacimbas e qualidade
da água)
O rio sempre corre para o mar (processos fluviais
construtivos e destrutivos)
Subtítulos dos painéis indicam os temas desenvolvidos:
e Massambaba
Ponto de Interesse Geológico
ATAFONA - A LUTA
ENTRE O RIO, O MAR
E O HOMEM
Tu risRio
Companhia de Turismo do
Estado do Rio de Janeiro
GOVERNO DO
Rio de Janeiro Projeto Caminhos Geológicos
TurisRio
Companhia de Turismo do
Estado do Rio de Janeiro
Desdobramentos do PCG no campo do geoturismo
e geoconservação: realizado e possibilidades
Tombamento Búzios - 2003
Complexo Vulcânicos de Nova Iguaçu - 2004
Simpósio de Patrimônio Geológico em 2004 - Araxá - 42 CBG
Iguaba Grande - Conhecer para Preservar - 2004
Cabo Frio - Simpósio Municipal de Geologia e Botânica - 2005
APPs de Búzios - 2005 e 2006
Projeto auto-sustentável em 2005
Simpósio Patrimônio Geológico 2006 - Aracaju -43 CBG
5 a 7 de julho de 2007 -
II Simpósio de Geologia de
Cabo Frio
Apoios já realizados
Bahia - Falha de Salvador
Paraná - Estrias Glaciais em Wittmarsum e Vila Velha
Rio Grande do Norte - projeto
Pará - projeto
Goiás - projeto
Fernando de Noronha - projeto
Abrolhos - projeto
CPRM - projeto
(Petrobras - Convênio)
Em andamento
Minas Gerais - projeto
São Paulo - Termo de cooperação
Ano Internacional do Planeta Terra
(2007-2009)
http://www.yearofplanetearth.org
A experiência vem demonstrando que a divulgação da
história geológica desperta interesse imediato nas
pessoas. A história da Terra não deve estar
dissociada da história das pessoas.
Conceitos culturais, científicos, ecológicos e educativos
se combinam para promover desenvolvimento humano,
econômico e social e se transformam em uma ferramenta
importante para promover inclusão da sociedade
no meio científico.
“A Terra levou alguns bilhões de anos para
construir as rochas, os minerais, as
montanhas e os oceanos.
Proteja esta obra-prima!”
Obrigada
DRM-RJ - Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro
Rua Marechal Deodoro, 351 - Centro - Niterói - RJ
CEP: 24030-060