Você está na página 1de 35

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

• Evolução: influencia o aparecimento de


diferenças morfológicas, no decorrer do
tempo, por meio de alterações nas
frequências gênicas das populações.
• Meio Ambiente: os organismos tendem a
sofrer modificações a fim de se tornarem mais
adaptados à sobrevivência.
• Relações Inter sistêmicas: órgãos do sistema
digestório e órgãos do sistema locomotor
Para facilitar a compreensão da inter-relação existente entre os vários sistemas que, em
conjunto, formam o corpo, utiliza-se como exemplo a seguinte visão: o sistema digestório
absorve a água e nutrientes, que são necessários para constituir e manter o organismo,
provendo o substrato energético. Necessariamente o que foi absorvido deve ser transportado
até os locais que farão uso dessas substâncias e, ao serem utilizadas, geram resíduos que em
algum momento devem ser eliminados para o exterior, havendo atuação do sistema circulatório
– sistemas vascular, sanguíneo e linfático integrados. As reações de obtenção de energia são
responsabilidades do sistema respiratório, o qual é capaz de retirar do ar, o oxigênio e devolver
o gás carbônico, após as reações químicas que ocorreram no interior de cada célula. Cada célula,
independente das suas funções tem um metabolismo que é controlado por hormônios
produzidos e/ou armazenados em glândulas endócrinas (que constituem o sistema endócrino).
Dos resíduos, parte é eliminada pelo sistema respiratório e parte pela pele (sistema
tegumentar), mas o sistema urinário tem uma função essencial, a de depurar o sangue (filtrar o
sangue) quando este é levado aos rins, pois está com excesso de substâncias tóxicas a serem
eliminadas. O resultado e, não a “função” dos rins, é a produção da urina, que é eliminada para
o meio externo. Se todas essas funções acontecem simultaneamente e ininterruptamente
presume-se que exista um controle extremamente complexo e muito preciso, o qual ocorre
automaticamente e sem a influência da nossa vontade. Essa tarefa é executada pelo sistema
nervoso autônomo, que envolve nervos e partes específicas do sistema nervoso central. A esse
conjunto é ainda mais difícil empregar o termo órgãos, pois são várias estruturas contínuas, de
limites puramente didáticos. Ao sistema nervoso, cabe receber todas as informações do meio
externo e do próprio corpo, a partir das quais podem ser encaminhadas respostas até um
pequeno grupo de células de uma minúscula região do corpo desencadeando determinada
ação.
Sistema de Órgãos dos Vertebrados
e sua Evolução
Interações entre diferentes tecidos e estruturas constituem o ponto central no
desenvolvimento embrionário de um vertebrado e da sua função como organismo.

conservativos

Um vertebrado adulto pode ser visto como um conjunto de sistemas que interagem
continuamente. O tegumento separa o vertebrado de seu meio ambiente e participa da
troca de matéria e energia entre o organismo e o meio. Suporte e movimento é o
campo de ação do aparelho locomotor, formado por músculos, ossos, articulações e
ambos são necessários para a função efetiva dos sistemas de apreensão e
processamento do alimento. A respiração e a circulação transportam substratos
metabólicos e oxigênio para os tecidos e removem resíduos. Os resíduos nitrogenados
do metabolismo proteico são eliminados pelo tegumento nas formas primitivas e pelo
sistema renal de outros vertebrados. O sistema renal também participa na regulação
do balanço hídrico-salino e da manutenção do pH do sangue. A coordenação destas
atividades é realizada pelos sistemas nervoso e endócrino, sendo o sistema reprodutor
responsável pela transmissão das informações genéticas de geração a geração.
SISTEMA ESQUELÉTICO
Tecidos cartilaginoso e ósseo
- diferentes quanto à natureza, ao mecanismo de formação e frequentemente à
posição

Funções
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA
Longos: são ossos que têm eixo longitudinal predominante (diáfise
longa), como fêmur e úmero.
Curtos: ossos sem eixos predominantes que possuem somente uma
delgada camada de tecido compacto revestindo o tecido esponjoso, os
ossos do tarso e do carpo são exemplos de ossos curtos.
Laminares ou Planos: são delgados com predomínio da largura e
comprimento sobre a espessura, são encontrados onde quer que haja
uma necessidade de proteção de partes mole do corpo ou de uma
extensa área de inserção muscular. São exemplos o esterno, escápula
e vários ossos do crânio.
Irregulares: são ossos que não apresentam formas bem definida como
as vértebras e os ossículos da orelha.
Sesamóides: ossos que se desenvolvem entre tendões ou cápsulas
articulares, como a patela.
Pneumáticos: ossos que apresentam cavidades revestidas por mucosa
e preenchidas por ar, essas cavidades são denominadas sinus ou seios,
e se comunicam com o meio externo. São exemplos os ossos do crânio:
frontal, maxilar, etmoide, esfenoide.
ESQUELETO AXIAL
• PEIXES CONDRICHTYES • PEIXES OSTEICHTYES
Condrocrânio – crânio Neurocrânio - proteger as
cartilaginoso porções anteriores do
sistema nervoso central
Dermatocrânio – recobre
o neurocrânio e protege o
encéfalo
Esplancnoesqueleto –
local onde se alojam as
brânquias
ESQUELETO AXIAL
• ANFÍBIOS – crânio mais
largos e achatados do
que em peixes.
Condrocrânio – crânio
cartilaginoso presente na
forma de fontanelas; não
existe palato secundário.
Neurocrânio presente.
ESQUELETO AXIAL
• RÉPTEIS – possui teto arqueado; maior grau de ossificação.
Crânio Anápsido (Quelônios): região temporal com variações ao
longo da evolução, em relação à presença e às aberturas existentes.
Crânio Diápsido (Demais):
um par de aberturas infratemporais e um par de janelas
supratemporais em cada lado do crânio.
Encontra-se palato duro ou ósseo, em quelônios e bem
desenvolvido nos crocodilianos, porém, não sendo identificado em
outros répteis. A mandíbula é composta por vários ossos de origem
dérmica ou endocondral, e a união entre as suas duas metades
constituintes variam desde uma ligação firme, como aquela
observada em quelônios, a conexões flexíveis, obtidas através de
ligamentos, típicas de serpentes.
ESQUELETO AXIAL
• AVES - ossos são extremamente leves; ossos maiores
possuem cavidades pneumáticas.
Crânio: ossos fundidos com suturas mascaradas;
mandíbula e a maxila alongam-se para sustentar o bico
córneo.
Mandíbulas - fusão de cinco ossos cada uma e articula-
se com o crânio através do quadrado, móvel.
Palato – importante estrutura taxonômica - variação na
arquitetura .
ESQUELETO AXIAL
• MAMÍFEROS - estágio de maior ossificação e redução no
número de peças ósseas.
CRÂNIO - relativamente grande; palato duro está presente
e é responsável pela posição posterior das coanas.
Maxila – com dentição inserida.
Mandíbula - composta de duas metades com relativa
variação quanto ao grau de união – com dentição.
Crânio Neural – parietais, temporais, occipital, etmoide e
esfenoide.
Crânio Facial – frontal, zigomático, lacrimais, nasais,
maxilares, mandíbula, vômer e ossículos da orelha média.
Tupinambis merianae
Ossos do Tronco - Coluna Vertebral
• constituída pela superposição de uma série de ossos
isolados denominados vértebras, responsáveis pelo
delineamento e sustentação do eixo corporal e pelo
alojamento e proteção da medula espinhal. As vértebras
podem ser definidas como estruturas esqueléticas que se
desenvolveram ao redor da notocorda .
Sua estrutura básica é composta por:
• Arcuália: encontrada em lampreias, equivalem aos arcos ou
espinhos neurais das vértebras de outros vertebrados. Sua
função é proteger a medula espinhal;
• Corpo vertebral: circunda efetivamente, ou mesmo substitui
a notocorda;
• Arco hemal: realiza a proteção de vasos sanguíneos
adjacentes .
Ossos do Tronco - Coluna Vertebral

PEIXES
Espinhos neurais e hemais;
Processo transverso e apófises.
Ossos do Tronco - Coluna Vertebral
ANFÍBIOS
• O número de vértebras em anfíbios varia de 10 até
aproximadamente 200;
• uma única vértebra cervical;
• vértebras do tronco;
• uma única vértebra sacral ;
• o número de vértebras caudais é variável; nos anuros
existe apenas uma peça alongada, chamada uróstilo,
situada entre os ossos ílios, estendendo-se do sacro à
extremidade posterior da pelve.
Ossos do Tronco - Coluna Vertebral

ANFÍBIOS
• primeiros vertebrados a apresentar esterno;
• costelas pouco desenvolvidas (sem contato com o
esterno);
Ossos do Tronco - Coluna Vertebral
RÉPTEIS
• coluna vertebral: regiões cervical, torácica, lombar,
sacral e caudal.
• vértebras torácicas estão ligadas a costelas pelo
esterno.
• vértebras lombares situam-se entre as torácicas e as
sacrais;
• vértebras caudais apresentam uma grande variação em
relação ao seu número.
Ossos do Tronco - Coluna Vertebral
AVES
• vértebras cervicais são mais numerosas e
variáveis;
• vértebras torácicas situadas mais anteriormente
podem realizar alguns poucos movimentos;
• vértebras torácicas posteriores, as lombares, as
sacrais e as caudais anteriores - fundidas à
cintura pélvica = sinsacro;
• vértebras caudais livres são comprimidas
• vértebras caudais distais - fundidas = pigóstilo.
Ossos do Tronco - Coluna Vertebral
MAMÍFEROS
• vértebras cervicais são em número de sete;
• vértebras torácicas - número muda de acordo
com a quantidade de costelas (9 a 24);
• vértebras lombares - número variável (5 a 7);
• vértebras sacrais – fundidas = sacro;
• vértebras caudais – número variável -
dependendo do comprimento da cauda.
Se fundidas = cóccix.

Você também pode gostar