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ANÁLISE DE RUÍDOS EM

TERMINAIS DE TRANSPORTE
COLETIVO NA CIDADE DE
SÃO LUIS-MA
Integrantes:
Alisson Araújo Magalhaes
Fernando Flávio de Sousa Jadão
Hernan Santos Rodrigues
Jorge Willian Lopes Chaves
Roberto Wilson da Silva Junior
Ricardo Rabelo França
Vanely Montelo
Thais Ribeiro da Silva
Wyllyann Jeffersson
 O transporte coletivo é de extrema importância na
locomoção das massas nas cidades. Em muitas localidades
existem sistemas integrados de transporte, que facilita o
fluxo de usuários e a economia na taxa de embarque. Porém
a concentração de veículos no mesmo espaço e ainda
durante o horário de maior circulação favorece a existência
do risco físico chamado de ruído. Em níveis elevados e
prolongados, esta ameaça pode levar ao comprometimento
da audição do usuário de transporte coletivo e ainda mais o
trabalhador que desempenha função laboral dentro de
terminais de transporte. Logo é necessária uma avaliação da
intensidade do ruído neste local a fim de classificar este
fator de risco e propor solução ou melhoria para este
problema. Este trabalho avalia a pressão sonora existentes
nos terminais de São Luís- MA, comparando com a norma
NBR 10151
Objetivo Geral

 Objetivo desta obra é avaliar os níveis sonoros medidos, com auxílio de um


dosímetro, em cada terminal e propor soluções para amenizar a poluição
sonora nos referidos locais a fim de se adequar a norma NBR 10.151 (ABNT,
2000) que está relacionada a avaliação de ruídos em áreas habitadas, visando
o conforto sonoro dos usuários. Portanto, o referido trabalho viabilizará a
definição de parâmetros de equilíbrio sonoro para qualidade de vida da
população nos locais em estudo.
Objetivos Específicos

 Observar o período de maior frequência dos usuários e dos coletivos;

 Estudar os resultados obtidos por meio do aparelho (DOS-600);

 Apresentar parâmetros para diminuição dos ruídos gerados pelos transportes


coletivos e usuários.
Justificativa
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a poluição sonora nos dias de hoje é
tão importante quanto à poluição atmosférica e da água (NIEMEYER & SLAMA,
1998).
O ruído tem os mais diversos tipos de efeitos negativos no homem. O primeiro
deles é a perda de audição temporária ou permanente, pois, a exposição a
altos níveis de ruído danifica as células da cóclea (GERGES, 1992). Têm se
para a faixa de 55 a 75 dB (A) o desconforto auditivo, enquanto a partir de 75
dB (A) começa a surgir algum tipo de lesão auditiva. Já para níveis de pressão
sonora entre 110 e 130 dB (A) os danos à audição podem ser irreversíveis (VON
GIERKE & ELDRED, 1993).
Segundo Gerges (1992) vibrações em baixas frequências da ordem de 1 a 80 Hz
são as mais prejudiciais ao corpo humano, e especificamente na faixa de 4 a 8
kHz pois estas estimulam as frequências naturais dos órgãos, o que por sua vez
também pode trazer algum tipo de complicação.
Considerando que nos centros urbanos de portes médios e grandes, o
principal contribuinte para a poluição sonora é o tráfego de veículos e, em
particular, os ônibus e caminhões emitem maiores níveis de ruído devido à
potência de seus motores, os sistemas de transporte coletivo por ônibus no
Brasil são grandes contribuintes para o somatório geral do ruído de tráfego
urbano.
Dessa maneira, os terminais urbanos de transporte coletivo estão sujeitos a
tráfegos intensos de veículos classificados como pesados que são fontes
potentes da geração de ruído. Torna-se necessário, portanto, tomar as
devidas providências quanto à minimização da poluição sonora nestes
ambientes para dar melhores condições de trabalho às pessoas que
permanecem durante muito tempo, bem como àqueles que apenas utilizam o
terminal para procedimentos rotineiros de transbordo de viagens. Portanto, é
de suma importância que os níveis de ruídos gerados nos terminais
sejam quantificados através de medições para que seja possível então
estabelecer parâmetros para a realização de iniciativas que objetivem
reverter ou minorar a poluição sonora.
As legislações Brasileiras referentes a ruído (NBR 10151 e NBR 10152) não
possuem um item que seja específico de terminais de transporte
coletivo. Não existe, portanto, valores limites para o interior destes
ambientes de maneira que, a título de análise, no presente trabalho
considerar-se-á os valores relativos ao ruído de tráfego nos centros
urbanos (NBR10151).

Boa noite!

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