MÚSCULO

IMPULSO NERVOSO

PSICOLOGIA DO MOVIMENTO
 Charles Darwin (1872) propôs que, na pré-
história, nossos ancestrais se utilizavam de
expressões corporais e faciais como habilidades
importantes para sobreviverem e demonstrarem
ameaças, reconhecimento e submissão,
principalmente quando a fala ainda não era
desenvolvida.
 Cinésica
Linguagem Corporal – A comunicação não verbal
 O psicólogo americano Paul Ekman, analisou a identificação de expressões faciais por
pessoas de centros urbanos e de povoados isolados, em várias partes do mundo, concluindo
que há seis expressões emocionais básicas universais: alegria, tristeza, raiva, medo, surpresa
e nojo (Pizzamiglio, Caltagirone, Mammucari, Ekman, & Friesen, 1987).
 Psicólogos evolutivos sugerem que as
mulheres, por terem um papel primário
no cuidado com os outros, possuem
uma decodificação e detecção
sofisticada de angústias em crianças
pré-verbais, ou de sinais ameaçadores
de outros adultos para melhorar suas
chances de sobrevivência (Baron-
Cohen, 2003; Hampson, Van Anders, &
Mullin, 2006).
A identificação de expressões
faciais depende de como você
enxerga o outro:

Asiáticos tendem a se fixar nos

olhos, enquanto os ocidentais
tendiam a olhar para o conjunto
do rosto alheio, inclusive a boca.

Os estudos de neuroimagem
sugerem que a simples visão da
expressão facial de uma emoção
específica pode ativar regiões
associadas da mesma emoção
no sujeito, fenômeno descrito
como contágio emocional (apud
Carr, 2003; Decety, 2003; Singer
et al, 2004; Wicker et al, 2003;).
 Psicologia da Contração Muscular
behaviorismo clássico
John B. Watson - 1913
A Psicologia da contração muscular baseia-se no conceito de estímulo-resposta (Psicologia
S-R). Ou seja, entendia o comportamento como qualquer mudança observada em um
organismo, que fossem consequência de algum estímulo ambiental anterior, que gerasse
alterações nos sistemas glandular e motor (modelo pavloviano de condicionamento
‘clássico).
Visão mecanicista. Sistema linear e previsível.

Behaviorismo radical
Burrhus F. Skinner – 1953
Science and Human Behavior

Para Skinner, o homem é uma entidade única, uniforme, em

oposição ao homem "composto" de corpo e mente, ou seja, a
visão de homem é a visão monista.

Visão organicista. Complexidade não linear: É probabilística e

indeterminada.
 Condicionamento Operante
Modelo de seleção por consequências

Sd-R-Sr

Sd- estímulo discriminativo.

Aumenta a probabilidade de ocorrência de uma resposta R.

Sr - estímulo reforçador.
Reforço (positivo ou negativo) que "estimule" o
comportamento (aumente sua probabilidade de ocorrência),
ou uma punição (positiva ou negativa) que iniba o
comportamento em situações semelhantes posteriores.
 Tecido Muscular
De acordo com suas características morfológicas e funcionais,
distinguem-se três tipos de tecido muscular.

Certos componentes das células musculares receberam nomes especiais. A membrana

celular é chamada de sarcolema; o citosol, de sarcoplasma e o retículo endoplasmático
liso, de retículo sarcoplasmático. 9
Cada fibra muscular contém muitos
feixes cilíndricos de filamentos
paralelos, as miofibrilas.
O microscópio eletrônico revela a
presença de filamentos finos de actina
e filamentos grossos de miosina
dispostos longitudinalmente nas
miofibrilas e organizados numa
distribuição simétrica e paralela.
O conjunto de miofibrilas (actina e
miosina) é, por sua vez, preso à
membrana plasmática da célula
muscular por meio de diversas
proteínas que têm afinidade pelos
miofilamentos e por proteínas da
membrana plasmática. Uma dessas
proteínas, chamada distrofina, liga os
filamentos de actina a proteínas do
sarcolema.

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 Aplicação Médica

A distrofia muscular de Duchenne é uma miopatia

hereditária, ligada ao cromossomo X que causa lesões
progressivas das fibras musculares e, freqüentemente, leva à
morte prematura. No músculo esquelético desses doentes,
nota-se que a distrofina é inexistente ou então sua molécula é
defeituosa.

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 Inervação do Tecido Muscular
A contração é comandada por nervos motores que se ramificam no tecido conjuntivo entre
as fibras (perimísio), onde cada nervo origina numerosos ramos.

No local de contato com a fibra muscular, o ramo final do nervo perde a sua bainha de
mielina e forma uma dilatação que se coloca dentro de uma depressão da superfície da fibra
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muscular (placa motora ou junção mioneural).
Quando uma fibra do nervo motor recebe um impulso nervoso, o terminal axônico
libera acetilcolina, que se difunde através da fenda sináptica e vai se prender aos
receptores situados no sarcolema das dobras juncionais.

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A ligação com o neurotransmissor faz o sarcolema ficar mais permeável ao sódio, o que
resulta na despolarização do sarcolema. O excesso de acetilcolina é hidrolisado pela
colinesterase presente na fenda sináptica. A destruição da acetilcolina é necessária para
evitar o contato prolongado do neurotransmissor com os receptores do sarcolema.

A contração muscular ocorre com a

saída de um impulso elétrico do
sistema nervoso central que é
conduzido ao músculo através de
um nervo. Esse estímulo elétrico
desencadeia o potencial de ação,
que resulta na entrada de cálcio
(necessário à contração) dentro da
célula, e a saída de potássio da
mesma.
Em termos científicos, as etapas
são: Despolarização do sarcolema;
estimulação do retículo
sarcoplasmático e ação do cálcio e
de ATP, provocando o deslizamento
da actina sobre a miosina.

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