Você está na página 1de 32

Limites e Derivadas

José Miranda da Silva Filho


Conteúdo
• Limites
• Introdução
• Conceitos e Testes
• Continuidade
• Descontinuidade
• Aplicação de Limites
• Derivadas
• Introdução
• Definição
• Determinação
• Aplicação
INTRODUÇÃO
• No dia a dia é comum falar de limite, há limite
de velocidade, há limite de alimento que se
pode ingerir, há limite de quanto peso se
pode carregar, etc.
• Assim, como se pode ver a noção de limite é
algo muito mais presente no dia a dia que se
imagina.
• Nessa primeira se irá aprender como o limite
se apresenta em sentido matemáticos.
INTRODUÇÃO
• Antes disso, veja um caso concreto de limite no dia a
dia, suponha que uma pessoa estivesse com
enxaqueca e fosse ao médico para que o mesmo
receitasse um medicamento para sua enxaqueca.
• O médico receito 7ml ao dia de um medicamento
adequado para esse tipo de dor então se teria duas
situações a saber:
• Se a pessoa não soubesse de valor tomaria sem limite
o medicamento por outro lado se tomasse levando em
conta o prescrito a pessoa teria limite para uma
determinada quantidade de dose de medicamento
INTRODUÇÃO
• Nesse exemplo, corriqueiro parece simples identificar
qual seria o limite para pessoa e até mesmo definir
uma relação de função para pessoa com a
quantidade constante de dose do medicamento a
tomar como é mostrado abaixo.

Limite Pessoa
dose  quantidade
 dose   7ml
INTRODUÇÃO
• Em matemática o papel da pessoa é feito pelas
funções e a ideia é encontrar para que valores dos
valores que a função foi definida ou mais comumente
conhecido como domínio da função, a função
apresenta um limite.
• É importante ressaltar que para cada valor tomado
para a constante pertencente ao domínio da função se
poderia ter um limite desse ponto, isto caracteriza uma
propriedade do limite de ser local.
Conceito e Teste
• Fica evidente da importância de se encontrar os limites
de uma função matemática no âmbito de seu domínio,
pois lhe confirmaria a sua determinação nesse ponto
local.
• Pode-se então de forma simples dizer que se tem
valores do domínio que tendem para um limite que leva
a função à determinação ou valores que tendem para a
indeterminação como é mostrado para uma função
qualquer
lim f  x   L
xa
Conceito e Teste
• Há algumas técnicas para verificar quando se tende o
domínio para um valor especifico ou uma constate
desse domínio a função tende ou não para um valor
limite.
• Como valores constante são muitos é importante
determinar o domínio da função e encontrar em que
ponto ela não é determinada.
• Para ficar mais claro o que vem a ser determinação e
os casos de indeterminação se tem a seguir alguns
exemplos pertinentes.
Conceito e Teste
Exemplo 1
• Suponha a função, f  x   x  3 e deseja-se verificar para
que valor limite essa função tende se fizer x (seu
domínio) tender para 1.
• Usando um teste por tentativas de aproximações pela
direita e esquerda tem-se a tabela abaixo
Conceito e Teste
• Nota-se que a função em questão quando o valor de x
tende para 1, a função, por sua vez, tende para 4.
• É importante ressaltar que a ideia de tendência fica
claro e importante pelo fato que se x pertence ao
conjunto dos números reais há infinitos pontos entre 0
e 1, e ao aproximar de 1 no domínio a função é levada
para um valor limite 4.
• Escrevendo isso na forma matemática se tem:

lim  x  3  4
x 1
Conceito e Teste
Exemplo 2:
f  x 
 x  2  x  2 
x2
• Nesse exemplo se irá tomar dois casos distintos
inicialmente tenderá x3 e depois x2 e verificar-se-á
o comportamento da função.
• Bem, para o primeiro caso pode-se constatar que

  x  2  x  2  
lim  
 5
x 3
  x  2 
Conceito e Teste
Por conta dessa função ao se inserir o valor x=2, isto é

f  2 
 x  2  x  2  0

 x  2 0
• É evidente como essa função foi escrita ou a sua lei foi
expressa ela não é determinada no ponto 2.
Conceito e Teste
• Porém essa função em particular é passiva de
simplificação cancelando os termos iguais no
numerador e denominador

• Resultando na função simplificada


f  x  x  2
• Pode-se indicar esse ponto de indeterminação no
esboço da curva da função simplificada como é
mostrado a seguir
• Fica evidente que a função não é determinada no ponto 2 e através de
uma simplificação da função pode-se esboçar a curva da função
simplificada e indicar esse ponto em que a função inicial não é
determinada.
• O ponto de indeterminação está indicado com círculo aberto sobre a reta
simplificada.
• É importante ter em mente que isso faz a função ser descontinua nesse
ponto. Mas se a função é descontinua nesse ponto, o que se pode dizer da
função nesse ponto?
• Bem, não se pode ter um valor ou melhor não se pode obter o limite.
• Porém, observando o gráfico da função simplificada nota-se que ao
aproximar x de dois tem-se o limite quatro para essa função.
• A função simplificada é equivalente da anterior que não é determinada
em 2, porém sua equivalente o é, e tende para 4.
 Quando resolvendo limites bastando apenas inserir o valor de x na função e
encontrando o valor do limite está se usando a SUBSTITUIÇÃO.
 Nesse caso pode haver um valor no numerador divido por zero ou zero por
zero sendo casos de indeterminação;
 Nesses casos se deve aplicar outras técnicas para verificar se há outra
maneira de investigação, por exemplo, cancelar o numerador e o
denominador através da FATORAÇÃO o máximo que for possível.
 Se a função conter frações e funções de denominadores comuns
simplificando quanto for possível e se haver radicais ou raízes quadradas
pode-se tentar multiplicar pelo CONJUGADO
 Três regras simples de identificação de indeterminações usadas para funções
que envolvam frações:
 Numerador e denominador com funções de exponencial maior iguais N=D o
limite corresponde a fração dos coeficientes das funções.
 Quando as funções de exponencial maior N<D o limite é 0 e quando N>D o
limite ± ∞
Conceito e Teste
• Uma outra maneira de verificar a validade do limite de uma
função é usando o teste para épsilon e delta.
• Esse método consiste na seguinte configuração: um intervalo
aberto no domínio da função em que o valor a está no centro
desse intervalo com amplitude iguais a δ e em contrapartida no
conjunto imagem um intervalo aberto com amplitudes iguais a
ε e com o valor do limite no centro.
• A ideia é encontrar a relação entre, se existir, épsilon e delta de
forma que todos os pontos do intervalo entre a-δ e a+δ caiam
no intervalor L-δ e L+δ o que garante a existência do limite
Conceito e Teste
Exemplo 1 lim 3x  2  8
x2
• Como a amplitude é um valor positivo teremos entre modulo
as seguintes relações
0  x  a    f  x  L  

• Substituindo os valores nas desigualdades


0  x  2    3x  2  8  
3x  6    3  x  2     3  x  2   
  
 x  2   x  2    
3 3 3
Continuidade
• Agora que se sabe um pouco mais de limite sua
incidência, técnicas de determinação seria interessante
a um conceito muito importante que está ligado
também a compreensão de limite que a continuidade.
• Uma função é continua se não tem buracos, quebras,
saltos ou lacunas de qualquer tipo no seu gráfico e se
pode pensar da seguinte maneira enquanto se
desenha a função sobre o papel não for tirado a ponta
da caneta do papel.
• Assim, tem-se uma outra propriedade importante que é
a descontinuidade da função.
Descontinuidade
• Bem, agora seria interessando listas os tipos de descontinuidade
mais comuns.
• As mais conhecidas são descontinuidade de ponto, salto e de infinito.
• Então, para um melhor entendimento dos tipos de descontinuidade se
irá usar gráficos para cada um deles como segue
Descontinuidade
• Os pontos destacados nos gráficos representam os pontos de
descontinuidade das funções também conhecidos como
descontinuidade removível que são chamada assim, pois uma
simples equação pode ser encontrada da simplificação da função
original usando uma das técnicas já citadas e conhecer o ponto de
descontinuidade
Descontinuidade
• Enquanto que para a descontinuidade de salto elas não são
removíveis, pois não há como expressar um equação simples para
preencher a lacuna que existe.

• Descontinuidade infinita são de assíntotas, horizontais, verticais e de


declive como é mostrado nos gráficos a seguir
Descontinuidade
Descontinuidade
• Abaixo tem-se um gráfico em que é mostrado
alguns tipos de descontinuidade
Introdução
• Ter a noção de limite é base para compreende de forma mais fácil
o que vem a ser derivada e a maneira mais efetiva de entender é
através de exemplos do cotidiano.
• No dia a dia as coisas estão em constante mudança e essas
mudanças envolvem variáveis que mudam com relação a outra
variável independente ou não.
• Essa mudança de variáveis pode ser chamada de taxa de
variação e estão por toda a parte no dia a dia, por exemplo, ao
encher uma garrafa com água de um reservatório o nível de água
desce com certa rapidez para encher a garrafa, nesse caso a taxa
é conhecida por vazão.
• A velocidade de uma carro também um taxa que se determina
pela variação do espaço com o tempo.
Introdução
• As taxas de mudança que têm mais de uma variável dependente
tornam se mais complexas e são chamadas de parciais.
• Assim, no contexto do dia a dia pode-se dizer que a derivada pode
ser vista como sendo uma taxa de mudança.
• Geometricamente, a derivada representa, no contexto das funções,
a taxa de mudança de crescimento, decréscimo ou mesmo para
indicar nenhuma uma mudança através da qual é possível
determinar a reta tangente que toca num ponto especifico da função
determinando assim sua inclinação como mostra a figura a seguir
Definição
• A definição de uma derivada fica de forma mais clara
ao listar o que ela representa levando em conta suas
propriedades principais:

• A taxa de mudança de uma função ou grandeza física com


relação a uma variável independente.
• A inclinação da função através da determinação da reta
tangente
• Um operador linear local, isto é opera em funções num
determinado ponto
Definição
• Agora há bastante informação acerca do que vem a
ser a derivada, porém falta defini-la com uso de uma
expressão matemática e conhecer a relação que ela
tem com a noção de limite estudo anteriormente.
• A maneira ideal para isso é relacionar a expressão
da derivada com uma abordagem geométrica a
seguir na figura 1.
Determinação
• Para calcular a derivada há duas maneiras usando a
definição de derivada ou através da baixa de grau da
função e a multiplicação da função pelo expoente

ou

f '  x   nx n 1
Determinação
• Agora que se tem toda a abordagem desde a ideia
de limite e que a derivada é nada mais na menos
que o limite de uma taxa de variação de uma função
representada geometricamente pela função após
essa mudança menos a função antes da mudança
dividido pela mudança é preciso exercita tudo isso
que visto começando com resolver problemas que
envolvam derivadas de diferentes características.
Aplicação
Exemplo 1
• Um homem de 1,8 caminha a uma taxa de 0,9 metros
por segundo se afastando da luz da rua que esta a
6,4m acima do solo. Em que taxa o comprimento de
sua sombra está mudando quando ele está 2,44 m da
luz?
Sabendo que essa questão envolve taxa e importante encontrar e
escrever as taxas ne problema. Temos a taxa dada da velocidade do
homem, a taxa de mudança da altura da sombra com relação ao
tempo, a velocidade da sombra e a taxa da altura da homem com
relação a sombra
Aplicação ds 0, 90 dx 0, 90
  0, 90 
0,81
dl dt 2, 30 dt 2, 30 2, 30
 1, 25m / s
l 6, 4 6, 4 dl 3, 2 ds 3, 2 0,81
dt
ds
 l  s  
 0, 35m / s s 1,8 1,8 dt 0,9 dt 0,9 2,3
dt
dl 3, 2 0,81

dt 0,9 2,3

Você também pode gostar