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DA TUTELA À CONSERVAÇÃO
INTEGRADA
Essas idéias foram levadas a outros países, como por exemplo França e
Grécia, e se tornaram referências-padrões para trabalhos de restauração
posteriores.
Construções medievais
Enquanto na Itália foi dada maior atenção aos monumentos da Antigüidade, os
países do norte europeu, tais como a Inglaterra, Alemanha e França, começaram
a procurar por 'antigüidades locais', identificadas em estruturas medievais que
refletiam suas próprias histórias e identidades nacionais.
O mais ativo desses críticos foi John Carter (1747-1817), que estava envolvido
no estudo e registro de catedrais históricas para a Sociedade de Antiquários.
O resultado de suas críticas foi uma mudança gradual das atitudes para
uma abordagem mais conservadora e mais respeitosa para com as várias
fases históricas da construção.
Movimento de conservação
A partir de 1860, o debate levou a um aumento da atenção para
com a conservação, acusando a palavra 'restauração' de indicar
uma ação negativa.
Nos anos 30, houve uma abertura em direção ao pensamento alemão, como
expresso na filosofia por Edmund Husserl e Martin Heidegger, assim como a
teoria da restauração de Alois Riegl.
A teoria de Brandi pode ser vista como uma síntese do pensamento restaurador
moderno, e ele fornece a metodologia fundamental para a prática da restauração,
tanto em relação aos trabalhos de arte como de arquitetura.
Legislação Francesa
Debate nos anos 1950, promovendo várias iniciativas – foi dada atenção especial a
pequenos vilarejos nas montanhas, tais como Assisi, onde toda a cidade e suas
paisagens circundantes foram protegidos no plano diretor (1952).
Nos anos 1970, houve alguns projetos-chave para a implantação desses conceitos na
prática. No caso de Bolonha, o tecido urbano histórico foi concebido como parte do
'serviço social' oferecido pela comunidade, considerando o valor adicional do significado
cultural.