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ARTE E ARQUITETURA
NO NORTE EUROPEU /
O BARROCO NA EUROPA
Hieronymus Bosch
Mathias Grünewald
“Arte para ele não consistia na busca das leis ocultas da beleza;
para ele, a arte só podia ter uma finalidade, que era a de toda arte
religiosa da Idade Média: fornecer um sermão em ilustrações,
proclamar as sagradas verdades ensinadas pela Igreja.”
(GOMBRICH, 2012, p. 351)
Imagem 15 | A Crucificação, Grünewald, 1515.
Painel do altar de Isenheim, óleo sobre madeira, 269 x 307 cm.
DIFERENÇA DE ESCALA ENTRE IMAGENS
(VER MÃOS DE MARIA MADALENA
AJOELHADA E DO CRISTO CRUCIFICADO).
VOLTA ÀS IDEIAS DOS PINTORES
MEDIEVAIS E ANTIGOS. REPRESENTAÇÃO
EXCESSIVA DA AGONIZAÇÃO E SANGUE.
Albrecht Dürer
Giorgio Vasari
Bartolommeo Ammanati
Francesco Borromini
Guarino Guarini
O segundo, por sua vez, buscava não a beleza, mas a verdade, ou seja, não
almejava a beleza ideal clássica, desvencilhando-se de todas as convenções. Foi
acusado, de certo modo à época, de “naturalista”. Seu “naturalismo” consistia,
então, em copiar a natureza, quer fosse bela ou feia, não lhe importava.
Guido Reni, por sua vez, trabalha um ilusionismo sensorial, buscando um quase
retorno ao classicismo rafaelesco.
(GOMBRICH, 2012)
Imagem 46 | Pietà, Annibale Caracci, 1599-1600.
Retábulo, óleo sobre tela, 156 x 149 cm.
Imagem 47 | Tomé, o incrédulo, Caravaggio, 1602-1603.
Óleo sobre tela, 107 x 146 cm.
Imagem 47 | Judite e Holofernes, Caravaggio, 1598-1599.
O ESTILO LUMINISTA DE CARAVAGGIO
CONSISTE EM FAZER DA LUZ
UMA QUESTÃO PICTÓRICA
SEMPRE DEIXANDO MUITO BEM
DEMARCADAS AS ZONAS
DE LUZ E SOMBRA.
Clássica por ter atingido um certo auge durante o reinado de Luís XIV,
como o Renascimento Pleno italiano de séculos anteriores; clássica
também porque imita as formas e temas da Antiguidade Clássica; e
também porque apresenta qualidades de equilíbrio e moderação.
Porém, por ter influências do barroco que se difundiu pela Europa à
época, muitos vão chamá-lo, de fato, de “classicismo barroco”.
(GOMBRICH, 2012; JANSON, 2001)
Pintura barroca europeia
Peter Paul Rubens (1577-1640) foi dos poucos pintores nórdicos que entrou mais
diretamente em contato com a atmosfera da pintura italiana de Carracci e
Caravaggio. Chegou a Roma em 1600, aos 23 anos de idade, sendo um bom
ouvinte e aprendiz das discussões da época.
Respeita a tradição flamenga de pintar não a beleza clássica, mas tão fielmente
quanto os olhos pudessem ver, a exemplo de Van Eyck ou Bruegel, por exemplo.
Mas se interessava pelo modo como Carracci e alguns italianos tinham
ressuscitado temas mitológicos.
Frans Hals (1580-1666) viveu em Haarlem, para onde seus pais foram por
serem protestantes. Viveu endividado com seus padeiros, sapateiros, e
morreu com 80 anos de idade. Combina características da pintura de
Rubens, como uma determinada concentração, com Caravaggio.
(GOMBRICH, 2012; JANSON, 2001)
Imagem 56 | O alegre beberrão, Frans Hals, 1628.
Imagem 57 | Banquete dos oficiais da Milícia St George Company, Frans Hals, 1616.
Óleo sobre tela, 175 x 324 cm.
Pintura barroca europeia
Vaux-le-Vicomte e Versailles
Vaux-le-Vicomte e Versailles
Parterre: termo francês que indica o setor do jardim mais próximo do palácio,
normalmente mais decorado, com compartimentos de contorno articulado e
desenhos complexos. Canteiros minuciosamente decorados com plantas
floríferas. O parterre de broderie apresenta desenhos em volutas e ramagens feitos
com sebes de buxos ou outras espécies sempre-verdes plantadas sobre base de
areia ou pedrisco colorido.
(PANZINI, 2013)
Imagem 59 | Vista dos jardins e do palácio de Vaux-le-Vicomte.
Imagem 60 | Vista dos jardins e do palácio de Vaux-le-Vicomte.
Arquitetura francesa de Luís XIV
Vaux-le-Vicomte e Versailles
Vaux-le-Vicomte e Versailles
Versalhes foi o parque real que funcionava como sala de festas, auditório para
concertos e jardim botânico junto ao palácio real.
Vaux-le-Vicomte e Versailles
Luis XIV irá prender Fouquet, dono de Vaux-le-Vicomte, e transfere pra sua
propriedade tanto estátuas e arvoredos quanto os projetistas: Le Vau (arquitetura),
Le Brun (esculturas) e Le Nôtre (implantação dos jardins).
(PANZINI, 2013)
Imagem 62 | Esquema de Versalhes.
Imagem 63 | Parterre sul de Versalhes, o da Orrangerie.
Imagem 64 | Eixo central do Jardim com o Tapis Vert (primeiro plano) e o Gran Canal (segundo plano).
Imagem 65 | Parterre de água do jardim de Versalhes (restauro).
Referências
ADDIS, Bill. Edificação: 3000 anos de Projeto, Engenharia e Arquitetura. Porto Alegre: Bookman,
2009.
MEGGS, Philip B. História do design gráfico. São Paulo: Cosac Naify, 2009.
Presença
https://forms.gle/HFatwCxC4yxrC446A