Você está na página 1de 8

2. Objeto de desapropriação ordinária.

Tudo que seja objeto de propriedade.


Bem imóvel ou móvel, corpóreo ou incorpóreo (direitos em geral- exceto os dtos
personalíssimos)
- E dinheiro? Pessoas? Bens públicos?

3. Fases do procedimento expropriatório ordinário.


- fase declaratória
- fase executória: que poderá resultar em:
- desapropriação extrajudicial
- desapropriação judicial (homologatória ou contenciosa)
- O que é Desapropriação Indireta / Apossamento Administrativo / Des.
Extraordinária? É a desapropriação realizada pelo Poder Público sem a observância
dos requisitos legais, ou seja, é o abusivo e irregular apossamento do bem pelo
Poder Público sem obediência às formalidades e cautelas do procedimento
expropriatório.
4. Controle jurisdicional na ação de desapropriação.
Cinge-se aos seguintes pontos:
- nulidades processuais;
- fixação do justo preço;
- verificação se o expropriante se fundou em uma das hipóteses legais permissivas dela;
- ilegalidade (competência, forma e finalidade);
De nada vale ao particular demonstrar o vício na declaração após da
incorporação do bem ao patrimônio do Poder Público, ainda que indevidamente
– Por que?
5. Momento em que se consuma a desapropriação ordinária.
Com o transito em julgado da condenação no valor a ser pago a título de
indenização.
- é possível que o Poder expropriante desista da desapropriação?
6. Desapropriação ordinária por zona.
É a desapropriação de uma área maior que a necessária à realização de uma obra
ou serviço, por abranger zona contígua a ela, tendo em vista:
- reservá-la para ulterior desenvolvimento e ampliação da obra;
- revendê-la para particulares, a fim de absolver a valorização extraordinária que
receberá em decorrência da própria execução do projeto.

7. Desapropriação ordinária para urbanização ou reurbanização.


Permite ao Poder Público, no caso, o Município, decretar e promover esta
desapropriação para a correta implantação de novos núcleos urbanos, ou para fins de
zoneamento ou renovação de bairros envelhecidos onde seja necessário, para esses
fins, remover indústrias, remanejar áreas, modificar traçado viário etc.
!!! Cuidado – não confundir com a desapropriação em nome da política urbana –
art. 182, CF!!!
8. Retrocessão e tredestinação.
Tredestinação ou tresdestinação é a destinação do uso do bem em desconformidade
com a que foi inicialmente estabelecida na declaração de utilidade/necessidade
pública ou de interesse social.
Pode ser:
- Lícita
- Ilícita
O que é retrocessão?
Natureza jurídica – há duas correntes.
- Para os que entendem que retrocessão é direito pessoal (Hely Lopes): a
retrocessão é a obrigação que se impõe ao expropriante, caso ocorra a tredestinação
ilícita, de oferecer o bem ao expropriado, mediante a devolução do preço atual do
bem, sob pena de perdas e danos = DTO DE PREFERÊNCIA.
- Para os que entendem que retrocessão é direito real (STF, Celso Antonio): a
retrocessão é o dto do ex-proprietário reaver o bem expropriado todas as vezes em
que ocorrer a tredestinação ilícita.
2. Requisição.


É a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público por ato de
execução imediata e direta das autoridades requisitantes (civis ou militares) e
indenização posterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e
transitórias.
 Art. 5.º, XXV, CF.
 Requisito: perigo público eminente.
 Objeto: bens móveis e imóveis e serviços
 Ex.: requisição de um prédio particular para abrigar vítimas de catástrofes naturais,
requisição para o serviço militar.

Diferenças com a desapropriação:
- a requisição pode ser de serviços também.
- na requisição há transferência da posse;
- as necessidades na requisição são provisórias;
- a indenização é posterior e nem sempre é obrigatória
3. Servidão administrativa.


É o ônus real de uso imposto pela Administração à propriedades particulares
específicas, para possibilitar a realização de obras e serviços públicos. Não há
transferência de propriedade ou da posse, há apenas restrição do dto de uso e
fruição do bem
 Sendo ônus, o particular tem obrigação de suportar uma situação imposta pela
Adm.

Devem ser levadas a registro no CRI.

Há indenização apenas em caso de danos efetivamente comprovados.

Ex.: passagem de aqueduto subterrâneo, passagens de fios elétricos ou telefônicos,
placa de nome de rua, transito sobre bens privados, tombamento de bens em favor
do patrimônio histórico etc.
4. Limitação administrativa


São limitações impostas por lei, não destinadas a propriedades determinadas,
visando atender ao interesse público por meio de uma obrigação de não fazer. É
imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício
de dtos ou de atividades particulares às exigências do bem-estar social
 Não há dever de indenização
 É inegável que a inobservância das limitações administrativas prejudica não só o
conjunto da cidade ou do bairro como afeta patrimonialmente as propriedades
vizinhas, logo, as limitações administrativas geram direito subjetivo aos vizinhos,
sendo que estes podem intentar ações para que as limitações sejam respeitadas.
 Ex.: altura de edifícios, metragem mínima de recuo nas construções etc.
5. Ocupação temporária ou provisória.


É a utilização transitória, remunerada ou gratuita, de bens particulares pelo Poder
Público, para execução de obras, serviços ou atividades públicas.

Ex.: Ocupação provisória de bens e pessoas no caso de inadimplência contratual,
para fazer pesquisas em áreas pertencentes a particulares.

Você também pode gostar