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1529 - 27. Desapropriação - 3. e 4.º Aula
1529 - 27. Desapropriação - 3. e 4.º Aula
É a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público por ato de
execução imediata e direta das autoridades requisitantes (civis ou militares) e
indenização posterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e
transitórias.
Art. 5.º, XXV, CF.
Requisito: perigo público eminente.
Objeto: bens móveis e imóveis e serviços
Ex.: requisição de um prédio particular para abrigar vítimas de catástrofes naturais,
requisição para o serviço militar.
Diferenças com a desapropriação:
- a requisição pode ser de serviços também.
- na requisição há transferência da posse;
- as necessidades na requisição são provisórias;
- a indenização é posterior e nem sempre é obrigatória
3. Servidão administrativa.
É o ônus real de uso imposto pela Administração à propriedades particulares
específicas, para possibilitar a realização de obras e serviços públicos. Não há
transferência de propriedade ou da posse, há apenas restrição do dto de uso e
fruição do bem
Sendo ônus, o particular tem obrigação de suportar uma situação imposta pela
Adm.
Devem ser levadas a registro no CRI.
Há indenização apenas em caso de danos efetivamente comprovados.
Ex.: passagem de aqueduto subterrâneo, passagens de fios elétricos ou telefônicos,
placa de nome de rua, transito sobre bens privados, tombamento de bens em favor
do patrimônio histórico etc.
4. Limitação administrativa
São limitações impostas por lei, não destinadas a propriedades determinadas,
visando atender ao interesse público por meio de uma obrigação de não fazer. É
imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício
de dtos ou de atividades particulares às exigências do bem-estar social
Não há dever de indenização
É inegável que a inobservância das limitações administrativas prejudica não só o
conjunto da cidade ou do bairro como afeta patrimonialmente as propriedades
vizinhas, logo, as limitações administrativas geram direito subjetivo aos vizinhos,
sendo que estes podem intentar ações para que as limitações sejam respeitadas.
Ex.: altura de edifícios, metragem mínima de recuo nas construções etc.
5. Ocupação temporária ou provisória.
É a utilização transitória, remunerada ou gratuita, de bens particulares pelo Poder
Público, para execução de obras, serviços ou atividades públicas.
Ex.: Ocupação provisória de bens e pessoas no caso de inadimplência contratual,
para fazer pesquisas em áreas pertencentes a particulares.