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Introdução

• do grego orama = visão


pan = total
Radiografia panorâmica

Introdução
• Possibilita uma visão global do complexo
maxilo-mandibular em imagem única;
• Imagem contínua;
• Incluindo ambos os arcos dentários, dentes,
estruturas de suporte e as estruturas
anatômicas adjacentes;
Radiografia panorâmica

Introdução
• Dr. Ott (Suíça 1946) – esboço do primeiro aparelho
panorâmico;
• Desvantagem: causava , pois a
fonte de raios X era localizada dentro da boca;
• Paatero (Finlândia) – foi o primeiro a localizar a fonte
de raios X fora da boca e continuou seus estudos
aprimorando ainda mais o equipamento.
Vantagens
Radiografia panorâmica

• Ampla visibilidade dos osso faciais e dentes;

• Dose de radiação reduzida: quando comparada ao exame periapical


completo com filme de sensibilidade E, a radiação necessária pode ser
até 10 vezes menor;

• Sobreposição reduzida das estruturas adjacentes;

• Desconforto mínimo (não é necessário inserir filmes dentro da boca);

• Método padronizado;

• Fácil controle de infecção;

• Indicada para pacientes com dificuldade de abertura de boca (trismo);


Radiografia panorâmica

Vantagens
• Facilidade de compreensão pelo paciente;

• Operação e manuseio simples do aparelho;

• Rapidez do atendimento e do processamento (apenas


um filme a ser manipulado, o que possibilita muitos
pacientes serem atendidos num curto espaço de
tempo).
RADIOGRAFIA PANORÂMICA
Indicações
o Exodontia de dentes não o Fraturas nos maxilares
irrompidos
o Planejamento cirúrgico em
o Exodontias de dentes implantodontia
supranumerários
o Corpos estranhos
o Localização de dentes ou
raízes o Patologias do seio maxilar
o Diagnóstico de cálculos
o Detectar lesões odontogênicas,
salivares (limitado) e cistos e tumores dos maxilares
calcificações cervicais
o PO em Odontologia
o Fraturas alvéolo-
dentárias
Casati, Tavano 2009, Freitas 2004
RADIOGRAFIA PANORÂMICA
Indicações
o Avaliação inicial do paciente: permite adequada visualização e
por isso auxilia na indicação de outros exames radiográficos
mais específicos;

o Avaliação do desenvolvimento dentário e cronologia de


erupção (ex. para fins ortodônticos);

o Avaliação prévia do suporte ósseo periodontal (este não é o


exame mais indicado, pois mínimas alterações no nível ósseo
alveolar podem ser camufladas por fatores inerentes à técnica,
entretanto, regiões com suporte prejudicado podem ser
identificadas ´para a indicação de radiografias intrabucais mais
adequadas a uma avaliação periodontal completa).
RADIOGRAFIA PANORÂMICA
Indicações
o Avaliação inicial de alterações na ATM (aplainamento, erosões,
hiperplasia, côndilo bífido, etc);

o Avaliação pós-operatória de implantes: o progresso da


osseointegração e adaptação das próteses sobre implantes
podem ser acompanhados. A radiografia panorâmica não deve
ser indicada para realização de mensurações pré-cirúrgicas,
devido à ampliação inerente a esta técnica, entretanto, ainda
hoje ela é popularmente solicitada para este fim. Quando isto
ocorrer, deve-se atentar para uma redução das medidas na
ordem de 20 a 30% de acordo com recomendações do
fabricante do aparelho.
RADIOGRAFIA PANORÂMICA
Exodontia de dentes não irrompidos
Relação de íntimo contato do terceiro
molar mandibular com o nervo alveolar
inferior – radiografia panorâmica
interrupção da linha radiopaca
do canal mandibular

(Rood JP, Shehab BA, 1990 ; Blaeser BF, 2003 ; Sedaghatfar M, 2005
escurecimento das raízes

(Rood JP, Shehab BA, 1990 ; Blaeser BF, 2003 ; Sedaghatfar M, 2005
estreitamento do canal
mandibular

(Rood JP, Shehab BA, 1990 ; Blaeser BF, 2003 ; Sedaghatfar M, 2005)
encurtamento das raízes

(Rood JP, Shehab BA, 1990 ; Blaeser BF, 2003 ; Sedaghatfar M, 2005
RADIOGRAFIA PANORÂMICA
Dentes Supranumerários
RADIOGRAFIA PANORÂMICA
Localização de dentes ou raízes
RADIOGRAFIA
PANORÂMICA

Fraturas
RADIOGRAFIA
PANORÂMICA

Delimitação de
processos
patológicos

Controle P.O
RADIOGRAFIA
PANORÂMICA

Delimitação de
processos
patológicos

Controle P.O – 6
meses
RADIOGRAFIA
PANORÂMICA

Delimitação de
processos
patológicos

Controle PO – 1
ano
RADIOGRAFIA
PANORÂMICA
Cronologia de erupção – paciente de 10 anos
RADIOGRAFIA
PANORÂMICA Planejamento para
Implantes
RADIOGRAFIA
PANORÂMICA Planejamento para Implantes –
não é possível avaliar a
espessura óssea
RADIOGRAFIA PANORÂMICA
Indicações
Visualização de calcificações de tecidos moles:

o Tonsilólitos;

o Placas de ateroma;

o Sialólitos
RADIOGRAFIA
PANORÂMICA Calcificação de
tecidos moles
tonsilólito
RADIOGRAFIA
PANORÂMICA Calcificação de
tecidos moles
Placa de ateroma
RADIOGRAFIA PANORÂMICA
CALCIFICAÇÃO DE TECIDOS MOLES - SIALÓLITOS
COMPONENTES DOS APARELHOS
PANORÂMICOS

o Cabeçote de raios X;

o Conjunto chassi porta-filme e placa metálica: os chassis podem ser


planos ou curvos e ainda rígidos ou flexíveis. Já a placa metálica
posicionada anteriormente a ele, tem uma abertura em formato de
fenda vertical para receber o feixe de radiação;

o Dispositivos para posicionar o paciente: composto por apoios para


a cabeça na parte lateral e frontal, apoio para região de mento e o
bloco de mordida, limitam a movimentação da cabeça durante o
exame e padronizam as aquisições;

o Painel de controle
Aparelho panorâmico Orthopantomograph OP100. (Cortesia de Instrumentarium
Imaging Inc., Milwaukee, WI.)
COMPONENTES DOS
APARELHOS PANORÂMICOS
Diferente dos aparelhos de raios x intrabucais, nos
quais o colimador de chumbo define o feixe com um
formato arredondado ou retangular, nos aparelhos
panorâmicos, o feixe de raios x passa por uma fenda
vertical estreita assumindo um formato plano
semelhante a um leque aberto. Por isso, a área
exposta do paciente neste exame é reduzida, assim
como a dose.
FILMES RADIOGRÁFICOS
FILMES RADIOGRÁFICOS

CHASSI PORTA-FILME
TÉCNICA RADIOGRAFIA
PANORÂMICA
o Movimentos rotacionais no sentido horizontal
sincronizados cabeçote e chassi/placa
metálica em torno de um fulcro ou centro de
rotação situado na boca;

o Paciente imóvel;

o Angulação horizontal do feixe se altera a medida


que o aparelho rotaciona;

o Angulação vertical é fixa e ligeiramente negativa


(de -4º a - 10º)
ETAPAS PARA O EXAME RADIOGRÁFICO
o Carregar o chassi com filme e posicioná-lo no local adequado do
aparelho;
o Procedimentos para controle de infecção: proteção descartável ou
esterilização do bloco de mordida;
o Ajuste da altura do aparelho de acordo com o paciente;
o Seleção dos fatores de exposição (miliamperagem e quilovoltagem) no
painel de controle a depender da massa corpórea e idade do paciente. A
miliamperagem sofre um rápido aumento quando o feixe atravessa
posteriormente a coluna para que a sua alta densidade mineral não seja
representada fortemente na região anterior da radiografia. O tempo de
exposição geralmente é fixo podendo variar a depender do fabricante
entre 14 e 17 segundos.
Preparo do paciente
o Orientações prévias sobre o exame e a movimentação do
aparelho;
o Remoção de estruturas metálicas na região de cabeça e pescoço
(ex. brincos, óculos, presilhas, próteses ou aparelhos removíveis,
colares);
o Uso do colete de chumbo para radioproteção: optar pelo modelo
sem colar de tireoide, pois o mesmo impediria a passagem do
feixe (que tem angulação negativa);
o No caso de crianças, demonstrar o movimento do aparelho antes
da aquisição (adverti-las sobre o sinal sonoro que o aparelho
emite durante sua movimentação);
o Orientar para que não acompanhem o movimento do aparelho
com os olhos, a fim de evitar movimentação durante a aquisição
da imagem
Posicionamento do paciente
o Coluna ereta e pescoço estendido;

o Incisivos encaixados na chanfradura do sulco do bloco de mordida (exame em


topo) ou dentes em máxima intercuspidação habitual (exame em oclusão, muito
solicitado quando se deseja observar a relação interoclusal de dentes em erupção,
ex. terceiros molares). Em ambas as situações, a língua deve estar encostada no
palato e os lábios fechados;

o Planos de referência para posicionamento da cabeça: Plano de Camper (linha


trágus-asa do nariz) paralelo ao Plano Horizontal e Plano Sagital Mediano
perpendicular ao Plano de Camper;

o O operador deve se distanciar do local, permanecendo atrás de barreiras físicas


para sua radioproteção.
Pasler et al., 1993
Etapas seguintes
o Acionamento: sinal sonoro;

o Liberação do paciente: aguardar a fase de


processamento na sala de espera para confirmar
se a imagem está adequada ao diagnóstico;

o Filmes radiográficos: processamento químico em


ambiente adequado (câmaras escuras);

o Sensores digitais: processamento digital.


Identificação do exame
• Dados pessoais do paciente (ex. nome, data de nascimento,
sexo);
• Nome do solicitante;
• Data do exame;

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