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OS INSTRUMENTOS DE UMA SEMIOTICA DAS PAIXÕES

permanência transitoriedade
(aspecto durativo) (aspecto terminativo)

S1

não-transitoriedade não-permanência
(aspecto frequentativo) (aspecto incoativo)
 “O protótipo do querer, por exemplo, poderia proceder de uma "abertura",
atualizando o efeito de mira, e se reconheceria nesse nível tensivo por uma
aceleração do devir, e, seja qual for sua posição, cada nova ocorrência do querer
determinaria nova abertura ou nova aceleração.”
 “O protótipo do saber, em compensação, fecharia o devir, atualizando um efeito
de "captação", o inverso do efeito de "mira"; ele pararia o curso do devir, para
medir sua evolução”
 “Quanto ao protótipo do poder, ele se encarrega de "sustentar o curso” do devir,
acompanhar suas flutuações, para manter o desequilíbrio favorável à cisão.”
 “Quanto ao protótipo do dever, ele se apresentaria como suspensão do devir, no
sentido que transforma em outra necessidade” (35-36)
“C. Zilberberg tenta conciliar a tensividade e a categorização reunindo, num Mesmo
quadrado semiótico, quatro formas tensivas que se parecem muito com as
modulações do devir” (41):
(44)
(45)
(51/52)
realizado
realizado atualizado
realizado atualizado

virtualizado
realizado atualizado

potencializado virtualizado
(54)
(61)
Do dispositivo à disposição
(61/62)
Impulsividade: um ser intensivo +incoativo
sobrederminando um querer-fazer + um
poder-fazer

(62)
 “Disposição para prosseguir num caminho previamente traçado, sem se deixar
desencorajar pelos obstáculos”.

(63)
(63/64)
 “a modalização subjacente às paixões não se organiza como estrutura modal”

 “O dispositivo não é uma estrutura, mas a intersecção de várias estruturas, de que


alguns termos agrupam-se segundo um princípio que resta descobrir”
 Três estruturas modais: querer-ser, poder-ser e querer-ser
 Três estruturas modais: querer-ser, poder ser querer-ser

 Querer-ser contradiz poder-não-ser ou contraria o não-poder-ser


 Três estruturas modais: querer-ser, poder ser querer-ser

 Querer-ser contradiz poder-não-ser ou contraria o não-poder-ser

 Saber-não-ser pressupõe não-poder-ser ou se conforma ao poder-não-ser


 Três estruturas modais: querer-ser, poder ser querer-ser

 Querer-ser contradiz poder-não-ser ou contraria o não-poder-ser

 Saber-não-ser pressupõe não-poder-ser ou se conforma ao poder-não-ser

 / poder-não-ser, saber-não-ser, querer-ser/


o sujeito obstinado
dispositivo paradoxal / poder-não-ser, saber-não-ser, querer-ser/

o sujeito desesperado
dispositivo conflitual / poder-não-ser, saber-não-ser / X /querer-ser/
 Disposição como estilo semiótico
 Disposição como programação
 Disposição como aspectualização

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