Você está na página 1de 18

TEMA 06

AS MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES NO
USO DO ESPAÇO CÊNICO
PAG. 174 A 181
ARTES CÊNICAS (ARTES PERFORMÁTICAS)

• Teatro
• Dança
• Circo
• Ópera

NECESSITAM DE UM ESPAÇO E PÚBLICO


• Sec.V a.C. – Grécia
• Formadas em encostas para facilitar o escalonamento das arquibancadas. O AS
prédio teatral grego era formado, basicamente, da seguinte estrutura: TRANSFORMAÇÕES
arquibancada, orquestra, thumelê, proscênio e palco.
DO LUGAR TEATRAL
• A arquibancada era feita de pedras e sua utilização pelos cidadãos gregos era
democrática, dali todos podiam assistir, com a mesma qualidade de visão, as
tragédias, comédias e sátiras. A orquestra era o espaço central circular onde o
coro, formado por dançarinos, se apresentava. O thumelê era uma pedra fincada
no centro da orquestra destinada as oferendas para o deus Dioniso. O
proscênio destinava-se ao corifeu, líder do coro, era o espaço entre o palco e a
orquestra, e o palco, construído inicialmente de madeira e mais tarde em pedra,
era o espaço destinado à exposição dos cenários e para troca de figurinos e
máscaras.
• O próprio significado da palavra teatro tem referência à sua forma física
original, podemos traduzir como: contemplo, vejo, visão por onde se vê um
espetáculo. O teatro grego era um verdadeiro edifício, e seu teto era o céu azul.
As apresentações ocorriam durante o dia, dependendo sobretudo, do clima para
serem confirmadas e realizadas.
• Os anfiteatros das pólis gregas sempre ficavam em locais privilegiados, construídos com
minucioso cuidado acústico e arquitetural. As peças, fossem tragédias, sátiras ou
comédias, eram sempre encenadas por homens, mesmo quando havia personagens
femininas. Além disso, uma das características centrais da atuação no teatro grego era o
uso de máscaras, cunhadas de acordo com o drama representado: tristeza, alegria, horror,
etc.
EM ROMA

• Inspirado no grego
• Público dividido por classe social
• Edifício teatral era fechado
NA IDADE MÉDIA
• Espetáculos- deixam o teatro (edifício) e ganharam as ruas
e praças.
• Atores mambembes (saltimbancos)
• Misturavam dança, música, teatro
e circo.
A PARTIR DO SÉC. X

• A igreja católica começa a utilizar a linguagem teatral.


• Dramatização de fatos religiosos. (mistérios)
• Função: sensibilizar os fiéis e fortalecer a fé.
• Apresentações: portas e escadarias das igrejas, depois no interior da igreja.
A PARTIR DO SÉC. • Volta do teatro não religioso- exibido
XV nos salões dos palácios reais.
Inglaterra- Teatro
Elisabetano SÉCULO XVI
• Três andares voltados para
um grande pátio.
• Nos andares- ficavam o
público (também aconteciam
cenas).
• As peças de William
Shakespeare foram escritas
TEATRO ELISABETANO – para este tipo de espaço
cênico.
ESTRUTURA FÍSICA
ESPAÇOS NÃO CONVENCIONAIS

• Companhia brasileira Teatro da Vertigem (1991-SP) Fora da cidade, a companhia procura


lugares semelhantes ao original.
• Paraíso perdido (1992, de Sérgio de Carvalho)
• Em São Paulo, foi apresentada na Igreja de Santa Ifigênia.
O Teatro da Vertigem entende que os
• O livro de Jó (1995, de Luis Alberto de Abreu) lugares fazem parte da dramaturgia das
• Foi apresentada no Hospital Humberto Primo (SP) peças.
As memórias e o significado social de
• Apocalipse 1,11 (2000, de Fernando Bonassi)
cada lugar ampliam a comunicação dos
• Foi apresentada no antigo presídio do Hipódromo (SP) espetáculos com o público.
• 2003, Rio Tietê – SP
• O título faz referência a três localidades:

BR3 • Brasília
• Brasilândia (bairro da periferia de São Paulo
• Braslieia (cidade no extremo sul do Acre, que faz divisa
com a Bolívia
AINDA SOBRE BR3

• Propõe uma reflexão sobre a relação entre centro e periferia e a identidade do Brasil.
• BRASÍLIA- centro político do Brasil, cidade moderna, construída longe de grandes
centros como São Paulo e Rio de Janeiro, cercada por cidades-satélites sem planejamento
urbano.
• BAIRRO BRASILÂNDIA- zona norte de São Paulo, revela contraste social na maior
cidade da América do Sul.
• BRASILEIA- região amazônica;
• Símbolo: fronteiras nacionais; luta pela preservação ambiental e economia sustentável.
• Importante porta de entrada de imigrantes bolivianos e haitianos.
O RIO TIETÊ

• Navegando sobre a sujeira, a poluição e o mau cheiro do rio Tietê, o público acompanha a história de três
gerações de uma família entre o fim dos anos 1950 e o dos 1990. Depois que o marido morre na
construção de Brasília, Jovelina (Marília de Santis) vai para São Paulo tentar a vida e se envolve com o
tráfico de drogas, tornando-se chefe do movimento e assumindo o codinome Vanda. Ela mede forças com
o policial Dono dos Cães (Sérgio Siviero), que quer controlar a área. Os dois filhos, Helianay (Daniela
Carmona) e Jonas (Roberto Audio), sofrem com a violência do meio e a morte de parentes. Jonas acredita
que todos os seus morreram e foge para o Acre, onde seus filhos vão procurá-lo tempos depois.
ATIVIDADE EM GRUPO PARA O DIA 24/08

• Grupo de 5 pessoas
• Pesquisar, criar, montar e apresentar a letra da música “Sinal fechado”, de Paulinho da
Viola.

Você também pode gostar