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ARTE NO EGITO

Profº Beto Cavalcante


Arte Egípcia – Religião
Estava intimamente ligada à religião, por isso era bastante padronizada,
não dando margens à criatividade ou à imaginação pessoal, pois a obra
devia revelar um perfeito domínio das técnicas e não o estilo do artista.
Os monumentos mais expressivos da arte

ARQUITETURA egípcia são os túmulos e os templos.

Os túmulos são divididos em três categorias:


•Pirâmide - túmulo real destinado ao faraó;
As características gerais: • Mastaba - túmulo para a nobreza; e
• Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo.
• Solidez e durabilidade;
• Simplicidade das formas;
• Poucas aberturas;
• Senti mento de eternidade;
• Aspecto misterioso e impenetrável.
ARQUITETURA
MASTABAS

Imhotep (arquiteto)
construiu uma pirâmide
em degraus para servir
de túmulo ao rei Djoser
e a sua família.
• Segundo a curadora científica do Museu
do Louvre, Pierrat-Bonnefois, o “fazer
monumentos” era um rito fundamental
na busca da perfeição divina, imutável.

• Foi esta a motivação dos arquitetos por


uma busca da vida eterna cada vez
mais perfeita que fez com que suas
construções aumentassem as
dimensões dos túmulos, criando salas,
câmaras, escadarias e túneis no interior
das pirâmides.
O FAZER ARTÍSTICO
O TEMA
Tema predominante- a figura humana
Artista egípcio- anonimato- deveria seguir orientações rigorosas que determinavam
como a imagem deveria ser composta.
• Silhuetas egípcias nas pinturas- seguia um padrão estereotipado, sem detalhe
fisionômico.
• Indivíduos- distinguidos pelo vestuário e acessórios incluídos nas figuras.
Hórus- deus do céu- falcão
Anúbis- deus dos mortos- chacal
Bastet- a deusa do sol- gato (a mumificação de gatos em sua honra era prática
usual; eram colocados no interior das esculturas com forma felina.
O FAZER ARTÍSTICO
O ESTILO
• O estilo da arte do Antigo Egito era • O artista não está preocupado com
passado de geração a geração, de a beleza ou a perfeição, nem tem
acordo com regras estabelecidas. por objetivo imitar a natureza e
• Presença da regularidade geométrica detalhes das feições.
• Representação da natureza • A busca do artista é pela clareza,
• Modus vivendi pela melhor possibilidade de
• Não usavam perspectiva e volumetria compreensão daquilo que se
• Uso do frontalismo (lei da frontalidade) propõe a mostrar.
• Bidimensão retratada. • As pinturas eram feitas de
• Uso da hierarquia da imagem memória, sem observação direta
do tema.
ESCULTURA
• A escultura egípcia foi antes de tudo animista,
encontrando sua razão de ser na eternização do
homem após a morte. Foi uma estatuária
principalmente religiosa.
• Os escultores egípcios representavam os faraós e
os deuses em posição serena, quase sempre de
frente, sem demonstrar nenhuma emoção.
• Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma
ilusão de imortalidade.
• Com esse objetivo ainda, exageravam
frequentemente as proporções do corpo
humano, dando às figuras representadas uma
impressão de força e de majestade.
AKHENATON
• Durante a XVIII Dinastia, a arte no
Egito sofreu alterações.
• O estilo expressionista, tendo por
base o idealismo vigente, passou a
existir, não pelo desenvolvimento
ou inquietações dos artistas da
época, mas por ordem do faraó que
assumiu o trono: Akhen-Aton.
Vamos para a questão?
Observe a imagem ao lado:

A pintura egípcia pode ser caracterizada como uma arte que


a) definiu os valores passageiros e transitórios como forma de
representação privilegiada.
b) concebeu as imagens como modelo de conduta, utilizando-as
em rituais profanos.
c) adornou os palácios como forma de representação pública do
poder político.
d) valorizou a originalidade na criação artística
como possibilidade de experimentação de novos estilos.
e) elegeu os valores eternos, presentes nos monumentos
funerários, como objeto de representação.

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