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Brenda Belfort

Débora Raquel
Irlano Ilamo

Ação Popular
João Paulo
Júlio D’luca
Kaio Luan
Samuel Araujo

Lei nº 4.717, de 29 de junho de 1965.


1. Conceito

• Art. 5, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor


ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou
de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de
custas judiciais e do ônus da sucumbência;
2. Requisitos

• (a) a condição de cidadão brasileiro, por parte de quem se


disponha a aforá-la;
• (b) a ilegalidade do ato a invalidar; e
• (c) a lesividade do ato para o patrimônio público.

• Direitos Políticos
• Súmula nº 365, STF: Pessoa jurídica não tem legitimidade para
propor ação popular.
• Pressupostos processuais
• Ilegalidade do ato
• Lesividade do ato
• Ressarcimento ao erário
3. Atos atacáveis pela ação popular

• São nulos os atos lesivos ao patrimônio nos casos de:


• incompetência;
• vício de forma;
• ilegalidade do objeto;
• inexistência dos motivos;
• desvio de finalidade.
4. Legitimação

• X MINISTÉRIO PÚBLICO * (situação específica – Desistência do autor)


• X PESSOA JURÍDICA

• CIDADÃO, Legitimidade ativa: cidadãos em sentido estrito – ou seja, os que


estão em pleno gozo dos direitos políticos (a prova de cidadania é feita com o
título de eleitor – art. 1º, §3º, Lei n. 4.717/65.
• Substituição processual: o cidadão defende em nome próprio um direito
difuso titularizado pela coletividade.
• Litisconsórcio: qualquer cidadão pode habilitar-se ou participar como
assistente do autor popular.
• Legitimidade passiva: entes da Administração Pública direta e indireta e
pessoas jurídicas que administrem ou sejam subvencionadas pelos cofres
públicos.
5. Procedimento

• Salvo alguns pequenos detalhes da Lei nº 4.717/1965, o


procedimento aplicável à ação popular é o comum.
• Entre as peculiaridades procedimentais pode ser destacada a
possibilidade de liminar para propiciar a imediata suspensão do
ato lesivo (art. 5º, § 4º). Essa providência que se equipara a uma
antecipação de tutela não deve ficar fora das exigências dos arts.
300 e 497 do NCPC. E como decisão interlocutória pode ser
impugnada por meio de agravo de instrumento, sujeito à
possibilidade de atribuição de efeito suspensivo.
6. Sentença
• Art. 7º A ação obedecerá ao procedimento ordinário, previsto no
Código de Processo Civil, observadas as seguintes normas
modificativas:
• VI - A sentença, quando não prolatada em audiência de instrução e
julgamento, deverá ser proferida dentro de 15 (quinze) dias do
recebimento dos autos pelo juiz.
• Parágrafo único. O proferimento da sentença além do prazo
estabelecido privará o juiz da inclusão em lista de merecimento
para promoção, durante 2 (dois) anos, e acarretará a perda, para
efeito de promoção por antigüidade, de tantos dias quantos forem
os do retardamento, salvo motivo justo, declinado nos autos e
comprovado perante o órgão disciplinar competente.
7. Coisa Julgada

• A sentença da ação popular faz coisa julgada formal e material.


• Coisa Julgada Material - Denomina-se coisa julgada material a
eficácia, que torna imutável e indiscutível a sentença, não mais
sujeita a recurso ordinário ou extraordinário.
• Coisa Julgada Formal - é a impossibilidade de modificação da
sentença no mesmo processo, como consequência da preclusão
dos recursos.
• Se o caso, porém, for de improcedência, há uma distinção a ser
feita, segundo o art. 18 da Lei nº 4.717/1965:
(a) se a rejeição do pedido for em razão do reconhecimento da
licitude e falta de lesividade do ato questionado, a eficácia da
res iudicata será oponível erga omnes, ou seja, nem o autor
nem qualquer outro cidadão poderá repropor a mesma ação;
(b) se, no entanto, a improcedência for decretada por insuficiência
de prova, outra ação, por iniciativa de qualquer legitimado,
poderá vir a ser proposta, apoiando-se em nova prova.
• AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. PROCESSUAL CIVIL E CONSTITUCIONAL.
ATO DE NOMEAÇÃO PARA O CARGO DE CONSELHEIRO DO TRIBUNAL DE CONTAS
DOS MUNICÍPIOS DO PARÁ. ATO APRECIADO EM SEDE JUDICIAL COM TRÂNSITO EM
JULGADO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 734/STF. AGRAVO NÃO PROVIDO.1. Em razão
da eficácia da coisa julgada em ação popular, é incabível a reclamação contra
ato que, na origem, já foi apreciado por decisão judicial transitada em julgado.
Incidência da Súmula 734/STF.2. Agravo regimental a que se nega provimento,
com previsão de aplicação da multa prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC.
• (STF - AgR Rcl: 14259 PA - PARÁ 9965078-48.2012.1.00.0000, Relator: Min.
EDSON FACHIN, Data de Julgamento: 04/10/2019, Segunda Turma, Data de
Publicação: DJe-222 14-10-2019)
8. Execução

• Título executivo judicial;


• Legitimados para promover a execução forçada;
• Sujeitos passivos não submetidos à execução;
9. Prescrição

• Lei nº 4.717 de 29 de Junho de 1965


• Regula a ação popular.
• Art. 21. A ação prevista nesta lei prescreve em 5 (cinco) anos.
• Não foi previsto o inicio para contagem do prazo, mas para não
ficar eternamente aberta a possibilidade o entendimento é que
conta a partir da data da publicação.

• SUMULA n°150 STF


• Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação.

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