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Amostragem de Solo

Prof. Me. João Henrique do Nascimento e Silva

e-mail: joao.Henrique@unar.edu.br
Amostragem de solo

Curso: Amostragem de Solo

 Especificamente como é feito o processo


de amostragem da terra; a época de
coleta, a divisão da área em glebas
homogêneas, quais são os equipamentos
utilizados, como é feita a coleta da
amostra e o envio ao laboratório
Amostragem de solo

 Amostragem do solo é a primeira e


principal etapa de um programa de
avaliação da fertilidade do solo.

 No laboratório, não se consegue


minimizar ou corrigir os erros cometidos
na amostragem do solo.
Amostragem de solo

 Amostragem criteriosa requer a


observação não só do sistema agropecuário
em uso.

 A seleção da área para amostragem e com


a coleta das amostras.
Amostragem de solo

 Para que a amostra do solo seja


representativa, a área amostrada deve ser
a mais homogênea possível.

 A área a ser amostrada deverá ser


subdividida em glebas ou talhões
homogêneos.
Seleção da área de Amostragem

 Vegetação, a posição topográfica (topo do


morro, meia encosta, baixada, etc.).

 Características perceptíveis do solo (cor,


textura, condição de drenagem, etc.).

 Histórico da área (cultura atual e


anterior, produtividade observada, uso de
fertilizantes e de corretivos, etc.).
Seleção da área de Amostragem

 Cultura perene, devem-se considerar na


estratificação as variações de cultivar.

 Idade das plantas, características do


sistema de produção e, principalmente, a
produtividade.
Seleção da área de Amostragem

 Os limites de uma gleba de terra para


amostragem não devem ser definidos pela
área (hectares), mas, sim, pelas
características já enumeradas, que
determinam sua homogeneidade.

 Não amostrar glebas superiores a 10 ha.


Seleção da área de Amostragem

agricultura esporádica pastagem no sopé da encosta

mais acinzentada mais amarelada

pastagem nativa com drenagem deficiente


Seleção da área de Amostragem

 Na amostragem de solos para a análise


química, trabalha-se com AMOSTRAS
SIMPLES e AMOSTRAS COMPOSTAS.

 Amostra simples é o volume de solo


coletado em um ponto da gleba.
 Amostra composta é a mistura homogênea
das várias amostras simples coletadas na
gleba, submetida à análise química.
Coleta de Amosta de Solo

 Para a amostra composta ser


representativa da gleba, devem ser
coletadas de 20 a 30 amostras simples por
gleba.

 Maior número de amostras simples (30)


deve ser coletado em glebas sujeitas à
maior heterogeneidade do solo
Seleção da área de Amostragem

Aluviado Muito Argiloso

Pastagens Cultivo intenso


Coleta de Amosta de Solo

 Aspecto fundamental é a distribuição


espacial das amostras simples na gleba.
 Amostras simples devem ser
uniformemente distribuídas por toda a
gleba, a coleta ao longo de um
caminhamento em zigzag pela gleba.

 Maior eficiência dos pontos de coleta 


glebas menores que 10 ha.

 Subdivisão das glebas muito grandes.


Coleta da Amostra de Solo
Coleta de Amosta de Solo

 Amostragem do solo em glebas de cultura


perene (café, fruteiras, etc.), os pontos de
coleta das amostras simples devem ser
localizados na área adubada, em geral, sob
a projeção da copa.

 Amostrar toda a área, devem-se


amostrar separadamente a área adubada
na projeção da copa e a área das
entrelinhas.
Coleta de Amosta de Solo
Coleta de Amosta de Solo

 Amostras simples em cada uma das áreas


para obter duas amostras compostas
distintas.

 Amostrar toda a área, devem-se


amostrar separadamente a área adubada
na projeção da copa e a área das
entrelinhas.
Coleta de Amosta de Solo
Coleta de Amosta de Solo

 As amostras simples coletadas em uma


gleba tenham o mesmo volume de solo

 Padronizando a área e a profundidade de


coleta da amostra simples.

 Boa padronização, utiliza instrumentos


denominados trados de amostragem
Coleta de Amosta de Solo
Coleta de Amosta de Solo

 Implantação de culturas perenes,


recomenda-se coletar as amostras simples
nas camadas de 0 a 20, 20 a 40 e 40 a 60
cm.

 camadas mais profundas permitirá avaliar


a necessidade da correção de
impedimentos químicos ao desenvolvimento
radicular

 Elevada acidez, elevados teores de Al3+ e


baixos teores de Ca2+.
Coleta de Amosta de Solo

 Amostras simples não devem ser


localizados próximos a acidentes atípicos
na área:
Coleta de Amosta de Solo

 Idade das plantas, porta enxerto/copa,


pé-franco, poda, sistema de
condução/adubação, população de plantas,
produção, plantas livres de vírus,
sombreamento, cobertura do solo, cultura
intercalar, adubação verde, sistema de
manejo das ervas daninhas, sistemas de
plantio em linhas simples ou pareadas etc.
Coleta de Amosta de Solo

 Antecedência da época de plantio e, ou,


adubação, fazer a amostragem quando o
solo ainda mantém umidade suficiente para
conferir-lhe friabilidade.

 Para culturas perenes em produção,


recomenda-se que a amostragem seja feita
após o término da colheita.
Preparação de Amosta de Solo

 As amostras simples devem ser reunidas


em um recipiente limpo.

 Evitar recipientes metálicos,


principalmente aqueles galvanizados, que
podem acarretar contaminação das
amostras.

 recomendando-se, preferencialmente,
recipientes de plástico.
Preparação de Amosta de Solo

 O volume de solo das amostras simples


deve ser cuidadosamente destorroado e
perfeitamente homogeneizado, para obter
uma AMOSTRA COMPOSTA
representativa.

 volume aproximado de 250 cm3 (1/4 de


litro).
Preparação de Amosta de Solo

 Não se recomenda que o solo da amostra


composta seja peneirado.

 O volume de solo da amostra composta


deve ser acondicionado em saco plástico
limpo, ou em caixas de papelão apropriadas.

 A amostra composta deve ser devidamente


identificada de modo que os resultados
possam ser relacionados com as
respectivas glebas.
Preparação de Amosta de Solo

 As etiquetas devem ser escritas a lápis e


protegidas perfeitamente com plástico
para que a umidade da amostra do solo não
as deteriore.

 Assim, a etiqueta deve ficar entre dois


sacos plásticos. Além disso, é importante
que seja fornecido ao laboratório o nome
do proprietário, o município e o nome da
propriedade.
Frequência de Amosta de Solo

 A frequência de amostragem depende do


manejo da propriedade e, principalmente,
da intensidade da adubação aplicada.

 Em glebas cultivadas anualmente com uma


cultura de ciclo curto e, mantida em pousio
no período seco, recomenda-se pelo menos
a amostragem a cada três anos.
Frequência de Amosta de Solo

 Em glebas manejadas com rotação de


cultura, com maiores doses de adubação
com ou sem irrigação, recomenda-se a
amostragem anual.

 Para culturas perenes, a partir da fase


produtiva, recomenda-se a amostragem
anual, principalmente quando são aplicadas
doses mais elevadas de fertilizantes.
Análise de Amosta de Solo

 Análise Fertilidade Química;

 pH, P, K, Ca, Mg, Al, H+Al, CTC, SB, S,


B, Cu, Fe, Mn, Zn.
Análise de Amosta de Solo

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