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JOHN COCKERILL

TRABALHO
EM ALTURA
NR-35

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OBJETIVO DA NR-35

Segundo a norma 35 – item 35.1.1- Esta


norma estabelece os requisitos mínimos
de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a
organização e a execução, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.

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DEFINIÇÃO

 Considera-se trabalho em altura toda atividade


executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.

 Trabalho em altura é, portanto, qualquer trabalho


executado com diferença de nível superior a 2,0 m (dois
metros) da superfície de referência e que ofereça risco
de queda.

 Não significa que não deverão ser adotadas medidas


para eliminar, reduzir ou neutralizar os riscos nos
trabalhos realizados em altura igual ou inferior a 2,0m.

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LEGISLAÇÃO

 NR 01 – Disposições gerais
 NR 06 – Equipamento de Proteção Individual
 NR08 –Segurança nas Edificações;
 NR 18 – Obras de Construção, Demolição e Reparos;
 NR34 – Segurança nas atividades de manutenção e
reparos navais;
 NR35 – Segurança nos Trabalhos em Altura

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RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR
Cabe ao Empregador:

 a) Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;

 b) Assegurar a realização da Análise de Risco – AR e, quando aplicável, a emissão


da Permissão de Trabalho – PT;

 c) Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho


em altura;

 d) Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em


altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas
complementares de segurança aplicáveis;

 e) Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das


medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

 f) Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas


de controle;
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RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR

 g) Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de


adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma;

 h) Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar


situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível;

 i) Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para


trabalho em altura;

 j) Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão,


cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as
peculiaridades da atividade;

 k) Assegurar a organização e o arquivamento da documentação


prevista nesta Norma.

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RESPONSABILIDADES DO TRABALHADOR

Cabe ao Trabalhador:
 a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho
em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
 b) Colaborar com o empregador na implementação das
disposições contidas nesta Norma;
 c) Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa,
sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes
para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que
diligenciará as medidas cabíveis;
 d) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que
possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.

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ATIVIDADES REALIZADAS

 Montagem

 Inspeção,

 Manutenção

 Resgate

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ACIDENTES
EM
TRABALHO
A ALTURA
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ACIDENTES EM TRABALHO A ALTURA

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Anualmente Ocorrem 270 milhões de
acidentes de trabalho
• 2.000.000 são fatais.

740.000 a.t/dia – 9 /segundo

5.500 a.t fatais/dia -4 minutos

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ACIDENTES

https://youtu.be/IegegpyS9RI

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PRINCIPAIS RISCOS EM TRABALHO A
ALTURA

 Choques Elétricos

 Colapso Estrutural

 Quedas de pessoas

 Acesso Perigoso

 Quedas de Objetos / Materiais

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CAUSAS DO ACIDENTE EM ALTURA

As causa mais frequentes do acidente em altura segundo os especialistas em


análise de segurança são:

 Falta de capacitação dos colaboradores: Muitos profissionais trabalham


ilegalmente sem realizar o treinamento conforme NR-35;

 Planejamento inadequado: Antes da execução de qualquer atividade em altura é


necessário observar e estudar o local de trabalho a fim de eliminar os riscos
encontrados;

 Falta de equipamentos de segurança: O trabalho em altura não poderá ser


realizado sem os equipamentos obrigatórios para este fim;

 Falta de inspeção dos equipamentos: Os equipamentos devem estar em bom


estado e serem certificados para realização da atividade;

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 Falta de comunicação: A comunicação deve ser clara e objetiva, a equipe

precisa estar bem alinhada para que tudo corra como planejado.

 Carga horária excessiva: O trabalhador deve estar apto e preparado para

execução das atividades, o tempo de descanso precisa ser respeitado;

 Correria e pressão: Realizar atividades com correria e pressão pode

representar risco grave e iminente, é preciso calma e concentração;

 Uso de bebidas alcoólicas e entorpecentes: Antes de realizar atividades em

altura é necessário reconhecer se o trabalhador está apto; e

 Não ingeriu nenhuma substância que possa afetar o sistema nervoso.

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EXEMPLO DE ACIDENTE EM ALTURA:

 Acidentes envolvendo escadas;


 Montagem inadequada de andaimes;
 Operação incorreta de plataformas elevatórias.
 Falta de percepção de risco

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COMO EVITAR O ACIDENTE EM ALTURA?

A melhor maneira para evitar o acidente em altura primeiramente, é seguir as normas impostas pela NR 35. Aderindo essa
prática os colaboradores estarão mais seguros e o empregador também garantirá o cumprimento das normas.

Por isso é importante reforçar:


 garantir que sejam implementadas as medidas de proteção da NR;

 desenvolver um procedimento de operações para as atividades em altura;

 acompanhar o cumprimento das medidas de proteção da NR e das empresas de segurança do trabalho;

 garantir que os empregados tenham informações atualizadas sobre os riscos da atividade e de todas as medidas de segurança;

 assegurar que o trabalho em altura seja sempre feito sob supervisão, de acordo com a análise de riscos e a atividade bem como um
plano de resgate de vítimas de eventual acidente.

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MEDIDAS DE CONTROLE

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MEDIDAS DE CONTROLE
 FLUXOGRAMA DA A TIVIDADE

 ANALISE PRELIMINAR DE RISCO;

 PERMISSÃO DE TRABALHO;

 APLICAÇÃO DE SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS – EPC (EQUIPAMENTO


DE PROTEÇÃO COLETIVA) E EPI (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL);

 CONTROLE S MÉDICO DO TRABALHADORES;

 INSPEÇÃO E AUDITORIAS DE SEGURANÇA NAS ATIVIDADES;

 TREINAMENTO

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FLUXOGRAMA DA A TIVIDADE

Investigue
Existência do Risco de EXISTE DIF.
Não Condições
queda de diferença DE NÍVEL MAIOR
Especiais do Local
QUE 2M
de Nível Sim da Queda
Não Há
Necessidade
Existem
Sim Não de Implementar
O Risco Condições
pode ser
Medidas de
Especiais
Eliminado Não Proteção

Sim Identifique Proteção


Não
Proteção Coletiva Implantada

Altere o Processo Coletiva


Sim Implemente
de Trabalho Proteção
Proteção Coletiva
Individual e
Treinamento

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ANALISE PRELIMINAR DE RISCO

Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos.

Análise Preliminar de Risco é uma visão do trabalho a ser executado, que permite a identificação
dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para evitá-los ou conviver
com eles em segurança.

Por se tratar de uma técnica aplicável à todas as atividades, a técnica de Análise Preliminar de Risco
é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.

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ANALISE PRELIMINAR DE RISCO

PERIGO RISCO DANOS MEDIDAS DE


CONTROLE

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PERMISSÃO DE TRABALHO (PT)

Autorização dada por escrito, em documento próprio, para a execução de qualquer trabalho de manutenção,
montagem, desmontagem (inclusive sistemas moveis para operações especiais ),construção, reparos ou
inspeções que envolvam riscos à integridade do pessoal, às instalações, ao meio ambiente, à comunidade
ou à continuidade operacional.

PT – EMITIDA EM 3 VIAS DEVE:

 Estar disponível no local de trabalho;

 Ser entregue ao responsável pela autorização da permissão ;

 Ser arquivada;

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PERMISSÃO DE TRABALHO (PT)

CONTEM:
 Requisitos mínimos p a execução dos trabalhos e medidas estabelecidas na APR.

 Relação de todos os envolvidos e suas autorizações;

 Ter assinatura do responsável pela PT.

VALIDADE LIMITADA
 A duração da atividade, para o turno, podendo ser revalidada pelo responsável da PT se não ocorrer mudanças nas
condições ou na equipe de trabalho;

 Encerrada após o termino da atividade e organizada de forma permitir sua rastreabilidade.

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PT E AST

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EPC

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EPI

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CONTROLE MEDICO DOS TRABALHADORES

ASO
É aconselhável que todo o trabalhador submeta-se antes do
trabalho e periodicamente a exames médicos para verificar
condições físicas.

Assim é possível detectar patologias que podem contribuir


para acidentes durante o trabalho em alturas.

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CONTROLE DE SAÚDE

 Controle de pressão arterial, frequência


cardíaca e respiratória;

 Exame clínico periódico;

 Eletrocardiograma;

 Acuidade Visual;

Controle de pressão arterial,


frequência cardíaca e respiratória;
 Exame clínico periódico;
 Eletrocardiograma;
 Acuidade Visual;

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CONTROLE DE SAÚDE
CONDIÇÕES PROIBITIVAS PARA O TRABALHO EM ALTURA

Cardíacas
 Gripe Hipertensão Arterial
 Febre Epilepsia
 Dores De Cabeça Labirintite Crônica
 Falta De Alimentação Diabetes
 Vertigem Coluna Vertebral
 Stress Psiquiátrica

Drogas
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INSPEÇÃO E AUDITORIAS DE SEGURANÇA
NAS ATIVIDADES (CHECK LIST)

 Ao início da atividade em altura deverá ser feita uma LV (LISTA DE VERIFICAÇÃO)

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TREINAMENTOS

 O empregador deve promover programa para


capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho
em altura.

 Trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele


que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e
prático, com carga horária mínima de oito horas.

 Trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão


de curso específico para sua atividade em instituição
reconhecida pelo sistema oficial de ensino.

 Profissional legalmente habilitado o trabalhador


previamente qualificado e com registro no competente
conselho de classe.

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FATOR DE QUEDA
E Absorvedor
de Energia

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FATOR DE QUEDA (FQ)

 A relação entre a distância da queda e o comprimento da


corda ou talabarte é chamado de fator de queda. O fator de
queda foi criado com objetivo de calcular a força de impacto
exercida pelo corpo do trabalhador no momento de uma
queda.

 Antes do cálculo do fator de queda os primeiros


paraquedistas que abriam seus para-quedas sofriam uma
força de frenagem muito forte que em muitos casos
provocavam lesões permanentes. Até que depois de uma
reunião entre os paraquedistas chegou-se a um consenso
mundial onde a força de frenagem não pudesse ultrapassar
6kN (600kgf), de modo a evitar lesões permanentes. Esse
combinado vale até os dias atuais.

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<1=1=2

Fator de queda < 1


Neste fator, em situação de queda, o trabalhador terá um
impacto menor no corpo, pois o trava queda ou equipamento de
talabarte fica preso em um ponto de ancoragem acima da
cabeça.

Fator de queda = 1
Nesta situação, o trava queda ou equipamento de talabarte, é
fixado a um ponto de ancoragem situado na altura do abdome,
sendo assim, caso ocorra uma queda, o trabalhador sofrerá o
impacto equivalente ao tamanho do equipamento de proteção de
queda, e o impacto no corpo será aumentado.

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Fator de queda = 2

Este fator é considerado como o mais perigoso, nele o equipamento de


talabarte ou trava queda fica preso em um ponto de ancoragem abaixo
dos pés do trabalhador, é altamente arriscado pois em caso de queda o
trabalhador terá um impacto equivalente a 2 vezes o tamanho do
equipamento de proteção de queda, o impacto sofrido no corpo será
ainda maior.

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ZQL

“Zona Livre de Queda” – ZLQ; que pode ser definida como região compreendida entre o ponto de ancoragem e o obstáculo inferior mais
próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de queda, considerando a distensão ou deformações previstas na linha de
vida, como uso de absorvedores de energia de queda até o nível do chão ou obstáculo mais próximo.

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Absorvedor de Energia

 O Risco mais comum se deve ao fato do executante estar utilizando um cinto com
absorvedor de energia acoplado a um olhal ou estrutura de rigidez elevada.
 Um Indivíduo de 100 kg em fator de queda FQ=2 ao cair vai gerar um impacto
significativo no ponto de ancoragem.
 A força é elevada uma vez que a energia da queda Ep = mgh vai ser dissipada pelo
cinto de segurança e o absorvedor de energia e o corpo do acidentado que vai ser
apertado pelo cinto, além da flexibilidade da linha de vida.
 Uma vez o trabalhador tenha uma queda afixado a um olhal com rigidez elevada,
maior parte da energia vai ser dissipada pelo absorvedor de energia, que existe
para cumprir a determinação da legislação brasileira que define como 6.000
newtons (611 kgf) a forca máxima que deve ser suportada pelo homem em queda.
 O absorvedor que tem a função de desacelerar o movimento de queda do
trabalhado e começa a abrir com uma força geralmente entre 200 kgf e 300 kgf, as
costuras se rompem e a fita se alonga conforme é desdobrada.

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Δ Energia = Trabalho

 mgh = F x d como olhal tem uma rigidez elevada e admitindo um deslocamento de


100 mm pela deformação do cinto para a queda de uma altura h capaz de abrir o
absorvedor considerando 300 kgf
 300kgf = 3000 N
 100 kg x 9,8 m/s² h = 3000 k x 0,100 m onde h = 0,306 m
 Então uma queda de aproximadamente 300 mm é capaz de iniciar a abertura do
absorvedor de energia, considerando que num fator de queda 2 a altura de queda é
de 3,6 metros, o absorvedor pode abrir até o final.
 Por isto existe uma recomendação que vem gravada no cinto de segurança, neste
caso é de considerar a medida da abertura total de 4,9 m para cinto utilizado
conforme figura abaixo, para cálculo da Zona livre de Queda!

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Calculando a Zona Livre
 De queda par garantir que o trabalhador não acidente pelo uso incorreto do talabarte com absorvedor de Energia teremos:

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Calculando a Zona Livre

 H1= considerando ao alongamento do cabo = que neste caso não existe = 0


 H2 = Abertura completa do talabarte e absorvedor de Energia = 4,9 m
 H3= Distancia da fivela tipo D ao é do Executante = 1,5 m
 H4 = Altura de segurança estabelecia por norma = 1,0 m
 H total = 7,4 metros

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Recomendações

 Só devemos utilizar o talabarte com absorvedor de Energia em alturas superiores a 7,4 metros.
 Nunca se posicionar em fator de queda 2 nestas condições, ou seja, sem o absorvedor de energia
porque as forças de desaceleração serão muito elevadas.

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TIPOS DE ANCORAGENS

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TIPOS DE ANCORAGENS

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ANCORAGEM TIPO A:

Esta parte foi dividida em duas, sendo a primeira, referente as ancoragens tipo A1 e a
segunda, referente as ancoragens tipo A2.

Tipo A1 se refere a
dispositivos de ancoragem
projetados para serem
fixados a uma estrutura, por
meio de uma ancoragem
estrutural ou de um elemento
de fixação
Tipo A2 são aqueles
dispositivos desenvolvidos
para serem instalados em
telhados inclinados.

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ANCORAGEM TIPO B:

São aqueles dispositivos


considerados transportáveis,
porém com seus pontos de
ancoragem estacionários.

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ANCORAGEM TIPO C:

Temos também as ancoragens tipo C. Estas


por sua vez possuem uma norma
específica, a NBR-16325-2.
Refere-se aos dispositivos de ancoragem
utilizados em linhas de vida horizontais,
que não desviem deste plano em mais de
15°, quando medido entre as ancoragens de
extremidade e/ou intermediárias em

qualquer ponto de sua extensão.

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ANCORAGEM TIPO D:

Estes dispositivos são constituídos de uma


linha de ancoragem rígida como por exemplo
um trilho, onde um ponto de ancoragem
móvel, muitas vezes deslizante, se desloca em
uma trajetória ao longo da linha rígida.
Esta linha, não pode ter uma inclinação de
mais de 15°, quando medido entre uma
ancoragem de extremidade e uma
intermediária em qualquer ponto de sua
trajetória.

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Medidas de
Segurança
Quando
Utilizar a
Escada
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DICAS DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS COM
ESCADAS
Medidas de Segurança Quando Utilizar a Escada

 Fique sempre de frente para a escada quando estiver subindo.

 Mantenha 3 pontos de contacto.

 Use um cinto para ferramentas ou um guincho para erguer as


ferramentas.

 Não tente alcançar longe demais! Mude a posição da escada.

 Não coloque a escada em frente de uma porta sem antes a ter


bloqueado.

 Mude as borrachas dos pés da escada regularmente.

 Lubrifique os suportes de metal, as travas de segurança e as polias.

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Esteja preparado antes de começar

 Obtenha o tamanho correto de escada para o trabalho que vai fazer.

 Verifique a capacidade da escada.

 Verifique se o trabalho pode ser feito com segurança utilizando uma


escada. Se não, use uma armação de andaimes.

 Ligue para a companhia de eletricidade se precisar de ajuda no caso do


trabalho perto da fiação da rede publica.

 Inspecione as escadas antes de usar

 Verifique se os degraus da escada não estão frouxos, rachados ou


escorregadios.

 Verifique se as travas estão funcionando.

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 Marque com uma etiqueta e remova do lugar de
trabalho as escadas defeituosas.

 No uso ” Estabilize as Escadas”

 Assente a base numa superfície segura e plana.

 Assente a base a uma distância horizontal de 0,25


centímetros para cada 1 m de altura.

 Use estabilizadores de escadas.

 Trave a escada se não puder fixar a base.

 Quando precisar de ter acesso a um alpendre ou


telhado, estenda a escada 1 metro acima do
patamar.

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4 Medidas
de
Segurança
em
Andaimes
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1ª MEDIDA

1. Condições de uso

 É essencial que sejam observados os fatores externos na hora de


executar a montagem de um andaime e também durante o seu uso.
O trabalho deve ser evitado durante chuvas e ventos fortes que
possam causar desequilíbrio do funcionário e da própria estrutura.

 É imperativo que se respeite os limites de carga da estrutura. A


sobrecarga de peso pode causar acidentes graves. Por isso, é
importante respeitar os cálculos recomendados pelo fabricante.

 Essa lógica vale também para a altura da estrutura. Tipos diferentes


de andaimes possuem limites diferentes de altura. Antes de escolher
o modelo que será usado, verifique se ele alcança a altura do
acesso necessário.

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2ª MEDIDA
2. Condições da plataforma
Existem vários tipos de plataformas para andaimes andaime. Elas devem ser
escolhidas levando-se em consideração, sobretudo, a segurança dos
trabalhadores que utilizaram a estrutura. As tábuas de madeira, plataformas
mais comuns, precisam estar em perfeitas condições de resistência.
Especialmente em caso de obras longas e quando as tábuas sofrem com as
intempéries, como chuva e variações bruscas de temperatura.
Tábuas defeituosas precisam ser substituídas quando preciso. E quando
necessário, é preciso utilizar pisos antiderrapantes.
A estrutura deve estar sempre totalmente coberta pelas tábuas, criando um
piso largo o suficiente para o deslocamento do pessoal. O uso do andaime
deve sempre ser suspenso quando faltam tábuas nos locais onde deveriam
estar.

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3ª MEDIDA

3. Cuidados na montagem
A atenção à montagem é uma das mais importantes medidas de
segurança em andaimes. Tudo começa com um desenho de montagem
que prevê como será a estrutura. O projeto também deve incluir a previsão
da utilização e desmontagem do conjunto.
A montagem deve ser realizada por pessoal capacitado, com
treinamento na área, que entenda também como se dá o uso do andaime
e possa executar sua tarefa vislumbrando a segurança de quem usará a
plataforma.
É importante também que se dê a atenção necessária à sinalização do
andaime. Nela estão inclusas as cargas máximas aceitas pela estrutura e
outras normas de segurança. Essas medidas de segurança em andaimes
são fundamentais para garantir a integridade física dos trabalhadores e o
sucesso da obra.

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4ª MEDIDA

4. Inspeção do Andaime
Antes de abrir a estrutura para uso, toda a montagem deve ser
inspecionada por profissionais qualificados que garantam que o andaime
está pronto e seguro. O ideal é seguir um check-list, ponto a ponto. Nele
estão inclusos:
 se a estrutura é a correta para aquele acesso;
 se a estrutura tem uma base sólida e estável;
se a plataforma respeita sua altura máxima indicada;
se as ancoragens estão firmes;
 se os acessos estão localizados corretamente;
 se os guarda-corpos estão firmes e na altura correta;
 se os montantes estão corretamente instalados e contraventados;
 se a sinalização está claramente posicionada.

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PLATAFORMA ELEVATÓRIA

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SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE
PLATAFORMA ELEVATÓRIA

8 DICAS DE SEGURANÇA

 Evitar contato com outros equipamentos para que a plataforma elevatória


não fique presa, por isso, usar sempre a proteção contra quedas.

 Observar e avaliar os riscos antes de operar com a plataforma elevatória.

 Certificar-se de que os trabalhadores, que irão operar a plataforma


elevatória, estejam posicionados corretamente antes de iniciar os
trabalhos. Esse procedimento evita que os trabalhadores sejam atingidos
por objetos e detritos em queda.

 Certificar de que a máquina plataforma elevatória não apresenta danos e


que funcione corretamente, além de que haja segurança com a
plataforma elevatória.

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 É fundamental que os trabalhadores tomem muito cuidado ao
deslocarem pela área de trabalho da plataforma elevatória.

 Não trabalhar em terreno inclinado.

 Certificar de que o solo pode suportar a PEMT/PTA em


qualquer situação.

 Fazer sempre uso das placas de apoio adequadas debaixo dos


estabilizadores/patolas.

Os trabalhos que serão feitos em altura devem sempre estar


de acordo com a NR 35, que é a norma regulamentadora que
estabelece quais são os requisitos mínimos e quais são as
medidas de proteção para esse tipo de trabalho.

62
“O melhOr mOtivO
para optar pela
segurança é a sua
vida”
OBRIGADO

Mai. 16 64
Thank you

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17/01/2020 ▪︎ 65

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