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• MOYSES, J. F. Accesso à justiça para mulheres no Brasil: análise de decisões judiciais baseadas em
estereótipos do TJSP (Me/ FAPESP)
• SAMPAIO, M. F. Alimentos compensatórios e paridade. (FAPESP).
• KAHWAGE, T. Mulheres na magistratura do estado do Pará (Me/FAPESP).
• SEVERI, F. C. Políticas e institucionalidades em gênero no Sistema de justiça brasileiro. (AR/FAPESP).
• JESUS FILHO, J. Lei Maria da Penha e Sistema de justiça (Pos-doc).
• FIRMINO, I. F. C. Acesso à justiça em perspectiva interseccional. (Me) CAPES.
• NASCIMENTO, F. P. Violência doméstica e conquistas da Lei Maria da Penha (IC).
• LEMES, M. B. Políticas institucionais de democratização do sistema de justiça brasileiro (Mestrado-
FAPESP)
• CAVALCANTE, R. L. Segregação espacial urbana a partir da literatura caroliniana: como age um estado
racializado? (IC-FAPESP)
Lei Maria da Penha
200
150
Maria da Penha Law
100
50
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Autorizado SPM Executado SPM Autorizado VD/SPM Executado VD/SPM
Domesticação da Lei Maria da Penha
• Invisibilização do papel das lutas feministas no processo de criação da Lei
Maria da Penha;
São Paulo
Gênero 38% mulher
23% desembargadoras
Perfil do Idade
44% juízas substitutas
46 anos
Poder Naturalidade
Estado civil
Mais de ¼ de São Paulo.
80% casados
Escolaridade dos
80% brancos, 18% negros (16,5% pardos e 1,6% pretos),
1,6% asiáticos e 11 indígenas.
51% com pai com Ensino superior complete e 42%
pais também com mãe com Ensino superior completo
Escolaridade de 92% tem esposo com Ensino superior completo
conjuges
Membros da 1/5 tem parentes na magistratura
familia na mesma
carreira
Religião 57,5% são catolicos, 12% são espíritas
TJPA
• Em 2014, mulheres eram 64% das
desembargadoras;
25000
muitas 15000
mulheres? 10000
5000
0
1995 2000 2015
Pará São Paulo
• 7% são mulheres
TJSP • 57% delas vieram pela regra do 5o constitucional
• A primeira mulher desembargadora foi designada em 1997
TJSP – Des. Angélica Almeida
• Seu percentual de reuso de sentença é o mais baixo de sua
câmara
• O percentual de decisões contra a defesa é o menor na sua
câmara
• A maioria das decisões do TJSP que mencionam termos
como relações de gênero, direitos das mulheres, convenção
de Belém do Pará e discriminação baseada em gênero foi
feita em seus votos.
• Ela é a atual coordenadora da Coordenadoria Estadual
sobre Violência Doméstica contra as mulheres do TJSP
Como é possível fazer a diferença?
Diferenças não acontecem naturalmente com o aumento de mulheres na carreira
Condições para as mudanças acontecerem:
1. Oportunidade
2. Compromisso pessoal
3. Encorajamento ou suporte externo
4. Tolerância do corpo de profissionais interno em relação às diferenças, com apoio
ou suporte para a diversidade ou pluralidade.
Achados da pesquisa
1. Importancia do 5o constitucional
2. Necessidade de revisão do modelo de ingresso e preparação para o Judiciário
• SEVERI, Fabiana C. Lei Maria da Penha e o projeto jurídico feminista.
Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018.
• TATAGIBA, Luciana; ABERS, Rebecca; SILVA, Marcelo. Movimentos
sociais e políticas públicas: ideias e experiências na construção de
modelos alternativos. In: PIRES, Roberto; LOTTA, Gabriela; OLIVEIRA,
Vanessa Elias (orgs.). Burocracia e Políticas Públicas no Brasil:
interseções analíticas. Brasília: Ipea/Enap, 2018, p. 105-138.
• BERGALLO, Paola; MORENO, A. (coord.) Hacia políticas judiciales de
género. Ciudad Autónoma de Buenos Aires : Editorial Jusbaires, 2017.
Obrigada
fabianaseveri@usp.br
jjesusfilho@usp.br