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• Mike Featherstone é um sociólogo

britânico. É diretor do Centro de Teoria,


Cultura e Sociedade e professor de
sociologia na Goldsmiths, Universidade
de Londres , Reino Unido e é professor
visitante em Barcelona, ​Genebra, Kyoto,
Recife, São Paulo, Tóquio e Vancouver.
Ele foi influente na geração de
financiamento internacional e
organização de conferências como a
Ubiquitous Media Conference (2005) em
Tóquio. Ele é editor fundador da revista
Theory, Culture & Society (1982-) e da
série de livros Theory, Culture & Society
(1991-). [2] Ele também é o editor-chefe
da revista Body & Society (1995-).
Estetização do Cotidiano

• - Diluição das as fronteiras entre arte e vida cotidiana.


• - Colapso do encadeamento ordenado de significantes
• - Mudanças percebidas nas experiências culturais e nos
modos de significação
• - Tentativa de transformar a vida em obra de arte
• - Transformação da realidade em imagens, através do
fluxo veloz de signos e imagens que saturam a trama da
vida cotidiana na sociedade contemporânea
• - Derrubada de barreiras entre o real e o ficcional

Fonte: Mike Featherstone – “Cultura do Consumo e Pós


Modernidade”
Jean Baudrillard
• Jean Baudrillard nasceu em Reims, nordeste da França, em 27 de julho de 1929. Segundo declarou
em entrevistas, seus avós eram camponeses, e seus pais eram funcionários públicos. Durante os seus
estudos do ensino médio no Lycée Reims, ele entrou em contato com a patafísica (através do professor de
filosofia Emmanuel Peillet), que é considerada crucial para a compreensão do pensamento posterior de
Baudrillard.[2] Ele se tornou o primeiro de sua família a cursar uma universidade quando se mudou para Paris
e ingressou na Sorbonne.
• Enfrentou uma época bastante conturbada em seu país, durante a depressão da década de 1930.
Sua biografia é de difícil acesso, tanto pela inexistência de documentos sobre ele, quanto por sua
personalidade reservada, pois resguardava exageradamente sua privacidade.[3]
• Sociólogo, poeta e fotógrafo, este personagem polêmico desenvolve uma série de teorias que remetem ao
estudo dos impactos da comunicação e das mídias na sociedade e na cultura contemporâneas.[3] Partindo do
princípio de uma realidade construída (hiper-realidade), o autor discute a estrutura do processo em que a
cultura de massa produz esta realidade virtual.
• Suas teorias contradizem o discurso da "verdade absoluta" e contribuem para o questionamento da situação
de dominação imposta pelos complexos e contemporâneos sistemas de signos. Os impactos do
desenvolvimento da tecnologia e a abstração das representações dos discursos são outros fenômenos que
servem de objecto para os seus estudos.[1] Sua postura profética e apocalíptica é fundamentada através de
teorias irônicas que têm como objectivo o desenvolvimento de hipóteses e polêmicas sobre questões actuais
e que refletem sobre a definição do papel que o homem ocupa neste ambiente.
-Jean Baudrillard (1991, p.9)
Jean Baudrillard (1991, p.23)
Transestética
Transestética
Transsexual
Transsexual
“Mutantes, travestis, gender-bender, artificiais”.
Transpolítico
Transeconômico
Transeconômico
Transeconômico
Paráfrase e Paródia
• Paródia e paráfrase são tipos distintos de intertextualidade. A
intertextualidade pode ser definida como as relações que se
estabelecem entre textos.

• Intertextualidade ocorre uma vez que vários autores se baseiam em


textos já existentes para escrever seus próprios textos. Pode ser
planejada, apresentando vestígios do texto original, bem como ser
apenas uma coincidência.
Paráfrase

• Paráfrase é caracterizada como sendo uma reafirmação de um tema já trabalhado por outro
autor. Embora sejam usadas diferentes palavras, estruturas e estilos, as ideias transmitidas no
texto original são conservadas, não havendo mudança na temática principal do texto.

• Diversos autores apresentam obras literárias e artísticas sobre temáticas comuns, como o
enaltecimento da pátria, a mudança ao longo da vida, Deus, as intrigas da sociedade,...

• Exemplos de paráfrase:

• "Minha terra tem palmeiras / onde canta o sabiá..." (Canção do exílio, Gonçalves Dias)
• "Do que a terra mais garrida / teus risonhos, lindos campos têm mais flores / nossos bosques têm
mais vida..." (Hino Nacional Brasileiro, J.O.D. Estrada)
• "Moro num país tropical / abençoado por Deus / e bonito por natureza..." (País Tropical, Jorge
Ben Jor)
Paráfrases no campo verbal: slogan

• Loções Dove. O sol nasceu para todas.

• Vasp. A melhor distância entre dois pontos.

• Charm. O importante é ter charme.

• Sul América. Salve-se quem tiver.

• Siciliano. Ler ou não ser.


Paráfrase no campo visual
Paráfrase no campo verbal e visual

Se não existisse a Sabesp,


9 entre 10 estrelas do cinema não tomariam banho.
Rede intertextual visual
Paródia
Paródia é caracterizada como sendo uma subversão de um tema já
trabalhado por outro autor. Ocorre um rompimento com o que foi dito
anteriormente, havendo uma clara alteração da abordagem. A paródia é
maioritariamente utilizada com finalidade jocosa e satírica. Assim, sendo
engraçada e crítica, promove não só um momento de fruição, mas também
de reflexão.

Exemplos de paródia:
•Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé. (ditado
popular)
•Se Maomé não vai à montanha, a montanha vaia Maomé. (paródia)
•Quem tem boca vai a Roma. (ditado popular)
•Quem tem carro vai a Roma. (paródia)
Paródia no campo verbal e visual

Hay que endurecer con la gordura


sin perder la ternura con las manos jamás!
Rede intertextual
Citação de textos já pronto

Deslocar um objeto (ou um


texto) de seu contexto
original e, assim,
alterar seu significado.
Obra original Paráfrase
Obra original Paródia
https://www.youtube.com/watch?v=Y5nVveHi7Cc

https://www.youtube.com/watch?v=3JCAUcXTDOU

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