Você está na página 1de 40

CREMES

CREMES
Os cremes são emulsões semi-sólidas. Assim como
para as formas líquidas, sua preparação deve ser
embasada na Lei dos Semelhantes e seguir as
seguintes fases:

1) Agrupar os componentes de acordo com suas


solubilidades em fase aquosa (FA) ou oleosa (FO).
2) Dissolver componentes FO, podendo-se aquecer a
5ºC acima do ponto de fusão. Por segurança deve-
se evitar que ultrapasse 80ºC.
3) Dissolver componentes da fase aquosa,
recomenda-se aquecer 3 a 5ºC acima da FO;
4) Incorporar sob agitação a fase interna na externa.

2
1. Quanto a classificação das emulsões,
temos os seguintes critérios:
 Tamanho das gotículas: microemulsões e
emulsões;
 Número de fases: bifásica, trifásica e emulsões
múltiplas;
 Disposição das fases: emulsões água em óleo(A/O)
ou óleo m água(O/A).

A grande maioria das emulsões utilizadas na


terapêutica constituem emulsões do tipo O/A, ou
seja, a fase interna (descontínua ou dispersa) é a
oleosa, e a externa (contínua ou dispergente) a
aquosa.

3
As emulsões O/A além de serem laváveis,podendo ser
facilmente removidos da pele ou das roupas,
apresentam, em geral, melhor biodisponibilidade.

Os métodos mais simples para descobrir qual é a fase


interna e qual a externa são:
 Condutometria: apenas emulsões em que a fase
contínua é a aquosa conduzem corrente elétrica.
 Uso de corantes: corantes hidrofílicos colorem de
maneira uniforme emulsões O/A, enquanto
corantes lipofílicos colorem emulsões A/O.
 Adição de veículos: a incorporação de veículo, seja
água ou óleo, só será fácil se este corresponder à
fase externa da emulsão.
 Microscopia: pode-se avaliar,inclusive, a
uniformidade dos tamanhos das gotículas.
4
2. Vantagens e desvantagens das
emulsões:
Nas emulsões o fármaco pode estar dissolvido ou
suspenso nas fases aquosa ou na oleosa, e esta
versatilidade é uma das principais vantagens das
emulsões.
Como vantagens as emulsões apresentam, ainda:
 Aumento da estabilidade química em solução;
 Possibilidade de se solubilizar o fármaco na fase
interna ou externa;
 Possibilidade de mascarar o odor desagradável
de certos fármacos através da sua solubilização
na fase interna;
 Possibilidade de se otimizar a biodisponibilidade;
 Boa biocompatibilidade com a pele humana.

5
Entre as desvantagens, destacam-se:
 Baixa estabilidade física ou físico-química;
 Menor uniformidade.

3. Pré-requisitos das Emulsões


Como pré requisitos, as emulsões devem apresentar
estabilidade química e física compatíveis com seu
uso, e serem formuladas de forma biocompatível
com a via de administração desejada. Assim, as
emulsões devem apresentar viscosidade adequada
ao seu tipo de uso tópico ou oral.

6
Os tensoativos utilizados na estabilização das
emulsões devem apresentar valores de EHL
(Equilíbrio Hidrófilo Lipófilo) adequados e ser
compatíveis com uso interno ou externo.
Os valores de EHL podem ser encontrados na
literatura em tabelas diversas. Segundo a Tabela
de Griffin estes valores variam de 0 a 40.
Quanto os valores de EHL os compostos são
classificados em:
 Agentes antiespuma 1 – 3 (EHL baixo)
 Emulsificantes A/O 3–6
 Agentes molhantes 7–9
 Emulsificantes O/A 8 – 18
 Detergentes 13 – 16
 Agentes solubilizantes 16 – 40 (EHL alto)

7
Os tensoativos, propriamente ditos, formam sobre a
superfície da gotícula filmes tipo monomolecular
(micelas). Já os auxiliares de tensoativos podem
formar filme multimolecular, caracterizado pela
sobreposição aleatória de polímeros ou adsorção de
partículas.

4. Cálculo de EHL
O EHL é fundamental para garantia da estabilidade
física das emulsões.
O EHL é determinado em função de parâmetros que
incluem peso molecular, índice de saponificação(S)
e índice de acidez(A).
EHL = 20. (1 – S/A)
8
Com o valor de EHL de cada componente envolvido
na formulação da emulsão O/A ou A/O, pode-se
então escolher, de forma criteriosa, o sistema
tensoativo ideal.

9
Com base no EHL requerido, consulta-se na
literatura qual o tensoativo ou sistema tensoativo
mais adequado, como exemplo veja tabela.
Nome químico Nome comercial EHL
Sequioleato de sorbitano Arlacel 3,7
Monoestearato de sorbitano Span 60 4,7

Monopalmitato de sorbitano Span 40 6,7

Monoestearato de Myrj 45 11,1


polioxietileno
Monolaurato de Tween 21 13,3
polioxietilenossorbitano
Lauril sulfato de sódio Crodalan AWS 40,0

10
5. Formulação de Emulsões

As emulsões semi-sólidas possuem necessariamente,


uma fase aquosa e uma fase oleosa, as quais são
imiscíveis de tal forma que,se faz primordial o uso
de tensoativos. De modo geral, cada fase da
emulsão é preparada isoladamente, incorporando-
se depois uma fase em outra. A fase aquosa é
preparada aquecendo-se a água e nela
dissolvendo-se os composto hidrossolúveis sem
exceder a faixa de 75-80ºC. De modo similar, a fase
oleosa é também aquecida ou fundida.

11
A dispersão da fase interna na fase externa deve ser
feita com ambas as fases praticamente à mesma
temperatura(em torno de 70ºC).
Esta dispersão (mistura) é feita sob agitação
constante, sendo invariavelmente necessária a
presença de um sistema tensoativo adequado.
ressalta-se que emulsões de uso interno, por
apresentarem limitações quanto à gama de
tensoativos biocompatíveis, são menos estáveis,
devendo-se agitar antes do uso.
O fármaco, em geral, é incorporado depois do
resfriamento e da formação da emulsão.

12
5.1. Componentes Usuais

I) Fase Aquosa: a água é a matéria-prima utilizda em


quase todos os produtos farmacêuticos.
Frequentemente constitui o componente mais
abundante da formulação em emulsões O/A. deve
ser adequadamente tratada, apresentar carga
microbiana baixa ou nula, e preferencialmente
ausência de eletrólitos.
II) Fase oleosa: no caso das emulsões A/O a fase
oleosa é, invariavelmente, superior em proporção.
A fase oleosa pode ser composta por ampla
variedade de substâncias lipofílicas, as quais em
geral são responsáveis pela inerente ação
emoliente das emulsões. Estas substâncias podem
ser de origem :
13
A) Natural: os óleos de origem vegetal, como óleos
de amêndoas, de soja e cera de carnaúba/ têm
como vantagem ser renováveis. Entre os
compostos de origem animal, cada vez menos
utilizados para elaboração de cosméticos e
medicamentos, destacam-se: lanolina e
derivados.
B) Semi-sintética: destacam-se os ácidos graxos,
como ácido esteárico, álcoois graxos superiores,
como álcool cetílico, álcool estearílico e álcool
cetoestearílico; ésteres de ácidos graxos e
álcoois de cadeia média como éster decílico do
ácido oléico(Cetiol V); ésteres de glicerol, como
monoestearato de glicerila;
14
ésteres de glicol, como monoestearato de
etilenoglicol, o distearato de etilenoglicol e o
monoestearato de dietilenoglicol; e ésteres
isopropílicos, como miristato de isopropila,
palmitato de isopropila e estearato de isopropila
que são os mais empregados, seja como
espessantes ou como emulsionantes secundários.

C) Sintéticas: de maior destaque temos os silicones,


que são compostos orgânicos constituídos por
cadeias nas quais alternam-se átomos de silício e
oxigênio e que apresentam radicais, tais como
metil, etil e fenil, ligados ao átomo de silício.

15
Podem apresentar, de acordo com as características
estruturais, além da inércia química, baixa
comedogenicidade,bom espalhamento, baixa
pegajosidade e ausência de efeito brilhante quando
aplicado na pele. Estas vantagens deram origem
aos produtos oil free, que em função do seu
aspecto não gorduroso ganham cada dia mais
destaque.
Entre os principais tipos de silicone utilizados em
formulações temos:
 Óleo de silicone: formam uma película isolante
sobre a pele, repelindo a água, agindo como
lubrificante e emoliente(ex.: dimeticone e a
fenilmeticona).

16
 Silicones voláteis: evaporam-se rapidamente
quando aplicados, porém são capazes de deixar
sobre o local, uma fina película (ex.: ciclometicona).
 Silicones emulsionantes: apresentam-se sob a
forma emulsionada e podem ser epregados na
obtenção de preparações do tipo A/O.

D) Minerais: são hidrocarbonetos extraídos do


petróleo cuja inocuidade depende do grau de
pureza,pois os mesmos podem conter substâncias
carcinogênicas. Não são saponificáveis e são
quimicamente inertes, resistindo à oxidação e à
hidrólise.

17
Não apresentam capacidade de penetração
percutânea, sendo que o tamanho da cadeia
determina ainda propriedades emolientes,
oclusivas e espessantes. Destacam-se o óleo
mineral, a vaselina e a parafina.

III) Tensoativos: podem ser naturais (saponinas,


colesterol, lecitina, lanolina, gomas) ou sintéticos,
os quais se subdividem em aniônico(estarato de
sódio, oleato de sódio, lauril sulfato de sódio);
catiônicos (cloreto de benzalcônio, cloreto de
cetilpirideneo); não- iônicos(ésteres de sorbitano,
alquil ésteres de sorbitano); tensoativos anfóteros
(aminoácidos).
18
Para uso interno são permitidos os tensoativos
naturais como gomas, gelatina, lecitina, ou
sintéticos, como monoestearato de glicerila, Spans e
Tweens.

Observação: a combinação de ceras e tensoativos deu


origem a produtos comerciais denominados “ceras
auto-emulsionantes”, cuja composição, embora
varie de fabricante para fabricante, integra um ou
mais tensoativos e substâncias graxas sólidas,
dentre as quais destacam-se os álcoois graxos
superiores.
O tipo de sistema tensoativo presente na cera auto-
emulsionante determina sua natureza
aniônica,catiônica ou não-iônica.
19
Outrossim, uma vez que a adição de ativos de carga
contrária pode ocasionar a desestabilização da
emulsão, as ceras ditas não-iônicas apresentam
vantagens sobre as demais, já que o risco de
incompatibilidades é menor. Em contrapartida, as
ceras auto-emulsionantes à base de tensoativos
catiônicos apresentam ainda a desvantagem de
serem mais irritantes.

IV) Outros coadjuvantes: incluem conservantes


(parabenos, bronopol, imidazolidinil uréia, 2-
fenoxietanol, metilcloroisotiazolina e
metilisotiazolinona), espessantes (álcool cetílico,
álcool estearílico e ácido esteárico), gelificantes
(Carbopol, gomas, Aristoflex e hidroxietilcelulose),
umectantes (glicerina, sorbitol e propilenoglicol), e
eventualmente edulcorantes, flavorizantes,
aromatizantes e corantes.
20
POLAWAX
21
POLAWAX

INCI Name: Emulsifying wax NF

Polawax é uma cera emulsificante não-iônica utililizada na


formulação de bases farmacológicas na forma de emulsão
óleo em água (O/A), apresentando-se assim como um
sistema de carreamento de substâncias ativas à pele.

22
PROPRIEDADES
È um produto de reação de álcoois graxos superiores
(cetílico e estearílico) com óxido de etileno. É um
sólido não iônico, cremoso e semelhante à cera. É
uma das mais eficientes bases auto-emulsionáveis
para sistemas do tipo O/A (óleo cm água). Não é
afetado pelo calor ou pela presença elevada de
eletrólitos.
Difere de maneira significativa dos tipos mais
antigos de ceras auto-emulsionantes, visto que
suas propriedades emulsionantes de óleo em água
não derivam da presença de tensoativos aniônios
ou de álcool graxo sulfatado, de álcalis, gomas e
similares.
23
Polawax apresenta todas as vantagens do tipo mais
antigo de ceras autoemulsionantes.
Polawax é de natureza não-iônica e, sob esse
aspecto, considerados isoladamente, constituem
um notável progresso sobre os produtos
anteriores. É de especial interesse na fabricação de
pomadas e cremes que precisam ser submetidos à
autoclave.
Ao contrário de algumas ceras auto-emulsionantes,
Polawax não se deteriora com aquecimento de 150-
152°C durante duas horas. Sob essas severas
condições, perde 2-3% de peso, com ligeiro
endurecimento da cera e ligeira alteração de cor.
Sistema estável de liberação para muitos ativos em
vários pHs;
24
 COMPOSIÇÃO
Cera auto-emulsionante não-iônica, triglicerídeos
dos ácidos cáprico/caprílico,propilenoglicol,
parabenos, EDTA tetrassódico, ciclometicone (e)
dimeticone crosspolímero, água deionizada.

 DOSAGEM / CONCENTRAÇÃO USUAL


Produz emulsões espessas e sólidas sem adição de
ceras enrijecedoras, em concentrações de 5 a 10%.
Para a obtenção de emulsões líquidas, pode ser
usado nas concentrações de 2 a 3%, suplementado
com outros emulsionantes para dar maior
estabilidade.

25
 CONSIDERAÇÕES SOBRE MANUFATURA
De um modo geral as emulsões baseadas em
Polawax não necessitam de qualquer processo
complexo de fabricação. A temperatura exata de
mistura não é decisiva, contanto que as duas fases
se encontrem dentro da variação de 60-100°C, a
menos que um ou mais dos outros ingredientes
sejam sensíveis ao calor.
Polawax deve ser fundido juntamente com os outros
componentes graxos e aquecidos a uma
temperatura de aproximadamente 75°C.
Dependendo do volume de cada fase, tanto a fase
oleosa pode ser adicionada à fase aquosa, como a
fase aquosa pode ser adicionada a fase oleosa,
(processo preferencial) e com agitação.
26
Em seguida resfriar com agitação até o ponto de
solidificação do creme ou 30°C no caso de loção
cremosa.

 COMPATIBILIDADES
Ideal para a incorporação de despigmentantes,
hidratantes, alfa e beta-hidroxiácidos, regeneradores,
calmantes, antiinflamatórios, cicatrizantes, esfoliantes,
ácido retinóico, ativos
catiônicos (inclusive anti-histamínicos), cloridróxido de
alumínio, benzocaína, enxofre, óxido de zinco, salicilato
de metila, cânfora, mentol, sulfacetamida, lactato de
amônia, entre outros.

27
 FÓRMULA

Cera Polawaxâ ...................................................10%


Triglicérides do ác cáprico/caprilico (Velsan).......2%
Propilenoglicol.....................................................5%
Nipaginâ .........................................................0,15%
Nipazolâ ..........................................................0,05%
DC 245................................................................2%
DC 9040 .............................................................2%
Água destilada........q.s.p..................................100%

28
LANETTE
29
LANETTE N (chembase LN)

Denominação Científica: Álcool de Polioxietileno com Alquil


Sulfato de Sódio

Função: Base auto-emulsionante p/ cremes e emulsões c/


características não iônicas.

Aspecto: Sólido de cor branca amarelada com odor


característico

Solubilidade: Miscível em água

Ponto de fusão: 48ºC a 54ºC

30
Perda por dessecação: Máximo 2 % de seu peso

pH: 7,0 a 8,0

Atividade: Lanette N é uma dispersão coloidal composta por 90 partes de álcool graxo e
10 partes de tensoativo; é uma cera auto-emulsionante para fabricação de cremes
aniônicos. Quando fundido e acrescido de água, forma emulsão O/A estável na qual
podem ser incorporados emolientes, umectantes, hidratantes e outros ativos
cosméticos para enriquecer o tratamento dermatológico. Lanette N confere emoliência
e suavidade à pele.

31
Produtos como filtros solares (Eusolex), Fator ARL e
elastina são excelentes sugestões para incrementar
formulações contendo Lanette N. Lanette N é uma
cera de fácil preparo e manuseio, não trazendo
transtornos para o manipulador. É largamente
utilizada nas farmácias de manipulação com
grande aceitação pelos médicos e consumidores
finais.

Indicações
É um creme para formulações cosméticas e
farmacêuticas do tipo A/O. É compatível com
todos os ativos cosméticos e farmacêuticos que
toleram emulsões aniônicas, podendo ser
incorporado queratoliticos, hidratantes,
32
antiinflamatórios,regeneradores, adstringentes,
calmantes, cicatrizantes, hidroquinona, etc.

Concentração usual: Pode ser usado de 8 a 20 %


para formar emulsões cremosas ou fluidas.

Composição
Associação de Álcool Ceto-Estearílico com
Alquil Sulfato de Sódio, Óleo Mineral, Éster
Emoliente, Propilenoglicol, Conservantes Parabenos,
Imidazolidinil Uréia,BHT, Silicone Volátil e Água.

Incompatibilidades: Lanette N forma emulsões de


carga negativa. Produtos de carga positiva podem
quebrar a formulação, dependendo da
33
concentração utilizada. Por isso é incompatível com
ácidos orgânicos fortes, porque reduzem
bruscamente o pH do meio.

Observação: Devido à sua carga negativa, Lanette N


é uma boa opção para estabilizar formulações
contendo Hidroquinona. Concentrações entre 8 a
12 % formam emulsões fluidas. Já a faixa de 12 a
20 % formam emulsões de consistência cremosa.

34
Fórmula

Fase A
Lanette N ... 12 a 20 %
Cetiol V ... 3%
BHT ... 0,05 %

Fase B
Propilenoglicol ... 5 %
Nipagim ... 0,15 %
Nipazol ... 0,05%
Água destilada qsp 100mL

35
Fase C
DC 9040 ... 2%
DC 245 ... 2%

Procedimento: Aquecer separadamente as fases A E


B entre 70 a 80°C. Verter a fase A sobre a fase B
lentamente e sob constante agitação. Agitar a
mistura até esfriar. Após resfriamento adicionar a
fase C sob agitação.

36
COLD CREAM
37
Cold Cream

Cold Cream é uma emulsão A/O (água/óleo) que foi desenvolvida para
utilização em peles secas a muito secas. Ela proporciona sensação de
conforto e melhor elasticidade cutânea, pois ajuda a reforçar a barreira
protetora proporcionando proteção, nutrição e suavidade à pele.

Poderão ser utilizados todos os aditivos normalmente aplicados na preparação


de cremes para peles secas a muito secas, tais como:
D- Pantenol, extratos glicólicos, óleos vegetais, derivados de silicone,
vitaminas, proteínas e aminoácidos.

38
Características Físico-químicas:

Aspecto: Pasta
Cor: Branco amarelado
Odor: Característico

Composição :
Água, borato de sódio, propilenoglicol, nipagin,
nipazol, BHT,óleo mineral ou cetiol, BHT, cera de
abelhas.

39
Fórmula:

Cera de abelhas.............................15%
Óleo mineral..................................50%
Borato de sódio...............................1%
Nipagin .......................................0,1%
Nipazol ......................................0,05%
Propilenoglicol .................................5%
Água destilada..q.s.p.....................100%

40

Você também pode gostar