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CONSEQUÊNCIAS AO BEBÊ
TRANSMISSÃO Entre 5 e 10% dos RNs manifesta sinais típicos, com
1- durante a vida envolvimento de múltiplos órgãos:
fetal; hepatoesplenomegalia, microcefalia, calcificações
2- no momento do intracranianas, hidropsia, icterícia colestática,
parto; convulsões, petéquias e púrpura, que podem ser
3- durante o identificados ainda intraútero por meio da
aleitamento materno. ultrassonografia. Nessas crianças, é comum o
aparecimento de sequelas tardias que incluem retardo do
DIAGNÓSTICO
Considerando-se que ocorre passagem
transplacentária de anticorpos maternos
contra o CMV de classe IgG e que o
desempenho dos testes de detecção de IgM
anti-CMV no recém-nascido é aquém do
desejável, o diagnóstico da infecção
congênita pelo CMV só é possível quando o
vírus é detectado na urina ou em outra
amostra clínica (saliva, líquido
céfalorraquidiano, líquido ascítico) durante
as 3 primeiras semanas de vida. O
isolamento do vírus é feito por meio da
cultura in vitro em fibroblastos humanos.
Exemplo de achados Também pode ser documentada a
audiológicos e otológicos: presença do DNA viral por meio da reação
Perda auditiva neurosensorial da polimerase em cadeia (PCR). Essa
bilateral, possui concordância com a cultura viral e
leve a profunda, pode ser pode ser usada como indicativa da
progressiva. presença do vírus. A detecção viral além de
3 semanas de idade não permite
diferenciar se a infecção foi congênita ou
CONDUTA
NATIMORTALIDADE