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PROBLEMAS

URBANOS

TEMA NR 11
GEOGRAFIA URBANA
Pro
b
lem
as
urb
a
nos
AUMENTO POPULACIONAL

MAIOR URBANIZAÇÃO

PROBLEMAS URBANOS
PRINCIPAIS PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS:
Autoconstrução e a falta de habitação;
AMBIENTAIS:
1.

2.Desequilíbrios urbanos: segregação e


rearranjo espacial (Cidade informal 1. Perda de
junto a cidade formal); áreas feris;
3.Superlotação familiar 2. Poluição e

4.Queda da qualidade de vida (miséria,


contaminação
fome, pobreza) (atmosférica,
hídrica,
5.Desemprego Estrutural
sonora,
6.Falta ou insuficiência de transporte, visual);
transito caótico
3. Chuva Ácida;
7.Terciarização ou Crescimento do
4. Efeito Estufa;
Mercado Informal
8.Deficiente acessibilidade 5. Ilha de Calor;

9.Violência Urbana / Insegurança 6. Inversão

10.Infra-estruturas deficientes
térmica, etc).
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
1. Autoconstrução
a) Aquisição de lotes de baixo
preço em bairros
periféricos carentes;
b) Ocupação e adensamento
de áreas impróprias (de
protecção ambiental, de
riscos ambientais, áreas
não atingidas por infra-
estrutura, áreas de acesso
limitado; encostas de
morros e fundos de vales,
etc.);
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
c) / Autoconstrução
A ausência de cadastro imobiliário e
de autorização do poder público cria
riscos para os novos proprietários.
Ocupando loteamentos irregulares
podem enfrentar seguintes problemas:
 com loteamentos clandestinos – (os
lotes podem ser vendidos a mais de
uma pessoa ou estar em áreas com
restrições);
 com loteamentos que não tem infra-
estruturas (surgem problemas
oriundos da drenagem das chuvas,
das enchentes, deslizamentos,
poluição hídrica, epidemias etc.);
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS / Autoconstrução
d) Construção da casas de longo
período (anos para completar o
trabalho);

e) A falta de habitação é um
dos problemas urbanos mais
graves, mantendo um grande
número de moradores de e nas
ruas;
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
2. Desequilíbrios urbanos: segregação e
rearranjo espacial (Cidade informal junto
com a cidade formal):
a) Segregação do espaço urbano leva a segregação
soco espacial. Há convivência entre casas de alto
padrão e sub-moradias em espaços impróprios-
factor de tensões sociais;
b) Formações de enormes concentrações de
habitantes em áreas relativamente isoladas e
carentes de serviços:
 materiais de baixa qualidade e de degradação
rápida,
 faltas nas condições básicas provocando baixos
índices de conforto habitacional, entre quais:
saneamento, água potável, cozinha, WC;
PROBLEMAS URBANOS
c)SOCIAIS
Os conjuntos habitacionais
periféricos aparecem monótonos,
com lotes “unifamiliar”;
d) Na medida que a terra se
valoriza, o tamanho do lote
diminui;
e) Isolamento das pessoas (exclusão
social) tendo as suas residência
nos “condomínios / bairros sociais”
PROBLEMAS URBANOS
f) SOCIAIS
A expansão da rede Os resultados
urbana sem o devido são:
planeamento ocasiona a -erosão e
ocupação de áreas deslizamentos
inadequadas para a das encostas,
casa: Encostas de -enchentes com
morros, áreas de a destruição de
preservação casas, doenças
permanente, planícies e um grande
de inundação e áreas número de
próximas a rios e/ou mar vítimas fatais e
perdas
materiais;
PROBLEMAS URBANOS
g) SOCIAIS
Os Rearranjos Espaciais decorrentes da
Metropolização
 Degradação e desvalorização de bairros
antigos (devido à expansão da cidade e a
maior valorização de áreas mais afastadas dos
centros urbanos);
 Expansão do Sítio Urbano: isso se deve ao
facto de que o crescimento das cidades
promove o surgimento de novos centros
comerciais que passam a ocupar aqueles que
antes serviam de residência;
 Intenso processo de metropolização com
crescimento exagerado de cidade cria
configuracoes espaciais onde a cidade
informal esta situada junto a cidade formal;
PROBLEMAS URBANOS
h) Zoneamento – áreas da cidade
SOCIAIS
que ficam “mortas” em alguns
períodos do dia/noite ;
 Vazios urbanos
 Falta de integração espacial e
espaços públicos nos Condomínio;
 Condomínios horizontais (pequena
quantidade de lotes, rua interna
de acesso e portaria, geralmente
sem serviços comuns).
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
3. Outro problema é a superlotação
familiar.
a)Densidade demográfica de Luanda é das
maiores do mundo e constitui um forte
impedimento na recuperação e
desenvolvimento das cidades;
b)Nos arredores dos metrópoles, as camadas
sociais mais privilegiadas passaram a habitar
em condomínios fechados de alto padrão.
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
c) Nas cidades grandes e médias, a
tendência tem sido o crescimento vertical.
A classe média troca antigas casas por
prédios que ofereçam segurança, melhor
localização e serviços diferenciados;
d) A luta pelo espaço urbano é, portanto,
uma constante na vida das principais
cidades dos países em via de
desenvolvimento. Muito contribui para isso
a estratégia da especulação imobiliária.
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
4. Queda da qualidade de vida:
relacionada ao:
a) aumento da violência;
b) poluição ambiental;
c) ritmo de vida agitado causando o stress
na maioria da população;
d) redução do tempo dedicado ao lazer;
e) expansão das relações de trabalho para
dentro dos lares onde a residência se
torna uma extensão do ambiente de
trabalho, etc.;
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
5. Desemprego Estrutural: as empresas
inserem novas tecnologias nas suas
produções e serviços e dispensam a mão-
de-obra manual;
a) O deslocamento de grandes e médias
empresas para cidades médias, a
robotização, novas tecnologias têm
diminuído a oferta de emprego;
b) Exigência por parte dos empregadores
sobre os trabalhadores: maior
escolaridade e especialização.
PROBLEMAS URBANOS
6.SOCIAIS
Falta ou insuficiência de transporte,
transito caótico
a) O trabalhador gasta muito tempo no
deslocamento entre sua moradia e o local
de trabalho (nos casos extremos, entre 3
e 4 horas diárias neste percurso);
b) O transporte público tem um custo
elevado, e é de baixa qualidade;
c) A cidade organiza o sistema de transporte
colectivo rodoviário, como alternativa;
PROBLEMAS URBANOS
7.SOCIAIS
Terciarização ou
Crescimento do
Mercado Informal:
Baixa qualificação e
escolaridade dos novos
cidadãos junto as que já
se encontravam nela e
não estão absorvidas
pelas indústrias – todos
eles são orientados
para o sector terciário
o que acaba por
provocar sua hipertrofia;
PRINCIPAIS PROBLEMAS
URBANOS SOCIAIS
8. Deficiente
acessibilidade:
Ausência ou
insuficiências na
acessibilidade aos
bens de uso comum
da cidade
(privatização de
áreas sensíveis ou
com estatuto
especial);
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
9. Violência Urbana /
Insegurança: o crescimento do
desemprego e os baixos salários
resulta em aumento de número
de assaltos, assassinatos e
outros.
A estes factos acrescentam-se e
os acidentes de trânsito;
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
10. Infra-estrutura deficiente:
a) O investimento em construção e reabilitação
das infra-estruturas não acompanha o ritmo
do crescimento populacional.
b) O grande crescimento populacional nas
cidades sobretudo em Luanda não permite o
atendimento adequado por parte dos serviços
sociais como educação, saúde e lazer;
c) Em simultâneo acrescenta-se o facto de que
parte das infra-estruturas foi extremamente
danificada ou destruída durante a guerra;
B. PROBLEMAS URBANOS
AMBIENTAIS
A medida que a urbanização estrutura-
se estão surgindo inúmeros
problemas ambientais: perda de
áreas férteis; grande quantidade de
resíduos sólidos, poluições sonora,
visual, hídrica e atmosférica (Chuva
Ácida; Redução da Camada de
Ozónio; Efeito Estufa; Ilha de Calor;
Inversão térmica, etc).
B. PROBLEMAS URBANOS
ACÇÕES IMPACTOS CARACTERISTICA
AMBIENTAIS
AMBIENTAIS S
OCUPAÇÃO  Redução de solos Redução de
DE NOVOS férteis matéria orgânica –
TERRENOS  Empobrecimento novas construções
dos solos e nas áreas de solos
 Aumento da agrícolas
pobreza Poluição através
deposito de
resíduos
MODIFICAÇ  Efeito estufa;
ÕES  Degradação e
DE destruição da
CARACTER camada de Ozono;
GLOBAL  Chuvas acidas;
B. PROBLEMAS URBANOS
ACÇÕES IMPACTOS
AMBIENTAIS CARACTERIS
AMBIENTAIS TICAS
DEFLORESTA • Degradação na Corte de
MENTO flora e fauna árvores até
• Aumento do eliminação de
escoamento da florestas,
água áreas verdes.
• Assoreamento de Através novas
recursos hídricos; construções
• Empobrecimento tanto no
do solo – interior, como
desertificação; exterior das
• Deslizamentos cidades
B. PROBLEMAS URBANOS
ACÇÕES IMPACTOS AMBIENTAIS
AMBIENTAIS
ALTERAÇÕES DO • Mudanças no escoamento
RELEVO E das águas;
TOPOGRAFIA
• Problemas de drenagem;
• Proliferação de insectos –
transmissão de doenças;
• Erosão de solo;
• Degradação e desfiguração
da paisagem

IMPERMEABILIZA • Maior escoamento da água;


ÇÃO DO • Menor recarga dos
SOLO
aquíferos;
B. PROBLEMAS URBANOS
AMBIENTAIS
A compactação do solo e o asfaltamento,
1.
resultantes de urbanização são muito comuns
nas cidades, dificultam a infiltração da água,
visto que o solo está impermeabilizado. Sendo
assim, o abastecimento do lençol freático fica
prejudicado, reduzindo a quantidade de água
subterrânea.
 Outro factor agravante dessa medida é o
aumento do escoamento superficial, podendo
formar grandes alagamentos nas áreas mais
baixas;
B. PROBLEMAS URBANOS
ACÇÕES IMPACTOS AMBIENTAIS
AMBIENTAIS
MUDANÇA NO • Alterações no escoamento
REGIME das águas  enchentes;
HIDROLOGICO
• Problemas de drenagem –
enchentes;
• Inundações de áreas de
valor económico, histórico,
cultural ou ecológico;
• Desalojamentos e
modificações nas
actividades da população
afectada;
• Impactos sociais,
económicos, culturais;
B. PROBLEMAS URBANOS
ACÇÕES IMPACTOS AMBIENTAIS
AMBIENTAIS
MODIFICAÇÕES • Estragos na flora e
OU DEGRADAÇÃO
ATE DESTRUIÇÃO fauna;
DE ECOSSITEMAS • Desequilíbrios
ecológicos;
• Prejuízos as actividades
do homem;
• Estragos sociais e
materiais;
• Desfiguração da
paisagem;
• Alterações no ciclo
B. PROBLEMAS URBANOS
ACÇÕES IMPACTOS AMBIENTAIS
AMBIENTAIS
POLUIÇÃO • Prejuízos a saúde
AMBIENTAL
(atmosférica, humana;
hídrica, dos solos, • Estragos a flora e fauna;
etc.) • Estragos materiais;
• Desvalorização das
áreas;
• Desfiguração da
paisagem;
• Prejuízos as actividades
económicas, sociais e
culturais
B. PROBLEMAS URBANOS
AMBIENTAIS
Saneamento e lixo urbano
a) Falta ou insuficiência de acesso a
saneamento básico - segundo a ONU, em
2005 havia 2,6 bilhões de pessoas (quase
metade da população mundial) sem acesso
a saneamento adequado. Essas pessoas
têm de recorrer a fossas, os lagos, os rios já
poluídos;
b) Escassez de áreas para deposito final
do lixo sólido – maior numero de
população - crescimento e a multiplicação
das cidades, O maior consumo de produtos
industrializados e, principalmente, de
produtos descartáveis levou ao aumento o
volume de lixo;
B. PROBLEMAS URBANOS

AMBIENTAIS
A recolha, destino e tratamento do lixo são
questões a serem solucionadas por várias
cidades. Em muitos locais, o lixo é despejado nos
chamados lixões, locais sem estrutura para o
tratamento dos resíduos.
 As consequências são: odor, proliferação de
doenças, contaminação do solo e do lençol
freático pelo chorume, etc.
 O deficit nos serviços de saneamento básico
contribui para o cenário de degradação ambiental.
 A quantidade de esgoto doméstico e industrial
lançado nos rios e no mar sem o devido
tratamento é imensa.
Calcula- se que, numa cidade de cem mil
habitantes sejam lançados, todos os
meses, nos esgotos, 3, 75 toneladas de
liquido para limpar sanitas, 13,75
toneladas de detergentes domésticos e
3,44 toneladas de óleo de automóvel.
B. PROBLEMAS URBANOS
AMBIENTAIS
Solo contaminado
a) O principal poluente do solo é o lixo,
sobretudo os resíduos sólidos, como metal
e plástico, e os produtos tóxicos, como
pesticidas e fertilizantes;
b) A incineração do lixo ou o seu deposito em
aterros também gera poluição. O primeiro
polui o ar e o segundo produz substâncias
tóxicas que contaminam a água e o solo;
c) Deficientes ou ausentes sistemas de
drenagem das águas residuais também
são fontes de contaminação de solo –
doenças;
B. PROBLEMAS URBANOS
AMBIENTAIS
Poluição atmosférica:
Uma das consequências da intensa
industrialização, somada à grande
concentração populacional em metrópole e o
transporte , é a poluição atmosférica;
Provocada basicamente por duas fontes, as
estacionárias (como as chaminés das fábricas) e
as móveis (como os carros, bus, e caminhões), a
poluição causa sérios problemas de saúde nas
pessoas, reduzindo a expectativa de vida de
seus habitantes;
No século 20 a temperatura da terra aumentou
com cerca de 0,6ºC a 2ºC. ONU prevê um
aumento entre 1,4ºC e 5,8ºC ate o ano 2100;
B. PROBLEMAS URBANOS
AMBIENTAIS
 Mudanças térmicas reflictam na
abundância e diversidade de
espécies (entre 50 a 90% das
espécies vivas do planeta que
existem nas florestas será
extinta a meio deste século);

 Cinco mil espécies de animais e


plantas são extintas na Terra em
cada ano que passa.
B. PROBLEMAS URBANOS
AMBIENTAIS
O material particulado em suspensão lançado na
atmosfera pelas indústrias provoca asma,
enfizema pulmonar, bronquite, irritação nos
olhos etc., além de causar constantes nevoeiros,
reduzindo a visibilidade nas áreas urbanas.
 As chuvas e os ventos são os dispersores
naturais dos poluentes atmosféricos.
 Nas cidades, essa dispersão é prejudicada pela
presença de muitos prédios e peia diminuição
das áreas verdes que alteram a circulação do ar
e a incidência- de chuvas, aumentando a
poluição.
B. PROBLEMAS URBANOS
AMBIENTAIS
Ilhas de calor, concentração do calor na
região central (hipercentro), de modo que
a diferença das temperaturas entre o
centro e as periferias pode chegar a 10°C;
Os factores que contribuem para este
fenómeno são: o excesso de asfalto e
concreto; poluição atmosférica; ausência
de áreas verdes; presença de edifícios que
reflictam o calor; falta ou insuficiente
circulação do ar;
B. PROBLEMAS URBANOS

AMBIENTAIS
Nos meses de inverno ocorre um fenómeno em algumas
grandes cidades chamado inversão térmica, que
também dificulta a dispersão dos poluentes.
 O ar situado próximo à superfície da Terra normalmente
é mais quente do que o ar situado acima dele.
 A inversão térmica ocorre quando o ar próximo à
superfície torna-se mais frio que o ar das camadas
atmosféricas mais elevadas. Como o ar é mais pesado,
ele impede que o ar quente desça.
 Nessa situação. a ausência dos ventos impede que a
poluição se disperse devido a essa massa de ar frio
estacionária.
B. PROBLEMAS URBANOS
AMBIENTAIS
Poluição hídrica. As grandes vítimas da
poluição são os cursos de água que cruzam os
centros urbanos;
 A situação piora em locais onde o saneamento
básico é precário e o tratamento dos lixos
industriais não é adequado;

 Quando os esgotos não recebem tratamento,


seguindo para os rios, deteriora a qualidade da
água que abastece a população e destrui a vida
aquática;

 Isso aconteceu em rios como o Reno


(Alemanha) e Tamisa (Londres). Sena (Paris),
etc.;
B. PROBLEMAS URBANOS
AMBIENTAIS
Superlotação dos serviços
educacionais, da saúde, transporte,
infra-estruturas
Progressiva concentração da população
nas cidades e ausência de planificação
não corresponde as infra-estruturas e
aos serviços disponíveis para
enfrentarem a demanda; As
consequências são em elevado numero
de doenças, baixa qualidade de vida,
muitas crianças sem oportunidade de
ingressarem nas escolas, enchentes, etc.
ESTRATÉGIAS PARA
REDUÇÃO E/OU
ELIMINAÇÃO
 DOS
O debate ocorrido durante a conferencia Habitat
concluiu e alertou que as cidades não poderão
PROBLEMAS URBANOS
crescer linearmente sobre o seu entorno
natural, sem colocar em risco os recursos
naturais essenciais à sua própria existência e
sustentabilidade;

 A cidade é considerada como um ecossistema


que integra a sociedade e o ambiente e para
que sobreviva em boas condições é necessário
que exista uma boa relação entre a comunidade
urbana e o meio em que ela vive;
ESTRATÉGIAS PARA
REDUÇÃO E/OU
ELIMINAÇÃO DOS
PROBLEMAS
O URBANOS
desenvolvimento sustentável exige uma
reformulação de visão sobre a cidade e sobre os
padrões de urbanidade;
Dentre as estratégias para redução e/ou
eliminação dos problemas urbanos, destacam-se:
a.mudança de escala, implicando o incentivo ao
surgimento de cidades menores, ou de
assentamentos menores dentro da grande
cidade; preferência pelos pequenos projectos, de
menor custo e de menor impacto ambiental com
foco na acção local;
ESTRATÉGIAS PARA
REDUÇÃO E/OU
ELIMINAÇÃO DOSdos custos e a
Integração das acções de gestão, visando a
b.
criação de sinergia, a redução
ampliação dos impactos positivos;
PROBLEMAS URBANOS
necessidade do planeamento estratégico,
c.
colocar sérias restrições ao crescimento não-
planeado;
d. descentralização das acções
administrativas e dos recursos,
contemplando prioridades locais e combatendo a
homogeneização dos padrões de gestão;
e. incentivo à inovação, ao surgimento de
soluções criativas; abertura à experimentação
(novos materiais, novas tecnologias, novas
formas organizacionais);
A urbanização acelerada e a
concentração de problemas nos
países pobres tornam fundamental
a melhoria daSolução:
administração local.

PLANEAMENTO URBANO
Planear -> traçar directrizes, idealizar
algo, solucionar problemas, organizar,
projectar;

Planear significa tentar prever a


evolução de um fenómeno ou tentar
MANUAL DE SHANGHAI
A Guia para
Desenvolvimento
 Sustentável das Cidades no
Capitulo 1 – Introdução;
seculo
 Capitulo 21, ONU,
2 – Promoção 2010
de Gestão
Urbana Eficiente;
 Capitulo 3 – Transformação da

Economia Urbana (crescimento


económico e social e crescimento urbano
e rural controlados e balanceados);
MANUAL DE SHANGHAI
 Capitulo 4 – Transporte

Urbano Sustentável (acesso


ao sistema urbano de
transportes rápidos, incluindo
rodoviário e de comboio
rápido; transporte não
motorizado – bicicletas e
caminhadas);
MANUAL DE SHANGHAI
 Capitulo 5 – Gestão Municipal dos
resíduos sólidos – transformando os
resíduos em recursos (as estratégias
da gestão dos resíduos sólidos devem ser
acompanhadas com programas para
redução de sua quantidade, incluindo
aplicação de reciclagem e programas de
educação para a sua minimização
direccionados a população e aos
promotores das actividades económicas);
MANUAL DE SHANGHAI
 Capitulo 6 - Edifícios Verdes como um
Recurso Futuro Eficiente:
a) Maximizar os recursos naturais e os benefícios
para a saúde humana, através o ciclo de vida
das construções desde o seu desenho,
especificação, construção, operacionalização,
manutenção, renovação e demolição
b) Aplicar desenhos integrados;

c) Optimizar uso de energia;

d) Proteger e conservar a agua;

e) Melhorar a qualidade do ambiente interior;

f) Reduzir os impactos ambientais dos materiais


MANUAL DE SHANGHAI
 Capitulo 7 – Promover Mudanças
Cientificas e Tecnológicas:
a) inovações tecnológicas com uso de
recursos locais;
b)estabelecimento de nova
organização social baseada nas
tecnologias de informação e
comunicação;
c) priorização dos usos colectivos de
bens e serviços;
MANUAL DE SHANGHAI
 Capitulo 8 – Uso de Tecnologias
Inteligentes de informação e
comunicação e conectar as
cidades tanto em nível de gestão,
como operacional;
 Capitulo 9 – Cidades Culturais;

 Capitulo 10 – Mega eventos –

catalisadores da
transformação urbana;
EXEMPLO: ESTRATEGIA
URBANA DO BANCO MUNDIAL
AREAS PRIORITARIAS
Concentração
i. PARA
nos elementos
ACÇÃO
críticos da cidade: administração,
finanças e governação;
ii. Incluir nas politicas os mais pobres
cidadãos, ou seja mitigar a pobreza
urbana e melhorar os musseques;
iii. Apoiar a economia das cidades e
favorecer o crescimento
económico local;
EXEMPLO: ESTRATEGIA
URBANA DO BANCO MUNDIAL
iv. AREAS PRIORITARIAS
Incentivar PARA
os mercados fundiários
e residenciais urbanos
ACÇÃO
promovendo politicas habitacionais
com ênfase na terra urbana,
residência e planeamento urbano;
v. Promover um ambiente seguro e
sustentável com ênfase no
ambiente urbano, consequências
das mudanças climáticas e melhor
gestão de desastres naturais;
EXEMPLO: ESTRATEGIA
URBANA
 DE CHINA
O Plano Quinquenal (2006 – 2010) da China
usa grupos de cidades como principal forma
de urbanização;
 Estes grupos são planeados de maneira a

melhorar a conectividade entre cidades de


tamanhos diferentes (grandes, medias e
pequenas);
 China incentiva estes sistemas de cidades

orientada pela trajectória do


desenvolvimento de suas duas potencial
económicas: delta do Rio Pearl e o Delta
do Rio Yangtze:
ESTRATEGIA  Todos materiais e os equipamentos
URBANA DE para confeção dos bens são
produzidos na região (áreas
CHINA complementares do centro, que é
QUAL É O relativamente pequena) e o acesso
realiza-se no máximo de 1 hora
MOTIVO DE através de estradas;
 Melhorar a fluidez dos
SUCESSO
 Delta do Rio
DESTES
Pearl – abriga mercados de terra, de trabalho
2,2& da população e de bens e serviços – é a chave
da China e é de sucesso para uma boa
LUGARES?
responsável por urbanização, permitindo:
10,3 do PIB;
a) Mesmo espaço acomoda a
 Delta do Rio produção de valor mais alto;
Yangtze – b) Ajuda a conectar as pessoas
abrange 6,7% da pobres com as oportunidades
populacao da económicas;
China e é
responsável por c) Reduz os custos de transporte,
15,7 do PIB facilitando as economias de escala
e a especialização
CONTRIBUTOS PARA
REABILITAÇÃO URBANA
I. COESÃO SOCIAL
 diversificação de actividades e de grupos
sociais dentro da estrutura urbana;
 reabilitação de bairros degradados

 criação uma nova vitalidade em áreas em

declínio;
 promoção da multifuncionalidade das

áreas urbanas;
 melhoria das condições de habitabilidade;

 preservação dos valores sociais, culturais

e identitários das comunidades locais;


CONTRIBUTOS PARA
REABILITAÇÃO URBANA
2. COESÃO TERRITORIAL
 distribuiçãoterritorial equilibrada de
recursos, funções e pessoas;
 formulação de estratégias adaptadas ao

contexto local;
 aproveitamento do capital fixo e da

capacidade instalada na cidade


existente;
 aumento da atractividade e da

competitividade;
CONTRIBUTOS PARA
REABILITAÇÃO URBANA
2. COESÃO TERRITORIAL
 fixação das actividades económicas
e captação de novas actividades;
 redução da saída de habitantes dos

centros para as periferias e


atracção de novos habitantes;
 desenvolvimento do turismo

cultural.
CONTRIBUTOS PARA
REABILITAÇÃO
3. AMBIENTE E URBANA
SUSTENTABILITADE
 minimização do impacte do
desenvolvimento urbano no
ambiente;
 controlo da expansão urbana;
 melhoria do ambiente urbano;
 melhor aproveitamento da rede
de transportes públicos;
 redução dos movimentos
pendulares da população;
CONTRIBUTOS PARA
REABILITAÇÃO
3. AMBIENTE EURBANA
SUSTENTABILITADE
 aproveitamento das infra-
estruturas e dos recursos
existentes;
 redução do consumo de
energia e de matérias-primas;
 diminuição da produção de
resíduos.
PLANEAMENTO URBANO
 No sentido original, planeamento ou
ordenamento do aspecto físico- territorial de
uma cidade ou zona urbanizada deve ser feita
de forma integrada do Município dentro da sua
região, ou seja: integrar tanto a cidade (centro),
como o seu campo (área complementar) com o
qual interagem estreitamente;
 Em um sentido amplo, “o planeamento um
método de aplicação, continuo e permanente,
destinado a resolver racionalmente os
problemas que afectam uma sociedade situada
em determinado espaço , determinada época,
através de uma previsão ordenada, capaz de
antecipar suas posteriores consequências”
( CARTA DOS ANDES, 1958).

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