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URBANOS
TEMA NR 11
GEOGRAFIA URBANA
Pro
b
lem
as
urb
a
nos
AUMENTO POPULACIONAL
MAIOR URBANIZAÇÃO
PROBLEMAS URBANOS
PRINCIPAIS PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS:
Autoconstrução e a falta de habitação;
AMBIENTAIS:
1.
10.Infra-estruturas deficientes
térmica, etc).
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
1. Autoconstrução
a) Aquisição de lotes de baixo
preço em bairros
periféricos carentes;
b) Ocupação e adensamento
de áreas impróprias (de
protecção ambiental, de
riscos ambientais, áreas
não atingidas por infra-
estrutura, áreas de acesso
limitado; encostas de
morros e fundos de vales,
etc.);
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
c) / Autoconstrução
A ausência de cadastro imobiliário e
de autorização do poder público cria
riscos para os novos proprietários.
Ocupando loteamentos irregulares
podem enfrentar seguintes problemas:
com loteamentos clandestinos – (os
lotes podem ser vendidos a mais de
uma pessoa ou estar em áreas com
restrições);
com loteamentos que não tem infra-
estruturas (surgem problemas
oriundos da drenagem das chuvas,
das enchentes, deslizamentos,
poluição hídrica, epidemias etc.);
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS / Autoconstrução
d) Construção da casas de longo
período (anos para completar o
trabalho);
e) A falta de habitação é um
dos problemas urbanos mais
graves, mantendo um grande
número de moradores de e nas
ruas;
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
2. Desequilíbrios urbanos: segregação e
rearranjo espacial (Cidade informal junto
com a cidade formal):
a) Segregação do espaço urbano leva a segregação
soco espacial. Há convivência entre casas de alto
padrão e sub-moradias em espaços impróprios-
factor de tensões sociais;
b) Formações de enormes concentrações de
habitantes em áreas relativamente isoladas e
carentes de serviços:
materiais de baixa qualidade e de degradação
rápida,
faltas nas condições básicas provocando baixos
índices de conforto habitacional, entre quais:
saneamento, água potável, cozinha, WC;
PROBLEMAS URBANOS
c)SOCIAIS
Os conjuntos habitacionais
periféricos aparecem monótonos,
com lotes “unifamiliar”;
d) Na medida que a terra se
valoriza, o tamanho do lote
diminui;
e) Isolamento das pessoas (exclusão
social) tendo as suas residência
nos “condomínios / bairros sociais”
PROBLEMAS URBANOS
f) SOCIAIS
A expansão da rede Os resultados
urbana sem o devido são:
planeamento ocasiona a -erosão e
ocupação de áreas deslizamentos
inadequadas para a das encostas,
casa: Encostas de -enchentes com
morros, áreas de a destruição de
preservação casas, doenças
permanente, planícies e um grande
de inundação e áreas número de
próximas a rios e/ou mar vítimas fatais e
perdas
materiais;
PROBLEMAS URBANOS
g) SOCIAIS
Os Rearranjos Espaciais decorrentes da
Metropolização
Degradação e desvalorização de bairros
antigos (devido à expansão da cidade e a
maior valorização de áreas mais afastadas dos
centros urbanos);
Expansão do Sítio Urbano: isso se deve ao
facto de que o crescimento das cidades
promove o surgimento de novos centros
comerciais que passam a ocupar aqueles que
antes serviam de residência;
Intenso processo de metropolização com
crescimento exagerado de cidade cria
configuracoes espaciais onde a cidade
informal esta situada junto a cidade formal;
PROBLEMAS URBANOS
h) Zoneamento – áreas da cidade
SOCIAIS
que ficam “mortas” em alguns
períodos do dia/noite ;
Vazios urbanos
Falta de integração espacial e
espaços públicos nos Condomínio;
Condomínios horizontais (pequena
quantidade de lotes, rua interna
de acesso e portaria, geralmente
sem serviços comuns).
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
3. Outro problema é a superlotação
familiar.
a)Densidade demográfica de Luanda é das
maiores do mundo e constitui um forte
impedimento na recuperação e
desenvolvimento das cidades;
b)Nos arredores dos metrópoles, as camadas
sociais mais privilegiadas passaram a habitar
em condomínios fechados de alto padrão.
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
c) Nas cidades grandes e médias, a
tendência tem sido o crescimento vertical.
A classe média troca antigas casas por
prédios que ofereçam segurança, melhor
localização e serviços diferenciados;
d) A luta pelo espaço urbano é, portanto,
uma constante na vida das principais
cidades dos países em via de
desenvolvimento. Muito contribui para isso
a estratégia da especulação imobiliária.
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
4. Queda da qualidade de vida:
relacionada ao:
a) aumento da violência;
b) poluição ambiental;
c) ritmo de vida agitado causando o stress
na maioria da população;
d) redução do tempo dedicado ao lazer;
e) expansão das relações de trabalho para
dentro dos lares onde a residência se
torna uma extensão do ambiente de
trabalho, etc.;
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
5. Desemprego Estrutural: as empresas
inserem novas tecnologias nas suas
produções e serviços e dispensam a mão-
de-obra manual;
a) O deslocamento de grandes e médias
empresas para cidades médias, a
robotização, novas tecnologias têm
diminuído a oferta de emprego;
b) Exigência por parte dos empregadores
sobre os trabalhadores: maior
escolaridade e especialização.
PROBLEMAS URBANOS
6.SOCIAIS
Falta ou insuficiência de transporte,
transito caótico
a) O trabalhador gasta muito tempo no
deslocamento entre sua moradia e o local
de trabalho (nos casos extremos, entre 3
e 4 horas diárias neste percurso);
b) O transporte público tem um custo
elevado, e é de baixa qualidade;
c) A cidade organiza o sistema de transporte
colectivo rodoviário, como alternativa;
PROBLEMAS URBANOS
7.SOCIAIS
Terciarização ou
Crescimento do
Mercado Informal:
Baixa qualificação e
escolaridade dos novos
cidadãos junto as que já
se encontravam nela e
não estão absorvidas
pelas indústrias – todos
eles são orientados
para o sector terciário
o que acaba por
provocar sua hipertrofia;
PRINCIPAIS PROBLEMAS
URBANOS SOCIAIS
8. Deficiente
acessibilidade:
Ausência ou
insuficiências na
acessibilidade aos
bens de uso comum
da cidade
(privatização de
áreas sensíveis ou
com estatuto
especial);
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
9. Violência Urbana /
Insegurança: o crescimento do
desemprego e os baixos salários
resulta em aumento de número
de assaltos, assassinatos e
outros.
A estes factos acrescentam-se e
os acidentes de trânsito;
PROBLEMAS URBANOS
SOCIAIS
10. Infra-estrutura deficiente:
a) O investimento em construção e reabilitação
das infra-estruturas não acompanha o ritmo
do crescimento populacional.
b) O grande crescimento populacional nas
cidades sobretudo em Luanda não permite o
atendimento adequado por parte dos serviços
sociais como educação, saúde e lazer;
c) Em simultâneo acrescenta-se o facto de que
parte das infra-estruturas foi extremamente
danificada ou destruída durante a guerra;
B. PROBLEMAS URBANOS
AMBIENTAIS
A medida que a urbanização estrutura-
se estão surgindo inúmeros
problemas ambientais: perda de
áreas férteis; grande quantidade de
resíduos sólidos, poluições sonora,
visual, hídrica e atmosférica (Chuva
Ácida; Redução da Camada de
Ozónio; Efeito Estufa; Ilha de Calor;
Inversão térmica, etc).
B. PROBLEMAS URBANOS
ACÇÕES IMPACTOS CARACTERISTICA
AMBIENTAIS
AMBIENTAIS S
OCUPAÇÃO Redução de solos Redução de
DE NOVOS férteis matéria orgânica –
TERRENOS Empobrecimento novas construções
dos solos e nas áreas de solos
Aumento da agrícolas
pobreza Poluição através
deposito de
resíduos
MODIFICAÇ Efeito estufa;
ÕES Degradação e
DE destruição da
CARACTER camada de Ozono;
GLOBAL Chuvas acidas;
B. PROBLEMAS URBANOS
ACÇÕES IMPACTOS
AMBIENTAIS CARACTERIS
AMBIENTAIS TICAS
DEFLORESTA • Degradação na Corte de
MENTO flora e fauna árvores até
• Aumento do eliminação de
escoamento da florestas,
água áreas verdes.
• Assoreamento de Através novas
recursos hídricos; construções
• Empobrecimento tanto no
do solo – interior, como
desertificação; exterior das
• Deslizamentos cidades
B. PROBLEMAS URBANOS
ACÇÕES IMPACTOS AMBIENTAIS
AMBIENTAIS
ALTERAÇÕES DO • Mudanças no escoamento
RELEVO E das águas;
TOPOGRAFIA
• Problemas de drenagem;
• Proliferação de insectos –
transmissão de doenças;
• Erosão de solo;
• Degradação e desfiguração
da paisagem
PLANEAMENTO URBANO
Planear -> traçar directrizes, idealizar
algo, solucionar problemas, organizar,
projectar;
catalisadores da
transformação urbana;
EXEMPLO: ESTRATEGIA
URBANA DO BANCO MUNDIAL
AREAS PRIORITARIAS
Concentração
i. PARA
nos elementos
ACÇÃO
críticos da cidade: administração,
finanças e governação;
ii. Incluir nas politicas os mais pobres
cidadãos, ou seja mitigar a pobreza
urbana e melhorar os musseques;
iii. Apoiar a economia das cidades e
favorecer o crescimento
económico local;
EXEMPLO: ESTRATEGIA
URBANA DO BANCO MUNDIAL
iv. AREAS PRIORITARIAS
Incentivar PARA
os mercados fundiários
e residenciais urbanos
ACÇÃO
promovendo politicas habitacionais
com ênfase na terra urbana,
residência e planeamento urbano;
v. Promover um ambiente seguro e
sustentável com ênfase no
ambiente urbano, consequências
das mudanças climáticas e melhor
gestão de desastres naturais;
EXEMPLO: ESTRATEGIA
URBANA
DE CHINA
O Plano Quinquenal (2006 – 2010) da China
usa grupos de cidades como principal forma
de urbanização;
Estes grupos são planeados de maneira a
declínio;
promoção da multifuncionalidade das
áreas urbanas;
melhoria das condições de habitabilidade;
contexto local;
aproveitamento do capital fixo e da
competitividade;
CONTRIBUTOS PARA
REABILITAÇÃO URBANA
2. COESÃO TERRITORIAL
fixação das actividades económicas
e captação de novas actividades;
redução da saída de habitantes dos
cultural.
CONTRIBUTOS PARA
REABILITAÇÃO
3. AMBIENTE E URBANA
SUSTENTABILITADE
minimização do impacte do
desenvolvimento urbano no
ambiente;
controlo da expansão urbana;
melhoria do ambiente urbano;
melhor aproveitamento da rede
de transportes públicos;
redução dos movimentos
pendulares da população;
CONTRIBUTOS PARA
REABILITAÇÃO
3. AMBIENTE EURBANA
SUSTENTABILITADE
aproveitamento das infra-
estruturas e dos recursos
existentes;
redução do consumo de
energia e de matérias-primas;
diminuição da produção de
resíduos.
PLANEAMENTO URBANO
No sentido original, planeamento ou
ordenamento do aspecto físico- territorial de
uma cidade ou zona urbanizada deve ser feita
de forma integrada do Município dentro da sua
região, ou seja: integrar tanto a cidade (centro),
como o seu campo (área complementar) com o
qual interagem estreitamente;
Em um sentido amplo, “o planeamento um
método de aplicação, continuo e permanente,
destinado a resolver racionalmente os
problemas que afectam uma sociedade situada
em determinado espaço , determinada época,
através de uma previsão ordenada, capaz de
antecipar suas posteriores consequências”
( CARTA DOS ANDES, 1958).