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TOPOGRAFIA

Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária – Prof. Me. Edson Florentino de Souza

PLANIMETRIA
COORDENADAS TOPOGRÁFICAS E
CARTOGRÁFICAS PLANAS (UTM)
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PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

 Superfície da Terra quando projetada sobre um plano


NÃO CONSERVA ao mesmo tempo, em verdadeira
grandeza, as distâncias, os ângulos, as áreas e ainda a
verdadeira relação entre estes elementos.

 A representação deve ser feita por seções, projetando-


se partes da superfície da terra sobre a superfície de
uma figura geométrica que possa ser distendida em um
plano.
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PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

 As superfícies comumente usadas são as do


CILINDRO, do CONE e do próprio PLANO (tangentes
ou secante ao esferóide). A escolha da posição
tangente ou secante depende da finalidade da
projeção. O sistema Universal Transverso de Mercator
(UTM) – mais utilizado no campo da Topografia e
Georreferenciamento - utiliza o cilindro como figura de
projeção e faz com que este seja secante ao esferóide
terrestre como mostrado na figura a seguir.
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PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

 As superfícies comumente usadas são as do


CILINDRO, do CONE e do próprio PLANO

 Tangentes ou secante ao esferóide.

 A escolha da posição tangente ou secante depende da


finalidade da projeção.
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PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
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PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
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SISTEMA UTM (UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR)

 Mais utilizado no campo da Topografia e


Georreferenciamento

 Utiliza um cilindro secante ao esferóide terrestre como


figura de projeção
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SISTEMA UTM (UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR)


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CONCEITOS DA GEODÉSIA

 SUPERFÍCIE TOPOGRÁFICA – superfície do terreno


com seus vales, fundo do mar e montanhas sobre a
qual as medidas são executadas.

 GEÓIDE – formato geométrico da Terra, considerando


a superfície de nível de altitude igual a zero coincidente
com o nível médio dos mares (referência para as
altitudes).
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CONCEITOS DA GEODÉSIA

 ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO – superfície matemática


adotada como referência para o cálculo de posições,
distâncias, direções e outros elementos geométricos da
mensuração; e se ajusta ao geóide com uma
aproximação de primeira ordem.

 elipsóide ≠ geóide em até  50 metros.

 Para um bom ajuste, cada país ou região adotou um


elipsóide de referência diferente e que melhor se
ajustou às suas dimensões.
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CONCEITOS DA GEODÉSIA
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CONCEITOS DA GEODÉSIA
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CONCEITOS DA GEODÉSIA

 DATUM HORIZONTAL (RP) – superfície de referência


para o posicionamento horizontal que contém a forma e
tamanho de um elipsoide e a posição do elipsóide
relativa ao geoide.

 Topocêntrico: quando possui vértice na superfície


terrestre,

 Geocêntrico: amarrado ao centro da Terra (geoide).


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CONCEITOS DA GEODÉSIA

 DATUM HORIZONTAL (RP)

 contém os parâmetros de conversão para o Datum


Internacional WGS-84 - World Geodetic System of
1984, X, Y, Z, rotação e escala.

 Brasil: SIRGAS-2000 (Sistema de Referência


Geocêntrico para as Américas de 2000) e até 2014
poderá ser utilizado o SAD-69 (South American Datum
of 1969).
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CONCEITOS DA GEODÉSIA

 DATUM HORIZONTAL (RP)


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CONCEITOS DA GEODÉSIA

 DATUM HORIZONTAL (RP)


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SISTEMA GEODÉSICO DE COORDENADAS


TERRESTRES

 Superfície de referência para as Coordenadas


Geodésicas é o ELIPSÓIDE.

 É um sistema de projeção esférico, definindo um ponto


a partir de 2 ângulos de referência: Latitude () e
Longitude ().
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SISTEMA GEODÉSICO DE COORDENADAS


TERRESTRES
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SISTEMA GEODÉSICO DE COORDENADAS


TERRESTRES
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SISTEMA DE COORDENADAS PLANAS,

Redução de distâncias
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SISTEMA DE COORDENADAS PLANAS,


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SISTEMA UTM (UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR)

 Cilindro secante à superfície de referência

 Eixo do cilindro no plano do equador

 O cilindro secante possui um diâmetro menor do que o


diâmetro da superfície de referência, criando, assim,
duas linhas de interseção entre o cilindro e a superfície
de referência.
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SISTEMA UTM (UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR)

 A área de projeção compreende apenas uma parcela


da superfície de referência. Essa área é denominada
fuso ou zona.
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SISTEMA UTM (UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR)

 Superfície de projeção por meio de 60 cilindros

 Cada cilindro: representação de um fuso de 6° de


longitude, contada a partir do antimeridiano de
Greenwich.

 O meridiano central do fuso estabelece, junto com a


linha do Equador, a origem do sistema de coordenadas
de cada fuso.
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SISTEMA UTM (UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR)


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SISTEMA UTM (UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR)


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SISTEMA UTM (UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR)

a) Para cada fuso, tem-se:

Amplitude: 6º;

Latitude da origem: 0º (Equador)

Longitude da origem: a longitude do


meridiano central do fuso (MC)
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SISTEMA UTM (UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR)

b) Zonas: 1 a 60, a partir do ant. Gr.

c) Latitudes: 80º N e 80º S. As deformações


tornam-se exageradas para as latitudes
superiores a estes limites;

d) Os meridianos de longitude e os paralelos de


latitude interceptam-se em ângulos retos na
projeção;
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SISTEMA UTM (UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR)

e) A linha do equador e a linha do meridiano central (MC)


de cada fuso são representadas por linhas retas na
projeção. Os demais meridianos são representados por
linhas côncavas em relação ao meridiano central e os
paralelos são representados por linhas côncavas em
relação ao polo mais próximo.

 Cada fuso é representado pelo número do fuso ou pela


longitude do seu meridiano central.
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SISTEMA UTM (UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR)


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SISTEMA UTM (UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR)


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SISTEMA UTM (UNIVERSAL TRANSVERSO DE MERCATOR)

 A relação fuso/meridiano central é dada pelas fórmulas

 
F  int   31 
6 

MC  6  F  31   3
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CONVERGÊNCIA MERIDIANA

 Obras de grande distância (poligonais abertas e


portanto sem controle de erros de fechamento),
devemos levar em consideração a CONVERGÊNCIA
DOS MERIDIANOS no transporte e cálculo dos
azimutes.

 Direção N-S num determinado ponto não é paralela à


direção N-S num outro ponto que se encontre a alguns
quilômetros de distância.
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CONVERGÊNCIA MERIDIANA
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CONVERGÊNCIA MERIDIANA

CM  sen AZ V  AzQ  CM
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COORDENADAS UTM (E, N) E COORDENADAS


PLANAS LOCAL (X, Y)
 FATOR DE ESCALA (para coordenadas UTM)

s UTM  k UTM so

 E'2 
k UTM  ko 1  
 2R 2 
 o 
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TRANSFORMAÇÃO UTM (E, N) PARA (X, Y)


 Para um alinhamento P1-P2:
1) Escolher o ponto para origem do sistema;
2) Calcular a convergência meridiana para esse ponto:
3) Calcular o fator de escala kUTM com base nos dois
pontos;
4) Corrigir o fator de escala UTM considerando a altitude
média da região;
Ro
k alt  k T  k UTM k alt
Ro  H
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TRANSFORMAÇÃO UTM (E, N) PARA (X, Y)


6) Calcular a distância plana UTM distância real
7) Obter a distância topográfica (DH) por:
s so
DH  ou DH 
kT k alt
8) Calcular o AZQ do alinhamento P1- P2 e corrigir para o
valor de AZV com o valor da convergência meridiana;

AZ V  AzQ  CM
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TRANSFORMAÇÃO UTM (E, N) PARA (X, Y)


9) Calcular as projeções X e Y do alinhamento,

X  DHsen  AZ V  e Y  DHcos  AZ V 

10)A partir das coordenadas adotadas para o ponto de


origem, calcular as coordenadas transformadas para
cada ponto.
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E1
Considere o transporte direto de coordenadas UTM do
ponto 1 para 2, sabendo-se que o ponto 1 está na latitude
= 0º e longitude = 51 (WGr.); e que as projeções plano-
retangulares do alinhamento 1-2 são: E= - 1000,000 m;
N= - 2000,000 m.
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E2
Entre 2 pontos foi medida, com uma estação total, a
distância de 1000,000 m. Pelas coordenadas UTM, a
distância é de 1000,040 m. Qual o erro encontrado na
comparação da distância UTM com a medida pela estação
total? (Considere kUTM=0,9999 com altitude no nível do
mar)
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E3
De um levantamento topográfico são conhecidas as
coordenadas UTM de dois pontos referentes à base de
uma triangulação (Datum Córrego Alegre):
Ponto A = (N = 6.879.475,823m; E = 232.678,907m) e
Ponto B (N = 6.881.324,537m; E = 230.321,845m)
 
A partir destas coordenadas, pede-se para calcular a
distância plana (UTM) entre estes dois pontos e a distância
real de campo
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E5
Seja um alinhamento AB cujo Azimute de Quadrícula é de
114º34’20”, sendo  = 32º02’05,6” S e  = 51º14’05,41” W
as coordenadas geodésicas do ponto A. Determinar o
Azimute Verdadeiro do referido alinhamento.

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