Você está na página 1de 14

Universidade de Brasília

Instituto de Química
Química Geral Teórica

Modelo Atômico de Bohr


Ícaro Alexandre
Ludmila Gualberto
Elementos diferentes produzem cores diferentes?
Evolução dos Modelos Atômicos

1808 1897 1911 1913


Absorção e Emissão de Energia
Em 1913, Bohr aplicou a teoria
quântica de Planck e Einstein e
formulou o conhecido modelo
planetário do átomo. Ele começou
admitindo que um gás emite luz
quando uma corrente elétrica passa
através deste, devido aos elétrons
em seus átomos absorverem
primeiro energia da eletricidade e
posteriormente liberarem esta
energia na forma de luz.
Exemplo: uma corrente elétrica
passa pelo filamento, os átomos que
o compõe são excitados e ao
retornarem a um estado de menor
energia emitem luz.
Quantização da Energia
Bohr supôs que a radiação emitida é
limitada em um determinado
comprimento de onda. Havia uma única
explicação para os discretos
comprimentos de onda; ele deduziu que,
em um átomo, um elétron não pode ter
qualquer quantidade de energia.
Preferencialmente, um elétron em um
átomo pode ter somente certas
quantidades específicas de energia, isto é,
a energia de um elétron em um átomo é
quantizada.
Energia do Fóton

No inicio do século XX, Planck


e Einstein mostraram que todas
as radiações eletromagnéticas
comportavam-se como
pequenos pacotes de energia
chamados fótons. Eles
mostraram que cada fóton tinha
uma energia proporcional a Esta relação é importante pois, nos diz que
a freqüência do fóton emitido não é igual a
freqüência de radiação. freqüência na qual o elétron está
oscilando, mas, ao invés, é determinada
pela diferença de energias do átomo.
Sabe-se que a freqüência, o
comprimento de onda e a
velocidade da luz estão
relacionados pela equação:
c=vλ ou v = c/ λ

e substituindo na equação:

E fóton = hv

obtemos: E fóton = hc/ λ


Irradiação Contínua
O modelo planetário de Bohr levantou uma
questão fundamental. De acordo com a teoria de
Maxwell, elétrons acelerados irradiam energia na
forma de ondas eletromagnéticas. Portanto, um elétron
acelerado orbitando em torno de um núcleo deveria
irradiar energia continuamente. Essa emissão de
energia deveria fazer com que o elétron espiralasse em
direção ao núcleo. Porém, como a energia do elétron é
quantizada a radiação contínua não é possível, e
também, a menor energia possível para o elétron é a
energia de seu estado fundamental.
Modelo de Bohr para o átomo de
Hidrogênio
Bohr postulou que o átomo de
hidrogênio consistia de um
próton central em torno do
qual o elétron se movia, numa
órbita circular. Relacionou
também a força de atração do
próton sobre o elétron com a
força centrípeta, devido ao
movimento circular do elétron.
Deste modo Bohr expressou a
energia do átomo em termos
do raio da órbita do elétron.
Órbitas Possíveis

Até aqui o modelo atômico de Bohr


era clássico, pois se baseava na Lei
de Coulomb e nas Leis de Newton.
Entretanto, Bohr introduziu a teoria
quântica à seu modelo impondo uma
propriedade denominada momento
angular, que é quantizado.
•Um elétron só pode se mover em
uma órbita na qual:
mvr = nh/2π
Aplicando a teoria ao átomo de hidrogênio, Bohr conseguiu
deduzir a equação de Rydberg:

Esta equação significa que ele poderia prever os comprimentos de


onda da luz que produzem as linhas do espectro de hidrogênio.
Além de deduzir a equação de Rydberg, Bohr também calculou
um valou de R que concorda com o valor experimental.
Revisão: Postulados
• Um elétron descreve órbitas circulares ao redor do núcleo.
• As órbitas diferem entre si pelo raio e pela quantidade de
energia.
• Um elétron pode encontrar-se numa série limitada de
órbitas.
• O elétron pode se mover em determinadas órbitas sem
irradiar. Essas órbitas estáveis são denominadas estados
estacionários.
• As órbitas estacionárias são aquelas nas quais o momento
angular do elétron em torno do núcleo é igual a um
múltiplo inteiro de h/2pi. Isto é: mvr = nh/2pi           
• O elétron irradia quando salta de um estado estacionário
para outro mais interno, sendo a energia irradiada dada por
: E = hf = Ef-Ei
Referências Bibliográficas
HEWITT, Paul. Física conceitual. Editora Bookman. 9ª
edição. São Paulo.

MASTERNON, William. Princípios de Química. Editora


Guanabara. 6ª edição. Rio de Janeiro.

RUSSEL, John. Química Geral. Volume 1. 2ª Edição. São


Paulo.

Você também pode gostar