Você está na página 1de 25

Dietoterapia

Enfermeira
Dietas Hospitalares

 No período de internação o paciente passa por analises que darão


direção de que terapia dietética devera se aplicada.

Seja nos períodos cirúrgicos, por patologias ou traumas. Serão


classificados também por idade, padrão de vida, sedentarismo e
histórico patológico
Dietas Hospitalares
 Dieta baixa em colesterol:
Pacientes cardiopatas ou hipercolesterolêmicos, onde serão
restringidos os alimentos gordurosos de origem animal.

 Dietas para pacientes renais crônicos:


Indivíduos com doença renal crônica ou que esteja em fase de dialise,
necessitam de uma dieta extremamente restritiva e especifica inclusive
no volume hídrico.
Dietas Hospitalares
 Dietas hipocalóricas :
As dietas hipocalóricas podem ser muito restritiva ou menos restritiva,
sendo aplicadas a partir de 500 calorias totais ao dia, com 1000
calorias, com 1200 calorias ou até com 1500 calorias ao dia.
Dietas para o preparo de exames:
Para cada exame existe a indicação nutricional necessária sejam eles de
restrição e jejum ou de consumo de líquidos de acordo com o objetivo
do exame
NUTRIÇÃO PARENTERAL E NUTRIÇÃO
ENTERAL
Terapia Nutricional
 Considerações Gerais
Entende-se por Terapia Nutricional um
conjunto de procedimentos terapêuticos
empregados para manutenção ou
recuperação do estado nutricional, por
meio da Nutrição Enteral ou Nutrição
Parenteral.
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM
TERAPIA NUTRICIONAL (E.M.T.N.)
 Médico: Indicar ,prescrever, acompanhar os pacientes submetidos a
Terapia Nutricional
 Enfermeiro: Administração dos Nutrientes
 Nutricionista: Avaliação do estado nutricional dos pacientes suas
necessidades e requerimentos.
 Farmacêutico: Realiza todas as operações de desenvolvimento,
preparo, avaliação farmacêutica, manipulação, controle de qualidade,
conservação e transportes de nutrientes
O QUE É ALIMENTAÇÃO
NUTRICIONAL ENTERAL?
 É uma alternativa terapêutica para alimentar pessoas que não
podem e/ou não conseguem se alimentar pela boca em quantidade
suficiente para manter a saúde.
A terapia nutricional enteral é um método simples, seguro e eficaz,
que ajudará a manter o estado nutricional adequado, com uma
melhor qualidade de vida.
A nutrição enteral é administrada ao paciente por meio de uma
sonda, que é um tubo fino, macio e flexível, posicionada via nasal/oral
ou implantada no estômago, duodeno ou jejuno.
Nutrição Enteral
 Consiste na administração de alimentos liquidificados ou de
nutrientes através de soluções nutritivas com formulas quimicamente
definidas, por infusão direta no estômago ou no intestino delgado,
através de sondas.
Está indicada em pacientes com necessidades nutricionais normais
ou aumentadas, cuja ingestão, por via oral, está impedida ou é
ineficaz, mas que tenham o restante do trato digestivo sem alterações
ou aproveitável.
 As vias de administração são:
Benefícios
 Aproxima-se mais da alimentação natural, sendo, portanto, mais
fisiológica
 Pode receber nutrientes complexos, tais como proteínas integrais e
fibras
 Estimula a atividade imunológica intestinal
 Reforça a barreira da mucosa intestinal, aumentando a proteção
contra a translocação bacteriana
 Tem menor índice de complicações
Indicações
 Quando o paciente não pode comer:
 Estado de coma
 Lesões do sistema nervoso central
 Debilidade acentuada
 Intervenções cirúrgicas da boca, faringe, esôfago e do estômago
 Obstruções mecânicas e fisiologias do tubo digestivo
 Anorexia
 Câncer
 Pós-operatório
 Queimaduras
Complicações
Complicações
Erosão da mucosa nasal;
Sinusite, faringite; Irritação nasofaríngea;
Esofagite;
Obstrução da sonda;
Deslocamento da sonda;
Aspiração pulmonar;
Complicações Gastrointestinais:
Complicações
Desconforto, distensão e cólica abdominal
Náuseas, soluços e vômitos
Diarréia
Infecção intestinal
Distúrbios hidroeletrolíticos
Hiperglicemia, glicosúria(excreção de glicose pela urina), poliúria
osmótica (aumento do volume urinário com perda de água e
eletrólitos);
Cuidados de Enfermagem
Verificar rótulo observando: nome do paciente, composição da solução e
gotejamento;
Orientar o paciente;
Lavar as mãos antes e depois da administração da dieta; Testar a sonda para
verificar a localização correta;
Eleve o decúbito do cliente ao administrar dieta por sonda e 30 a 60min após o
término da alimentação;
Fixar a sonda corretamente;
Teste o refluxo. Se houver refluxo menor ou igual à metade do volume da dieta,
despreze o refluxo e infunda a dieta. Se houver refluxo maior ou igual à metade do
volume da dieta, devolva o refluxo e infunda a dieta descontando esse volume. Se
houver refluxo maior ou igual ao volume total da dieta, não infunda o refluxo, faça
uma pausa; 
Cuidados de Enfermagem
 Infunda a dieta em uma hora, calculando o gotejamento;
Administre a dieta a uma temperatura morna ou temperatura
ambiente;
Após o término da administração de dietas, deve-se sempre lavar a
sonda com no mínimo 20 ml de água filtrada;
Em caso de gastrostomia e jejunostomia atentar para os cuidados
com as sondas e seus respectivos curativos;
Manter a inserção da sonda limpa e seca trocando a cobertura
diariamente e cada vez que estiver suja ou molhada, limpando a pele
ao redor da sonda com água e sabão;
Exercício
1- PESQUISAR SOBRE AS 4 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO
ENTERAL
2- EXPLIQUE CADA UMA DELAS
NUTRICIÇÃO PARENTERAL
 A nutrição parenteral visa a fornecer, por via parenteral, todos os
elementos necessários à demanda nutricional de pacientes com
necessidade normal ou aumentada, cuja via digestiva não pode ser
utilizada ou é ineficaz.
 A nutrição parenteral pode ser total, isto é, quando o paciente é
nutrido exclusivamente por via parenteral, ou complementar, quando
está associada à utilização concomitante da via digestiva.
Vias
 Tradicionalmente, o termo nutrição parenteral periférica (NPP)
designa a administração de água, eletrólitos, proteína e substratos
calóricos através de uma via periférica do paciente. Na nutrição
parenteral total(NPT) estão substâncias que são administradas através
do sistema venoso central do paciente.
 O objetivo de ambas é aliviar ou corrigir os sinais, os sintomas e as
sequelas da desnutrição.
Indicações
 Obstruções mecânicas e fisiológicas do tubo digestivo
Estenose do esôfago, estenose pilórica; Obstrução intestinal, semi-
obstrução intestinal;
 Intervenções cirúrgicas da boca, faringe, esôfago e do estômago
 Lesões do sistema nervoso central
 Debilidade acentuada
 Quando o paciente não deve comer
 Formas graves de doenças inflamatórias intestinais
 Neoplasias
 Caquexias graves
Administração
 De modo geral, a via de acesso ao sistema venoso para
administração da terapia são as vias periféricas nos membros
superiores e centrais (veia subclávia ou a veia jugular interna ou
externa).
A velocidade de infusão das fórmulas de alimentação parenteral varia
de acordo com as condições clínicas do paciente, A velocidade ideal
da infusão de glicose varia de entre 0,5 e 0,75 g/kg/hora.
Administração
 Os pacientes devem receber 1000 ml da fórmula de alimentação
parenteral no primeiro dia. Se estes 1000 ml forem bem tolerados, ou
seja, se não surgirem sinais de intolerância â glicose ou outro
desequilíbrio metabólico ou eletrolítico, 2000 ml podem ser
infundidos no segundo dia. Se for necessário, mais 1000 ml da
fórmula podem ser adicionados. Uma regra prática no aumento da
velocidade de infusão até 20 a 50 ml/hora a cada um ou dois dias,
conforme a capacidade do paciente de tolerar mais líquido e a
sobrecarga de glicose.
• Um fato de extrema importância é que as soluções sejam
administradas em fluxo contínuo e regular. As oscilações na
velocidade de infusão, frequentemente observadas quando se utiliza
o gotejamento livre por queda gravitacional, controlado por pinças
mecânicas, são notavelmente indesejáveis, dificultando
sensivelmente a adaptação metabólica do paciente frente ao
aumento progressivo do aporte nutricional. As bombas infusoras,
disponíveis em várias modalidades, constituem opção bastante
recomendável para o controle seguro e eficaz da infusão contínua e
regular das soluções nutritivas
Cuidados de Enfermagem
 Verificar rótulo observando: nome do paciente, composição da
solução e gotejamento;
Orientar o paciente;
Lavar as mãos antes e depois da administração da dieta;
O doente que recebe a nutrição parenteral deve merecer rigorosos
cuidados higiênico;
O máximo rigor deve ser observado para com as técnicas de assepsia
e antissepsia, no manuseio do instrumental e frascaria quando do
preparo das soluções nutritivas finais;
Cuidados de Enfermagem
Manter a via venosa central exclusiva para a infusão de NPT,
mantendo a permeabilidade;
Realizar curativo com técnica asséptica a cada 24 horas ou de acordo
a necessidade utilizando solução estabelecida pelo protocolo da
unidade no acesso central;
Observar o local da inserção quanto à fixação do cateter, edema, dor,
rubor, hiperemia e presença de secreção;
A localização central do cateter deve ser confirmada (RX) antes de
iniciar a NP

Você também pode gostar