Você está na página 1de 52

Cargas Não Lineares

Distorção Harmônica
Caracterização dos Sinais
Harmônicos
Caracterização dos Sinais
Harmônicos
Caracterização dos Sinais
Harmônicos
Caracterização dos Sinais
Harmônicos
Caracterização dos Sinais
Harmônicos
Caracterização dos
Sinais Harmônicos
Caracterização dos Sinais
Harmônicos
Caracterização dos Sinais
Harmônicos
Caracterização dos Sinais
Harmônicos
Caracterização dos Sinais
Harmônicos
Caracterização dos Sinais
Harmônicos
Cargas Geradoras
de Harmônicas
Cargas Geradoras de
Harmônicas
Origem das Harmônicas
As harmônicas têm sua principal origem na instalação de cargas não-lineares cuja
forma de onda da corrente não acompanha a forma de onda senoidal da tensão de
alimentação. Nos transformadores de força, são conseqüência da relação não linear
entre o fluxo de magnetização e a corrente de excitação correspondente.
Classificação das Harmônicas
Atualmente as cargas não lineares são classificadas em três categorias de acordo
com a natureza da deformação:

CATEGORIA 1
Nesta categoria encontram-se os equipamentos com característica operativa de arcos
voltaicos, tais como: fornos a arco, máquinas de solda, lâmpada de descarga e outros.
A natureza da deformação da corrente é oriunda da não linearidade do arco voltaico.
Cargas Geradoras de
Harmônicas
CATEGORIA 2

Nesta categoria encontram-se os equipamentos de núcleo magnético saturado, tais


como: reatores e transformadores de núcleo saturados. A natureza da deformação da
corrente é oriunda da não linearidade do circuito magnético.

CATEGORIA 3

Nesta categoria encontram-se os equipamentos eletrônicos, tais como: inversores,


retificadores, UPS, televisores, microondas, computadores e outros. A natureza da
deformação da corrente é oriunda da não linearidade dos componentes eletrônicos.
Cargas Geradoras de
Harmônicas
Cargas Geradoras de
Harmônicas
Cargas Geradoras de
Harmônicas
Cargas Geradoras de
Harmônicas
Cargas Geradoras de
Harmônicas
Cargas Geradoras de
Harmônicas
Efeitos e
Conseqüências das
Harmônicas
Efeitos e Conseqüências
das Harmônicas
Efeitos e Conseqüências
das Harmônicas
Efeitos e Conseqüências
das Harmônicas
Efeitos e Conseqüências
das Harmônicas
Efeitos e Conseqüências
das Harmônicas
Efeitos da Distorção
Harmônica no Grupo
Gerador
Efeitos da Distorção Harmônica
no Grupo Gerador

V = E – DV

DV = X’’d * ic

Para um Alternador sem carga V = E


Efeitos da Distorção Harmônica
no Grupo Gerador

V = E – DV(h3) – DV(h6)

DV(h3) = X’’d(h3) * ic(h3)


DV(h6) = X’’d(h6) * ic(h6)
Efeitos da Distorção Harmônica
no Grupo Gerador
Fator de Crista
500

400

300

200

100

-
84

108

120

192

204

216

228

324

336
0

12
24

36

48

60

72

96

132

144

156

168

180

240

252

264

276
288

300

312

348

360
(100)

(200)

(300)

(400)

(500)

E DV (h3) DV (h6) V
Efeitos da Distorção Harmônica
no Grupo Gerador
 Dependendo da Intensidade e da ordem de cada corrente harmônica
poderá haver tamanha deformação na senóide do Alternador que
haverá a passagem por “zero” mais de uma vez por semi-ciclo,
provocando o desligamento de cargas, como por exemplo
retificadores, que sincronizam seus disparos com a passagem por
zero;
 Quando mais alto o Fator de Crista maior será o aquecimento do
Alternador e maior deverá ser o seu sobredimensionamento;
 Utilização de Alternadores com Baixa reatância (12% <
subtransitória) é recomendada. Grupos Geradores em paralelo
também poderá ser uma solução;
 O sistema de excitação com PMG melhora a performance do
Alternador;
O que é possivel fazer no Grupo Gerador para
reduzir o efeito da Distorção Harmonica?
Aplicação de Grupos Geradores em
Paralelo

=>

X’’d eq = X’’d / 4
Tranformador Isolador para 3a
Harmonica e suas Multiplas
Tranformador Isolador para 5a e 7a
Harmonica e suas Multiplas
Estudo de
Caso
Estudo de Caso

INTRODUÇÃO
Atendendo a solicitação do distribuidor Cummins DCCO estivemos presentes nas
instalações da Caixa Econômica Federal em Brasília para verificar o problema
existente no funcionamento do sistema de energia de emergência implantado.

O sistema é composto de dois grupos geradores de 1500kVA que alimentam, cada


um, dois No-Breaks de 400kVA na configuração de paralelo redundante.
O sistema apresenta o desligamento do No-Break quando a potencia de saída do
mesmo ultrapassa a aproximadamente 220kW.
Os alternadores dos grupos geradores possuem as seguintes características:
– Potencia: 1500kVA/1200kW
– x’’d: 0,18pu
– x’d: 0,25pu
– Xs: 4,06pu
Estudo de Caso

ENSAIOS REALIZADOS
A DCCO disponibilizou para testes um banco de carga de 350kW, que foi
instalado na saída do No-Break, servindo de simulação para as condições de
carga.
Após a conexão de todo o sistema, iniciamos os testes com a carga sendo
alimentada por um dos grupos geradores (equipado com painel Detector 12).
As formas de onda observadas nesta condição apresentaram características
plenamente satisfatórias, conforme fotos abaixo:
Estudo de Caso
a) Grupo gerador sem carga:
Estudo de Caso
b) Grupo gerador com a carga sendo alimentada pelo By-Pass:
Estudo de Caso

 Podemos observar que a senóide do grupo gerador permanece


inalterada em função da carga.
 Em seguida iniciamos os testes de carga, desta vez, com a
carga sendo alimentada por apenas um dos No-Breaks.
 Assim que se iniciou a aplicação de carga pudemos verificar
que a senóide de tensão apresentava uma distorção
característica da presença de componente harmônica de alta
freqüência, conforme fotos abaixo:
Estudo de Caso
a) No-Break com 80kW de carga:
Estudo de Caso
b) No-Break com 160kW de carga:
Estudo de Caso
c) No-Break com 220kW de carga (no limiar do problema)
Estudo de Caso
ANALISE DOS RESULTADOS
 As formas de onda acima mostram que as harmônicas de baixa ordem não têm
influencia significativa na forma de onda do gerador, pois caso contrario, a forma de
onda perderia sua característica de senóide, passando a apresentar a forma de onda
semelhante à figura abaixo:
Estudo de Caso
CONCLUSÃO:

 A distorção harmônica de alta freqüência modulada sobre a freqüência fundamental


provoca deformação na senóide do gerador ao longo de todo o período. Apesar de sua
baixa amplitude, devido a sua alta freqüência, este fenômeno ocorre desde o inicio da
senóide provocando a passagem em zero mais de uma vez por semiciclo.
 O circuito de controle do No-Break detecta esta passagem por zero e desliga o
retificador.
 Apesar de um baixo valor de corrente nas harmônicas de alta ordem, a queda de
tensão provocada no alternador proporcionalmente maior, pois a reatância sub-
transitoria nesta banda de freqüência tem valores elevados.
 Para eliminar o problema deverão ser eliminadas as correntes de alta freqüência.
Forma de Onda Simulada
Antes da Correção
Forma de Onda da Corrente da Forma de Onda da Tensão do
Carga Gerador

800,00 400,0000

600,00 300,0000

400,00 200,0000

200,00 100,0000

- -
0

340
34
68
102

136
170
204

238
272
306

37
73
109

145
181
217
253
289
325
361
(200,00) (100,0000)

(400,00) (200,0000)

(600,00) (300,0000)

(800,00) (400,0000)
Espectro de Freqüência
Simulada Antes da Correção
Espectro da Corrente da Carga Espectro da Tensão do Gerador

12 0 ,0 0 % 16 0 %

14 0 %
10 0 ,0 0 %

12 0 %
8 0 ,0 0 %
10 0 %

6 0 ,0 0 %
80%

60%
4 0 ,0 0 %

40%
2 0 ,0 0 %
20%

0 ,0 0 % 0%

Harmônicas que
devem ser filtradas
Forma de Onda Simulada
Depois da Correção
Forma de Onda da Corrente da Forma de Onda da Tensão do
Carga Gerador

800,00 400,0000

600,00 300,0000

400,00 200,0000

200,00 100,0000

- -

37
73
109

145
181
217

253
289
325

361
0

102

340
34
68

136
170
204

238
272
306

(200,00) (100,0000)

(400,00) (200,0000)

(600,00) (300,0000)

(800,00) (400,0000)
Espectro de Freqüência
Simulada Depois da Correção

Espectro da Corrente da Carga Espectro da Tensão do Gerador

12 0 ,0 0 % 12 0 %

10 0 ,0 0 % 10 0 %

8 0 ,0 0 % 80%

6 0 ,0 0 % 60%

4 0 ,0 0 % 40%

2 0 ,0 0 % 20%

0 ,0 0 % 0%
Perguntas?

Cummins Brasil Ltda


R Jati 310
Guarulhos – SP
07180-900

Email : falecom@cumminspower.com.br
Tel : 0800 701 4701
www.cumminspower.com.br

Pesquisa: Cargas Harmônicas

Você também pode gostar