MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA
CAMPUS ITAJAÍ
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROELETRÔNICA

AULA 6 - Máquinas Elétricas

Prof. MSc Tiago Drummond Lopes

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AULA 6 – Máquinas de Corrente Contínua

❖ LISTA 1 - GERADORES CC
❖ REVISÃO
❖ MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA
❖ MOTOR COM EXCITAÇÃO INDEPENDENTE
❖ MOTOR COM EXCITAÇÃO DE CAMPO PARALELA
❖ MOTOR COM EXCITAÇÃO DE CAMPO SÉRIE
❖ MOTOR COM EXCITAÇÃO DE CAMPO COMPOSTA
❖ CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS MÁQUINAS CC
❖ VELOCIDADE E INVERSÃO DO SENTIDO DE ROTAÇÃO DO MOTOR
❖ VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DE UM MOTOR CC
❖ RENDIMENTO
❖ CRONOGRAMA
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REVISÃO
❖ A 1ª equação permite calcular a tensão gerada ou FCEM. A
figura ilustra o fato de que a tensão gerada ou FCEM Ea é
induzida no enrolamento de armadura. A 2ª equação
representa a velocidade angular da máquina.

2𝜋𝑛
𝐸𝑎 = 𝐾𝑎 . ∅. 𝜔𝑚 𝜔𝑚 =
60

❖ Onde:
❖ 𝐾𝑎 – Constante da máquina (Adimensional);
❖ ∅ – fluxo por polo em Wb (Weber);
❖ 𝜔𝑚 – velocidade angular em (Rad/s);
❖ 𝐸𝑎 – Tensão gerada ou força contra eletromotriz (FCEM) em Volts;
❖ 𝑛 – Rotação do eixo em rpm (Rotações por Minuto).
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REVISÃO

❖ O torque desenvolvido quando o enrolamento de armadura

conduz uma corrente elétrica encontra-se imerso em um
campo magnético produzido pelo enrolamento de campo, é
determinado através da equação.

𝑇 = 𝐾𝑎 . ∅. 𝐼𝑎

❖ Onde:
❖ 𝐾𝑎 – Constante da máquina (Adimensional);
❖ ∅ – fluxo por polo em Wb (Weber);
❖ 𝑇 – Torque ou conjugado em (Nm – Newton.Metro);
❖ 𝐼𝑎 – Corrente de armadura em Amperes;
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REVISÃO

❖ No caso de um motor de corrente contínua ideal, a potência

elétrica de entrada deve ser igual à potência mecânica de
saída, como mostra a equação abaixo. O inverso é
verdadeiro para a máquina funcionando como gerador.

𝐸𝑎 . I𝑎 = 𝑇. 𝜔𝑚

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MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA

❖ Os motores CC são máquinas CC usadas como motores, e

os geradores CC são máquinas CC usadas como
geradores. A mesma máquina física pode operar como
motor ou como gerador – é simplesmente uma questão
relacionada com que sentido o fluxo de potência circula
através da máquina.

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MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA

❖ Os motores de corrente contínua são classificados de

acordo com as ligações do enrolamento de campo, são
eles:

❖ Motor com excitação de campo independente.

❖ Motor com excitação de campo paralelo.

❖ Motor com excitação de campo série.

❖ Motor com excitação de campo composto.

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MOTOR COM EXCITAÇÃO INDEPENDENTE

❖ No motor com excitação independente o enrolamento de
campo é conectado a uma fonte de tensão independente e
o enrolamento de armadura é conectado a outra fonte, não
tendo nenhuma ligação entre os dois enrolamentos.

❖ Equações

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MOTOR COM EXCITAÇÃO PARALELA

❖ Também conhecido como MOTOR CC EM DERIVAÇÃO,

nesta configuração o enrolamento de armadura e o
enrolamento de campo estão dispostos em paralelo e
conectados a uma fonte de alimentação contínua. Um
reostato externo pode ser utilizado para controlar a
velocidade do motor através do controle do fluxo produzido
pelo enrolamento de campo, ou pode-se variar a tensão de
alimentação da fonte.

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MOTOR COM EXCITAÇÃO PARALELA

❖ Equações

❖ Circuito equivalente

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MOTOR COM EXCITAÇÃO PARALELA

❖ Os motores de corrente contínua são utilizados em muitas

aplicações. Algumas aplicações requerem que a velocidade
permaneça constante à medida que varia a carga aplicada
ao eixo do motor. Em outras aplicações, é necessário variar
a velocidade dentro de uma determinada faixa. O técnico
responsável pela escolha do motor para uma determinada
aplicação deve conhecer a curva da velocidade em função
do torque.

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MOTOR COM EXCITAÇÃO PARALELA

❖ Curva VELOCIDADE X TORQUE para o motor derivação

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MOTOR COM EXCITAÇÃO SÉRIE

❖ Um motor CC série é um motor CC cujos enrolamentos de

campo consistem em relativamente poucas espiras
conectadas em série com o circuito de armadura.

❖ Equações

❖ Circuito equivalente

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MOTOR COM EXCITAÇÃO SÉRIE

❖ A equação abaixo permite concluir que o motor série não

deve ser utilizado sem carga, pois nessas condições, a
corrente de armadura Ia é muito pequena e a velocidade de
rotação muito elevada, podendo atingir valores perigosos.

❖ O motor série gira lentamente com cargas pesadas e muito

rapidamente com cargas leves. Se a carga for retirada
completamente, a velocidade aumentará perigosamente,
podendo até despedaçar o motor, pois a corrente de
armadura será muito pequena.
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MOTOR COM EXCITAÇÃO SÉRIE

❖ A redução no valor da corrente drenada pelo motor implica

em redução do fluxo devido ao enrolamento de campo
série.

❖ A força contra eletromotriz responsável por limitar a

corrente de armadura, de acordo com a equação, para
manter-se constante, requer um aumento na velocidade da
máquina para compensar o efeito na redução do fluxo por
polo.

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MOTOR COM EXCITAÇÃO SÉRIE

❖ Dessa maneira, o motor poderá não girar com velocidade

suficiente para gerar uma força contra eletromotriz capaz
de restabelecer o equilíbrio.

❖ Os motores tipo série nunca devem funcionar sem carga, e

raramente são usados com transmissão por correias, em
que a carga pode ser removida.

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MOTOR COM EXCITAÇÃO COMPOSTA

❖ O motor com excitação composta é uma combinação dos

motores tipo série e tipo derivação. O enrolamento de
campo é composto por um enrolamento com muitas espiras
de fio fino, ligado em paralelo com o enrolamento de
armadura, e outro com poucas espiras de fio grosso, ligado
em série com o enrolamento de armadura.

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MORTOR COM EXCITAÇÃO COMPOSTA

❖ Circuito equivalente

❖ Equações
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CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS MÁQUINAS CC

❖ As curvas características de velocidade em função do

torque para vários tipos de motores de corrente contínua
são apresentadas na figura abaixo.

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CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS MÁQUINAS CC

❖ A figura abaixo apresenta as curvas características de

tensão por corrente em geradores de corrente contínua.

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VELOCIDADE E INVERSÃO DO SENTIDO DE

ROTAÇÃO DO MOTOR

❖ O torque desenvolvido por um motor para movimentar uma

determinada carga depende da intensidade de corrente que
a armadura solicita da fonte de alimentação. Quanto maior
a carga, maior deve ser o conjugado e consequentemente
maior a intensidade de corrente. Se a carga for menor, o
torque será menor e a intensidade de corrente também.
Para se obter um torque maior, o motor necessita girar a
uma velocidade menor. Portanto, a velocidade de um motor
de corrente contínua depende da carga acoplada ao eixo.

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VELOCIDADE E INVERSÃO DO SENTIDO DE

ROTAÇÃO DO MOTOR

❖ O sentido de rotação de um motor depende do sentido do

campo magnético e do sentido da corrente na armadura. Se
for invertido o sentido do campo ou da corrente, a rotação
do motor também inverterá. Entretanto, se os dois forem
invertidos ao mesmo tempo, o motor continuará a girar no
mesmo sentido.

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VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DE UM MOTOR

❖ A velocidade de um motor de corrente contínua depende da

intensidade do campo magnético, do valor da tensão
aplicada e da carga. Se a intensidade de campo diminui, a
velocidade aumenta, tentando manter a força contra
eletromotriz. Se o enrolamento de campo se abrisse,
restaria apenas o magnetismo residual e a velocidade
aumentaria perigosamente, tentando manter a força contra
eletromotriz necessária para se opor à tensão aplicada.

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VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DE UM MOTOR

❖ Com uma carga leve, ou sem carga, um circuito de campo

aberto poderia causar um aumento de velocidade tal que o
motor se despedaçaria. As laminas do comutador e outras
partes da máquina seriam arremessadas para longe
podendo causar ferimentos graves nas pessoas próximas à
máquina.

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VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DE UM MOTOR

❖ A velocidade do motor pode ser controlada através do

controle da corrente de campo, utilizando um reostato, ou
através do controle da tensão aplicada, utilizando-se
conversores estáticos. Se uma fonte de tensão alternada, a
rede de alimentação, por exemplo, for retificada, ela pode
ser utilizada para converter uma fonte de alimentação
alternada fixa em uma fonte de alimentação contínua
variável.

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VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DE UM MOTOR

❖ Através da variação da tensão aplicada ao motor de

corrente contínua, é possível variar a velocidade de rotação
do mesmo. A figura mostra um conversor estático muito
utilizado para realizar este controle de velocidade,
empregando retificadores controlados a tiristor para retificar
a tensão alternada e variar a tensão contínua aplicada à
máquina.

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VARIAÇÃO DA VELOCIDADE DE UM MOTOR

❖ Controle da velocidade do motor de corrente contínua.

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RENDIMENTO

❖ O rendimento é definido como a relação em percentual

entre a potência útil convertida no eixo (potência
mecânica) dividido pela potência absorvida pela
máquina (potência elétrica de entrada). A diferença
entre ambas as quantidades se constituem nas perdas
que ocorrem na máquina.

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RENDIMENTO

𝑃𝑠 (𝑃𝑒 −𝑃𝑝 )
❖ 𝜂= . 100 = . 100
𝑃𝑒 𝑃𝑒

❖ Sendo:
❖ 𝜂 - rendimento em (%)
❖ 𝑃𝑠 - potência de saída
❖ 𝑃𝑒 - potência de entrada
❖ 𝑃𝑝 - potência de perdas

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RENDIMENTO

❖ As perdas que se verificam nas máquina elétricas são de

diversas origens, elas geram calor e podem ser resumidas
nas seguintes:

❖ perdas mecânicas, devida ao atritos mecânicos nas partes

girantes;
❖ perdas joule, é o calor gerado nos diversos enrolamentos
devido à resistência elétrica dos mesmos;
❖ perdas no ferro, são de dois tipos: perdas por histerese e
perdas por corrente parasitas.

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RENDIMENTO

❖ Como as perdas dependem da condição de carga e da

rotação elas não são constantes durante a operação da
máquinas. Desta forma o rendimento não se mantém
igualmente constante.

❖ Nas figuras, pode-se verificar que o rendimento atinge um

valor máximo em torno dos valores nominais para o qual foi
projetado.

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RENDIMENTO

❖ Curvas típicas de rendimento de um motor CC

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RENDIMENTO

❖ Diagramas de fluxo de potência de um gerador CC.

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RENDIMENTO

❖ Diagramas de fluxo de potência de um motor CC.

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CRONOGRAMA

❖ ENTREGAR RESOLUÇÃO LISTA DE GERADORES ATÉ

DIA 30/08/2018

❖ ENTREGAR RESOLUÇÃO LISTA DE MOTORES ATÉ DIA

30/08/2018

❖ PRÓXIMA AULA DIA 30/08/2018 – REVISÃO, CORREÇÃO

E DÚVIDAS DAS LISTAS

❖ DIA 06/09/2018 1ª AVALIAÇÃO – TEMA: GERADORES E

MOTORES CC
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