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Proteção do Meio Ambiente II

Unidade 1

Andréia Ricardo Chaves Moreira


Ementa

§ Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle;


§ Qualidade e preservação do solo;
§ Degradação ambiental;
§ Desenvolvimento sustentável;
§ Biodiversidade biológica;
§ Mudança climática, gases do efeito estufa.
Avaliação da qualidade do ar e
técnicas de controle
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

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Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

 Avaliação da qualidade do ar. Atualmente, há no mundo inteiro uma


necessidade crescente de ações efetivas para obtenção de uma
melhoria na qualidade do ar ambiente, principalmente nos centros
urbanos. A poluição do ar se tornou um dos fatores que mais
fortemente afetam a qualidade de vida da população uma vez que
ocasiona prejuízos à saúde e ao meio ambiente em geral.
 O desenvolvimento e aplicação de estratégias apropriadas de gestão da
qualidade do ar necessita em primeiro lugar da obtenção de um
diagnóstico adequado dos níveis de poluição presentes.
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

 O desenvolvimento e aplicação de estratégias apropriadas de gestão da


qualidade do ar necessita em primeiro lugar da obtenção de um
diagnóstico adequado dos níveis de poluição presentes.

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 Este foi um fator enfatizado na Agenda 21, elaborada durante a


Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Meio
Ambiente no, Rio de Janeiro, em 1992 (ECO 92.)
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 Os níveis de concentração de poluentes devem ser conhecidos em


várias escalas de tempo e espaço. Destaca-se ainda a importância da
qualidade dos dados gerados, ou seja o nível de precisão das medidas
deve ser conhecido.
 A avaliação da qualidade do ar, sob um ponto de vista bem amplo, não
é uma tarefa simples, porque envolve não somente a medição da
qualidade do ar ambiente, mas também a identificação das principais
fontes que causam a poluição medida, estudos de tendência,
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 estimativa da poluição em áreas não exploradas e até mesmo a


previsão de impactos na qualidade do ar de fontes ainda não
instaladas.
 As três principais ferramentas utilizadas para avaliação da qualidade do
ar são:
 Monitoramento do ar ambiente;
 Modelagem da qualidade do ar;
 Inventário de emissões.
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 Todas essas ferramentas são importantes e complementares para que


se tenha uma completa avaliação da qualidade do ar em uma dada
região, o quadro ilustra o papel da avaliação da qualidade do ar como
um todo.

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Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle
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 Monitoramento da qualidade do ar. Em um passado recente, a


avaliação da qualidade do ar era quase sinônimo de monitoramento da
qualidade do ar, ou seja, os maiores investimentos em termos de
avaliação da poluição atmosférica, tanto do ponto de vista econômico
quanto de recursos humanos, eram voltados para a operação de
grandes redes de monitoramento da qualidade do ar, isto significa que
a maior parte dos recursos era gasta em diagnóstico. Um dos principais
objetivos dessas redes era produzir mapas com isolinhas de
concentração e identificar pontos de máxima poluição.
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

 Mais recentemente, especialistas têm recomendado esforções maiores


na elaboração de bons inventários de emissão, implantação de
modelos de qualidade do ar, elaboração e implantação de novas
estratégias de controle. Isso significa dizer que o monitoramento não
implica meramente coletar dados, mas sim fornecer informações
necessárias ao planejamento e à definição de estratégias relativas ao
controle da poluição do ar.
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 Objetivos: Embora possa parecer óbvio, a definição prévia dos


objetivos do monitoramento da qualidade do ar, de maneira bem clara,
é crucial, pois é com base neles que se define o Design da rede de
monitoramento, ou seja suas características em termos de localização
das estações, o tipo de poluente a ser medido, o tipo de equipamento
utilizado, os custos envolvidos, etc. Objetivos que não estejam bem
definidos podem resultar em custos excessivos e / ou informações
insuficientes para um diagnostico efetivo de qualidade do ar ambiente.
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

Dentre os objetivos típicos de uma rede de monitoramento da qualidade


do ar podemos citar:
 Criar uma base científica para o desenvolvimento de estratégias e
priorização de ações de controle da poluição ambiental;
 Avaliar a eficácia de ações de controle da poluição ambiental;
 Avaliar tendências da qualidade do ar, permitindo até mesmo
identificar futuros problemas de poluição do ar;
 Determinar o nível de exposição da população e avaliação dos
efeitos da poluição sobre a saúde;
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 Avaliar se os níveis de poluição estão atendendo aos padrões


legais;
 Informar a população sobre os níveis de poluição do ar;
 Fornecer informações para o gerenciamento da qualidade do ar,
em termos de planejamento de tráfego e uso do solo;
 Identificar principais fontes poluidoras;
 Avaliar o impacto de determinadas fontes;
 Identificar a influência da poluição do ar sobre os ecossistemas em
geral;
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 Desenvolver e validar ferramentas de gestão atmosférica (modelos de


qualidade do ar, sistemas de informações geográficas [SIG], etc.
 Mapear, avaliar e monitorar a qualidade do ar no ambiente de trabalho
de forma a manter características necessários de qualidade para que
seja preserve a saúde e integridade física dos trabalhadores (saúde
ocupacional).
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

Vamos nos ater as especificidades referentes a avaliação e controle da


qualidade do ar no ambiente OCUPACIONAL, gerada por agentes
agressivos cuja trajetória de dano à saúde e/ou integridade física do
trabalhador se dá pelo AR.

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Vamos apresentar aqui três vertentes consideradas na avaliação e controle


ocupacional da qualidade do ar no ambiente de trabalho:
 Da HIGIENE OCUPACIONAL, que engloba o mapeamento, avaliação e
monitoramento de agentes agressivos gerados pela atividade e/ou
operação (exercício do trabalho) e que podem alterar a qualidade do ar,
GERANDO DOENÇAS OCUPACIONAIS.
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Exemplo:
 Nas atividades de solda, gera-se um agente agressivo
denominado fumo metálico (névoa com partículas metálicas),
que pode tanto alterar a qualidade do ar quanto causar doença
ocupacional.

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EXEMPLO:
 Nas atividades de mineração, gera-se um agente agressivo
denominado sílica (poeira respirável) que pode tanto alterar a
qualidade do ar como causar doença ocupacional.

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Da HIGIENE OCUPACIONAL, que engloba o mapeamento, avaliação e


monitoramento de agentes agressivos PRESENTES no ambiente de
trabalho e que são CAUSA POTENCIAL DE DOENÇAS OCUPACIONAIS;
Exemplo:
 É inerente ao exercício do trabalho de enfermeira em hospital de
tratamento de doenças infectocontagiosas a exposição a agentes
biológicos, presentes no ambiente de trabalho e cuja contaminação se
dá por vias respiratórias;
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

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 É inerente ao exercício do trabalho de um eletricista que trabalha em


uma fábrica de beneficiamento de minério (siderúrgica) a exposição a
partículas presentes nos ar e cuja a contaminação se dá por vias
respiratórias.

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Da PREVENÇÃO DE ACIDENTES, que engloba o mapeamento, avaliação e


monitoramento de medidas preventivas neutralizadoras de agentes
agressivos PRESENTES no ambiente de trabalho e que são CAUSA
POTENCIAL DE ACIDENTES.
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

EXEMPLO:
 O trabalho em ambientes confinados expõem o trabalhador a
risco de acidente. Espaço confinado é qualquer área ou
ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e saída e cuja ventilação
existente seja insuficiente para remover contaminantes,
podendo existir deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
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A NR-15 da Portaria 3214 trata de atividades e operações insalubres,


sendo usada como parâmetro de avaliação pelos HIGIENISTAS
OCUPACIONAIS. Esta norma define como atividade e operação insalubre
aquela que:
 Se desenvolve acima dos limites de tolerância previstos em seus
anexos n.º 1 e 2 (que trata de limite de tolerância para ruído), 3, 5, 11
e 12;
  A atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

 Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, 
constantes dos Anexos n.º 7, 8, 9 e 10.
 NOTA: em negrito os anexos que tratam de agentes agressivos que
podem alterar a qualidade do ar.
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

São anexos da NR-15 que tratam de agentes agressivos capazes de gerar


alteração da qualidade do ar e cuja absorção pelo trabalhador se dá pelas
vias respiratória:
 Anexo 11 : agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por
limite de tolerância através de inspeção no local de trabalho
 Anexo 12 – Limites de tolerância para poeira
 Anexo 13 – Agentes Químicos
 Anexo 13 A – Benzeno
 Anexo 14 - Agentes biológicos.
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

Avaliação QUANTITATIVA
A avaliação dos agentes agressivos referenciados nos anexos 11 e 12 é
feita através de medições ambientais para determinação das
concentrações dos agentes químicos no ar. É uma avaliação quantitativa,
onde se faz necessário o uso do equipamento “bomba de amostragem”,
que apresenta as seguintes características:
 Instrumento portátil e leve, dotado de bateria recarregável, que
permite o ajuste da vazão;
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

Avaliação QUANTITATIVA

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Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

Avaliação QUANTITATIVA

 Deve possuir um sistema automático de controle de vazão com


capacidade para mantê-la constante, dentro de um intervalo de ±5%,
durante o tempo de coleta.
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

Avaliação QUANTITATIVA
Método de Amostragem:
 Através de coleta de uma amostra do ar em um período de tempo
específico para fins de determinação da concentração do agente
químico.
 O coletor ou amostrador de ar (sistema de amostragem de ar) deve ser
composto pela “bomba de amostragem”, acoplada a uma mangueira
com um dispositivo de coleta (tubo adsorvente, impinger, ciclone com
porta-filtro, monitor passivo etc.).
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

Avaliação QUANTITATIVA
Bibliografia/material de estudo:

 Artigo Higiene Ocupacional: importância, reconhecimento e


desenvolvimento - Berenice I. F. Goelzer

 Guia Técnico sobre estratégias de amostragem e interpretação de


resultados de avaliações quantitativas de agentes químicos em
ambientes de trabalho – Procedimento Técnico – Ministério do
Trabalho.
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

Avaliação QUALITATIVA
A avaliação dos agentes agressivos referenciados nos anexos 13, 13 A e 14
é feita de maneira QUALITATIVA.
 A Avaliação Qualitativa ou Análise Qualitativa é um processo no qual
você não usa nenhum tipo de dado quantitativo, ou seja, não usa
medições para tomar uma decisão sobre a exposição dos
trabalhadores. Verifica-se aspectos sobre as propriedades físico-
químicas, toxicidade das substâncias, condições de processo e
organização do ambiente para julgar as exposições.
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

Avaliação QUALITATIVA
E usamos como referencia os anexos acima apresentados, que definem
quais elementos químicos consideramos insalubres apenas pelo uso e/ou
presença no ambiente de trabalho.
 As avaliações qualitativas ocorrem pela inspeção de um especialista
(engenheiro de segurança do trabalho, por exemplo) no ambiente de
trabalho.
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

Avaliação QUALITATIVA

https://rsdata.com.br/seguranca-do-trabalho/metodos-de-avaliacao-quali
tativa-preciso-ou-nao-preciso-amostrar-o-agente/

Bibliografia/material de estudo:
Avaliação Qualitativa de Riscos Químicos - Orientações Básicas para o
Controle da Exposição a Produtos Químicos – Fundacentro.
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Ambientes Confinados
A avaliação do ar em ambiente confinado deve ser feita em conformidade
com a Norma Regulamentadora 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em
Espaços Confinados:
a) identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada
de pessoas não autorizadas;
b) antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados;
c) proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e mecânicos;
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Ambientes Confinados
d) prever a implantação de travas, bloqueios, alívio, lacre e etiquetagem;
e) implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos
atmosféricos em espaços confinados;
f) avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada de
trabalhadores, para verificar se o seu interior é seguro;
g) manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a
realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou
inertizando o espaço confinado;
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

Ambientes Confinados
h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas
onde os trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as suas
tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras;
i) proibir a ventilação com oxigênio puro;
j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização; e
k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido
de alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou
interferências de radiofrequência.
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Ambientes Confinados

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Ambientes Confinados
Os equipamentos fixos e portáteis devem:
 Ser adequados aos riscos dos espaços confinados;
 Estar certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - INMETRO.
Sobre as avaliações da qualidade do ar e a realização do trabalho:
• As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço
confinado.
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

Ambientes Confinados
 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou
explosão em trabalhos a quente, tais como solda, aquecimento,
esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou
calor.
Bibliografia/material de estudo:
• NR-33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados;
• NBR 14787:2001 - Espaço confinado - Prevenção de acidentes,
procedimentos e medidas de proteção.
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O processo de avaliação da qualidade do ar na abrangência ocupacional


implica nas seguintes etapas:
 A antecipação do risco:
É onde se dá início a avaliação qualitativa da identificação dos riscos
ambientais que podem afetar a saúde e integridade do colaborador. Nesta
fase realiza-se um estudo sobre as matérias-primas, produtos e
subprodutos, métodos e procedimentos de rotina, processos produtivos,
instalações e equipamentos existentes.
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 O reconhecimento do risco:
Essa fase tem como objetivo realizar a avaliação de riscos potenciais e
estabelecer medidas preventivas antes que um determinado processo
industrial seja implementado ou modificado. A antecipação do risco deve
ser feita na elaboração do PPRA (programa de prevenção de ricos
ambientais) ou do PCMAT (programa de condições e meio ambiente de
trabalho para a indústria da construção) ou no PGR (programa de
gerenciamento de riscos na mineração).
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 A avaliação do risco:
Damos então inicio as avaliações quantitativas dos riscos. Nesta fase
levamos em consideração os limites de tolerância, estabelecidos pela
norma regulamentadora 15.
Limite de Tolerância = Concentração ou intensidade, máxima ou mínima
relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não
causará danos a saúde do trabalhador durante sua vida laboral.
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 O controle do risco:
Esta fase está associada a minimização ou eliminação dos riscos,
antecipados e reconhecidos e avaliados no ambiente de trabalho. As
medidas tomadas devem preferencialmente seguir a seguinte hierarquia:
 Medidas de caráter coletivo: visam eliminar ou reduzir a formação de
agentes prejudiciais à saúde, prevenir a liberação ou disseminação dos
agentes no ambiente de trabalho, reduzir os níveis ou concentrações
desses agentes no ambiente de trabalho.
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

 Medidas administrativas: são medidas normativas de organização do


trabalho, de modo a eliminar ou reduzir a exposição a riscos
ambientais.
 Medidas de caráter individual: são medidas que regulamentam a
aquisição, distribuição e utilização dos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI’ s).
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PPR – Programa de proteção respiratório:


 Para definição de controle de riscos aos trabalhadores oriundos da
qualidade indesejável do ar no ambiente de trabalho as organizações
devem elaborar, implantar e manter (se aplicável) o PPR – Programa de
Proteção Respiratória, que apresenta informações acerca de riscos
respiratórios, procedimento de seleção do respirador, treinamento dos
atores envolvidos, escolha do tamanho da peça facial que melhor veda
o rosto e o seu uso correto. Abaixo link de apostila da Fundacentro que
apresenta como elaborar um PPR.
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

(
http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/biblioteca-digital/publicacao/d
etalhe/2016/6/programa-de-protecao-respiratória
)
Avaliação da qualidade do ar e técnicas de controle

Exemplo de medidas
de caráter coletivo:
Filtro de manga:
Usados no ambiente de
trabalho, no processo
produtivo, no ponto de
geração de material
particulado. Capta o material
particulado, evitando que se
disperse na atmosfera e altere
a qualidade do ar.
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Exemplo de medidas de caráter individual (EPI):


Respiradores descartáveis:

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Exemplo de medidas de
caráter individual (EPI):

Respiradores de ar
mandado
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Exemplo de medidas de caráter individual (EPI):

Respiradores com filtros químicos:

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Bibliografia / Material para estudo:

 Norma Regulamentadora NR-06 – Equipamento de Proteção Individual


(EPI);
 Norma Regulamentadora NR-09 – PPRA;
 Norma Regulamentadora NR-18 – PCMAT;
 Norma Regulamentadora NR-22 – PGR;
 Programa de Proteção Respiratória – Fundacentro.
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