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O Jusnaturalismo moderno
• Surgimento: séculos XVII e XVIII
• Autores principais:
- Grócio
- Hobbes
- Locke
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O Jusnaturalismo moderno
• Ideias principais:
- A lei é menos medida objetiva e racional da ação. É mais comando da ação;
- O direito (jus) é menos o justo, aquilo que é imposto a todos em uma
mesma relação pelo bem comum. É mais o conjunto de faculdades e
liberdades que configuram o que denominamos de direitos subjetivos;
- Um espaço maior é conferido ao poder legislativo do soberano;
- O pensamento jurídico, contudo, continua a derivar de alguns a direitos e
suposições sobre a natureza do homem e a tecer considerações axiológicas
sobre como deve ser o direito para realizar o ideal de justiça.
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O Jusnaturalismo moderno
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O Jusnaturalismo moderno
• Objetivos:
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Hugo Grócio
• Fontes possíveis do direito, para Hugo Grócio:
1) O justo: o ato que corresponde a razão;
2) O direito: faculdade ou liberdade para fazer coisas;
3) A lei: direito como sinônimo de lei.
• O Estado:
Uma associação política perpétua de homens livres, cuja finalidade seria:
a) buscar a utilidade comum e
b) Permitir o gozo dos direitos Limites à produção legislativa estatal.
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Hugo Grócio
• Jusnaturalismo e nova concepção de Estado:
Estado =
- Obra voluntária dos indivíduos
- Tem por finalidade garantir seus direitos naturais
- Os direitos naturais antecedem a organização política
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Thomas Hobbes
Hobbes afirma o poder exclusivo do soberano para criar o direito
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Thomas Hobbes
• Hobbes, entretanto, não abandona completamente a existência de
um direito natural.
• Este é definido como liberdade para agir, sobretudo para a
autopreservação da vida.
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Leviatã:
Direito é a liberdade para agir que a lei civil tira dos indivíduos.
A natureza dá o direito de proteger-se e a lei civil retira-a quando protege os
indivíduos
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John Locke
• John Locke:
Jusnaturalista liberal
Usa o conceito moderno de direito natural como faculdade ou
liberdade
Define três direitos inatos aos indivíduos:
1) Propriedade (conquistada pelo trabalho)
2) Autoridade
3) Vida
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John Locke
Como os direitos são inatos (naturais) aos indivíduos, cabe a
autoridade respeitá-los.
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John Locke
• Compreensão do direito natural, conforme John Locke:
1) Anterior ao direito positivo, legislado pelo Estado. Inato e presente
na condição de natureza dos homens. Antecede a organização
política.
2) Superior ao direito positivo, que deve proteger os direitos inatos dos
indivíduos e permitir o exercício de suas faculdades.