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APRESENTAÇÃO DOS

TEXTOS 3 E 4
Adriana Amorim dos Santos
Carlos wovst
Cleusa Nilitz
Elisandra Dambrós
Lara Balestrin
Marcos de Paula
TEXTO 3: O professor, as
condições de trabalho e os efeitos
sobre sua saúde
Autores:
Sandra Maria Gasparini
Sandhi Maria Barreto
Ada Ávila Assunção
Universidade Federal de Minas
Gerais
O artigo trata de uma hipótese da:

Defasagem das condições de


trabalho em face das metas traçadas
e efetivamente alcançadas, as quais
acabam gerando sobre esforço dos
docentes na realização de suas
tarefas
1960: os professores gozavam de uma
relativa segurança material, de emprego
estável e de um certo prestígio social
1970: a expansão das demandas da
população por proteção social provocou o
crescimento do funcionalismo e dos
serviços públicos gratuitos, entre eles a
educação
Na atualidade, ampliou-se a missão do
professor para além da sala de aula, a fim
de garantir a interação entre escola e
comunidade.
Por que a profissão de educador
mudou tanto?
Devido as transformações
sociais, as reformas
educacionais e os modelos
pedagógicos derivados das
condições de trabalho dos
professores
O que se espera do educador?

O sucesso da educação
Requalificação
Que ele possa cobrir as lacunas da
própria instituição
Que esteja preparado para a inclusão
dos diferentes
Quais são as implicações disso?

Elevada prevalência de afastamentos por


motivos de doença na categoria
Ou seja, as condições de trabalho podem
gerar sobre esforço ou hipersolicitação de
suas funções psicofisiológicas
Se não há tempo para recuperação são
desencadeados sintomas clínicos que
explicariam os índices de afastamento do
trabalho
Quais são os diagnósticos que
provocaram afastamentos?
15% - Transtornos psíquicos
12% - Problemas no aparelho
respiratório
11% - Sistema muscular
Os diagnósticos mais freqüentes
foram: distensões no tornozelo,
laringite, depressões...
Isso só acontece no Brasil?
Não
Na Austrália, os professores se
encontram em níveis de estresse
duas vezes maior do que a população
em geral
Além disso, nos EUA, Nova Zelândia
e Reino Unido, um terço dos
professores consideram seu trabalho
estressante
Por que isso está acontecendo?
Trabalho repetitivo
Insatisfação no desempenho das
atividades
Ambiente intranqüilo
Desgaste da relação professor- aluno
Falta de autonomia
Ritmo acelerado de trabalho
Pressão da direção
Estudos em Hong Kong...

Ensinar é altamente estressante


Um terço dos professores
apresentam sinais de estresse e
burnout
Frustração, ansiedade e irritabilidade
Exaustão emocional
Vale refletir sobre...

Mudanças educacionais
Realidade das escolas
Exposição aos fatores de risco
Saúde dos trabalhadores
Condições de trabalho
Trabalho docente
TEXTO 4: O eu e o outro
compartilhando diferenças,
construindo identidades

Autores:
Angela Antunes
Paulo Roberto Padilha
Ser humano...
Resultado de suas relações
Ser incompleto
Estamos sempre em transformação
Para Paulo Freire, o conhecimento é
resultado de construção coletiva,
então só aprendemos se interagimos.
“Ninguém educa ninguém. Os
homens se educam em
comunhão”(FREIRE, 1981)
Prática docente

Criação
Recriação
Domínio da realidade
Busca pelo novo
Aprendizagem através da mediação
1. Constatando a exclusão para
buscar a inclusão
Desigualdade social, “sistemas de
Hierarquização”, características sócio-
culturais
Primeiro conhecer o diferente, o problema
Mais do que integração, é necessária a
inclusão
Integração é um processo na qual a
pessoa é capaz de participar da escola do
jeito em que ela está organizada
Inclusão é uma proposta de tornar a
escola acessível, garantindo a
participação e interação de todas as
pessoas.
Na inclusão a escola se prepara para
receber todas as pessoas, desde
espaço físico a recursos humanos
2.O que significa respeito as
diferenças?
Desconstrução da oposição
igualdade/diferença
Enfrentar o difícil
Possibilidade de aprender e ensinar
com sentido, valorizando a
experiência feita e a que se faz, e se
refaz, no contato com outras pessoas
3. Uma escola com sentido: por
uma educação emancipadora
É aquela que lê o mundo e elege o
ser humano como projeto
Contribui para criar condições locais,
nacionais e planetárias
Professores deveriam ser jardineiros
(Rubens Alves)
Autonomia
Educar para a inclusão é...
Não separar o lugar e o tempo de aprender
do lugar e o tempo de ensinar
Onde e quando se aprende, também se
ensina
O papel do educador é dar sentido a esse
processo
Proporcionar encontros e construção de
vivencias
Manter o posto de “guardião da utopia”, da
dúvida, da incerteza, da possibilidade.

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