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Máquinas de Fluxo

Aula 1
Origem, Evolução e Definição
Origem e evolução
• O desenvolvimento das máquinas de fluxo evoluiu
lentamente ao longo dos séculos sem um grande avanço
por cerca 41500 anos!

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Origem e evolução
• Moinhos de vento e rodas d’água são máquinas de fluxo
milenares.

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Origem e evolução
• As rodas d’água que
movimentam as suas pás
através da força da água
em movimento foram
empregadas no Egito
antigo, China e na Síria.
• As rodas d’água
apareceram na Grécia no
século II A.C. e no Império
Romano durante o século I
A.C.

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Origem e evolução
• Numa aplicação agrícola
(1494-1555) ilustrações
mostram como as rodas
d’água foram usadas ​para
bombear água de minas e
para esmagar minérios
metálicos no século 16.

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Origem e evolução
• Em 1685 Louis XIV (Rei da
França – chamado de o
Grande) tinha 221 bombas de
pistões instalados em Marly,
França, com a finalidade
bombear 3200 m3 de água por
dia do rio Sena para as fontes
do palácio de Versalhes.
• As bombas eram movidas por
14 rodas d’água, cada uma
com 12 m de diâmetro, que
foram movidas pelas
correntes do rio Sena.
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Origem e evolução
• As rodas d’água inferior,
que tinham uma eficiência
de apenas 30%, foram
utilizados até ao final do
Século 18.

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Origem e evolução
• As rodas d’água inferior
foram substituídas no
Século 19 pela rodas
d'água com jato superior,
que tinham uma eficiência
que variava entre 70% a
90%.

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Origem e evolução
• Na Revolução Industrial
(1750-1850) ocorreram
várias mudanças na
agricultura, manufatura,
mineração, transporte e
tecnologia.

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Origem e evolução
• Em 1850, as turbinas
hidráulicas começaram a
substituir as rodas d’água:
– Vortex Turbine (with cover
off) James Thomson
Patented 1850.

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Origem e evolução
• A primeira usina hidrelétrica foi construída na Alemanha
em 1891 que utilizava rodas d’água e a geração de energia
era de corrente contínua.
• No entanto, as rodas d’água foram logo substituídas por
turbinas hidráulicas (geração de energia elétrica de
corrente alternada).

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Origem e evolução
• Se os elétrons se
movimentam num único
sentido, essa corrente é
chamada de contínua.
• Se os elétrons mudam de
direção constantemente,
estamos falando de uma
corrente alternada.

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Origem e evolução
• Na prática, a diferença entre
elas está na capacidade de
transmitir energia para locais
distantes.
• A energia que usamos em casa
é produzida por alguma usina
e precisa percorrer centenas
de quilômetros até chegar à
tomada.
• Quando essa energia é
transmitida por uma corrente
alternada, ela não perde muita
força no meio caminho.
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Definição

• Máquina de fluxo são máquinas capazes de transferir


energia do meio externo para um escoamento ou de um
escoamento para um meio externo de modo contínuo,
através da variação do momento da quantidade de
movimento deste escoamento.
• O que caracteriza uma determinada máquina como sendo
uma máquina de fluxo é exatamente a maneira como ela
transmite energia ao fluido.

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Definição

• Bomba: fornece energia ao


fluido, resultando num
aumento da pressão
através dela.
• Turbina: extrai energia do
fluido, resultando numa
diminuição da pressão
através dela.

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Aspectos de uma máquina de fluxo

• Todas as máquinas de fluxo são compostas basicamente


por dois elementos construtivos: o rotor e o sistema
diretor .
1. Rotor 2
2. Caixa em caracol
3. Pré-distribuidor e distribuidor
4. Tubo de sucção 3 1

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Aspectos de uma máquina de fluxo

• O rotor:
– É o principal elemento móvel da máquina, possuindo a forma de
um disco giratório.
– É constituído por uma série de canais idênticos igualmente
distribuídos em disposição circular.
– Efetua a transferência de energia:
Meio  Fluido
– Este disco possui apenas o movimento de giro unidirecional e
opera numa velocidade angular constante.

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Aspectos de uma máquina de fluxo

• Exemplo de rotor tipo Francis

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Aspectos de uma máquina de fluxo

• O sistema diretor:
– É responsável por conduzir o fluido de trabalho da entrada da
máquina até o rotor e, após a energia ter sido transferida no
rotor, conduzir o fluido até a saída da máquina.
– Pode assumir as mais diferentes formas.
– Pode ser complexo e assumir o papel de controle de potência da
máquina, como no caso das turbinas
– Pode simplesmente não existir, como é o caso dos ventiladores
caseiros mais simples, sem que isto comprometa o
funcionamento da máquina.

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Aspectos de uma máquina de fluxo

• Sistema diretor
Caracol

Pré-distribuidor
(aletas fixas)

Distribuidor
(aletas móveis)
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Referências

• ALÉ, J. A. V., Apostila de Sistemas Fluidomecânicos,


PUCRS, 2010.
• MACINTYRE, Archibald Joseph. Bombas e Instalações de
Bombeamento. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e
Científicos Editora S. A., 1997. 782 p.
• MUNSON, Bruce Roy; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, T. H.
Fundamentos da mecânica dos fluidos. São Paulo: E.
Blücher, 1997. 2 v. ISBN 85-212-0143-5 (v.1).
• Notas de Aula do Prof. Davi (UTFPR, 2011.1).

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