Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aos quatro cantos o seu corpo Aos quatro cantos seus ganidos
Partido, banido
Aos quatro ventos os seus quartos
Seu grito medonho
Seus cacos de vidro Aos quatro ventos os seus quartos
O seu veneno incomodando Seus cacos de sonho
A tua honra, o teu verão O seu veneno temperando
Presta atenção
A tua aveia
Aos quatro cantos suas tripas
O teu feijão
De graça, de sobra
Aos quatro ventos os seus quartos Presta atenção
Seus cacos, de cobra
O seu veneno arruinando
A tua filha, a plantação
Presta atenção
VENCE NA VIDA QUEM DIZ SIM
Ele sabe dos caminhos dessa minha terra Ele sabe dos segredos que ninguém ensina
No meu corpo se escondeu, minhas matas percorreu Onde guardo o meu prazer, em que pântanos beber
Os meus rios, os meus braços As vazantes, as correntes
Ele é o meu guerreiro nos colchões de terra Nos colchões de ferro ele é o meu parceiro
Nas bandeiras, bons lençóis Nas campanhas, nos currais
Nas trincheiras, quantos ais, ai Nas entranhas, quantos ais, ai
Cala a boca - olha o fogo! Cala a boca - olha a noite!
Cala a boca - olha a relva! Cala a boca - olha o frio!
Cala a boca, Bárbara Cala a boca, Bárbara
Cala a boca, Bárbara Cala a boca, Bárbara
Cala a boca, Bárbara Cala a boca, Bárbara
Cala a boca, Bárbara Cala a boca, Bárbara
BÁRBARA
Bárbara, Bárbara
Bárbara, Bárbara
Nunca é tarde, nunca é demais
Nunca é tarde, nunca é demais
Onde estou, onde estás
Onde estou, onde estás
Meu amor vem me buscar
Meu amor, vem me buscar
Vamos ceder enfim à tentação
O meu destino é caminhar assim
Das nossas bocas cruas
Desesperada e nua
E mergulhar no poço escuro de nós duas
Sabendo que no fim da noite serei tua
Vamos viver agonizando uma paixão vadia
Deixa eu te proteger do mal, dos medos e da chuva
Maravilhosa e transbordante, como uma
Acumulando de prazeres teu leito de viúva
hemorragia
FADO TROPICAL