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Introdução Geral

Conceitos Básicos sobre


Análise de Tensões
Introdução Geral
Qual a forma adequada de representar os “esforços” que atuam em
um volume elementar de material ?

Como se chega a esses esforços elementares ?


Análise de Tensões Numérica e Experimental
Relação entre esforço externo e falha
Exemplo: Torção Pura Exemplo: Tração Pura
 

 

Dúcteis falham devido à Frágeis falham devido à


tensão de cisalhamento tensão normal

Aço Ferro fundido Aço Ferro fundido


Resistência dos Materiais

É o ramo da Mecânica dos Corpos Deformáveis que se


propõe, basicamente, a selecionar os materiais de construção
e estabelecer as proporções e as dimensões dos elementos
para uma estrutura ou máquina, a fim de capacitá-las a
cumprir suas finalidades, com segurança, confiabilidade,
durabilidade e com o mínimo de custo.
Aplicabilidade da Resistência dos Materiais
A Resistência dos Materiais apresenta métodos
de resolução de problemas envolvendo
elementos estruturais comumente usados nas
eng. Civil e Mecânica. Indo de modelo simples
tal como uma barra até estudos mais avançados
dão conta da solução de alguns problemas
relativos às folhas. O estudo dos blocos não é
tratado pela Resistência dos Materiais, devendo-
se recorrer aos métodos da Teoria da
Elasticidade.
Modelagem do Problema
Imposição de Forças e
Momentos Polegar

Indicador

Médio

Imposição de
Restrições
Modelagem do Problema - Imposição de Forças e Momentos Exemplos de Forças Distribuidas
Esforços Externos

Forças distribuídas – em volumes (como a ação gravitacional,


como as forças de inércia nos corpos acelerados), em
superfícies (como a ação de esforços sobre placas, a ação da
pressão de fluidos, p = dF/dA) e em linha (como a ação ao
longo de vigas, q = dF/dx);

Forças Concentradas – ações localizadas em áreas de pequena


extensão quando comparadas com as dimensões do corpo. É fácil
perceber que tal conceito (uma força concentrada em um ponto)
é uma abstração já que, para uma área de contato praticamente
nula, uma força finita provocaria uma pressão ilimitada, o que
nenhum material seria capaz de suportar sem se romper.
Modelagem do Problema - Imposição de Forças e Momentos Exemplos de Forças “Concentradas”
Esforços Externos

Forças distribuídas – em volumes (como a ação gravitacional,


como as forças de inércia nos corpos acelerados), em
superfícies (como a ação de esforços sobre placas, a ação da
pressão de fluidos, p = dF/dA) e em linha (como a ação ao
longo de vigas, q = dF/dx);

Forças Concentradas – ações localizadas em áreas de pequena


extensão quando comparadas com as dimensões do corpo. É fácil
perceber que tal conceito (uma força concentrada em um ponto)
é uma abstração já que, para uma área de contato praticamente
nula, uma força finita provocaria uma pressão ilimitada, o que
nenhum material seria capaz de suportar sem se romper.
Modelagem do Problema - Imposição de Restrições
Apoio móvel - capaz de impedir o movimento do ponto
vinculado do corpo numa direção pré-determinada. Uma
única força de reação R é desenvolvida e é normal para
a superfície de rolamento; a força R opõe-se ao
movimento para dentro ou para longe da superfície
rolante. Se houver atrito, inclua uma força F opondo o
movimento do suporte e tangencial à superfície rolante.
Modelagem do Problema - Imposição de Restrições
 
Apoio fixo – capaz de impedir qualquer movimento do
ponto vinculado do corpo em todas as direções. Uma
única força resultante, geralmente mostrada usando dois
componentes retangulares e em 2D, mas três
componentes em 3D, resiste ao movimento em qualquer
direção normal ao pino. O suporte do pino não resiste ao
momento e o pino está livre para girar em torno do eixo
z.
Modelagem do Problema - Imposição de Restrições Cabeça para amarração de aço ancorado no concreto

 
Suporte fixo – Nenhuma translação ou rotação ocorre
entre membro e apoio em um suporte fixo. Isso requer
três componentes de reação em 2D: componentes de
força e e momento . Em 3D, são necessários três
componentes de reação de força e três componentes de
reação de momento
Modelagem do Problema - Imposição de Restrições
 
Suporte deslizante - um suporte que permite
translação sem rotação é um suporte deslizante. Por
exemplo: um colar deslizando ao longo de uma guia. As
reações em 2D são a força normal à guia e um
momento representando resistência à rotação em
relação à guia. Em 3D, o suporte deslizante se traduz no
plano sem atrito y-z e as componentes do momento da
reação e impedem a rotação em relação àquele plano.
Manga sem atrito
no eixo vertical
Modelagem do Problema – Diagrama de Corpo Livre
Diagrama de corpo livre (d.c.l.) é o desenho esquemático de todas as forças  𝑃2
 𝑃1 q
que atuam em um corpo quando este é isolado do sistema ao qual pertence.

 𝑃3
Polegar

Indicador

Conjunto de
Médio restrições simulam
Engaste

 𝑃𝑣
Modelagem do Problema – Diagrama de Corpo Livre
Considerações sobre a construção do DCL.
1 – Separar o corpo que precisa ser analisado de todos os outros 3 – As intensidade, direções e sentidos das forças externas
corpos que compõem o sistema estrutural, conhecidas devem ser claramente representados – Lembre-se
que no DCL as forças externas devem ser representadas como
2 – Esboçar o contorno do corpo e representar todas as forças forças aplicadas sobre o sistema.
que represente as ações exercidas sobre o corpo pelos corpos
que foram destacados, devendo ser aplicada nos vários pontos 4 – As forças externas desconhecidas devem ser consideradas
em que o corpo livre estava em contato com os outros corpos. como reações que representem retirada dos graus de liberdade
As forças de corpo (gravitacionais, eletromagnéticas, etc) de movimento do corpo.
devem ser também incluídas entre as forças externas
5 – O DCL deve inclui também as dimensões, pois estas
podem ser utilizadas para o cálculo dos momentos atuantes
sobre o corpo.
Modelagem do Problema - Diagrama de Corpo Livre
 𝑃2
 𝑃1 q

Polegar  𝑃3

Indicador

Médio

Conjunto de
restrições simulam
Engaste

 𝑃𝑣
Tarefa : Idealizar e representar as condições de carregamento

e de vinculo dos 3 elementos estruturais apresentados a

seguir. (semana que vem)


Introdução Geral
Esforços transmitidos por uma dobradiça !
Introdução Geral
Par de Engrenagens !
Introdução Geral

Bandeja de Suspensão Veicular!


Modelagem do Problema – Diagrama de Esforços Internos
Um sistema de forças (solicitações exteriores) atuando sobre um
corpo (por exemplo uma viga), encontra seu equilíbrio através das
reações que irão aparece nos seus apoios (vínculos externos). Como
consequência, no interior do corpo um outro sistema de forças que
garante o equilíbrio de cada corte que fizermos na seção desse
corpo.

O efeito dessas forças internas poderá ser posto em evidência


através do método das seções, que consiste em cortar
imaginariamente o corpo em equilíbrio por um plano qualquer e,
isoladamente, analisar o equilíbrio de cada uma das duas partes
resultantes

Os diagramas de esforços internos de um corpo é forma de exibir


informações sobre como as seções transversais desse corpo são
solicitadas.
Modelagem do Problema – Diagrama de Esforços Internos
Princípio Básico.
  𝒚
𝒙
 
Modelagem do Problema – Diagrama de Esforços Internos

Tarefa : Faça um resumo sobre a construção dos

diagramas de esforços internos. Faça uma pesquisa e

explique o significado do Principio de Saint Venant no

projeto elementos estruturais. (2 semanas)


Análise de Tensões Numérica e Experimental

Modelagem do Problema – Caracterização do Tensor das Tensões


Cada parte do corpo também deve estar em equilíbrio Esforços internos garantem o equilíbrio

O vetor tensão depende


da posição e do plano
de corte analisado

F P cos P
   cos2 
A A0 A0
cos
Definição de Tensão Nominal
V P sin  P
P    sin  cos
 ( x)  lim A  0 A A0 A0
A cos
Modelagem do Problema – Caracterização do Tensor das Tensões
Cada parte do corpo também deve estar em equilíbrio 1 .2

0 .8

  
0 .4

Considerando Esforço Axial 0

0 45 90 135 180 225 270 315 360


1 .2

0 .8

  
0 .4

0
Tensão normal para q = 0 -0 .4

-0 .8

0 45 90 135 180 225 270 315 360


Tensão normal para q = 45o
Vetor Área

Tensão normal para q = -45o


Modelagem do Problema – Caracterização do Tensor das Tensões
F1
Elemento de Volume Após o Carregamento

y syy
txy
sxx
x

F2
Qual o conjunto mínimo de informações
necessárias para representar fisicamente os
esforços atuantes sobre um volume elementar
de material ?
F3
R2: sxx, syy, txy, tyx
R3: sxx, syy, szz, txy, txz , tyx, tyz , tzx, tzy
Introdução Geral

Qual o Domínio da Ocorrência de Falhas e qual a Forma Adequada de Representar os


“Esforços” que Atuam em um Volume Elementar de Material ?
Representado por um
Unidade N/m2=Pa
Entidade Tensorial ponto material
106Pa=MPa
Volume com dimensão Idéia proposta por:
F da ordem de 1 mm3
(10x10x10 grãos) Leonhard Euler (1707-1783), e
Augustin Cauchy (1789-1857)

Intensidade do Vetor Tensão


Aplicado sobre o Plano e1 na
O que Significa esse número ?
direção de e1

  11  12  13 
 

T  T  e1  T  e2  T  e3      21  22  23 
   
Ponto Material  31 32 33 
Modelagem do Problema – Caracterização do Tensor das Tensões
Classificação dos Esforços em termos de escalas
Modelagem do Problema – Caracterização do Tensor das Tensões
Escalares
Apenas uma informação numérica é suficiente para a descrição completa dessa entidade
Exemplos: temperatura, massa, densidade, tempo

Vetores
É necessário definir 3 informações para a descrição completa dessa entidade
(Intensidade, Direção e Sentido)
Exemplos: força, deslocamento, velocidade, aceleração
Modelagem do Problema – Caracterização do Tensor das Tensões
Tensor
Tensores são entidades geométricas introduzidas na matemática e na
física para generalizar a noção de escalares, vetores e matrizes.
A ordem (ou grau) de um tensor relaciona-se a dimensão da matriz necessária para
representá-lo.
• Um tensor de ordem n em um espaço com três dimensões possui 3n componentes.
• Um vetor e um escalar são casos particulares de tensores, respectivamente de
ordem um e zero.
• Um número é uma matriz de dimensão 0, por isso para representar um escalar
usamos um tensor de ordem 0. Raramente é necessário usar tensores com ordem
superior a 2 salvo.
Modelagem do Problema – Caracterização do Tensor das Tensões
Tensor
Tensores de 2ª Ordem são definidos como operadores vetoriais no R3.
Para a sua descrição completa é necessário definir 9 parâmetros. O tensor de segunda ordem é
plenamente determinado no ponto P quando sabemos 3 vetores de pontos de aplicação P,
atuantes em 3 planos diferentes não paralelos que se interceptam no P.
Exemplo : tensão, deformação, tensor de momentos de inércia
Análise de Tensões Numérica e Experimental

Modelagem do Problema – Caracterização do Tensor das Tensões

Vista tridimensional Vista bidimensional

Trativa (+)
Tensões normais
Compressiva negativa(-)
Convenção de sinais:
Tensões de cisalhamento Face e direção com sinais iguais(+)
Face e direção com sinais diferentes(-)

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