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A. VARIEDADES DIFERENCIAVEIS
214
A.1
(A.1)
d
Xt (x) = X (Xt (x)).
dt
3. Xt+s = Xt Xs = Xs Xt .
O campo X e obtido do seu fluxo pela segunda das igualdades acima.
Seja : M N uma aplicacao diferenciavel. Os campos de vetores X
em M e Y em N sao ditos -relacionados se d aplica X em Y , isto e, se
dx (X (x)) = Y ( (x)) para qualquer x X. Nesse caso a imagem por
de uma trajetoria de X e uma trajetoria de Y . Em termos dos fluxos isso
significa que Xt = Yt .
215
(A.2)
(A.3)
d
(d (Xt )x )|t=0 = d (X)x .
dt
Demonstrac
ao: Dado v Rn , considere a aplicacao
(t, s) = Xt (x + sv)
216
APENDICE
A. VARIEDADES DIFERENCIAVEIS
Mas,
(0, s) = X (x + sv). Derivando esta igualdade em relacao a s, chegadt
se `a formula do lema.
2
Por outro lado, a formula para derivada de t 7 d (Xt )x e obtida facilmente
a partir da derivada em t = 0. De fato,
d
d
d
(d (Xt )x ) =
(d (Xt+s )x )|s=0 =
d (Xs )Xt (x) d (Xt )x
.
dt
ds
ds
|s=0
Portanto, pelo lema, vale
Proposic
ao A.3
d
(d (Xt )x ) = d (X)Xt (x) d (Xt )x .
dt
(A.4)
Demonstrac
ao: A formula da derivada de um produto fornece
d
d
d
d (Xt )Xt (x) (Y (Xt (x)))|t=0 =
d (Xt )Xt (x)
(Y (x))+ (Y (Xt (x)))|t=0 .
dt
dt
dt
|t=0
O segunda derivada do segundo membro e dYx (X (x)). Para a primeira devese derivar o produto d (Xt )Xt (x) d (Xt )x = id. Usando o lema A.2 segue que
|t=0
217
2
APENDICE
A. VARIEDADES DIFERENCIAVEIS
218
Demonstrac
ao: O calculo da derivada primeira de depende apenas
da definicao de Xt : defina as curvas 1 (t) = Yt Xt Yt (x) e 2 (t) =
Xt Yt (x). Entao,
0 (t) = X ( (t)) + d (Xt )1 (t) (Y (1 (t)))
d (Xt )1 (t) d (Yt )2 (t) (X (2 (t)))
d (Xt Yt Xt )Yt (x) (Y (Yt (x))) .
Avaliando em t = 0, segue que 0 (0) = 0. O calculo da derivada segunda
envolve a proposicao anterior. Derivando cada um dos termos de 0 (t) e
avaliando em t = 0, obtem-se:
1. dXx (0 (0)) = 0.
2.
d
(d (Xt )x ) (Y (x))|t=0 + 0 + d (Y )x (01 (0)).
dt
3.
d
d
(d (Xt )x ) (X (x))|t=0 (d (Yt )x ) (X (x))|t=0 d (X)x (02 (0))
dt
dt
d
d
(d (Xt )x ) (Y (x))|t=0 (d (Yt )x ) (Y (x))|t=0
dt
dt
d
+ (d (Xt )x ) (Y (x))|t=0 + d (Y )x ((Y (x) . )
dt
4.
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APENDICE
A. VARIEDADES DIFERENCIAVEIS
220
A.2
Exerccios
i
i a
b
.
[X, Y ] =
a
i
i
j
x
x
x
i,j
2. Mostre que a expressao (9.1) que define o tensor de Nijenhuis tem, de
fato, um comportamento tensorial, isto e, e linear (sobre R) em X e Y .
3. Dado um campo de vetores X na variedade M , suponha que x M
seja uma singularidade de x, isto e, X (x) = 0. Mostre que se Y1 e Y2
sao campos de vetores entao [X, Y1 ] (x) = [X, Y2 ] (x) se Y1 (x) = Y2 (x).
Conclua que e possvel definir, sem ambiguidade, a aplicacao linear
dX : Tx M Tx M por dx (v) = [X, Y ] (x), onde Y e um campo de
vetores tal que Y (x) = v.
Verifique que se M e um aberto de Rn entao dX se identifica a dXx ,
com o campo visto como uma aplicacao X : M Rn .