Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1a Aula Introdução
Diferenciais
Turma: MEC108AN
Prof. HANS-ULRICH
PILCHOWSKI
AVALIAÇÃO
A avaliação consta de quatro (4) notas, sendo duas relativas às provas parciais P1 e P2 ,
com peso três e meio (3,5) cada; uma relativa à média de listas exercícios ML , que
estarão na página, http://www.dem.inpe.br/~hans/, no dia da aula relativa à matéria do
dia e que deverão ser entregues impreterivelmente na aula seguinte, com peso (2); e
uma relativa ao conceito pessoal do aluno por parte do professor C , com peso (1).
A nota será obtida dada pela média ponderada N como segue:
3,5 ⋅ P1 + 2 ⋅ ML + 3,5 ⋅ P2 + 1 ⋅ C
N= , onde Pi , ML e C variam de 0 a 10.
10
Neste caso a nota final NF será a nota da Prova de Recuperação, assim a nota final
NF deverá ser igual ou maior que seis, isto é, NF ≥ 6 para ser aprovado.
1
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 1a Aula Diferenciais
ATENÇÃO: As provas serão sem consulta e deverão ser feitas a caneta, apenas
cálculos auxiliares poderão ser feitos a lápis, embora estes também sejam levados em
conta pelo professor. Em dia de prova, o estudante deverá trazer apenas o material
necessário para efetuar a prova, caso tenha trazido algum outro material, este deverá
ficar junto ao quadro verde durante a prova.
Provas substitutivas serão concedidas para a primeira prova, no período das primeiras
duas semanas após a prova, mediante comprovação por escrito da convocação para
trabalhar, no horário da prova, por parte da firma onde o estudante trabalha, mediante
atestado médico ou outra justificativa que comprove a impossibilidade de comparecer à
prova. Para a segunda prova, a princípio não haverá prova substitutiva por falta de
tempo hábil para efetuá-la. Os estudantes ficarão em posse das provas corrigidas,
apenas durante o módulo de discussão da prova; devendo dar um visto nessa e fazer
sua devolução após a correção desta, caso haja fraude na resolução desta, a prova será
anulada e a nota do estudante será zero.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
COMPLEMENTAR:
REVISÃO DE DERIVADAS
f ′( x ) =
d
( f (x )) = df ( x ) = dy = y ′
dx dx dx
2
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B
df ( x ) f ( x + ∆x ) − f ( x )
= lim
dx ∆x → 0 ∆x
Uma das fórmulas mais usadas em derivadas é a da derivada de funções do tipo variável
elevada a expoente, ou seja,
n −1 n(n − 1) n − 2 n
x (∆x ) + L + nx (∆x ) + (∆x )
2 n −1
nx ∆x +
df (x )
= lim ,
2
dx ∆x → 0 ∆x
df (x ) n(n − 1) n − 2 n −1
x ∆x + L + nx (∆x ) + (∆x ) ,
n−2
= lim nx n −1 +
dx ∆x → 0 2
df (x ) n(n − 1) n − 2 n −1
x ∆x + L + nx(∆x ) + (∆x ) = nx n −1 + 0 ,
n−2
= nx n −1 + lim
dx ∆x → 0 2
df (x ) dy
= nx n −1 ⇒ y′ = = nx n −1 .
dx dx
dy dy
= nu n −1u ′ ou = u ′nu n −1
dx dx
du
onde u ′ = , ou seja, é a derivada de u em relação a x .
dx
dy d (k )
a) y = k ⇒ = = 0 ( derivada da constante k em relação a x )
dx dx
3
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 1a Aula Diferenciais
dy d (x )
b) y = x ⇒ = = 1 ( derivada de x em relação a x )
dx dx
c)
2
y = 2x + 3x ⇒
dy
=
(
d 2x 2 + 3x )
= 4x + 3 y
dx dx
d) y = x = x
1
2
⇒
dy
=
d x1 2( )
1 −
= x 2 =
1
1
dx dx 2 2 x
e)
1
y = 3 = x −3 ⇒
dy
=
d x −3( ) 3
= −3 x −4 = − 4
x dx dx x
mn
m
d x
m
= = m x n −1 = m
dy
f) y = n
xm = x n
⇒ n
x m−n
dx dx n n
Exemplo:
dy
y = e u e sua derivada é = eu ⋅ u′
dx
dy
Exemplo: y = e
x 5
+ 2 x2 +5
⇒
dx
( )
5 2
= 5 x 4 + 4 x e x + 2 x +5
dy
y = a u e sua derivada é = u ′l n (a ) ⋅ a u
dx
dy
Exemplo: y = 2 x
5
+2 x2 +5
⇒
dx
( ) 5 2
= 5 x 4 + 4 x ⋅ l n (2 ) ⋅ 2 x + 2 x + 5
4
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B
dy 2x + 3
Exemplo: y = l n (x 2 + 3 x ) ⇒ = 2
dx x + 3x
dy
y = sen (u ) e sua derivada é = cos (u )u ′
dx
dy
y = cos (u ) e sua derivada é = − sen (u ) u ′
dx
dy
y = tan (u ) e sua derivada é = sec 2 (u ) u ′
dx
dy
y = csc (u ) e sua derivada é = − csc (u ) cot (u ) u ′
dx
dy
y = sec (u ) e sua derivada é = sec (u ) tan (u ) u ′
dx
dy
y = cot (u ) e sua derivada é = − cos sec 2 (u ) u ′
dx
dy u′
y = arcsen (u ) e sua derivada é =
dx 1− u2
u′
y = arccos (u ) e sua derivada é dy = −
dx 1− u2
dy u′
y = arctan (u ) e sua derivada é =
dx 1+ u2
dy u′
y = arccos sec (u ) e sua derivada é = −
dx u u2 −1
u′
y = arccos (u ) e sua derivada é dy =
dx u u2 −1
dy u′
y = arctan (u ) e sua derivada é = −
dx 1+ u2
DIFERENCIAIS
Diferencial
5
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 1a Aula Diferenciais
d f (x ) df
d y = dx = d x
dx dx
Solução:
dy
1o passo: obtém-se a derivada , isto é,
dx
dy
=
(
d 3x2 − 2x + 1 )
= 6x − 2 .
dx dx
d y = (6 x − 2 ) d x .
Em resumo:
dy d f ( x ) d (3 x 2 − 2 x + 1 )
= = = 6x − 2 ⇒ d y = (6 x − 2 ) d x .
dx dx dx
6
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B
df ( x )
dy = dx será o incremento correspondente no valor de y , seguindo–se a
dx
direção da tangente.
Y f (x )
∆x = x 2 − x1 reta S secante por P e Q
∆y = y 2 − y1
df ( x ) S
∆y ≅ dy = dx
dx
T
Q
y1
y2
P } ∆y ≈ d y
x11
42
43x 2
∆x X
Reta tangente T em P
dx = ∆ x
∆ y = f (x + ∆ x ) − f (x )
Assim,
dy = lim ∆ y = lim
∆x→ 0 ∆x→ 0
[ f (x + ∆ x ) − f ( x )]
∆y
dy = lim ∆ y = lim ⋅ ∆ x = y ′dx ,
∆x→ 0 ∆x→ 0
∆x
ou finalmente :
7
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 1a Aula Diferenciais
df ( x )
dy = dx = f ′( x )dx
dx
Assim, a diferencial de uma função é obtida pelo produto da derivada da função pela
diferencial da variável de derivação.
dy
dy = dx = (6 x − 2 ) dx .
dx
Solução: g ′(t ) = e ( 2t −5
)⋅ 2 , portanto a diferencial é
(
dg ( t ) = g ′( t )dt = 2 e 2 t − 5 dt )
Da Figura 1 fica claro que dy pode ser considerado uma boa aproximação de ∆y desde
∆y
que dx = ∆x e que ∆x seja suficientemente pequeno. A razão → f ′( x ) quando
∆x
dy
∆x → 0 que difere de por um número extremamente pequeno α , donde
dx
∆y dy dy dy
= +α ⇒ ∆y = + α ∆x ⇒ ∆y = ∆x + α ∆x
∆x dx dx dx
8
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B
∆y dy dy dy
= +α ⇒ ∆y = + α ∆x ⇒ lim ∆y = lim ∆x + α ∆x
∆x dx dx ∆x →0
∆x →0 dx
dy dy dy
lim ∆y = lim ∆x + α ∆x ⇒ dy = dx + lim (α ∆x ) = dx
∆x →0
∆x →0 dx
dx 14243 dx
∆x → 0
=0
dy
dy = dx ⇒ dy = f ′( x )dx
dx
⇒ ∆y ≈ dy
∆y = f ( x + ∆x ) − f ( x )
Assim, f ( x + ∆ x ) − f ( x ) ≈ f ′( x )dx
a) Calcular ∆y = f ( x1 + ∆x ) − f ( x1 ) exatamente
b) Fazer uma estimativa de ∆y , usando dy = f ′( x1 )dx
c) Determinar o erro ε = ∆y − dy
Solução:
a) ∆y = f ( x1 + ∆x ) − f ( x1 )
f ( x 1 ) = 3 (1 ) − 2 (1 ) + 4 = 5
2
∆ y = 5 , 0812 − 5 = 0 , 0812
dy
b) dy = (x1 )dx
dx
dy
= 6x − 2
dx
como x1 = 1 e ∆x = dx = 0,02
9
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 1a Aula Diferenciais
dy dy
= 4 ⇒ dy = dx = 4 ⋅ (0,02 ) = 0,08
dx dx
Para isso toma-se a raiz conhecida mais próxima como referência, ou seja, 36 = 6 e
faz-se y = 36 ⇒ dx = ∆x = 35 − 36 = −1 ⇒ ∆x = −1 = dx , então
dy 1 1 1 1 1 1 1
= ⇒ ∆y ≅ dy = (− 1) = − ⋅ = − = −0,0833K
dx 2 36 2 36 2 6 12
1
35 = 6 − = 6 − 0 , 0833 K = 5 , 9166 K
12
3
Para isso toma-se a raiz conhecida mais próxima como referência, ou seja, 27 = 3 e
faz-se y = 3 x = 3 27 . Assim, y + ∆y = 3 x + ∆x = 3 28 , logo
∆x = dx ⇒ dx = 28 − 27 = 1 , então
1 1 1
3
28 = 3 + ∆ y ≈ 3 + y ′dx = 3 + dx = 3 + (1 ) = 3 + 6
33 x 2 33 36 3 .3 3
3 1 1 1
28 = 3 + 2
= 3+ 3 =3+ = 3 + 0 , 037 = 3 , 037
3 .3 3 27
2 2 2
cos (44 o
)= + ∆y = + f ′ ( x )dx = + (− sen (45 o
))dx
2 2 2
2 2
(
cos 44 o
)= 2
+ −
2
(− 0 , 01745 K ) = 0 , 7194 K
10
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B
Exemplo: O raio de uma esfera de aço mede 1,5 cm e sabe-se que o erro cometido na
medição é menor ou igual a 0,1 cm . Estimar o erro possível no cálculo do volume da
esfera.
4
O volume de uma esfera é calculado a partir do raio é V = π r 3 . Note-se que, nesse
3
caso, o raio da esfera de aço terá como medida r = (1,5 ± ∆r ) cm ,
onde ∆r ≤ 0,1cm , por tanto,
4
3
4
3
3 4
3
3 4
3
3
[
V ± ∆V = π (1,5 ± 0,1) ≠ V = π (1,5) ⇒ ∆V = π (1,5 ± 0,1) − V = π (1,5 ± 0,1) − (1,5) ,
3 3
]
3
4
3
[ 3 3
]
2 2 1
∆V = π (1,5) ± 3(1,5) (0,1) + 3(1,5)(0,1) ± (0,1) − (1,5) = 4π ± (1,5) (0,1) + (1,5)(0,1) ± (0,1) ,
3 2 2
3
∆V1 = 3,01969Kcm3
∆V = 4π [ ± 0,225+ 0,015± 0,0003] = 4π [ 0,015± 0,2253] ⇒ 3
∆V2 = −2,6427Kcm
Estimando-se ∆V por dV = V ′( r ) dr ,
dV d 4
V ′(r ) = = π r 3 = 4π r 2 ⇒ ∆V = 4π r 2 dr
dr dr 3
estimando-se ∆V por dV = V ′( r ) dr ,
dV d
V ′(r ) = =
dr dr
( )
6π r 2 = 12π r ⇒ ∆V = 12π r dr
11
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 1a Aula Diferenciais
1 12π
∆V = 12π r dr = 12π (2 )(0,1) = 24π = cm 3
10 5
VC = 7,5 cm 3 .
Como foi visto pode ser importante determinar a diferencial dy , de uma função
dy
qualquer y. Porém uma vez que se possua a derivada dessa função sempre é fácil
dx
dy
determinar dy , pois dy = dx , isto é, dy = f ′( x )dx , como no caso da função
dx
dy du dv du dv
y ( x ) = u ( x ) + v( x ) ⇒ = + ⇒ dy = + dx ⇒ dy = f ′( x )dx
dx dx dx dx dx
dy 3
( )x
= (47 )(3)x 2 − (21)(2 )x + (3) −1 −2
= 141x 2 − 42 x −
dx x2
3
dy = 141x 2 − 42 x − 2 dx .
x
12