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aline.pachecosilva@gmail.com
Pós-Graduação em Terapia Familiar
POR QUE ESTUDAR A RELAÇÃO
ESTADO – SOCIEDADE?
Tratar dessa relação é falar sobre o poder e a vida, como se organizar e como assegurar a
sobrevivência da espécie humana.
ESTADO
SOCIEDADE
Sociedade é um conjunto de pessoas que vive em certa faixa de tempo e de espaço, segundo normas
comuns e que são unidas pelas necessidades de grupo. É, na verdade, uma entidade autônoma que
emerge da experiência da vida coletiva e possui características próprias que transcendem aos
indivíduos que a ela pertençam.
Grupamento humano devidamente organizado que coopera entre si com um objetivo fim (melhoria da
vida dos indivíduos garantindo a continuidade desta).
ESTADO
O homem que vive fora da sociedade ou é uma divindade (porque não precisa) ou se tornará
um doente mental, não estará completo
CORRENTE TEOLÓGICA
• Uma divindade criou o Estado
• O Estado deve seguir os ensinamentos desta divindade – Estados do Oriente Médio;
• Toda a sociedade segue aos preceitos religiosos vigentes – O Antigo Egito;
• A soberania é legitimada pela religião
– A babilônia.
A primeira organização familiar teria sido baseada na autoridade da mãe. De uma primitiva
convivência em estado de completa promiscuidade, teria surgida a família matrilínea,
naturalmente, por razões de natureza filosófica. Assim, como era geralmente incerta a
paternidade, teria sido a mãe a dirigente e autoridade suprema das primitivas famílias, de
maneira que, o clan matronímico, sendo que a mais antiga forma de organização familiar,
seria o “fundamento” da sociedade civil.
– O organicismo
Pois o Estado é considerado uma criação e extensão da organização social
– O darwinismo
Pois há dominação dos mais fortes sobre os mais fracos
Além de os mais fortes se perpetuarem no poder Esta corrente procurou
justificar o colonialismo
territorial, econômico e
social (durante a grande
expansão comercial)
CORRENTE DA FORÇA OU VIOLÊNCIA
Thomas Hobbes discípulo de Bacon, foi o principal sistematizador desta
doutrina, no começo dos tempos modernos.
Afirma este autor que os homens, no estado de natureza, eram inimigos uns
dos outros e viviam em guerra permanente. E como toda guerra termina com
a vitória dos mais fortes, o Estado surgiu como resultado dessa vitória, sendo
uma organização do grupo dominante para manter o domínio sobre os
vencidos.
Justifica o poder absoluto O homem não é naturalmente sociável como pretende a doutrina aristotélica.
No estado de natureza o homem era inimigo feroz dos seus semelhantes. Cada um devia se defender contra a
violência dos outros. Cada homem era um lobo para os outros homens.
Para saírem desse estado caótico, todos indivíduos teriam cedido os seus direitos.
“Autorizo e transfiro a este homem ou assembléia de homens o meu direito de governar-me a mim mesmo, com a condição de que vós
outros transfirais também a ele o vosso direito, e autorizeis todos os seus atos nas mesmas condições como o faço.”
CORRENTE CONTRATUALISTA
Benedito Spinoza na Holanda
A razão ensina ao homem que a sociedade é útil, que a paz é preferível à guerra e que o
amor deve prevalecer o ódio. Os indivíduos cedem os seus direitos ao Estado para que este
lhes assegure a paz e a justiça.
“O indivíduo não transfere ao Estado a sua liberdade de pensar, por isso que, o governo há
de harmonizar-se com os ideais que ditaram a sua formação.”
CORRENTE CONTRATUALISTA
John Locke na Inglaterra
Locke encara o governo como troca de serviços: os súditos obedecem e são protegidos; a
autoridade dirige e promove justiça; o contrato é utilitário e sua moral é o bem comum.
Nação
Territorio
Poder (soberania)
NAÇÃO
Ao falar nação, estamos dando um sentido sociológico por entendermos que a formação do
estado está condicionada ao passado e principalmente a uma consciência, que brota do povo, em
relação a um projeto futuro.
Alma de um povo, identidade, espírito que unifica um povo.
Povo: é o conjunto de cidadãos que instituem e ao mesmo tempo se subordinam ao poder soberano,
possuindo direitos iguais perante a lei.
TERRITÓRIO
Extra-territorialidade: pontos fora da terra onde o Estado tenha soberania (Ex: navio, aviões das
forças armadas)
Inclui territórios inabitados ‒ onde não há interações sociais - e o Estado pode controlar seus
recursos.
PODER
Expressa-se como ordenamento jurídico impositivo (o conjunto das normas e leis que regulam o
convívio social)
O poder do Estado é diferente do poder de um sociedade qualquer, por exigir uma soberania, ou seja,
um poder incontrastável.
Soberania: Conjunto de prerrogativas que dão o máximo grau de poder a seu titular.
Dá ao Estado a força para que suas leis sejam cumpridas
“Primeiramente, o poder nas sociedades primitivas estava espalhado por toda a sociedade e com o passar do tempo ele foi sendo
transferido para um única pessoa. Mais tarde, houve a necessidade de uma estabilidade da ordem social, que trouxe como
conseqüência a transferência do poder das mãos de uma única pessoa para o Estado, ou seja, o Estado passou a ser titular do
poder.”
CONSTITUIÇÃO
É o Estado que cria um ambiente indispensável para a vida do homem em sociedade.
Antecedentes
- Pactos, forais e cartas de franquia (pactos = convenções entre o monarca e seus
súditos/ forais = permitiam aos burgos se autogovernarem/ cartas de franquia =
asseguravam independência às corporações para o exercício de suas atividades.
“ Um pensamento filosófico surge em determinadas condições
históricas e materiais de existência”
Trabalho coletivo:
Frutos do trabalho eram
propriedade coletiva
Não existia o papel do
Estado
Grécia Clássica
A escravidão foi o pilar da Polis grega. Isso possibilitou ao cidadãos uma
sociedade privilegiada: tempo de ócio, desenvolvimento de uma cultura
intelectual e física e um regime “democrático”.
Quem, liberados de ter que usar sua força de trabalho, podem dedicar sua energias
vitais às nobres atividades do espírito, a contemplação da filosofia e da ciência, sabem
discernir entre o bem e o mal, o justo e o injusto, o verdadeiro do falso”
ARISTÓTELES:
O direito de cidadão não é negado somente aos escravos, mas também aos artesãos,
a todos que trabalham pela produção material da sociedade.
O cidadão deve abster-se de toda profissão mecânica e mercantil (degrada intelectual
e eticamente).
O trabalho é entendido como atividade irracional.
“Só o ócio nos permite sermos virtuosos”
Roma Antiga
Durante o Império Romano, a escravidão continuou sendo a base da economia.
As guerras e conquistas só faziam crescer o antagonismo de classes e as crises
econômicas, o que empobrecia as classes populares aumentando a mão de obra
escrava.
Sociedade Estamental
Idade Média
Feudos: unidades econômicas que se auto abasteciam. Os donos arrendavam suas terras e os arrendatários (livres ou escravos) deviam pagar um valor em
dinheiro e às vezes trabalhar na terra do dono.
Servos: proprietários de si e dos frutos do seu trabalho, apesar de destinar grande parte ao Sr. Feudal. Liberdade para aproveitar suas capacidades físicas e
intelectuais. Isso auxiliou no incremento da capacidade produtiva do mundo e aproveitamento maximo da energia natural e dos animais de carga
A apropriação de excedente enriquecia o Sr. Feudal e ao mesmo tempo fornecia mais
mobilidade e perspectiva ao campesino-artesão; o que culminou na formação de
pequenos burgos para troca de mercadorias.
Lucro
Burgos para trocas: “burguesia”
Acúmulo de riquezas
Controle dos sistemas de produção
Expansão dos negócios.
Os artesãos AINDA eram donos de suas oficinas,
ferramentas e matéria-prima.
HOMEM ECONÔMICO
A revolução comercial não demorou em trocar a organização
de produção e trabalho
↓
O comerciante se converte a capitalista e contrata o trabalho
realizado por pequenos produtores. Pouco importa como foi feito o
produto, o esforço do criador.
O trabalho transformou-se em algo cujo valor é decidido pelo
mercado.
“ A mentalidade de conquista de Maquiavel, de um governante, se deu no plano
econômico como conquista de mercado, no plano científico como conquista de
conhecimentos e da força da natureza, e no plano filosófico como exaltação do
homem frente às coisas.”
Esse novo modo de produção levou a troca de:
CAPITAL TERRA CAPITAL DINHEIRO,
e isso gera um nova noção de TEMPO.
↓
O dinheiro deve ser dinâmico, não
pode ser estático. Com isso o
tempo converte-se em valor.
“Time is Money”
E COM O
CAPITALISMO...
Inicia-secom as grandes navegações e expansões marítimas européias, fase em que a
burguesia mercante começa a buscar riquezas em outras terras fora da Europa.
Amaior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários, não nas
mãos dos produtores.
Máquina fazendo alguns dos trabalhos que antes eram realizados pelos
artesãos (não conseguem competir com o preço dos produtos mais baratos e em
larga escala – renunciam trabalhar por conta própria e com seus materiais e
passam a operar sob o comando de um “capitalista”)
Urbanização intensa.
produção e os trabalhadores).
Diante disso...
Surgem os SINDICATOS.
Necessidade de criar uma união que expressasse a identidade de um grupo de
trabalhadores (reconhecimento enquanto classe)
Força coletiva para lutar por direitos (melhores condições de trabalho, remunerações)
Uma maneira de voltar a dar sentido ao seu trabalho, recuperar o horizonte perdido
(trabalha para dar a “utilidades” a pessoas que nem conhece)
- Liberalismo Clássico ( mesma livre concorrência, porém, ele entendia que o Estado
só deveria intervir na Economia para o trabalhador trabalhar, pois: “O trabalho é a
riqueza das nações”.
CONSTITUIÇÃO
Antecedentes
“O que não compreendem é que uma nação, como o Brasil, após mais de um século de vida
constitucional e liberalismo, retrogradasse para uma ditadura sem freios e sem limites como essa
que nos degrada e enxovalha perante o mundo civilizado!”
Julio Prestes
DA REVOLUÇÃO DE 30 AO GOLPE MILITAR
Antecedentes
∆ Acordo MG e SP violados
∆ Movimento tenentista (insatisfação militar)
∆ Fim da Guerra Civil no Rio Grande do Sul
∆ Primeira Grande Guerra (1914-1918)
∆ Quebra da Bolsa de Nova York, em 1929.
Autoritarismo X Democracia
Segunda fase (1968 a 1974) “Anos sombrios” com o General Garrastazu Médici.
AI5: √ Fechou o Congresso Nacional por quase um ano;
√ Cassou mandato de senadores, deputados, governadores e prefeitos;
√ Interveio no poder judiciário, demitindo juízes e ministros do STF;
√ Decretou estado de sítio;
√ Recrudesceu a censura aos meios artísticos e à mídia
Terceira fase: começou em 1974 (posse do general Ernesto Geisel), continuou em 1979 (com o
general João Batista de Oliveira Figueiredo), terminou, em 1985, com a eleição indireta de Tancredo
Neves, senador por Minas Gerais (Diretas Já!)
REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL
Constituição Cidadã de 1988: características liberais e democráticas
Universalidade do voto tornando-o facultativo aos analfabetos e aos adolescentes
(com idade entre 16 e 18 anos).
Respeito à diversidade, ao estatuir em seu art. 3º: “Constituem objetivos
fundamentais da República Federativa do Brasil: [...] IV – promover o bem de todos,
sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação”.
1989: Primeira eleição direta para presidente da República, desde 1960, sendo eleito
Fernando Collor de Mello (elite politica): governo marcado por corrupções Cassação do
presidente.
Substituição pelo vice-presidente, à época, Itamar Franco.
CONSTITUIÇÃO CIDADÃ
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 1º, dispõe que o Brasil é uma República Federativa,
constituída pela união indissolúvel dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e que
esses entes têm autonomia política, administrativa e financeira para cuidar dos interesses dos
cidadãos.
No art. 2º diz que o Estado brasileiro está organizado em poderes. São Poderes da União,
independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Congresso Nacional: Câmara dos Presidente da república (Ministros) Supremo Tribunal Federal, de Justiça
Deputados e Senado Federal Governadores (Secretarios nos estados) Tribunais Regionais
Assembleias Legislativas Prefeitos (Secretarios Municipais) Tribunais e Juízes do Trabalho, Tribunais
Câmara de Vereadores e Juízes Eleitorais, Tribunais e Juízes
Militares,
REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL
1994: Fernando Henrique Cardoso.
Plano Real conseguiu reduzir, sensivelmente, a inflação (abertura comercial, elevação
substancial das taxas de juros, redução da atividade econômica, elevação significativa do
desemprego).
Lei de Responsabilidade Fiscal
Criação dos primeiros programas sociais de transferência direta de renda condicionada ao
cumprimento de metas pelas famílias beneficiadas, como o bolsa-escola, o vale-gás e o
bolsa-alimentação.
Nas eleições de 2002 venceu o ex-líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva. O governo do
presidente Lula compreendeu um primeiro mandato, de 2003 a 2006, sendo reeleito para o
período de 2007 a 2010.
REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL
Governo(s) Lula:
Seu governo manteve a política econômica de controle da inflação, iniciada com o Plano Real.
Antecipação do pagamento das dívidas ao FMI;
Fim do ciclo de privatizações;
Estímulo ao microcrédito e linhas de financiamento para aposentados e trabalhadores de baixa renda;
Ampliação de investimentos na agricultura familiar;
Redução do índice de desemprego.
Criação do Programa Bolsa Família (ampliação e integração dos programas sociais existentes) com o
objetivo de promover a segurança alimentar e nutricional, contribuindo para a redução da extrema
pobreza e para a conquista da cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome.
Criação do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação
Criação do PROUNI (Programa Universidade para Todos)
REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL
Governo DILMA:
Primeira mulher a assumir o cargo de presidenta
Deu seguimento à politica do Governo Lula
Inflação não tão controlada como no governo anterior (uso do aumento da taxa de juros para
controlar)
Crescimento da economia chegando a 6ª do mundo.
Aumentos anuais do salário minino
Criação de Secretarias com caráter de ministérios específicos para as “minorias”: Secretaria Especial
de Direitos Humanos, de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, de Políticas para as mulheres
Criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
Lançou o Programa Mais Médicos (interiorização da saúde)
Criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E
CIDADANIA
Eu preciso participar das decisões que interferem na minha vida. Um cidadão com um sentimento ético forte e
consciência da cidadania não deixa passar nada, não abre mão desse poder de participação.
Herbert de Souza, o Betinho (1994)
Ser cidadão (...) é participar o máximo possível da vida em comunidade para que seja possível compartilhar com os
semelhantes as coisas boas da vida – as materiais e as culturais. Ser cidadão é, ainda, opor-se a toda forma de não
participação. Ser cidadão é, enfim, adotar uma postura em favor do bem comum. (...) cidadania deve englobar todos,
mesmo aqueles desprivilegiados, em situação de desvantagem em relação aos outros. Todos devem ser cidadãos.
(MELLO, 2001)
O Estado de Direito é aquele em que os homens são governados pelo poder da lei e não pelo poder de outros homens.
A lei é a proposição jurídica que trata igualmente todos que estejam na mesma situação. A vontade da lei se impõe
tanto aos particulares como aos agentes do Estado como pessoa de direitos e obrigações.
(NOGUEIRA, 1989)
DEMOCRACIA
“Todo poder emana do povo, que o exerce por meio dos representantes eleitos ou diretamente, nos
termos desta Constituição”. (CF/1988 Art. 1º § único)
A democracia, segundo Abraham Lincoln, é o governo do povo, pelo povo e para o povo. É o modo de
partilha de poder em que o povo participa da gestão e das decisões fundamentais do Estado. Como governo do
povo, precisa do consenso da maioria dos cidadãos e do respeito às regras estabelecidas.
Consenso X Conflito;
Liberdade X Igualdade X Fraternidade
ComUNIDADE nacional X Antagonismos sociais e ideológicos.
CIDADANIA
Conceitos:
“O direito da pessoa em participar das decisões nos destinos da cidade por meio da ekklesia,
assembléia popular, na ágora, praça pública onde se reunia para deliberar sobre decisões de comum
acordo”.
“O direito de ter direitos”
“Direito de todos a ter todos os direitos iguais”
↓
Princípio da isonomia: Tratar desigualmente os desiguais, à exata medida que se
desigualam.
CIDADANIA
Direitos civis são os direitos fundamentais à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a
lei, desdobrando-se na garantia de ir e vir, de escolher o trabalho, de manifestar pensamento, de
organizar-se, de ter respeitada a inviolabilidade do lar e da cor- respondência, de não ser preso a não ser
pela autoridade competente e de acordo com as leis, de não ser condenado sem processo legal regular.
Direitos sociais garantem a participação na riqueza coletiva. Eles incluem direitos à educação, ao
trabalho, ao salário justo, à saúde, à aposentadoria.
CIDADANIA
“São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na
forma desta Constituição”. (CF/1988 Art. 6º)
““Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade [...]”
(CF/1988 Art. 5º)
O artigo 14 assegura a todo cidadão o direito ao voto direto e secreto para a escolha dos
representantes, por meio dos quais é exercida a soberania popular. O artigo 17 estabelece a
liberdade de criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.
Discuta, a partir da aula, da análise do filme e da
figura abaixo, o conceito de CIDADANIA e sua
relação com a SOCIEDADE MODERNA
Grupos de 3 pessoas
Texto de 1 a 2 laudas
FAMÍLIA
“Grupo social no qual os membros coabitam unidos por uma complexidade muito
ampla de relações interpessoais, com uma residência comum, colaboração
econômica e no âmbito deste grupo existe a função da reprodução”. (Beltrão,1989
apud Dias, 2000)
Embora considerada uma das instituições mais persistentes no tempo, a mudança social reflete-se
amplamente na família, arrastando-a para novas realidades às quais tem procurado adaptar-se. Face a
estas condições não se pode falar de influências unívocas, mas sim recíprocas, entre a família e a
sociedade.
MUDANÇAS NA SOCIEDADE E FAMÍLIA
Aspecto temporal: Ritmo frenético e agitado da vida, necessidade de adaptações rápidas, satisfação
imediata das necessidades
Aspectos sociocultural: novos valores culturais (relacionados com certos grupos), nova visão da
comunicação social (via mídia), novas formas de uso do “tempo livre”
Aspecto ligado à saúde: maior expectativa de vida, doenças diferentes do que se havia anteriormente
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
•Brasil. Ministério da Fazenda. Escola de Administração Fazendária. Programa Nacional de Educação
Fiscal – PNEF. Relação Estado - Sociedade / Programa Nacional de Educação Fiscal. 4. ed. Brasília:
ESAF, 2009.
•Borges, L. O., & Yamamoto, O. H. O mundo do trabalho. (2004). In J. E. Borges-Andrade, V. B. Bastos
& J. C. Zanelli (Orgs.). Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil (pp. 24-34). Porto Alegre:
Artmed.
•Dias, Maria Olivia. A família numa sociedade em mudança: problemas e influencias reciprocas. Revista
Gestão e Desenvolvimento, 9 (2000), 81-102. Disponivel em
http://www4.crb.ucp.pt/Biblioteca/GestaoDesenv/GD9/gestaodesenvolvimento9_81.pdf