METODOS

CONTRACETIV
OS
CONTRACEÇÃO ORAL HORMONAL
 Índice

•1.Introdução e contextualização;
•2.Os diferentes métodos contracetivos; 
•3.Contraceção oral hormonal(pílula);
•4.Atuação da pilula no ciclo sexual feminino;
•5.Vantagens e desvantagens ;      
•6.Conclusão.                                   
                                      Introdução
Introdução
A contraceção surge na necessidade de se evitar uma gravidez indesejada. E consiste

no uso de métodos(naturais ou não naturais) que permitem evitar uma gravidez

indesejada.

Provavelmente o método contracetivo mais antigo é o coito interrompido, que

consiste na retirada do pênis da vagina antes da ejaculação, tal como podem imaginar

este é um método pouco viável uma vez que poucos homens têm o autocontrolo

necessário para praticar corretamente este método. Mas com o passar do tempo e os
avanços da biologia, química, entre outras ciências foram surgindo novos métodos
contracetivos cada vez mais eficazes e confiáveis. 
Métodos contracetivos

Existem diferentes métodos contracetivos e cada um actua

num dos diferentes processos que intervêm na fecundação: a
ovulação, entrada dos espermatozóides na vagina ou a nidação
do embrião no útero. E estes podem classificados em:

• Naturais-como por exemplo, o coito interrompido;

• Não naturais-e estes podem ser divididos em: Mecânicos
ou fisicos(ex.preservativo) e químicos(ex.a pílula).
 Contraceção oral hormonal(pílula)

O desenvolvimento/criação da contraceção oral foi uma das grandes revoluções médicas e

sociais. Em 1960, Carl Djerassi e Gregory Pincus trouxeram ao mundo a primeira pílula anti
conceptual, contendo noretidronel, como progestagénio e mestranol, como estrogénio. Com o
passar do tempo a pilula passou por diversos progressos, como a redução das doses de
estrogénio e progesterona, tornando-a mais eficaz.

Os contracetivos orais(pílulas)-são compostos químicos, contendo hormonas, e podem

ser  classificados em:
•  Combinados constituídos por estrogênio e progesterona e dependendo das suas
concentrações, estes são classificados como monofásicos, bifásicos ou trifásicos;
• Micropílula- constituídos apenas por progesterona.
 Combinado
Os comprimidos combinados costumam ser tomados uma vez por dia, de  21 a 24 dias de preferência no mesmo
horário, sendo interrompidos por uma semana (permitindo a menstruação) reiniciando assim o ciclo.

Durante a "semana menstrual" costuma se tomar comprimidos inativos (placebo)  que podem conter ferro e ácido
fólico e servem para estabelecer o hábito de tomar a pílula diariamente. O ferro é incluído para ajudar a evitar ou
tratar a deficiência de ferro, pois há perda de ferro no sangue menstrual todos os meses. O ácido fólico é incluído
caso uma mulher que tenha deficiência de ácido fólico não detetada fique grávida. Tal como referido
anteriormente os contracetivos combinados podem ser classificados em :

• Monofásicos- possuem uma dose fixa de estrogénio(de baixa concentração) e de progesterona , ao longo de
todo o ciclo;

• Bifásicos-  são constituídos por doses variáveis de estrogénio e progesterona que variam em dois momentos
distintos do ciclo, numa primeira fase há uma baixa concentração de hormonas, aumentando geralmente a
concentração na metade do ciclo.

•  Trifásicos -são constituídos por doses variáveis de estrogénio e progesterona que variam em três momentos
distintos do ciclo. Procurando igualar o ciclo natural, aumenta-se as doses de progesterona.
 Micropílula
Micropílula( constituídos apenas por progesterona), são tomados diariamente durante todo o mês no mesmo horário,
 geralmente são receitados quando pode ser prejudicial tomar estrogênio. 

Figura nº1.Micropílula Figura nº2.Pílula combinada

Atuação da Pílula no ciclo sexual

Figura nº3.ciclo menstrual

Mecanismo de ação(combinado):
Os estrogénios e progesterona sintéticos(contidos na pílula) atuam por feedback negativo no
hipotálamo, levando a uma diminuição de secreção da hormona GNRH, que por sua vez altera os
níveis das hormonas FHS e LH ao nível da hipófise anterior, modificando o normal funcionamento
do ciclo menstrual. Os estrogénios sintéticos diminuem a produção de FSH na hipófise, evitando
assim a maturação dos folículos. Sem os folículos desenvolvidos, não ocorre o aumento de
concentração dos estrogénios e por consequente o endométrio não possui capacidade para
engrossar.
A progesterona sintetica torna o muco cervical mais viscoso, siminuindo assim a capacidade de
penetração do espermatozoide nas trompas de falopio.
Os estrogénios e progesterona sintéticos(presentes na pílula) atuam por
feedback negativo no complexo hipotálamo - hipófise, inibindo a secreção
das hormonas FSH e LH. Nos ovários, sem o estímulo das
gonadoestimulinas, não ocorre o desenvolvimento dos folículos e
consequentemente a ovulação , não ocorrendo assim a fecundação