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APRESENTAÇÃO DA OBRA – Maria do Pilar Lacerda

(MEC)

PROPÓSITOS

• Reflexão sobre o tema EDUCAÇÃO INTEGRAL

• Debate sobre a reorganização da escola

• Análise de experiências que possam ajudar a


construir condições para a implantação desta política
PREFÁCIO – Lia Faria – UERJ - Caminhos e Caminhantes

Faz um histórico das Leis de Diretrizes e Bases , de forma


panorâmica, que contrastam com a atual 9395/96 , fazendo um
recorte para as políticas púbicas que avançaram nesse tema, além de
indicar o referencial teórico que dará respaldo às análises.

Questão: Quais são a pertinência e a viabilidade da escola pública de


tempo integral?

Indica que os diversos artigos podem servir de inspiração aos


gestores das escolas que já tiverem a grade integral.

Caminhos: As experiências já vividas, com seus êxitos e insucessos, e


as políticas públicas que podem nortear o processo.

Caminhantes: autores e leitores da obra, envolvidos com o tema.


 
INTRODUÇÃO – Jaqueline Moll – MEC
 
 
Até 2007, ano em que se cria o FUNDEB, não há nenhuma
movimentação significativa do governo federal em direção à
implementação e fomento da ETI.

A partir de 2007, por meio do Programa Mais Educação, criou-se uma


política de Estado para viabilizar projetos.

Contexto:
Megapopulação
Desigualdades
Complexidades
Diversidades
 
Inspiração:
Escolas- Parque, de Anisio Teixeira
Centros Integrados de Educação Pública, De Darcy Ribeiro
Desafio:

Superar as minguadas 4 horas de aula do turno regular.

Estabelecer , por meio de seus parceiros, uma obra mais polifônica, menos
retórica.

Demonstrar que Educação Integral é um direito a outros “tempos”, outros


“espaço”.

Considerar:

• integralidade do ser humano

• responsabilidade social, portanto, coletiva, por esse projeto

• novos pactos entre educadores, sociedade e governo.


 
 
O livro é dividido em três partes:

1 – Contexto histórico e político sinalizando


para um discurso de que ainda estamos
envolvidos com a discussão entre teoria e
prática;

2 – Desafios enfrentados dentro das escolas;

3 – Experiências reais no Brasil.


Parte I
Compondo matizes para o debate

1 – O direito a tempos-espaços de um justo e digno viver


Miguel Arroyo

• Qual é o caminho a ser percorrido, histórica e


filosoficamente?
• Mais tempo, da mesma escola?

Reflexão principal: qual é o tempo digno de se viver.

Necessidade de superar pessimismos (infâncias e adolescências


marcadas pela dificuldade) e reforçar protagonismo e
perspectivas favoráveis.
2 – O outro ao meu lado: algumas ideias de tempos
remotos e atuais para pensar a partilha do saber e a
educação de hoje.

Carlos Rodrigues Brandão

Faz um paralelo entre sobre as lições o passado para


enfatizar que precisamos de uma educação pautada
pela humanização.
 
Enfatiza que as escolas precisam dar conta da
informação, do conhecimento e do saber.
3 – Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro: contribuição para o debate atual

Marcos Chagas/ Rosemaria Silva/ Silvio Souza


4 – Paulo Freire e a educação integral: cinco
dimensões para (re) humanizar a educação
Celso Henz
 
1 – Dimensão ético – política : O que ensinamos e
aprendemos na escola está a serviço de quem?

2 – Dimensão técnico – científica : Precisam vir de


encontro à realidade para transformá-la.
3 – Dimensão epistemológica:
4 – Dimensão estético – afetiva: Sensibilidades e
Emoções

5 – Dimensão Pedagógica: Diálogo e


problematização amorosa como condutores da
construção do conhecimento.
5 – Educação de tempo integral: resgatando
elementos históricos e conceituais para o debate
Jaime Giolo
 
A escola de tempo integral X professor de tempo
integral
 
6 – Formação de valores: um enfoque
transdisciplinar
Ubiratan D’Ambrósio
 
Valores:
Respeito
Solidariedade
Cooperação
7 - Educação Integral como política pública: a sensível arte de
(re)significar os tempos e os espaços educativos
Marta K. O. Rabelo
 
Destaca o Programa Mais Educação para discutir a concepção
de Educação Integral como política pública.
 
 
8 – A agenda da Educação Integral
Jaqueline Moll
 
Compromissos para a consolidação da Educação Integral como
política pública e as contribuições do Programa Mais
Educação .
 
Parte II
Possíveis configurações da escola
 
9 - Educação Integral: a construção de novas relações
no cotidiano
Suzana M. Pacheco e Maria Beatriz P. Titton

10 - Os jovens educadores em um contexto de


Educação Integral
Juarez Dayrell, Levindo D. Carvalho e Saulo Geber

Esses dois artigos problematizam:


 
Formação de Educadores
Demais agentes escolares
 
11 - Educação Integral em escolas sustentáveis
Rachel Trajber
12 - Educação Integral e currículo intertranscultural
Roberto Padilha
13 Ensinar a paz: proposta para um currículo de Educação Integral
João Roberto de Araújo
14 - Direitos humanos e Educação Integral: interfaces e desafios 
Paulo César Carbonari
 
Em comum:
Sustentabilidade
Educação para a paz
Direitos humanos
Articulação entre saberes a partir de parcerias
Discussão sobre a violência escolar
Educação enquanto formação de sujeitos de direitos.
15 Por entre olhares, danças, andanças, os alfabetismos,
letramentos na perspectiva da Educação Integral
Ivany S. Ávila

16 - Ampliação de tempo escolar e aprendizagens


significativas: os diversos tempos da Educação Integral
Alexsandro dos S. Machado

Discutem:
Alfabetismos e letramentos e sua relação com o Programa
Mais Educação

Aprendizagem significativa. 
17 - A política de formação continuada de professores
Verônica Branco

A questão da formação de professores, tanto do ponto de vista


de política pública quanto de interfaces com a universidade.

18 - A integração da universidade para a formação.


Inês Mamede

Formação de professores
19 - Educação Integral e currículo integrado: quando dois
conceitos se articulam em um programa
Carmen Teresa Gabriel e Ana Maria Cavaliere

Conceitos de Educação Integral e currículo integrado à luz de


diferentes tendências e perspectivas teórico-metodológicas, em
documentos referenciais do Programa Mais Educação.
 
20 - Educação Integral e educação profissional
Simone Valdete dos Santos

Interfaces possíveis entre educação profissional e Educação


Integral com destaque ao PROEJA (Programa Nacional de
Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos)
Parte III
Vivências e itinerários em políticas públicas

21 – Programa Mais Educação e práticas de Educação


Integral.
Gesuína Leclerc

Organicidade do Programa Mais Educação enquanto


uma estratégia indutora da Educação Integral
22 - Tempo na escola: desafios compartilhados entre gestores,
educadores e comunidade escolar da rede estadual de ensino do
Espírito Santo (ES)
Adriana Sperandio e Janine M. P. de Castro

23 - Reflexão sobre o Programa Mais Educação na rede estadual


de ensino da Bahia (BA)
Claudia Cristina P. Santos e Roberto Carlos Vieira

24 - Ampliação de tempos e de oportunidades no contexto


escolar da Secretaria de Educação de Goiás (GO)
Jaime Ricardo Ferreira e Sheila Maria V. de Araújo

25 - A experiência nas escolas de Cuiabá (MT)


Rosa Luzardo

Experiências estaduais de Educação Integral


26 - A experiência em Palmas (TO)
Danilo de M. Souza
 
27 - O arranjo educativo local: a experiência de Apucarana (PR)
Cláudio Aparecido da Silva
 
28 - Diretrizes conceituais e metodológicas do Programa Bairro-Escola
de Nova Iguaçu (RJ)
Maria Antônia G. da Silva

29 - A experiência da escola integrada em Belo Horizonte (MG)


Neuza Macedo, Macaé Evaristo, Madalena Godoy e Tadeu Ribeiro

30 - Com mais, a criança faz muito: experiência da rede municipal de


Diadema (SP)
Lúcia Helena Couto, Ana Lúcia Sanches e Sonia Tatiane Ramos
  
31 - A experiência da rede municipal de ensino de Santarém (PA).
Lucineide Pinheiro e Rosa Luciana P. Rodrigues
Experiências municipais de Educação Integral
32 – A construção dos centros integrados em Americana e Santa
Bárbara D'Oeste (SP)
Herb Carlini
33 – Das escolas do Amanhã ao ginásio carioca: a Trajetória da
Educação Integral na cidade do Rio de Janeiro (RJ)
Heloísa Messias Mesquita
34 – Projeto alunos residentes: uma alternativa para a inclusão
social através da formação socioeducativa (RJ)
Rejane Sant’Anna
35 – Comunidades educativas: por uma educação para o
desenvolvimento integral
Natacha G. da Costa
36 – A contribuição das organizações não governamentais para o
debate da Educação Integral
Maria Júlia A. Gouveia, Lucia Helena Nilson e Stela Ferreira,
37 - Conexão Felipe Camarão: experiência de educação, cultura e
tradição oral
Vera Santana
Ressaltam a importância das ONGS
 
Síntese das principais reflexões:

A escola reflete a vida real?

O que queremos dizer quando falamos em educação


integral?

Colocar os alunos em frente à lousa resolve a


questão da educação integral?

Como as políticas públicas devem se articular para a


implantação da educação integral?

O programa Mais Educação está funcionando?

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