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Teoria da Restrição

Parte II – Algumas Soluções


Algumas Soluções
• a) identificar a restrição do sistema no canal de
distribuição;
• b) explorar o problema da restrição antes de gastar
recursos em atrair mais clientes e não perder os clientes
atuais e coordenar o fluxo de produtos para o lugar certo,
número certo que corresponda à demanda do consumidor;
• c) os participantes da cadeia de suprimentos (produtor,
distribuidor e varejo) devem adotar a ação de reter
produtos ao invés de empurrar;
• d) distribuidores devem rever suas estratégias realizando
novos investimentos e abrindo novas áreas geográficas.
O Caso do Gás Natural
• O Brasil tem se deparado com
um cenário pessimista com
relação à disponibilidade de
gás natural, principalmente,
decorrente da dependência
do gás natural da Bolívia para
a matriz energética nacional.
Pois boa parte da produção
nacional é exportada.
A CADEIA DE GÁS NATURAL

• Segundo o Boletim mensal do Gás Natural, emitido pela Agência Nacional


de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível – ANP, as reservas provadas de
gás natural cresceram a uma taxa média de 7,4% a.a., principalmente, em
função do aumento de produção petróleo, pois como comentado
anteriormente, a predominância no Brasil é de reservatórios de gás
associado, que é aquele que, no reservatório, está dissolvido no óleo ou
sob a forma de capa de gás. Neste caso, a produção de gás é determinada
basicamente pela produção de óleo.
Destino
• Vale salientar que o volume de gás natural produzido não é
disponibilizado para uso do mercado, visto que uma parcela,
45% do volume extraído, é destinada a:
• Consumo Próprio – parcela de produção destinada a suprir as
necessidades das instalações de produção. No Brasil, refere-se
principalmente ao consumo da PETROBRAS nas áreas de
produção;
• Queima e perda – parcela do volume extraído do reservatório
que foi queimada ou perdida ainda na área de produção;
• Reinjeção – parcela do gás natural produzido que é injetada
de volta nos reservatórios;
Consequência
• Para aumentar a oferta de gás natural, o Brasil
importa 50,05% do gás natural que é
disponibilizado para o mercado. Esse dado
demonstra claramente a dependência do país
do gás natural importado da Bolívia, através do
gasoduto Bolívia-Brasil.
• O elevado percentual de importação do gás
natural da Bolívia tem gerado bastante
preocupação do governo brasileiro
SISTEMA DE GASODUTOS
DE TRANSPORTE

• Segundo a ANP, entende-se por infra-estrutura de transporte de gás natural a rede


de gasodutos que transporta o gás natural seco até os pontos de entrega às
distribuidoras estaduais. Esta infra-estrutura é composta de uma malha que escoa
o gás natural de origem nacional e outra que escoa produto importado, com
capacidade de transporte total de 71,5 milhões de m³/dia, dos quais 45,9% são
operados pela PETROBRAS/TRANSPETRO e o restante por novos empreendedores
no setor.
• Com a expectativa de incremento do mercado de gás natural, diversos projetos
foram desenvolvidos para a expansão da infra-estrutura de transporte do
energético como o Projeto de Malhas e a conclusão do Gasoduto Bolívia-Brasil,
(ambos ocorridos em 2010).
• Outro projeto que merece destaque foi a construção do GASENE – Gasoduto do
Sudeste e Nordeste (inaugurado em 2010), que permite interligar as malhas
existentes nessas regiões. O GASENE começa em Cabuínas/RJ e termina na cidade
de Catu/BA.
Exemplo da Indústria Gráfica
Quadro de Efeitos Indesejáveis X Efeitos Desejáveis
Datas de entregas freqüentemente não são Cumprir as datas de entrega
cumpridas
Altos níveis de estoque Redução dos níveis de estoque
Elevado lead time Redução do lead time
Mudanças constantes nas prioridades Respeitar as prioridades
Perdas por defeito Produzir certo da primeira vez
Perdas por velocidade reduzida Alta velocidade operacional
Perda por setup Redução do tempo de setup
Teoria da Restrição - Hoje
• Hoje em dia a TOC é composta de dois campos,
os Processos de Raciocínio de um lado, e os
aplicativos específicos (como logística de
produção) do outro.
• Os processos de raciocínio da TOC
ultrapassaram os limites da Administração e
são usados em muitas outras áreas do
conhecimento humano, eles formam a base de
toda a TOC.
O Caso da Logística Urbana
• Para resolver o CAOS AÉREO (excesso de tráfego aéreo), que nos afetou em 2010, o
governo teve uma solução muito simples: redução do número de vôos e
transferência de vôos para outros aeroportos.
• Seguindo o mesmo raciocínio, algumas prefeituras de capitais, para resolver o
problema do CAOS URBANO, simplesmente tiraram eles de circulação, através de
restrições extremas, os veículos de carga conhecidos como CAMINHÕES.
• Há ligação entre Logística Urbana e a Teoria das Restrições, esta muito utilizada nas
atividades de manufatura, porque um dos seus dogmas é: “Os gargalos não são
eliminados, mudam de lugar”. A severa medida de restrição de circulação dos
veículos de carga que aparentemente resultou em redução do índice de
congestionamento em determinado hora do dia, na verdade aponta para a
mudança do horário de pico dos congestionamentos, além da redução de vagas de
estacionamento na zona azul.
Solução

Antes Depois
Para mais informação
• ATACAREJO: tendência que veio para ficar ou mero
modismo? (2011)
(http://www.unieuro.edu.br/sitenovo/downloads/Atacarejo
-RM.pdf);
• Atacarejo do Pão de Açucar cresce (03.mar.2012) (
http://www.assaiatacadista.com.br/novidades/2012/03/ma
teria_001.php
);
• Consumidores tomam lugar de comerciantes em lojas de at
acado
(17.mar.2012) (http://g1.globo.com/jornal-
nacional/videos/t/edicoes/v/consumidores-tomam-lugar-
de-comerciantes-em-lojas-de-atacado/1862253/).
Bibliografia
• GOLDRAT, E. M. A Meta: um processo de melhoria
contínua. 2ª Edição. São Paulo: Nobel, 2002;
• KENDALL, G. I. Viable Vision: transforming total sales
into net profiles. Florida: J. Ross Publishing, 2005;
• MARTINELI, D. Visão Sistêmica e Administração -
conceitos, metodologias e aplicações. São Paulo:
Saraiva, 2006;
• SENGE , P. M. A Quinta Disciplina: arte e prática da
organização que aprende. São Paulo: Nova Cultura,
2002.

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