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I N T E R P R E TA Ç Ã O T E X T U A L
Tutores:
Profa. Dra. Andressa da Costa Farias
Prof. Me. Claudio Oliveira
OBJETIVOS:
A palavra se manifesta na forma verbal escrita quando nos deparamos para leitura ou escrita
dos impressos nos mais variados gêneros: jornais, revistas, panfletos, aviso, circular, edital,
etc. E na forma verbal oral quando falamos com alguém para fazermos um pedido, uma
solicitação, uma declaração, um enumerado de fatos, quando contamos algo, quando
utilizamos a voz como instrumento de comunicação.
Mas, a comunicação também pode se dar através da linguagem não verbal. Neste caso, o
código utilizado advém de símbolos gráficos ou sinais. Estes símbolos podem ser, por
exemplo, sinais de trânsito, placas, desenhos e cor (bandeiras), gestos, postura corporal,
configuração facial, etc. Para LEITURA da linguagem não verbal é necessário conhecer as
analogias relacionadas a cada símbolo.
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
EXERCÍCIO- QUESTÃO ENEM 2012:
QUESTÃO
Na pré-história o homem sinalizava a sua comunicação através de desenhos feitos nas cavernas. Esse tipo de
representação se chamava pintura rupestre. Através dela era possível trocar mensagens, expressar ideias e desejos. Mas
a escrita propriamente dita surgiu na Mesopotâmia, por volta de 4000 a.C., através dos sumérios, que desenvolveram a
escrita cuneiforme.
Para fixar o que estava escrito, usavam-se placas de argila como suporte.
Na mesma época, os egípcios antigos também desenvolveram a escrita. Existiam duas formas dela: a demótica e a
hieroglífica.
É uma habilidade que ajuda o leitor a obter informação de um texto sem ler cada
palavra. É uma rápida visualização do texto como um scanner faz quando,
rapidamente, lê a informação contida naquele espaço. Scanning envolve mover os
olhos de cima para baixo na página, procurando palavras chaves, frases
especificas ou ideias. Ao realizar o scanning procure verificar se o autor fez uso
de organizadores no texto, como: números, letras, passos ou as palavras primeiro,
segundo, próximas.
SKIMMING
Segundo Garcia (2007) o tópico frasal é ““…um ou dois períodos curtos iniciais que
contêm a ideia-núcleo do parágrafo em texto dissertativo, descritivo ou narrativo.”
É o resumo do parágrafo;
Quando o leitor lê o tópico frasal de cada parágrafo, ele já conseguirá ter uma
visão melhor do assunto que será desenvolvido ali, desde que o tópico frasal tenha sido
bem construído, é claro.
EXEMPLO DE IDENTIFICAÇÃO DE TÓPICO FRASAL
Medicamentos Anti-HIV
Levantamento feito pelo Ministério da Educação (MEC) descobriu que as escolas que usam computadores sem conexão
com a Internet não ganham em desempenho. Ao contrário, chegam a ter piores notas médias em provas oficiais. O estudo
foi feito tomando por base as notas obtidas por alunos brasileiros de 4ª série no Sistema de Avaliação da Educação Básica
(Saeb). A conclusão do trabalho é que o acesso à rede mundial melhora os resultados dos estudantes em 5,5 pontos.
(NOVA ESCOLA. São Paulo: Abril. n. 208. dezembro, 2008.)
(D) o estudo foi feito com base nas notas dos alunos no Saeb.
Acidentes de trânsito são a 1ª causa de morte na faixa de 15 a 29 anos e geram um custo global de US$ 518 bilhões por ano.
Os países de média e baixa renda possuem as taxas mais altas de mortalidade no trânsito. Apesar de terem menos da
metade da frota de veículos registrada, eles concentram 90% dos óbitos.
BLOOM, Harold. Como e por que ler. Trad. José Roberto O’Shea. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
CANTALICE, L. M. Ensino de estratégias de leitura. Sugestões Práticas. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/pee
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DUKE, N. K. PEARSON, P. D. (2002). Effective practices for developing reading comprehension. In A. E. Farstrup & S. J. Samuels
(Orgs.), What Research Has to Say About Reading Instruction (3ª ed. pp.). Newark: Internacional Reading Association. p.205-242.
GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em Prosa Moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 26 ed. Rio de
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KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.
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2020.
VIANA, Fernanda Leopoldina; TEIXEIRA, Maria Margarida. Aprender a ler: da aprendizagem informal à aprendizagem formal. Porto:
Edições Asa, 2002.