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CPC 02 – Efeitos das alterações

nas taxas de câmbio


IAS 21
Efeitos das alterações nas taxas de
câmbio
Objetivo
Prescrever como as transações, conduzidas
no exterior, ou mais especificamente, em
outra moeda funcional por uma empresa
devem ser devidamente registradas e
apresentadas em suas demonstrações
financeiras, bem como o de determinar os
critérios a serem adotados para a
conversão das referidas demonstrações.
Efeitos das alterações nas taxas de
câmbio
Expansão das operações no exterior:

– Direta
– Prestação de serviços;
– Venda de bens e produtos.
– Indireta
– Investimentos em subsidiárias

Gerou a necessidade de criação de regras contábeis


Efeitos das alterçações nas taxas
de câmbio
Operações no exterior (1)

• Transações denominadas em moeda


estrangeira, utilizando um ou mais tipos de
moedas diferentes, resultam na necessidade
de conversão dos resultados das operações
conduzidas para uma única moeda; ou

• Investimento autônomo/dependente
Efeitos das alterações nas taxas de
câmbio
Operações no exterior (2)

• Conduzir operações no exterior por meio de


investimento direto em uma entidade localizada
no exterior, cujos registros contábeis sejam
preparados e mantidos em moeda estrangeira
(moeda corrente da localidade onde se encontra
a entidade investida).

• Investimento autônomo/independente
Efeitos das alterações nas taxas de
câmbio
Operações no exterior (3)

• Emissão de títulos e valores mobiliários no


mercado externo
Efeitos das alterações nas taxas de
câmbio

• Moeda funcional (preparação)

• Moeda de apresentação (divulgação)


Efeitos das alterações nas taxas de
câmbio
Critérios para definição da moeda funcional
• Moeda que reflete o ambiente econômico;
• Moeda do país cujas forças competitivas e
regulamentos determinam os preços de
venda dos bens e serviços;
• Moeda que influência os principais custos
que compõem o custo total de formação
dos bens e serviços.
Efeitos das alterações das
taxas de câmbio
Moeda de apresentação

• Se a moeda de apresentação diferir da


moeda funcional, deve-se converter seus
resultados e posição financeira para a
moeda de apresentação.
Efeitos das alterações das
taxas de câmbio entidades autônomas
Conversão em economias estáveis:

• Os ativos e passivos (exceto PL) devem


ser convertidos pelas taxas de câmbio de
fechamento de cada data-base;
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO 31.12.12 Taxa M.apres. 31.12.11 Taxa M.apres.
CIRCULANTE
Disponível 29.225 2,7 10.824 4.500 1,5 3.000
Clientes 16.000 2,7 5.926

NÃO CIRCULANTE
Terreno 8.000 2,7 2.963 8.000 1,5 5.333
Equipamentos 5.000 2,7 1.852
Deprec.Acum (1.000) 2,7 (370)

Total do ativo 57.225 21.194 12.500 8.333


BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO 31.12.12 Taxa M.apres. 31.12.11 Taxa M.apres.
CIRCULANTE
Contas a Pagar 5.000 2,7 1.852
Fornecedores 15.000 2,7 5.556
PIR 7.200 2,7 2.667 750 1,5 500
Dividendos 5040 2,7 1.867 525 1,5 350
32.240 11.941 1.275 850
Efeitos das alterações das
taxas de câmbio entidades autônomas
Conversão em economias estáveis:

As receitas, custos e despesas devem ser


convertidos com base nas taxas de
câmbio vigentes nas datas das
respectivas transações, ou por uma taxa
média.

• Entidade não autônomas = registro direto nas demonstrações da


investidora
DRE 2012 Taxa M.apres. 2011 Taxa M.apres.
Receitas 40.000 2,1 19.048 3.000 1,35 2.222
Custos (15.000) 1,8 (8.333) (500) 1,30 (385)
Deprec. (1.000) 1,6 (625)
Lucro Bruto 24.000 10.089 2.500 1.838

LAIR 24.000 10.089 2.500 1.838


PIR/CSLL (7.200) 2,7 (2.667) (750) 1,5 (500)
Lucro líquido 16.800 7.423 1.750 1.338
Efeitos das alterações das
taxas de câmbio entidades autônomas
Conversão em economias estáveis
(continuação):

• Todas as diferenças de câmbio (variações


cambiais) apuradas em decorrência do
processo de conversão de ativos, passivo e
resultados devem ser registradas em conta
específica do PL, lá permanecendo até a
venda do investimento ou baixa.
AAC - 2012
Capital taxa Mapres
SI - 02.01.11 10.000 1,2 8.333
Aumento de capital 2.000 2,6 769
SF 31.12.11 9.103
12.000 2,7 4.444
(4.658)

Lucros Acumulados
SI 988
SF 1.225 2,7 454
-534
Resultado
M. Apres. 7.423
Mfuncional 16.800 2,7 6.222
(1.200)

AAC 2012 -6.392


AAC 2011
Capital taxa Mapres
SI - 02.01.11 10.000 1,2 8333,33
SF 31.12.11 10.000 1,5 6.667
-1.667

Resultado
M. Apres. 1.338
Mfuncional 1.750 1,5 1.167
(171)

AAC 2011 -1.838


PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2012 2011
Capital 12.000 9.103 10.000 1,2 8.333
Res.Lucros 1.225 988 1.225 988
Res.Lucros (2) 11.760 5.556

AAC (6.392) (1.838)


24.985 9.254 11.225 7.483

Total do Pas+PL 57.225 21.194 12.500 8.333


Economia estáveis
(índice de inflação dos últimos 3
anos inferior à 30%acum)
Efeitos das alterações das
taxas de câmbio

• SE a moeda funcional for a moeda de


uma economia hiperinflacionária, as
demonstrações das subsidiárias deverão
ser atualizadas (restabelecimento do
poder aquisitivo da moeda) ANTES da
conversão.
Efeitos das alterações nas taxas de
câmbio
Na ocasião do encerramento das
demonstrações contábeis:
• Os itens monetários são convertidos em
moeda funcional, com base na taxa de câmbio
vigente;
• Os itens não monetários são convertidos em
moeda funcional da data em que foram
“adquiridos”, no caso de custos e, na data em
que foram reavaliados, no caso de valor justo.
Balanço Patrimonial
Local Funcional
ATIVO 31.12.12 Taxa 31.12.12
CIRCULANTE
DISPONÍVEL
Caixa 29.225 1,5 19.483
Clientes 16.000 1,5 10.667

NÃO CIRCULANTE
IMOBILIZADO
Terrenos 8.000 0,70 11.429
Equiptos (02.01.12) 5.000 1,1 4.545
Deprec.Acum (1.000) 1,1 (909)
57.225 45.215
Efeitos das alterações das
taxas de câmbio

• As diferenças de câmbio resultantes de


liquidação de itens monetários devem ser
contabilizadas no resultado do exercício
em que forem apuradas.
Local Funcional
DRE 0 1.0 1a3 1.12 .12 taxa
Receitas (3 0 .0 6 .11)e(0 5.0 4 .12 ) 40.000 1,25 32.000
Cus t o s (2 0 .0 5.11)e(3 0 .0 3 .12 ) (15.000) 1,2 (12.500)
Lucro Bruto 25.000 19.500
Desp.Deprec.Eq. (1.000) 1,1 (909)

G/P Itens monetários (3.101)


LAIR/CSLL 24.000 15.490
PIR/CS (30%) -7.200 1,5 (4.800)
Lucro Líquido 16.800 10.690
Local Funcional
DFC 0 1.0 1a3 1.12 .12

SI (02.01.11) 4.500 0,9 5.000


Receitas (30.06.11)
Receitas (05.04.12) 24.000 1,25 19.200
Custos (20.05.11)
Aumento K (30.10.12) 2.000 1,45 1.379
Pgto IR (05.01.12) -750 1,15 (652)
Pgto Di vi d (05.01.12) -525 1,15 (457)
SQDE 24.471
SE (3 1.12 .11)e(3 1.12 .12 ) 29.225 1,5 19.483
Perda no Caixa (4.987)
IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
ano ano Acumulado
% desde a extinção da CM
%
1996 9,56 9,56
1997 5,22 15,28
1998 1,66 17,19
1999 8,94 27,67
2000 5,97 35,29
2001 7,67 45,67
2002 12,53 63,92
2003 9,3 79,17
2004 7,6 92,78
2005 5,69 103,75
2006 3,14 110,15
2007 4,46 119,52
1
2 01 2 2008 5,9 132,47
d e 0 1
% e 2 2009 4,31 142,49
6, 5 d
+ 84% 2010 5,91 155,22
,
+5
Fonte: FIPECAFI (2010) Manual de Contabilidade Societária.
VARIAÇÕES CAMBIAIS
Receita / despesa contra a conta de origem

Débito: Contas a receber (AC)


Crédito: Receita de Variação Cambial (Resultado)

Débito: Despesa de Variação Cambial (Resultado)


Crédito: Contas a pagar (PC)

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