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DE CUSTOS
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Prof.ª Bárbara Pricila Franz
Prof.ª Tathyane Lucas Simão
Prof.ª Kelly Luana Molinari Corrêa
Prof. Ivan Tesck
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Copyright © UNIASSELVI 2017
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri
UNIASSELVI – Indaial.
657.42
S586c Silva, Harley Almeida Soares da
Contabilidade de custos / Harley Almeida Soares da
Silva. Indaial : UNIASSELVI, 2017.
169 p. : il.
ISBN 978-85-69910-49-7
1. Contabilidade de custos.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
Almeida Soares da Silva
Principais Publicações:
APRESENTAÇÃO.......................................................................7
CAPÍTULO 1
Introdução à Contabilidade De Custos ...............................9
CAPÍTULO 2
A Abordagem da Contabilidade de Custos
nas Diversas Entidades ........................................................21
CAPÍTULO 3
Conceitos Básicos Aplicados à Temática
de Custos................................................................................29
CAPÍTULO 4
Classificação dos Custos.....................................................39
CAPÍTULO 5
Custos dos Materiais.............................................................49
CAPÍTULO 6
Custos de Mão de Obra.........................................................61
CAPÍTULO 7
Custos Indiretos....................................................................81
CAPÍTULO 8
Sistemas de Custeio...............................................................97
CAPÍTULO 9
Custos Por Ordem de Trabalho e
Por Processo.......................................................................155
CAPÍTULO 10
Produção e Custos Conjuntos..........................................161
APRESENTAÇÃO
A importância do estudo da Contabilidade de Custos consiste na sua
contribuição para a resolução de uma série de questões habituais para a gestão das
entidades (públicas ou privadas, ou ainda, com ou sem fins lucrativos). Dentre essas
contribuições podemos mencionar que, em virtude do estudo dos Custos, podemos
compor os saldos dos estoques, podemos gerenciar o resultado, ou ainda, efetuar
o planejamento da produção, ou contribuir com as estratégias de marketing, as
possibilidade são diversas.
O autor.
C APÍTULO 1
Introdução à Contabilidade
De Custos
10
Capítulo 1 Introdução à Contabilidade de Custos
Contextualização
A contabilidade de custos se destaca como uma das áreas mais importantes
de atuação da contabilidade. Muito dessa importância está vinculada com a ampla
utilização da contabilidade de custos para orientar a decisão dos mais diversos
grupos de interessados na informação contábil.
11
Contabilidade de Custos
12
Capítulo 1 Introdução à Contabilidade de Custos
Contabilidade Gerencial e
Contabilidade de Custos
A Contabilidade Gerencial consiste em um processo de elaboração de
informações operacionais e financeiras direcionadas a suprir as necessidades
informacionais dos usuários internos, como gestores e empregados, por
exemplo, com o intuito de orientar suas decisões operacionais e de investimentos
(ATKINSON et al., 2000).
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 1 Introdução à Contabilidade de Custos
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Contabilidade de Custos
16
Capítulo 1 Introdução à Contabilidade de Custos
Contabilidade Financeira e
Contabilidade de Custos
A Contabilidade Financeira consiste no processo de elaboração de
informações financeiras submetidas a padrões regulamentares e fiscais, para
o atendimento das necessidades de informações de usuários externos, como
acionistas, credores, governos, entre outros (ATKINSON et al., 2000).
a) Contabilização de Custos
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Contabilidade de Custos
Atividades de Estudos:
18
Capítulo 1 Introdução à Contabilidade de Custos
Algumas Considerações
Neste capítulo procuramos situar a Contabilidade de Custos em um breve
panorama histórico, assim como identificamos a contribuição da Contabilidade
para as decisões dos usuários internos (Contabilidade Gerencial) e usuários
externos (Contabilidade Financeira).
Referências
ATKINSON, A. A. et al. Contabilidade gerencial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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Contabilidade de Custos
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C APÍTULO 2
A Abordagem da Contabilidade de
Custos nas Diversas Entidades
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A Abordagem da Contabilidade de
Capítulo 2 Custos nas Diversas Entidades
Contextualização
Da mesma forma que identificamos que a Contabilidade de Custos
proporciona contribuições distintas dependendo do tipo de usuário que se utiliza
de suas informações, devemos expandir a compreensão e considerar que a
diversidade de enquadramento das atividades desempenhadas pelas entidades
também exige tratamentos gerenciais específicos.
Custos na Indústria
As empresas do setor industrial fornecem produtos tangíveis que sofreram
transformações ao longo do processo produtivo e se tornaram outros produtos
distintos dos adquiridos dos fornecedores (HORNGREN; FOSTER; DATAR,
2004). Ao término do exercício contábil, o estoque de uma empresa industrial
basicamente se compõe de materiais diretos, produtos em processos e produtos
acabados.
23
Contabilidade de Custos
Custos no Comércio
As empresas do setor comercial fornecem produtos tangíveis nas mesmas
condições físicas em que foram adquiridos, denominados de mercadorias
(HORNGREN; FOSTER; DATAR, 2004). Ao término do período, as mercadorias
adquiridas dos fornecedores e não vendidas compõem o saldo dos estoques.
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A Abordagem da Contabilidade de
Capítulo 2 Custos nas Diversas Entidades
tecnologia que prestam serviços no ambiente virtual vem contribuindo para uma
mudança de perspectiva da utilidade das ferramentas de custos.
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Contabilidade de Custos
Atividade de Estudos:
Algumas Considerações
Neste capítulo demonstramos a diversidade de atividades econômicas em
que as ferramentas de Contabilidade de Custos podem contribuir em aspectos
gerenciais e financeiros.
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A Abordagem da Contabilidade de
Capítulo 2 Custos nas Diversas Entidades
Referências
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico
CPC 16 (R1) – Estoques. Disponível em: <http://static.cpc.mediagroup.com.br/
Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2003%20(2).pdf>. Acesso em: 3 maio 2016.
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Contabilidade de Custos
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C APÍTULO 3
Conceitos Básicos Aplicados à
Temática De Custos
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes
objetivos de aprendizagem:
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Conceitos Básicos
Capítulo 3
Aplicados à Temática de Custos
Contextualização
O conhecimento dos termos utilizados na nossa disciplina e dos conceitos
básicos apresenta-se como uma etapa fundamental dos nossos estudos, pois
permite identificar com precisão os elementos de custos.
Segundo Martins (2003), os custos são gastos relativos aos bens ou serviços
empregados na produção de outros bens ou na execução de outros serviços.
Portanto, os custos são também um gasto, porém seu reconhecimento de fato
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Contabilidade de Custos
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Conceitos Básicos
Capítulo 3
Aplicados à Temática de Custos
situações em que podem ocorrer perdas nos Estoques, ou seja, ao invés de ser
utilizada no processo produtivo, a matéria-prima pode sofrer algum desvio. Essas
situações veremos no tópico que segue.
Perdas e Desperdícios
Segundo Martins (2003), as Perdas podem ser divididas em duas categorias:
as Perdas Normais e as Perdas Anormais.
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Contabilidade de Custos
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Conceitos Básicos
Capítulo 3
Aplicados à Temática de Custos
Atividades de Estudos:
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Contabilidade de Custos
a) ( ) Despesa.
b) ( ) Perdas Anormais.
c) ( ) Investimentos.
d) ( ) Desembolso.
e) ( ) Perdas Normais.
Algumas Considerações
Compreender e distinguir os conceitos relacionados à temática de custos
é uma etapa fundamental para a continuidade da nossa disciplina, uma vez
que cada um dos conceitos apresentados no presente capítulo é suscetível a
procedimentos distintos para fins de apuração dos custos.
Podemos ainda enfatizar que uma das grandes dificuldades para fins de
estudo e execução prática da Contabilidade de Custo consiste na distinção entre
o conceito de Custos e Despesas. Dependendo do tipo de decisão de que o
usuário da informação precisará tomar, essa distinção pode ser mais ou menos
necessária.
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Conceitos Básicos
Capítulo 3
Aplicados à Temática de Custos
Referências
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico
CPC 16 (R1) – Estoques. Disponível em: <http://static.cpc.mediagroup.com.br/
Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2003%20(2).pdf>. Acesso em: 3 maio 2016.
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Contabilidade de Custos
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C APÍTULO 4
Classificação dos Custos
� Definir Custos Variáveis e Custos Fixos, assim como Custos Diretos e Custos
Indiretos.
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Capítulo 4 Classificação dos Custos
Contextualização
A classificação dos Custos é uma etapa complexa, porém fundamental para
a Contabilidade de Custos. Mas por qual motivo essa etapa é complexa? E o que
a torna fundamental?
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 4 Classificação dos Custos
Podemos notar que para produzir cada unidade adicional do produto modelo
será necessário incorrer em um custo unitário de R$ 1,00 de Matéria-prima e
de R$ 1,75 de Mão de Obra Direta. Portanto, já que existe um incremento no
montante dos custos em virtude de cada unidade produzida, esse custo denomina-
se variável. Ou seja, o custo é variável em relação à unidade de produto. Assim,
no nosso exemplo temos a matéria-prima e a mão de obra direta como Custos
Variáveis.
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 4 Classificação dos Custos
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Contabilidade de Custos
Atividades de Estudos:
Planilha de Custos:
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Capítulo 4 Classificação dos Custos
Algumas Considerações
O presente capítulo nos permitiu discutir as principais classificações de
Custos: Custos Diretos, Custos Indiretos, Custos Fixos e Custos Variáveis.
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Contabilidade de Custos
Referências
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico
CPC 16 (R1) – Estoques. Disponível em: <http://static.cpc.mediagroup.com.br/
Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2003%20(2).pdf>. Acesso em: 3 maio 2016.
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C APÍTULO 5
Custos dos Materiais
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Capítulo 5 Custos dos Materiais
Contextualização
Os Custos dos Materiais são um dos principais elementos de Custos,
principalmente nas empresas do setor Industrial. Precisamos entender que o
conceito de material é bastante amplo, e normalmente é referenciado como
sinônimo de matéria-prima na literatura de custos. Para melhor compreendermos
os desdobramentos do conceito de materiais, precisamos definir com clareza o
que são os “materiais” e discutir o conceito de estoques.
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Contabilidade de Custos
Definições e Características
Contábeis dos Estoques de
Materiais Diretos
Os estoques de Materiais Diretos, ou de Matérias-Primas (expressão
sinônima), são compostos pelos saldos de todos os materiais à disposição da
entidade para a incorporação ao produto. Devemos salientar que alguns produtos
possuem embalagens, logo essa característica pode levar a empresa a classificar
as embalagens erroneamente como Matérias-Primas.
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Capítulo 5 Custos dos Materiais
Sobre as definições:
Quando a entidade opta por adotar um critério de custos, deve ser levado em
consideração que a consistência deve predominar, ou seja, usar o mesmo critério
de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso semelhantes
para a entidade. Para outros estoques com natureza diferente é permitido adotar
diferentes critérios de valoração de estoques.
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 5 Custos dos Materiais
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Contabilidade de Custos
Resolução:
Valor da Matéria-Prima = R$ 1.000,00 un. * 10 un. = R$ 10.000,00
IPI a recuperar = R$ 10.000,00 * 8% = R$ 800,00
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Capítulo 5 Custos dos Materiais
Lançamento Contábil:
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Contabilidade de Custos
Atividade de Estudos:
a) PEPS.
b) UEPS.
c) Custo Médio.
Algumas Considerações
Precisamos enfatizar dois aspectos importantes relacionados aos custos dos
materiais diretos. O primeiro seria identificar os valores que de fato compõem o
saldo dos estoques e os valores que são referentes a tributos recuperáveis. Já
o segundo aspecto consiste em controlar as quantidades dos materiais e seu
emprego no processo produtivo, seu consumo ou mesmo sua eventual perda.
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Capítulo 5 Custos dos Materiais
Referências
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico
CPC 16 (R1) – Estoques. Disponível em: <http://static.cpc.mediagroup.com.br/
Documentos/243_CPC_16_R1_rev%2003%20(2).pdf>. Acesso em: 3 maio 2016.
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Contabilidade de Custos
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C APÍTULO 6
Custos de Mão de Obra
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Capítulo 6 Custos de Mão de Obra
Contextualização
A mão de obra é uma variável de custos imprescindível para as entidades
atualmente. Organizações prestadoras de serviços, ou mesmo outras entidades
que necessitam de mão de obra em grande escala, ou mesmo de mão de obra
com elevado nível de qualificação, tendem a apresentar montantes robustos de
custos com mão de obra.
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Contabilidade de Custos
Salário Líquido: é o valor que de fato deve ser pago ao trabalhador, e que
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Capítulo 6 Custos de Mão de Obra
Podemos notar que para compor os custos com mão de obra precisamos
desmembrar todos os elementos que compõem a folha de pagamento de uma
entidade, sendo esses as Remunerações, os Descontos, os Encargos Trabalhistas
e Previdenciários, as Férias e o 13º salário. Vejamos alguns dos principais itens
que compõem o conjunto de Remunerações em Folha de Pagamento.
O cálculo das horas extras (HE) tem como valor de referência o salário-base
do empregado:
Exemplo:
Salário-base = R$ 1.000,00
Horas de trabalho mensal = 220 horas
Salário normal por hora = R$ 4,55
65
Contabilidade de Custos
Exemplo:
Valor HE = (Salário normal por hora x horas extras) + acréscimo percentual
das horas extras
Valor HE = (R$ 4,55 hora x 2 horas) + 50%
Valor HE = R$ 9,10 + 50%
Valor HE = R$ 13,65
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Capítulo 6 Custos de Mão de Obra
Vejamos a fórmula para o cálculo da DSR sobre Horas Extras (DSR HE):
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Contabilidade de Custos
Existe ainda a incidência da DSR sobre Adicional Noturno (DSR AN), vejamos
a fórmula:
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Capítulo 6 Custos de Mão de Obra
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Contabilidade de Custos
70
Capítulo 6 Custos de Mão de Obra
Contribuição Sindical: sua previsão legal consta nos artigos 578 a 591 da
CLT. A Contribuição Sindical é recolhida compulsoriamente pelos empregadores
no mês de janeiro e pelos trabalhadores no mês de abril de cada ano. O artigo
8º, inciso IV da Constituição Federal de 1988, estabelece que o recolhimento
anual deve ser efetuado por todos que participem de uma determinada categoria
econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, independentemente de
serem ou não associados a um sindicato.
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Contabilidade de Custos
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço foi instituído pela Lei nº 5.107, de
13 de setembro de 1966, atualmente vigora pela redação da Lei nº 8.036, de 11
de maio de 1990.
INSS Patronal...........................20,0%
Terceiros:
Salário-educação......................2,5%
Incra..........................................0,2%
Senac.......................................1,0%
Sesc.........................................1,5%
Sebrae......................................0,6%
Total de Terceiros................. 5,8%
GIL-RAT................................ 2,0%
Alíquota Total.......................... 27,8%
73
Contabilidade de Custos
Afastamentos, Rescisões e
Indenizações
Os afastamentos ou mesmo o desligamento dos empregados são situações
que devem ser analisadas com cuidado, tendo em vista que podem afetar a
capacidade produtiva do período, impactando, portanto, de forma significativa nos
custos com mão de obra.
74
Capítulo 6 Custos de Mão de Obra
• Pedido de demissão.
• Dispensa sem justa causa.
• Dispensa por justa causa.
• Rescisão indireta por culpa do empregador.
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 6 Custos de Mão de Obra
Após identificar as parcelas relativas aos custos com mão de obra (direta ou
indireta), faz-se necessária a determinação do preço por unidade de tempo da
referida mão de obra, por exemplo, o preço pago por uma hora de mão de obra
direta de um operário dentro de uma fábrica.
Atividades de Estudos:
77
Contabilidade de Custos
Encargos:
INSS parte empregador – 20%
Parte terceiros – 5,8%
GIL-RAT – 3,0%
FGTS – 8%
Descontos:
Foram fornecidos R$ 180,00 de vale-transporte.
INSS empregados conforme tabela de 2016.
IRRF conforme tabela de 2016.
Algumas Considerações
Uma das variáveis mais significativas em qualquer análise de custos diz
respeito aos custos com mão de obra. Em algumas atividades, inclusive, o
custo com mão de obra pode representar a maior fatia dos custos do período,
por exemplo, em atividades altamente intelectuais em que ocorre prestação de
serviços, como nas áreas de projetos, consultoria ou auditoria.
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Capítulo 6 Custos de Mão de Obra
Referências
ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial: informação para tomada
de decisão e execução da estratégia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
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Contabilidade de Custos
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C APÍTULO 7
Custos Indiretos
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Capítulo 7 Custos Indiretos
Contextualização
Sabemos que a Contabilidade de Custos contribui significativamente para
as mais diversas categorias de decisões de caráter Financeiro e Gerencial, e
um dos temas mais recorrentes e complexos relacionados a Custos consiste
na identificação, alocação ou rateio e contabilização dos Custos Indiretos,
principalmente se a entidade fabrica diversos produtos ou presta múltiplos
serviços.
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 7 Custos Indiretos
85
Contabilidade de Custos
rateios de custos indiretos acreditem que a adoção de tal critério pode apresentar
informações distorcidas, imprecisas e até mesmo enganadoras, afetando qualquer
anseio de tomada de decisões proveniente de critérios de rateio arbitrários.
Fica evidente que a identificação e alocação dos Custos Diretos aos produtos
ou serviços apresenta uma simplicidade quando comparamos com os Custos
Indiretos, uma vez que identificar e alocar os Custos Indiretos exige do gestor de
Custos uma compreensão que não se restringe ao produto acabado ou serviço
prestado, mas sim se estende pelo conhecimento de todo processo produtivo e
das eventuais etapas dos serviços prestados.
86
Capítulo 7 Custos Indiretos
O que devemos ter bem claro é que a gestão de custos deve atender às
particularidades das entidades que são alvo de sua análise, ou seja, existe
um robusto conjunto de metodologias que se aplicam em diversos contextos
operacionais, mas o gestor precisa ter a sensibilidade de identificar as
particularidades do processo para aplicar as ferramentas mais adequadas para
cada cenário.
87
Contabilidade de Custos
No caso dos Custos Diretos ocorre a alocação direta aos produtos e serviços,
sendo justamente os Custos Indiretos que transitam entre os centros de custos
e departamentos. Posteriormente, os Custos Indiretos são alocados a todos os
centros de custos e departamentos, sendo que os custos atribuídos aos centros
de custos e departamentos de apoio são redistribuídos aos centros de custos
e departamentos de produção, e por fim, com o emprego de critérios de rateio,
os custos acumulados nos departamentos e centros de custos de produção são
repassados aos produtos e serviços com a utilização de critérios de rateio dos
Custos Indiretos.
88
Capítulo 7 Custos Indiretos
89
Contabilidade de Custos
pressupõe que os produtos que utilizam uma parcela superior dos recursos,
consequentemente demandam mais esforços de produção, justificando assim
absorver proporcionalmente as restrições de recursos às parcelas de custos
indiretos do período.
• Variáveis de Decisão: são os itens sobre os quais o modelo visa obter uma
resposta. No caso de modelos formulados para problemas de decisão sobre
custos, as variáveis de decisão tendem a ser os produtos, os serviços, ou
qualquer variável que proporcione um resultado possível perante a função
objetiva do modelo.
90
Capítulo 7 Custos Indiretos
Procedimentos Para a
Departamentalização
Para fins de Contabilidade de Custos, entende-se Departamento como
sendo a menor unidade administrativa representada geralmente por meios
automatizados ou mesmo humanos, que desenvolvam atividades homogêneas.
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 7 Custos Indiretos
Atividades de Estudos:
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Contabilidade de Custos
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
A – Departamentos de Produção.
B – Departamentos de Serviços.
C – Centros de Custos.
Algumas Considerações
Podemos tranquilamente apontar que a gestão dos Custos Indiretos destaca-
se como um dos temas mais complexos relacionados à Contabilidade de Custos.
Essa complexidade está muito relacionada à inexatidão dos critérios adotados
para atribuir aos produtos e serviços parcelas dos custos indiretos, principalmente
os custos indiretos fixos, que acabam requerendo a utilização de direcionadores
de custos, ou mesmo de critérios de rateio.
94
Capítulo 7 Custos Indiretos
Referências
ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial: informação para tomada
de decisão e execução da estratégia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
95
Contabilidade de Custos
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C APÍTULO 8
Sistemas de Custeio
98
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
Contextualização
Segundo Martins (2003), a expressão Custeio significa apropriação de
Custos, ou seja, são metodologias desenvolvidas para propiciar um conjunto de
ferramentas que permitam a alocação dos custos indiretos aos produtos, serviços,
departamentos, centros, atividades etc. Podemos reparar que os métodos de
custeio se dedicam à apropriação dos custos indiretos, pois não existem mistérios
metodológicos ao apropriar um custo direto.
100
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
101
Contabilidade de Custos
102
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
Fonte: O autor.
103
Contabilidade de Custos
Sabemos ainda que o volume de produção do período aqui analisado foi de:
Volume de Produção
Produto 1 20.000 unidades
Produto 2 25.000 unidades
Produto 3 8.000 unidades
Produto 1
Qtd. Preço R$ un. R$ Total
Custos Diretos R$ 21,60 R$ 432.000,00
Material Direto R$ 17,60 R$ 352.000,00
Material Direto
1 0,3 kg x R$ 12,00 kg = R$ 3,60 R$ 72.000,00
Material Direto
2 0,5 kg x R$ 28,00 kg = R$ 14,00 R$ 280.000,00
Mão de Obra
Direta 0,25 h x R$ 16,00 h = R$ 4,00 R$ 80.000,00
104
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
Produto 2
Qtd. Preço R$ un. R$ Total
Custos Diretos R$ 11,08 R$ 277.000,00
Material Direto R$ 8,20 R$ 205.000,00
Material Direto 1 0,1 kg x R$ 12,00 kg = R$ 1,20 R$ 30.000,00
Material Direto 2 0,25 kg x R$ 28,00 kg = R$ 7,00 R$ 175.000,00
Mão de Obra
Direta 0,18 h x R$ 16,00 h = R$ 2,88 R$ 72.000,00
Produto 3
Qtd. Preço R$ un. R$ Total
Custos Diretos R$ 51,60 R$ 412.800,00
Material Direto R$ 42,00 R$ 336.000,00
Material Direto 1 0,7 kg x R$ 12,00 kg = R$ 8,40 R$ 67.200,00
Material Direto 2 1,2 kg x R$ 28,00 kg = R$ 33,60 R$ 268.800,00
Mão de Obra
Direta 0,6 h x R$ 16,00 h = R$ 9,60 R$ 76.800,00
Custos Totais
Custos Diretos R$ 1.121.800,00
Material Direto R$ 893.000,00
Material Direto 1 R$ 169.200,00
Material Direto 2 R$ 723.800,00
Mão de Obra Direta R$ 228.800,00
105
Contabilidade de Custos
106
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
Energia Elétrica
Tempo por Volume de Tempo de Rateio por
Produto unidade Produção produção Proporção Rateio Total unidade
1 0,12 h x 20000 = 2400 30% R$ 61.800,00 R$ 3,09
2 0,08 h x 25000 = 2000 25% R$ 51.500,00 R$ 2,06
3 0,45 h x 8000 = 3600 45% R$ 92.700,00 R$ 11,59
Total 8000 100% R$ 206.000,00
• Todo o custo com aluguel da fábrica (R$ 60.000) e com o seguro da fábrica
(R$ 24.000) foi inicialmente atribuído ao departamento de Administração da
Produção.
107
Contabilidade de Custos
108
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
109
Contabilidade de Custos
Custeio Variável
O Custeio Variável recebe essa denominação em virtude de sua principal
característica, que é justamente a alocação aos produtos somente dos custos
variáveis. Crepaldi (2010, p. 232) assim classifica o Custeio Variável: “Conhecido
também como custeio direto, é um tipo de custeio que considera como custo de
produção de um período apenas os custos variáveis incorridos, desprezando os
custos fixos. ”
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Capítulo 8 Sistemas de Custeio
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 8 Sistemas de Custeio
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 8 Sistemas de Custeio
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 8 Sistemas de Custeio
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 8 Sistemas de Custeio
Custeio RKW
O Método de Custeio Reichskuratorium für Wirtschaftlichtlceit (RKW) é
também conhecido como método das seções homogêneas. Basicamente o
sistema consiste na divisão da empresa em centros de custos. Posteriormente, os
custos e até mesmo as despesas são alocados aos centros de custos para então
serem distribuídos aos objetos de custos como produtos e serviços.
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 8 Sistemas de Custeio
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 8 Sistemas de Custeio
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Contabilidade de Custos
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Capítulo 8 Sistemas de Custeio
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Contabilidade de Custos
Cabe ainda salientar que para a obtenção do lucro pela óptica contábil,
além dos custos, as despesas também precisam compor o resultado do período.
Portanto, podemos verificar que uma eventual redução das despesas também
pode contribuir para a obtenção do Lucro-Alvo e, consequentemente, para o
ajustamento do Custo-Alvo. Já o Preço-Alvo muito provavelmente será fruto de
uma análise de mercado, onde o consumidor tende a ser sensível a aumentos do
preço, não permitindo muita margem para aumentos.
126
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
127
Contabilidade de Custos
constante confronto entre Custo Padrão e o Custo Real, exigindo assim a adoção
de técnicas consistentes para determinação de ambas as modalidades de custos.
128
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
130
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
131
Contabilidade de Custos
132
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
Quantidade
Custo Padrão Preço Padrão Custo
Padrão
Material 1 3,5 kg R$ 1,20 kg R$ 4,20
Material 2 2,8 kg R$ 3,00 kg R$ 8,40
Material 3 12 kg R$ 2,50 kg R$ 30,00
Embalagem 0,5 m R$ 2,00 m R$ 1,00
Total R$ 43,60
Quantidade
Custo Real Preço Real Custo
Real
Material 1 4 kg R$ 1,40 kg R$ 5,60
Material 2 3 kg R$ 2,90 kg R$ 8,70
Material 3 11 kg R$ 2,70 kg R$ 29,70
Embalagem 0,6 m R$ 1,50 m R$ 0,90
Total R$ 44,90
Variação Diferença
Material 1 -R$ 1,40
Material 2 -R$ 0,30
Material 3 R$ 0,30
Embalagem R$ 0,10
Total -R$ 1,30 Desfavorável
133
Contabilidade de Custos
Diferença de
Variação de Quantidade = Quantidade x Preço padrão
Material 1
Variação de Quantidade = -0,5 kg x R$ 1,20 kg
Variação de Quantidade = -R$ 0,60
Diferença de
Variação de Quantidade = Quantidade x Preço padrão
Material 2
Variação de Quantidade = -0,2 kg x R$ 3,00 kg
Variação de Quantidade = -R$ 0,60
Diferença de
Variação de Quantidade = Quantidade x Preço padrão
Material 3
Variação de Quantidade = 1 kg x R$ 2,50 kg
Variação de Quantidade = R$ 2,50
134
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
Diferença de
Variação de Quantidade = Quantidade x Preço padrão
Embalagem
Variação de Quantidade = -0,1 m x R$ 2,00 m
Variação de Quantidade = -R$ 0,20
Total Variação de Quantidade = R$ 1,10
135
Contabilidade de Custos
136
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
de fato sabemos que ambas as variáveis impactam umas nas outras, ou seja, são
recíprocas e o resultado dessa relação é o custo.
Elemento Variação
1 Variação dos Custos com Material Direto -R$ 1,30 Desfavorável
2 Variação da Quantidade de Material Direto R$ 1,10 Favorável
3 Variação de Preço do Material Direto -R$ 2,57 Desfavorável
4 Variação Mista do Material Direto (1-2-3) R$ 0,17 Favorável
Variação Mista = Diferença da Quantidade Padrão e Real x Diferença do Preço Padrão e Real
137
Contabilidade de Custos
Variação de
= -0,5 kg x 1,2 kg = -R$ 0,60 Desfavorável
Quantidade
Variação de Preço = -0,2 kg x 3,5 kg = -R$ 0,70 Desfavorável
Variação Mista = -0,5 kg x (- 1 x -0,20 Kg) = -R$ 0,10 Desfavorável
Variação de Custos
= -R$ 1,40 Desfavorável
do Material 1
Variação de
= -0,2 kg x 3 kg = -R$ 0,60 Desfavorável
Quantidade
Variação de Preço = 0,1 kg x 2,8 kg = R$ 0,28 Favorável
Variação Mista = -0,2 kg x (- 1 x 0,10 Kg) = R$ 0,02 Favorável
138
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
Variação de Custos
= -R$ 0,30 Desfavorável
do Material 2
Variação de
= 1 kg x 2,5 kg = R$ 2,50 Favorável
Quantidade
Variação de Preço = -0,2 kg x 12 kg = -R$ 2,40 Desfavorável
Variação Mista = 1 kg x (- 1 x -0,2 Kg) = R$ 0,20 Favorável
Variação de Custos
= R$ 0,30 Favorável
do Material 3
Variação de
= -0,1 m x 2 m = -R$ 0,20 Desfavorável
Quantidade
Variação de Preço = 0,5 m x 0,5 m = R$ 0,25 Favorável
Variação Mista = -0,1 m x (- 1 x 0,5 m) = R$ 0,05 Favorável
Variação de Custos
= R$ 0,10 Favorável
da Embalagem
Variação dos
-R$ 1,30 Desfavorável
Materiais Diretos
139
Contabilidade de Custos
140
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
141
Contabilidade de Custos
Quantidade
Custo Padrão Preço Padrão Custo
Padrão
Dep. Produção 0,3 h R$ 17,50 h R$ 5,25
Dep. Acabamento 0,7 h R$ 15,25 h R$ 10,68
Total R$ 15,93
Quantidade
Custo Real Preço Real Custo
Real
Dep. Produção 0,4 h R$ 18,00 h R$ 7,20
Dep. Acabamento 0,6 h R$ 16,00 h R$ 9,60
Total R$ 16,80
Variação Diferença
Dep. Produção -R$ 1,95
Dep. Acabamento R$ 1,08
Total -R$ 0,88 Desfavorável
142
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
143
Contabilidade de Custos
144
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
145
Contabilidade de Custos
Elemento Variação
1 Custo -R$ 0,88 Desfavorável
2 Quantidade -R$ 0,23 Desfavorável
3 Preço -R$ 0,68 Desfavorável
4 Mista (1-2-3) R$ 0,03 Favorável
Variação Mista = Diferença da Quantidade Padrão e Real x Diferença do Preço Padrão e Real
146
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
Diferença de
Variação Mista = Quantidade x (-1 x Diferença de Preço)
Dep. Produção
Variação Mista = -R$ 0,10 h x (-1 x - R$ 0,50 h)
Variação Mista = -R$ 0,05
Diferença de
Variação Mista = Quantidade x (-1 x Diferença de Preço)
Dep. Acabamento
Variação Mista = R$ 0,10 h x (-1 x - R$ 0,75 h)
Variação Mista = R$ 0,08
Total Variação Mista = R$ 0,03
147
Contabilidade de Custos
Com a aplicação dessa fórmula para obtenção das variações de preço da mão
de obra direta obtemos os seguintes resultados em cada um dos departamentos:
148
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
Descrição Qtd. R$
Unitário Total
Custos Indiretos Variá- R$
veis - Padrão 25,00 R$ 125.000,00 mês
R$
Mão de Obra Indireta 1 h x R$ 21,00 h = 21,00 R$ 105.000,00 mês
Manutenção das R$
Máquinas 0,5 h x R$ 3,20 h = 1,60 R$ 8.000,00 mês
R$
Energia Elétrica
0,6 h x R$ 4,00 h = 2,40 R$ 12.000,00 mês
Custos Indiretos Fixos R$
- Padrão 18,00 R$ 90.000,00 mês
Aluguel da Fábrica R$ 60.000,00 mês
Depreciação Máquinas R$ 30.000,00 mês
Volume de Produção -
Padrão 5000 unidades
Custos Indiretos por R$
unidade (Padrão) 43,00 R$ 215.000,00 mês
Custos Indiretos Variá- R$
veis - Real 22,82 R$ 111.818,00 mês
R$
Mão de Obra Indireta 0,9 h x R$ 21,00 h = 18,90 R$ 92.610,00 mês
Manutenção das R$
Máquinas 0,4 h x R$ 3,60 h = 1,44 R$ 7.056,00 mês
R$
Energia Elétrica
0,62 h x R$ 4,00 h = 2,48 R$ 12.152,00 mês
Custos Indiretos Fixos R$
- Real 17,76 R$ 87.000,00 mês
Aluguel da Fábrica R$ 57.000,00 mês
Depreciação Máquinas R$ 30.000,00 mês
Volume de Produção
- Real 4900 unidades
Custos Indiretos por R$
unidade (Real) 40,58 R$ 198.818,00 mês
Custos Indiretos Variá- R$
veis - Variação 2,18 R$ 13.182,00 mês
R$
Mão de Obra Indireta 0,1 h R$ - h 2,10 R$ 12.390,00 mês
Manutenção das -R$ R$
Máquinas 0,1 h 0,40 h 0,16 R$ 944,00 mês
-R$
Energia Elétrica
-0,02 h R$ - h 0,08 -R$ 152,00 mês
149
Contabilidade de Custos
O valor do Custo Padrão Ajustado foi de R$ 43,37, e com esse valor podemos
identificar a variação de volume dos custos indiretos e a variação de custos dos
custos indiretos.
150
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
Atividades de Estudos:
Padrão
R$ Qtd. Custo
MOD
R$ 19,00hmod 1,20 hmod R$ 22,80
Real
R$ Qtd. Custo
MOD
R$ 20,00 hmod 1,10 hmod R$ 22,00
Obs: hmod = horas de mão de obra direta.
( ) R$ 1,00 Favorável.
( ) R$ 1,00 Desfavorável.
151
Contabilidade de Custos
( ) R$ 0,80 Favorável.
( ) R$ 0,80 Desfavorável.
( ) Nenhuma das anteriores.
( ) R$ 1,90 Favorável.
( ) R$ 1,90 Desfavorável.
( ) R$ 0,10 Favorável.
( ) R$ 0,10 Desfavorável.
( ) Nenhuma das anteriores.
( ) R$ 1,00 Favorável.
( ) R$ 1,00 Desfavorável.
( ) R$ 1,20 Favorável.
( ) R$ 1,20 Desfavorável.
( ) Nenhuma das anteriores.
( ) R$ 1,20 Favorável.
( ) R$ 1,20 Desfavorável.
( ) R$ 0,80 Favorável.
( ) R$ 0,80 Desfavorável.
( ) Nenhuma das anteriores.
( ) R$ 0,10 Favorável.
( ) R$ 0,10 Desfavorável.
( ) R$ 0,20 Favorável.
( ) R$ 0,20 Desfavorável.
( ) Nenhuma das anteriores.
152
Capítulo 8 Sistemas de Custeio
Algumas Considerações
A adoção de um sistema de custeio pode ter vinculação com a categoria
de informação a ser gerada pela Contabilidade de Custos, ou seja, informação
direcionada ao usuário externo (Contabilidade Financeira), ou informação voltada
ao usuário interno (Contabilidade Gerencial), ou ainda pode ter relação ao
Custo/Benefício da adoção do sistema de custeio, assim como dos controles e
tecnologias mínimas para sua operacionalização.
Referências
ALLORA, Frantz. Engenharia de custos: custos técnicos. São Paulo: Pioneira,
1973.
ATKINSON, Anthony A.; KAPLAN, Robert S.; MATSUMURA, Ella Mae; YOUNG,
S. Mark. Contabilidade Gerencial: informação para Tomada de Decisão e
Execução da Estratégia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
153
Contabilidade de Custos
PONTE, Vera Maria Rodrigues; RICCIO, Edson Luiz; LUSTOSA, Paulo Roberto
B. Uma Análise Comparativa entre a “Contabilidade de Ganhos Throughput
Accounting” e o “Método do Custeio Variável”. In: VI CONGRESSO DE CUSTOS
– FEA/USP, 1999.
154
C APÍTULO 9
Custos por Ordem de Trabalho e
por Processo
156
Custos Por Ordem de Trabalho
Capítulo 9
e Por Processo
Contextualização
Estudamos anteriormente os métodos de custeio, ou seja, os procedimentos
para a distribuição dos custos, no entanto, nossas preocupações relativas aos
custos não se restringem a sua distribuição, mas também dizem respeito aos
procedimentos de acumulação dos custos e de sua respectiva formação de
estoques (quando se tratar de produtos). O que aqui entendemos como sistemas
de acumulação de custos, compreende técnicas que orientam os sistemas de
custos de uma entidade na formação de seus estoques ou na acumulação dos
custos diante do processo produtivo.
157
Contabilidade de Custos
Basicamente o custeio por processo pode ser aplicado por empresas que
possuam um contexto de produção contínuo, ou seja, que a produção elabore
produtos padronizados. Alguns exemplos de empresas que adotam esse modelo
são as indústrias alimentícias, empresas químicas, empresas farmacêuticas, ou
seja, todas as atividades que produzam itens padrões em grande escala.
158
Custos Por Ordem de Trabalho
Capítulo 9
e Por Processo
Atividades de Estudos:
159
Contabilidade de Custos
Algumas Considerações
A análise de métodos de acumulação de custos se apresenta diretamente
relacionada ao perfil de produção adotado pelas entidades. Não necessariamente
uma empresa adotará apenas um método de acumulação, poderá sim se utilizar
de ambos, no entanto devemos ressaltar que um aspecto fundamental para a
determinação do critério são as características do processo produtivo, ou mesmo
da planta industrial da referida empresa.
Referências
ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade gerencial: informação para tomada
de decisão e execução da estratégia. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2015.
160
C APÍTULO 10
Produção e Custos Conjuntos
162
Capítulo 10 Produção e Custos Conjuntos
Contextualização
Em alguns contextos produtivos, principalmente em atividades de natureza
biológica, agropecuária ou extrativista, de uma única matéria-prima podemos obter
produtos diversos. Não que necessariamente esses produtos se assemelhem
em valor de venda, ou em mercado consumidor ou em qualquer outro fator de
produção ou de mercado, apenas são oriundos de uma mesma matéria-prima.
Aqui nos deparamos, portanto, com uma nova problemática de custos, a dos
custos conjuntos, que consiste em um dos casos mais complexos de gestão dos
custos da atualidade. Ao longo do presente capítulo estudaremos as principais
definições envolvidas e apontaremos algumas metodologias para proceder à
alocação dessa modalidade de custos.
163
Contabilidade de Custos
164
Capítulo 10 Produção e Custos Conjuntos
165
Contabilidade de Custos
166
Capítulo 10 Produção e Custos Conjuntos
Agora que sabemos que a principal utilidade dos critérios de apropriação dos
custos conjuntos é a alocação dos custos às unidades de produtos para o fim de
formação dos custos dos estoques, podemos apresentar os principais critérios de
alocação aplicados aos custos conjuntos, segundo Martins (2003):
167
Contabilidade de Custos
Atividades de Estudos:
a) Coprodutos:
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
b) Subprodutos:
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
Algumas Considerações
A existência do cenário produtivo da Produção Conjunta ocasiona o
surgimento da problemática voltada para os Custos Conjuntos, que representam
basicamente a soma dos gastos de produção incorridos, dos quais de uma única
matéria-prima derivam dois ou mais produtos.
168
Capítulo 10 Produção e Custos Conjuntos
Referências
HANSEN, D. R; MOWEN, M. Gestão de custos: contabilidade e controle. São
Paulo: Pioneira, 2001.
169