QUAL A IMPORTÂNCIA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 NA CONSTRUÇÃO DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE- lei 8.090 DE 13 DE JULHO DE 1990? Art. 227 CF/88: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Art. 4º ECA/90: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária Na idade média a criança era vista como um adulto em miniatura, trabalhavam nos mesmos locais, usavam as mesmas roupas. “A criança era, portanto, diferente do homem, mas apenas no tamanho e na força, enquanto as outras características permaneciam iguais” (ARIÈS, 1981, p. 14). “Infância, palavra com origem etimológica em Infante que significa sem fala. Criança vem de criação e significa sujeito que se cria. Estas são definições referentes ao sentido etimológico das palavras, porém na contemporaneidade tais conceitos não são mais suficientes para abranger o significado que as mesmas têm construído na sociedade”. A infância é uma construção histórica No período da Revolução Industrial, séculos XVI e XVII, ocorreu uma mudança de postura das famílias e a criança passou a ser foco do interesse dos adultos. Tal mudança resultou em sentimentos afetivos e mais cuidados, reconhecendo-se que a criança fazia parte da continuidade familiar. A PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NA CONSTRUÇÃO SOCIAL DA INFÂNCIA SEGURIDADE SOCIAL
SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL O sistema de proteção e a Política de Assistência Social
• Antes da Constituição/1998 (modelo assistencialista; ações
emergenciais e não universal). • LOAS/1993; PNAS/2004; NOB-SUAS/2005; SUAS 2011. • Ampliação dos direitos sociais antes restritos à população.
A questão da centralidade da família que aparece no SUAS, é, portanto fundamental
para resgatar a necessidade de olhar as relações sociais em sua totalidade. Implica também não deixar que essa totalidade se esgote na família, porque ela está num dado contexto social e expressa conflitos da sociedade na qual está inserida. Portanto, os problemas que eclodem no seio, não dizem respeito somente a ela. (MIOTO, 2009,p.115).