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ESTAD

O
NOVO(II)
Obras do Estado Novo

A política financeira de Salazar permitiu a


Portugal juntar algum dinheiro.

Durante a II Guerra Mundial, apesar de ser


um país neutro, Portugal conseguiu fazer
negócios com britânicos e alemães.

Além disso, no fim da guerra, Portugal teve


acesso ao financiamento por parte dos
Estados Unidos.
Obras do Estado Novo

O dinheiro amealhado permitiu a realizar


obras de modernização do país: estradas,
pontes, hospitais, escolas, barragens,
estádios, portos e aeroportos.

Foram também construídos bairros sociais,


próximos de algumas áreas fabris.

Ponte Sobre o Tejo, durante a construção


(depois, Ponte Salazar e, atualmente, Ponte 25 de Abril)
Obras do Estado Novo

Barragem do Bode, rio Zêzere, Santarém Estádio do Jamor, Oeiras Ponte da Arrábida, Porto, durante a construção

Metro de Lisboa Praça do Areeiro, Lisboa Hospital de Santa Maria, Lisboa


A vida durante o Estado Novo

Apesar dos desenvolvimentos, a maioria


dos portugueses continuava a viver com
muitas dificuldades.
As cidades cresciam, mas, no interior, quem
lá vivia passava mal e quem se mudava para
as cidades acabava, muitas vezes, em
bairros de lata.
Eleições no Estado Novo

Durante a ditadura as eleições nunca foram


livres, pois a oposição não podia fazer
propaganda livremente, os seus candidatos
eram perseguidos e muitas pessoas não
podiam votar.

Após a II Guerra Mundial, Portugal sentia a


pressão de outros países em abandonar o
regime ditatorial.

Movimento de Unidade Democrático (MUD) e


Cartaz para as eleições de 1945.
O MUD acabaria por desistir das eleições.
Eleições no Estado Novo

Nas eleições presidenciais de 1958,


Humberto Delgado , candidato da oposição,
teve grande apoio da população, mas
Américo Thomaz (candidato apoiado por
Salazar) foi declarado vencedor.

Humberto Delgado (à esquerda) e Américo Thomaz (à direita).


A Guerra Colonial

Salazar defendia que Portugal era um país


pluricontinental (em vários continentes) e
multirracial (com várias «raças»).

Após a II Guerra Mundial, o nome das


colónias foi mudado para províncias
ultramarinas. Assim, Salazar queria
demonstrar que estes territórios eram
inseparáveis de Portugal.

Como os outros países europeus deram a


independência às suas colónias, também as
colónias portuguesas começaram a querer
ser independentes.

Mapa desenhado por Henrique Galvão


A Guerra Colonial

Salazar recusou dar a independência às


colónias portuguesas.
1961 – Angola iniciou a guerra contra
Portugal.
Guiné (1963-1974)
– A União Indiana ocupou dos Diu
Damão
territórios portugueses na Índia. 32 035 Goa
1963 – Guiné iniciou a guerra contra 2281
Portugal.
1946 – Moçambique iniciou guerra contra
Portugal Angola (1961-1974) Moçambique (1964-1974)

65 592 61 463
No total, em Portugal, morreram mais de
3423 3099
8 mil soldados e, nas colónias, mais de
20 mil.

Guerra Colonial

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