CIÊNCIA ECONÔMICA

ALMEIDA, Luiz Carlos Barnabé.

Introdução ao Direito Econômico. 4. ed.
São Paulo: Saraiva, 2012.
6. HISTÓRIA e FALHAS DO
MERCADO
 6.1 A HISTÓRIA
• A ESCASSEZ DETERMINA O COMPORTAMENTO DO HOMEM.

• O QUE O HOMEM CONTRÓI NO EXTERIOR É O ESPELHO DO SEU

INTERIOR.

• OS SISTEMAS ECONÔMICOS, JURÍDICOS, POLÍTICOS, SOCIAIS CRIADOS

PELO HOMEM SÃO O REFLEXO DE SEU ESTÁGIO INTERIOR.

• QUANTO MAIOR É A POLULAÇÃO COM NECESSIDADES ILIMITADAS, OS

BENS LIVRES SÃO SUBSTITUÍDOS POR BENS ECONÔMICOS.

• LEVANDO O AUMENTOS DA ESCASSEZ, AMPLIANDO OS CONFLITOS E

OBRIGANDO O HOMEM A MODIFICAR-SE INTERIORMENTE É O QUE IRÁ
REFLETIR EXTERIORMENTE NOS SISTEMAS ECONOMICOS, JURÍDICOS,
POLÍTICOS E SOCIAIS.
 6.1 A HISTÓRIA
• FIM DO SÉCULO XVII
• A NECESSIDADE DE BUSCAR NOVO MODO CIENTÍFICO PARA EXPLICAR
OS FENÔMENOS ECONÔMICOS, JURÍDICOS E POLÍTICOS;
• A NECESSIDADE DE REAGIR CONTRA A ABUSIVA REGULAMENTAÇÃO;
• EVIDÊNCIA DAS VANTAGENS DO INTERESSE PESSOAL.

• SÉCULO XVIII
• NOVA TEORIA E DOUTRINA DO “LIBERALISMO ECONÔMICO”.
• 1. A ESCOLA ECONÔMICA FISIOCRÁTICA.
• A NOÇÃO DA ORDEM NATURAL: Os fenômenos econômicos – pensam
os fisiocratas – processam-se livre e independentemente de
qualquer coação exterior, segundo uma ordem imposta pela
natureza e regida por leis naturais. Cumpre, pois, conhecer essas
leis naturais e deixá-las atuar (HUGON, p. 91).
• FRANÇOIS QUESNAY (1756/1778).
 6.1 A HISTÓRIA
• 2. A ESCOLA ECONÔMICA CLÁSSICA OU LIBERAL.
• Adam Smith (1776) – A riqueza das nações.
• As duas escolas deram o respaldo científico para a queda dos Reis e
Imperadores – Na Inglarerra a Revolução Gloriosa e na França a Revolução
Francesa da Liberdade/ Fraternidade/Igualdade.
• Liberdade – via racionalismo.
• Separação dos Poderes do Estado – Montesquieu – EXECUTIVO.
LEGISLATIVO e JUDICIÁRIO.
• Democracia Representativa - Rousseau.
• Doutrina Utilitarista – Hendonismo – David Hume e James Mill.
• Liberdade e Racionalidade – Federalismo dos EUA.
• Desenvolvimento da indústria não é para uma Nação, apenas uma questão
econômica; é - acima de tudo – uma questão política. José da Silva Lisboa –
Viconde de Cairu – 1756-1835.
 6.1 A HISTÓRIA
6.1.1 O PRIMEIRO PERÍODO DO SISTEMA DE AUTONOMIA OU DE MERCADO.
DUAS FASES
PRIMEIRA FASE - CLÁSSICA
Inquéritos sobre a origem e causas das
riquezas das ações (ADAM SMITH, 1776)
Doutrina Liberal ou Clássica – respeito
às leis naturais e à individualidade.
Lei Natural – Lei do Mais Forte
Na produção – substituição das mãos
pelas máquinas.
Forte período de crescimento econômico
– parecia o fim da escassez. RICARDO
(1772-18S3); MILL (1806-1823) SAY
(1768-1832) – “a oferta cria sua própria
procura”
SEGUNDA FASE - NEOCLÁSSICA
Período: início de 1880 até 1920.
Valorizaçãp dos apectos individuais –
estudo do consumidor; a teoria
utilitárista; a teoria marginalista;
compartamento dos mercados e
outros aspectos da
MICROECONOMIA – Alfred Marshall
(1842-1924); Pareto; Walras, Pigou,
Edgeword. Os prícípios do mesmo da
primeira fase.
 6.1 A HISTÓRIA

6.1.2 O SEGUNDO PERÍODO DO SISTEMA LIBERAL OU DE MERCADO.

DUAS FASES

SEGUNDA FASE
PRIMEIRA FASE
Amplia a primeira fase:
Teoria geral do emprego, dos juros e
Os monetaristas – Milton Friedman.
da moeda (KEYNES, 1936).
Os fiscalistas – Paul Samuelson.
Grande Depressão Econômica – 1930.
Pós-keynesianos – Joan Robinson,
DEMANDA AGREGADA – Produção e
Minsky e Davison
Emprego.
Nega a lei natural do ajustamento –
Teoria predomina até nossos tempos.
fim do laissez-faire.
Retorno do ESTADO – SISTEMA
Escola Austríaca – opõe principalmente o
MISTO.
papel da participação do ESTADO.
 6.1 A HISTÓRIA
6.1.3 O TERCEIRO PERÍODO DO SISTEMA CAPITALISTA OU DE MERCADO

DUAS FASES

PRIMEIRA FASE SEGUNDA FASE

Estado Mínimo 1970 - Princípio da Escola
Austríaca.
Retorno do Estado - Teoria Keynesiana.
Criação das Agências – no Brasil – ANP –
Agência Nacional do Petróleo; ANATEL –
Agência Nacinal de Telecomunicações; ANEEL
– Agência Nacional de Energia Elétrica; ANVISA
– Agência Nacional de Vigilância Sanitária; ANS
– Agência Nacional de Saúde; ANA – Agência
Nacional de Águas.
Grande Recessão de 2007/08
SÉCULO XXI
Muito países vivendo as diversas
fases de capitalismo.
Cuba e Coréia do Norte – Socialismo
China – Socialismo de Mercado ou
Capitalismo de Estado.
 6.1 A HISTÓRIA
6.1.4 CRÍTICAS AOS SISTEMA CAPITALISTA OU DE AUTONOMIA.

TRÊS ESCOLAS

ESCOLA MARXISTA – KARL MARX: CRÍTICA AO CAPITAL

Teoria do Valor-trabalho – Conceito de mais-valia
Susbstitutos do Feudalismo os Burgueses que apropriam-se dos meios de produção
obrigando o proletário a vender seu trabalho por valor que não consegue sobreviver.

ESCOLA INSTITUCIONALISTA – John Kenneth GALBRAITH e Thornstein VEBLEN

AS DECISÕES ECONÔMICAS: refletem de forma intensa as influências das INSTITUIÇÕES

DOMINANTES e do DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO.

ESCOLA AUTRÍACA – LUDWIG von MISES – Ação Humana

ESCOLA AUTRÍACA – LUDWIG von MISES – Ação Humana
FREDERICH AUGUST VON HAYEK – Caminho da Servidão
FREDERICH AUGUST VON HAYEK – Caminho da Servidão
 6.3 OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO SISTEMA DE MERCADO

TEORIAS ECONÔMICAS DE ADAM SMITH NECESSITAVAM DE

FUNDAMENTOS JURÍDICOS PARA LEGALIZAÇÃO DO SISTEMA
DE AUTONOMIA OU CAPITALISMO: CONSTITUCIONALISMO e
MOVIMENTO DE CODIFICAÇÃO DO DIREITO PRIVADO.
MOVIMENTO CONSTITUCIONALISTA – “CONTRATO SOCIAL” -
ROUSSEAU
ESTRUTURA DO ESTADO – “LEGISLATIVO EXECUTIVO
JUDICIÁRIO” - MONTESQUIEU
GALILEU – PAI DA CIÊNCIA EXPERIMENTAL
KELER e NEWTON – ORDEM NATURAL

MUNDO JURÍDICO – ORDEM NATURAL – LIMITAR O ESTADO

CONSTITUIÇÕES CLÁSSICAS OU LIBERAIS – CONSTITUIÇÃO GARANTIA
DIREITO PRIVADO – CÓDIGOS NAPOLEÔNICOS – 1804 Code Civil – 1807 Code
Commercial
DIREITO PÚBLICO – “PODER DE POLÍCIA” – restrições ofencifas a ordem, à
segurança e à incolumidade dos cidadãos.
 6.4 O SISTEMA DE AUTONOMIA: SUAS IMPERFEIÇÕES
• PRINCIPAIS FALHAS DO SISTEMA:
• 1. QUANTO A CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA – FALHA DE ESTRUTURA;
• 2. QUANTO A EFEITOS EXTERNOS ou EXTERNALIDADES – FALHA DE SINAL;
• 3. QUANTO AO ACESSO A INFORMAÇÀO – FALHA DE ORIGEM LEGAL;
• 4. QUANTO A MOBILIDADE DE FATORES – FALHA DE ORIGEM FÍSICA;
• 5. QUANTO AO SUPRIMENTO DE BENS COLETIVOS – FALHA DE SINAL
decorrente de FALHA DE INCENTIVO.
FALHAS DO ESTADO
• 1. QUANTO A INTERVENSÃO DO ESTADO NAS LEIS NATURAIS DE
MERCADO;
• 2. COMPETIR NO MERCADO e CONTROLAR O MERCADO;
• 3. INOPERÂNCIA DAS AGÊNCIAS REGULADORAS.