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Trabalhador
Ele deve nessa sociedade de proprietários vender o seu trabalho no mercado
de troca de um salário – único ganho lícito que pode garantir a sua
subsistência – e deve ao mesmo tempo se submeter à vigilância do
comprador.
Raquel Rolnik
Guerra dos Lugares.
O mutirão autogerido é uma associação de trabalhadores para a produção de uma mercadoria sui
generis, que não é produzida imediatamente para o mercado mas para subsistência. Nele se
produz um objeto que cristaliza trabalho e que tem valor de uso (e potencial valor de troca), mas
que não foi estritamente planejado com o objetivo da venda e da valorização do capital. Nesse
caso a autogestão não se confronta diretamente com o mercado, mas com o Estado, requisitando
um fundo público para alimentar a sua produção para consumo direto dos produtores. Deste
modo ela não internaliza a lógica do mercado, como a cooperativa, e explicita (e nesse sentido
externaliza) o conflito com o Estado capitalista, numa disputa pela apropriação da riqueza social.
Esta diferença distingue o mutirão de uma empreiteira – onde prevalece a sujeição salarial – e
também de uma cooperativa de construção – presa às leis de concorrência – e por isso precisa
ser melhor analisada, para que possamos ter em vista suas possibilidades transformadoras.
Arte urbana
Grafite
Processos de experimentações. Participação social. Novas linguagens
urbanas
Flâneur: “ ele observa a multidão, que desfila nos bulevares. Ele examina o
passante, o homem na multidão...em seu passei, ele vai colher impressões,
alimentar-se de vivências, botanizar no asfalto. Para ele, a rua se transforma
em interior e está em casa entre fachadas, como o particular entre as
paredes. Entregue às fantasmagorias do espaço, é no espaço que ele percebe
o tempo. Perambulando pela cidade, ele recorre às memórias nela
depositadas e recorda-se do seu próprio passado.(Sergio Paulo Rouanet. As
razões do iluminismo,p.76)
“Também o coletivo é corpóreo. É a physis, que para ele se organiza na
técnica, só pode ser engendrada em toda a sua eficácia política e objetiva
naquele espaço de imagens que a iluminação profana nos tornou familiar.
Somente quando o corpo e o espaço de imagens se interpenetrarem, dentro
dela, tão profundamente que todo as tensões se transformem em tensões
revolucionárias...”.( Walter Benjamin. Magia e técnica, arte e política.p.35)
Arte urbana
Grafite
Processos de experimentações. Participação social. Novas linguagens
urbanas
https://www.youtube.com/watch?v=12en4RlVPgk
ISTVÁN MÉSZÁROS. PARA ALÉM DO CAPITAL. Ed. BOITEMPO.