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Apresentação - Pós-Colonialismo - Enviar
Apresentação - Pós-Colonialismo - Enviar
Colonial, por sua vez, vai além do colonialismo e alude a situações de opressão
diversas, definidas a partir de fronteiras de gênero, étnicas ou raciais (COSTA, 2006,
p. 117).
Os estudos pós-coloniais se ocupam das ininterrupções da relação colonial na
contemporaneidade.
Spivak (1990, p. 166) deixa claro esse vínculo entre momentos históricos: “nós
vivemos em um mundo pós-colonial, neocolonizado”.
A narrativa é crucial, uma vez que sua tese básica é a de que “as histórias estão
no cerne daquilo que dizem os exploradores e os romancistas acerca das
regiões estranhas do mundo; elas também se tornam o método usado pelos
povos colonizados para afirmar sua identidade e a existência de uma
história própria deles” (...)
alienação colonial -> toda a narrativa que é contada sobre o mundo e sobre os
seres humanos o exclui do mundo humano
Mesmo que ele tenha consciência do que está acontecendo, ainda assim as
estruturas e as relações da sociedade não lhe permitem sair da situação alienada.
Para ela, o sujeito subalterno é aquele cuja voz não pode ser ouvida, fazendo com
que ela critique também a intelectualidade que pretende falar em seu nome. O
subalterno permanece silenciado e aparece como constituição essencialista de um
“outro”.
Em 1992 – ano de reimpressão do texto clássico de Anibal Quijano “Colonialidad y
modernidad-racionalidad” – um grupo de intelectuais latino-americanos e
americanistas fundou o Grupo Latino-Americano dos Estudos Subalternos.
Uma das vozes mais radicais do grupo, Walter Mignolo demonstrava seu
descontentamento com os estudos subalternos “originais”
Identificação dos povos de acordo com suas faltas ou excessos é uma marca
fundamental da diferença colonial
moralidades diferentes
- Gerald Helman e Steven Ratner: publicação do artigo Saving Failed States (1992)
- Madelene Albright: em artigo no NYT, definiu a Somália como Estado falido
(1993)
Nova ênfase à questão dos Estados falidos durante a Guerra ao Terror
É preciso (re)construí-los:
Embora o poder militar convencional tenha sido suficiente para algum propósito
[...] os problemas estruturantes causados por Estados falidos ou por uma
governança fraca podem apenas ser resolvidos com base em esforços de longo
prazo capitaneados por potências externas, para reconstruir instituições estatais que
lhes sejam próprias (FUKUYAMA, 2006, p. 2).
Bruce Gilley, da Universidade Estadual de Portland, no estado de Oregon (EUA), na
edição de setembro de 2017 da Third World Quarterly (TWQ):
A busca pela autodeterminação tem emanado com cada vez mais força do Sul
Global.
O Sul Global tem agendas que vão além das críticas ao imperialismo ou revoltas
ocasionais contra o mandamento colonial e suas manifestações.