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UNICRUZ - Universidade de Cruz Alta

CCSA - Centro de Ciências da Saúde e Agrárias


Atendimento a vítimas de trauma

O objetivo do
atendimento inicial à
vítima de trauma é
identificar
rapidamente
situações que
coloquem a vida em
risco e que
demandem atenção
imediata pela equipe
de socorro

•Politraumatizado é o paciente que tem inúmeros traumas-conjunto de


lesões.
ESTATÍSTICAS
O trauma atinge todas as faixas etárias, principalmente a
população jovem. Cerca de 80% das mortes.

É a terceira causa de morte na população brasileira,


perdendo apenas para as doenças cardiovasculares e
neoplásicas.

Contudo, é a principal causa de morte entre os


indivíduos de 1 a 44 anos de idade.

No Brasil, o trauma mata anualmente cerca de 125.000


pessoas. Cada doente traumatizado que morre, três
ficam com incapacitação permanente.

Em 2020, estima-se que mais do que 1 a cada 10 pessoas


morrerá por trauma.
3
PHTLS- Suporte Pré hospitalar á vida em casos de trauma.
ATLS- Suporte de vida em casos de trauma (possuem mesmas logísticas
mas terminologias diferentes)
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
A,B,C,D,E DO TRAUMA

A - Via Aérea permeável e controle da controle cervical


B - Respiração e Ventilação
C - Circulação e controle de hemorragias
D – Avaliação Neurológica
E – Exame físico secundário com controle de hipotermia

IDENTIFICAR E TRATAR SITUAÇÕES


DE RISCO DE VIDA
A - Via Aérea com controle
cervical
 Procurar por Sinais de Obstrução
 Considerar portador de Lesão Cervical
• trauma multissistêmico
• alteração nível de consciência
• trauma acima da clavícula

 Aspiração / retirada de corpo estranho

Máscara
de O2
Controle da coluna
cervical
Abertura de via área

Não pode ser realizada em


Atenção: única manobra indicada em pacientes com trauma ou suspeita
pacientes com trauma ou suspeita de de trauma
trauma
B – Respiração e Ventilação

 Exposição do Tórax

 Inspeção
Oxímetro
 Palpação de pulso

 Percussão

 Ausculta
C – Circulação com controle da
hemorragia 2 acessos IV
calibrosos
 Hemorragia é a principal causa
de morte pós-traumática evitável

 Hipotensão pós-trauma deve ser


Ringes
considerada de etiologia lactato ou SF
hemorrágica até que se prove o 0,9% 2-3l
contrário aquecidos
D – Exame Neurológico

A – Alerta
V - Estímulos Verbais
D – Dor
I – Inconsciente
Escala de Coma Glasgow
Exame Pupilar
Reflexo pupilar

Miose
Foto reatividade

Midríase

Anisocoria
D – Exame Neurológico

Rebaixamento Nível Consciência


Oxigenação/ perfusão cerebral
Álcool e drogas

Cuidado Ficar atento a possível


piora neurológica
D – Exame Neurológico
E – Exame físico secundário e
controle de hipotermia

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

• Rever o ABCDE

 Considerar Transferência

 Medidas de reanimação iniciadas

• Certificar normalização dos dados vitais


MÉTODO A-M-P-L-A
A – Alergia :Você é alérgico a algum tipo de
substância ou alimento?
M – Medicamentos: Você toma algum tipo de
remédio?
P - Passado/Prenhez: Você está realizando
algum tratamento médico?
L - Líquidos/Alimentação: Você ingeriu alguma
coisa recentemente?
A - Ambiente (mecanismo):O que aconteceu?
AVALIAÇÃO
SECUNDÁRIA
Recapitulando: ATENDIMENTO INICIAL

A
Segurança da cena!!!!

C
D

E
Retirada de capacete
Rolamento do paciente: sempre em
bloco!!!!
Estabilização da vítima em pé
CÓDIGO DE CORES NO PROCESSO DE TRIAGEM     

Cor Vermelha
Significa primeira prioridade: São as vítimas que apresentam
sinais e sintomas que demonstram um estado crítico e
necessitam tratamento e transporte imediato.
Cor Amarela
Significa segunda prioridade: São as vítimas que apresentam
sinais e sintomas que permitem adiar a atenção e podem
aguardar pelo transporte. 
Cor Verde
Significa terceira prioridade: São as vítimas que apresentam
lesões menores ou sinais e sintomas que não requerem
atenção imediata.
Cor Preta
Significa sem prioridade (morte clínica/óbvia): São as vítimas
que apresentam lesões obviamente mortais ou para
identificação de cadáveres .
GUIDELINES CPR & ECC. Destaques da American Heart Association 2015.
 
 
SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem
médico-cirúrgica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
 
 
PORTO, C. Vademecum de clínica médica. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007. v. 2. 583 p.
 

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