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PETRÓLEO E GÁS

Capitulo 8
Processos Químicos Industriais – Matérias-primas,
Técnicas de Produção e Métodos de Controle de Corrosão

Editoria Érica. Nathalia Motta de C. Tolentino - 1a Edição


Páginas 87 a 110
8.1 Histórico
Durante o governo de Getúlio Vargas foi

criado a Petrobras, em 1953. Ao final da

década, a produção de Petróleo já tinha

crescido em 24 vezes.

Foram desenvolvidos no Brasil tecnologias

e equipamentos a fim de fazer perfurações a mais de 500 m abaixo do


oceano, feito que até então não tinha sido alcançado por nenhum país. A
partir da melhoria desses equipamentos, já foram realizadas perfurações
que ultrapassam 2.000 m de profundidade.
8.2 Características do petróleo
O petróleo é formado a partir da decomposição de seres vivos no
decorrer de milhares de anos. É constituído por uma mistura
complexa de hidrocarbonetos, contaminantes orgânicos e
inorgânicos como água, sais minerais e sedimentos.

O petróleo trata-se de uma emulsão formada por gases e sólidos


dispersos em uma fase líquida. Os gases mais comuns são o
metano, o propano e o butano. Além de óxidos de enxofre, os sólidos
são hidrocarbonetos contendo mais de 18 carbonos em sua cadeia.
Hidrocarbonetos encontrados no petróleo

Os hidrocarbonetos que
compõem o petróleo são
classificados em:
• Parafínicos (de cadeia
aberta e saturada);
• Aromáticos;
• Naftênicos (de cadeia
cíclica e saturada);
• Oleofínicos (que
apresentam ligações
duplas ou triplas).
Composição
A composição do petróleo varia de acordo com a região em que foi
formado. As diferenças de propriedades físicas entre os hidrocarbonetos,
como o ponto de ebulição, permitem a separação dos componentes do
petróleo. A diferença da quantidade de cada tipo de hidrocarboneto irá
resultar em diferentes tipos de petróleos, com características químicas e
físicas diferentes como densidade, visco- sidade e até tonalidades de cor.

IMPORTANTE:
Quanto menor for a densidade do petróleo, mais rico em compostos leves e voláteis ele
será e mais valorizado comercialmente. Outra característica que varia é o teor de
enxofre e óxido sulfídrico: o petróleo rico nesse gás é considerado um petróleo ácido.
8.3 Processamento primário
Com a grande variedade de composições e misturas que formam o
petróleo, entra-se a etapa de refino, para determinar as substancias
presentes na amostra.

Esquema simplificado de uma planta de processamento primário de petróleo


8.4 Refino
O refino consiste na separação dos componentes que formam o
petróleo. Três etapas são comuns para o refino de qualquer tipo
de petróleo: a destilação, o craqueamento (conversão) e o
tratamento que irá conferir as características exigidas por lei.
8.4.1 Destilação
A destilação consiste num processo de separação de líquidos miscíveis com
base na diferença de ponto de ebulição desses componentes.

Quando uma mistura é aquecida, forma-se uma mistura de vapores rica no


composto de ponto de ebulição mais baixo que se encontra em equilíbrio
com a mistura de líquidos, que por sua vez estará rica no componente
menos volátil. Essa mistura é chamada de azeótropo. O vapor é recolhido e
então condensado, formando um líquido rico no com- posto mais volátil.
Raras são as misturas de líquidos que não formam azeótropo; assim, uma
destilação simples não é eficiente para a separação completa dos
componente, sendo realizado então uma destilação fracionada.
Destilação fracionada
A destilação fracionada é um método comum utilizado para separar
misturas homogêneas de liquido + líquido (como água e álcool etílico), ou até mesmo
líquido + gás (como é o caso do petróleo, mistura de vários líquidos e gases).

Por dentro de uma Coluna de Destinação Fracionada


Torres de destilação
As torres de destilação de petróleo baseiam-se no princípio de destilação
fracionada. Há diferentes tipos de torre que vão atender as necessidades dos
diferentes tipos de petróleo e as diferentes características das frações produzidas.
Sendo as torres classificadas em:

 Torre de pré-fracionamento
 Torre de destilação a vácuo
 Torre Atmosférica
 Torre debutanizadora de nafta
 Torre de retificação
 Torre de fracionamento de
nafta
Torre de pré-fracionamento
Nessa torre ocorre separação dos hidrocarbonetos mais
leves que irão formar o GLP e a nafta leve. A mistura
restante do fundo da torre será encaminhada para a torre
atmosférica. Nem todas as refinarias possuem essa torre.
Torre Atmosférica
Quando a refinaria não possui a torre de pré-fracionamento, sairão
pelo topo da torre atmosférica o GLP e a nafta leve e pelas saídas
laterais a nafta pesada, o querosene e o diesel pesado e leve.
Quando existe uma torre de pré-fracionamento, irão sair pelo topo da
torre atmosférica a nafta pesada e pelas saídas laterais, querosene e
diesel.

O resíduo contendo hidrocarbonetos pesados será encaminhado


para a torre de destilação a vácuo.
Torre de retificação
As frações que saem da torre atmosférica ainda são constituídas por uma
mistura de hidrocabonetos. Assim, ao passarem pelas saídas laterais, são
diretamente encaminhadas para a torre de retificação. Essa torre tem
como objetivo separar os hidrocarbonetos mais leves pela injeção de
vapor d’água. Outros gases podem ser utilizados no lugar da água, desde
que sejam inertes. Porém a água apresenta grande disponibilidade e
menor custo, além de ser imiscível com os hidrocarbonetos.

A função do vapor d’água é aumentar a pressão interna, tornando mais


difícil a ebulição dos líquidos. Desse modo só irão passar para a fase
gasosa os hidrocarbonetos de menor ponto de ebulição.
Torre de destilação a vácuo
Na torre de destilação a vácuo o óleo é aquecido a uma
temperatura mais intensa, porém abaixo da temperatura de
craqueamento, que corresponde a 370 °C. Além disso, a pressão
interna é reduzida para facilitar a ebulição dos hidrocarbonetos
mais pesados. Nessa coluna são retirados óleo diesel e óleo
combustível. O resíduo irá formar o cimento asfáltico.
Torre debutanizadora de nafta
Nessa torre a nafta leve é destilada a fim de se retirar a
maior quantidade possível de gás butano (GLP),
principalmente em razão do crescimento do seu consumo.
Torre de fracionamento de nafta

A nafta é novamente destilada a fim de se separar frações que


irão ser utilizadas como o gás de rua e frações que serão
utilizadas como solvente na indústria química.

Algumas torres são utilizadas após o processo de craqueamento.


8.4.2 Craqueamento
A terceira etapa é o craqueamento térmico ou craqueamento catalítico do
petróleo. Os processos anteriores foram físicos, mas agora se usa um processo
químico. Esse termo “craqueamento” vem do inglês to crack, que
significa “quebrar”, pois é exatamente isso que é feito: quebram-se moléculas
mais longas em moléculas menores. Desse modo, transformando determinadas
frações de menor interesse comercial em frações de maior interesse.

Por exemplo, o craqueamento permite transformar uma fração de querosene em


uma fração de gasolina:
Reações do craqueamento
As reações que ocorrem nesse processo são endotérmicas, ou seja, necessitam de uma
quantidade de calor para que ocorram. Em ambos os processos, térmico ou catalítico,
ocorre quebra de ligações C-C e C-H, apesar de esta última ser mais difícil de quebrar.

O craqueamento térmico é realizado com temperatura e pressão elevadas que rompem


as moléculas mais pesadas. Por exemplo, no craqueamento do querosene, do óleo  diesel e
do óleo lubrificante em gasolina, são utilizadas temperaturas que vão de 450 a 700ºC.

Já o craqueamento catalítico diferencia-se do térmico apenas pelo uso de um


catalisador. Os catalisadores são substâncias capazes de aumentar a velocidade de
determinadas reações químicas sem participar da reação, ou seja, são regenerados ao
final dela.
Importância:
O craqueamento do petróleo
também é importante
economicamente porque
muitos de seus subprodutos
são usados como matéria-
prima na produção de
plásticos, borrachas e novos
materiais, como mostra o
esquema a seguir:
Catalisador
É utilizado atualmente os catalisadores sintéticos ou amorfos. Estes são compostos por sílica

(SiO2) e óxido de alumínio, Al2O3, porém, os óxidos são tratados separadamente e em

seguida dosados na proporção ideal para a formação do catalisador.

As vantagens desse tipo de catalisador é a possibilidade de se controlar a granulometria, a

porosidade, a superfície de contato, a quantidade de alumínio e a ausência de outros metais.

Nos catalisadores sintéticos, quanto maior for o teor de alumínio, maior o rendimento na

produção de nafta e GLP em relação aos catalisadores naturais.

Outro tipo de catalisador muito utilizado é o zeolítico. Este é produzido a partir da zeólita, uma

rocha de alta porosidade. Devido ao seu alto grau de porosidade e superfície de contato, o

catalisador zeolítico possui uma atividade muito maior que os sintéticos


O coque
O coque é um resíduo sólido formado após o craqueamento que contém
hidrocarbonetos pesados, mas também contém uma pequena quantidade de
hidrocarbonetos voláteis. É muito utilizado como combustível, fonte direta de carbono
e como eletrodo em algumas indústrias.

A formação do coque é proveitosa, pois a sua queima irá gerar o calor necessário
para o cra- queamento, ou seja, o coque formado no craqueamento de uma carga de
petróleo será queimado para geração de calor para o craqueamento de outra carga.

Há vários tipos de coque que irão ter características diferentes dependendo do tipo
de petróleo que o originou e do processamento. Os coques mais comuns são:
esponja, agulha e chumbinho.
Características dos diferentes
tipos de coque
Combustão do Coque
A combustão do coque é importante não só para a produção de
energia térmica para o craque- amento como para a regeneração do
catalisador. Com a queima o coque é eliminado, liberando os poros do
catalisador e tornando-os prontos para reuso.

A queima do coque produz monóxido e dióxido de carbono, água,


dióxido de enxofre e monó- xido de nitrogênio.
Tratamento
Após as etapas de destilação e craqueamento, as frações separadas
ainda possuem certas quantidades de contaminantes, por isso devem
passar por tratamentos para a descontaminação, gerando um produto
de melhor qualidade.

O enxofre é um contaminante presente em grandes quantidades que


causa vários prejuízos como corrosão, acidez e poluição. Os processos
de tratamento para essa impureza são a dessulfurização, que consiste
na retirada total dos compostos de enxofre, e o adoçamento, que
transforma esses compostos em outros menos agressivos.
Reforma catalítica
As reações da reforma catalítica têm como objetivo a
produção de aromáticos não só para uso na gasolina como
também para a indústria petroquímica, que utiliza em grandes
quantidades produtos como benzeno, tolueno e xileno.
Hidroprocessamento
O hidroprocessamento consiste em reações entre o gás hidrogênio
e as frações de óleo com o objetivo de retirar contaminantes como
enxofre e nitrogênio da amostra, saturar olefinas e aromáticos,
melhorando então a qualidade dos derivados, em um processo
chamado de hidrotratamento, ou promover o hidrocraqueamento
para a obtenção de cargas mais leves.
Alquilação catalítica
Esse tipo de reação é utilizado para a produção de hidrocarbonetos de cadeia
longa a partir de hidrocarbonetos terciários com olefinas para serem utilizados
em gasolina de alta octanagem. É comum o uso de ácido fluorídrico ou sulfúrico
como catalisador.
Desasfaltação a propano
O processo de desasfaltação tem como objetivo separar as resinas e asfaltenos
do óleo que não foi extraído durante a destilação. A separação é feita por uma
extração líquido-líquido. O solvente mais utilizado é o propano, mas outros
solventes também desempenham essa função, como o butano, o pentano e o
hexano.
Tratamentos auxiliares

As refinarias de petróleo são divididas em diversas unidades de operação, cada


uma com sua respectiva função no processamento do petróleo e tratamento das
frações. Outras unidades impor- tantes são as de geração de vapor, que é
utilizado em processos da refinaria, tratamento de efluentes e tratamento de
ácido sulfídrico, que são importantes para diminuir a contaminação do ambiente.
8.5 Gás natural e GLP
O gás natural é formado por uma mistura de hidrocarbonetos, sendo o metano o principal componente;

também há impurezas como N2 e H2S. É encontrado armazenado em rochas porosas e se forma a

partir da decomposição da matéria orgânica, assim como o petróleo.

A quantidade de gás natural misturado ao petróleo varia de acordo com a região onde se forma. Há

jazidas em que há predominantemente o petróleo, assim como há outras em que o gás natural se

encontra em uma proporção muito maior que o petróleo

O gás natural necessita passar pelos mesmos processos de descontaminação que as frações extraídas

do petróleo.

O gás liquefeito de petróleo (GLP) é uma mistura dos gases liberados durante a destilação fra- cionada

e o craqueamento do petróleo. É composto por propano, isobutano e n-butano.


8.6 Gasolina e óleo diesel
A gasolina é um combustível formado principalmente por hidrocarbonetos
contendo cinco a dez carbonos em suas cadeias e por alguns compostos
oxigenados, nitrogenados e sulfonados em menor proporção.
A qualidade da gasolina é medida pela octanagem, ou seja, a quantidade de
octano presente. Quanto maior a octanagem melhor será o poder
antidetonante do combustível e mais capaz de resis- tir à combustão
espontânea

A diferença do óleo diesel para a gasolina está no tamanho dos


hidrocarbonetos que os for- mam. O óleo diesel é composto por uma fração
mais pesada da destilação do petróleo.
Atividade de Fixação
1. Como é realizado o tratamento primário do petróleo, e quais seus objetivos?

2. Explique como ocorre o processo de destilação.

3. Qual é a necessidade de uma destilação a vácuo? Explique comentando sobre a

estrutura das moléculas que necessitam desse processo.

4. Pentano, hexano e iso-octano são substâncias extraídas do petróleo pelo processo de

destilação. Qual dessas substâncias pode ser retirada mais facilmente? Justifique.

5. Qual a importância do craqueamento?

6. Faça uma comparação citando vantagens e desvantagens do craqueamento térmico e

do craqueamento catalítico.

7. Por que não é comum a extração de olefinas como derivado do petróleo?


Atividade de fixação
8. Dê o produto e diga em qual processo pode ocorrer a reação a seguir.

9. Quais as vantagens da queima do coque?

10. Qual a quantidade de NaOH necessária para tratar 10 L de um derivado de petróleo cuja

concentração de H2S contaminante é 0,2 mol/L? Lembre-se: M = n/v.

11. Duzentos e trinta e dois kg de butano reagiram com vapor d’água para gerar hidrogê- nio e

monóxido de carbono. Qual a massa dos gases produzidos?


Respostas
1. Como é realizado o tratamento primário do petróleo, e quais seus
objetivos?

Após a extração, o petróleo é enviado para um separador de fase, em que serão


retirados o gás natural e a água livre. É comum que haja partículas de água em
emulsão com o óleo. Para retirá-la são adicionadas substâncias que rompem a
emulsão, auxiliando na separação das fases. O gás é sepa- rado das partículas
líquidas e enviado para consumo industrial. Parte do gás é injetada no solo para
estimular a produção de petróleo.

Esse processamento primário é necessário para que o petróleo chegue às


refinarias com características exigidas para a continuação do processamento, tais
como quantidade mínima de compostos voláteis, concentração de sais abaixo de
300 mg/L e teor de água menor que 1%.
2. Explique como ocorre o processo de destilação.

A destilação consiste num processo de separação de líquidos


miscíveis com base na diferença de ponto de ebulição desses
componentes. Quando uma mistura é aquecida, forma-se uma
mistura de vapores rica no composto de ponto de ebulição mais
baixo que se encontra em equilíbrio com a mistura de líquidos,
que por sua vez estará rica no componente menos volátil. Essa
mistura é chamada de azeótropo. O vapor é recolhido e então
condensado, formando um líquido rico no composto mais volátil.
3. Qual é a necessidade de uma destilação a vácuo? Explique comentando
sobre a estrutura das moléculas que necessitam desse processo.

A porção que não foi separada na primeira destilação irá passar por
uma nova destilação, porém com maior temperatura e a vácuo. Nessa
etapa serão separados o óleo diesel e o óleo combustível. Restará
ainda na parte inferior da torre uma mistura composta pelos
hidrocarbonetos mais pesados que serão utilizados para a produção de
asfalto e óleo diesel pesado

Na destilação a vácuo, com a diminuição da pressão faz com que as


substâncias com maior cadeia carbônica entrem em ebulição com
temperatura mais baixa, iniciando o processo de separação.
4. Pentano, hexano e iso-octano são substâncias extraídas do petróleo pelo
processo de destilação. Qual dessas substâncias pode ser retirada mais
facilmente? Justifique.

O Pentano pode ser extraído mais facilmente.


No petróleo se utiliza a destilação fracionada para separar seus
componentes. Assim, o composto que apresentar menor ponto de
ebulição será mais facilmente extraído. Dentre os compostos
apresentados o pentano é o que apresenta menor cadeia orgânica.
Quanto menor a cadeia orgânica, mais fácil de levar as moléculas ao
estado gasoso, ou seja, menor ponto de ebulição.
P.E. Pentano:36,1ºC
P.E. Hexano: 68ºC
P.E. Isooctano: 99ºC
5. Qual a importância do craqueamento?

O craqueamento do petróleo é importante pois transforma frações de


cadeias carbônicas maiores em frações com cadeias carbônicas
menores. Ou seja, realiza a quebra de moléculas longas de
hidrocarbonetos de elevada massa molar para a formação de outras
moléculas com cadeias menores e massas molares mais baixas, como

alcanos, alcenos e, inclusive, carbono e hidrogênio.


6. Faça uma comparação citando vantagens e desvantagens do
craqueamento térmico e do craqueamento catalítico.

O craqueamento térmico é realizado com temperatura e pressão elevadas que


rompem as moléculas mais pesadas. Já o craqueamento catalítico diferencia-
se do térmico apenas pelo uso de um catalisador. Os catalisadores são
substâncias capazes de aumentar a velocidade de determinadas reações
químicas sem participar da reação, ou seja, são regenerados ao final dela.

O craqueamento catalítico apresenta sobre o craqueamento térmico algumas


vantagens: usa-se em geral pressões e temperaturas mais baixas, o
mecanismo de reação é controlado pelos catalisadores e o produto a ser
obtido pode ser mais seletivo pelo controle das condições reacionais e
catalisadores.
7. Por que não é comum a extração de olefinas como
derivado do petróleo?

As olefinas são hidrocarbonetos cujas ligações entre carbonos são


realizadas através de ligações duplas em cadeias abertas, podendo
ser normais ou ramificadas (Fórmula química geral CnH2n). Não são
encontradas no petróleo bruto; sua origem vem de processos físico-
químicos realizados durante o refino, como o craqueamento. Possuem
características e propriedades diferentes dos hidrocarbonetos
saturados.
8. Dê o produto e diga em qual processo pode ocorrer a reação a

seguir.
9. Quais as vantagens da queima do coque?

A combustão do coque é importante não só para a produção de energia

térmica para o craqueamento como para a regeneração do catalisador. Com a

queima o coque é eliminado, liberando os poros do catalisador e tornando-os

prontos para reuso. A combustão pode ser parcial, limitando-se a vazão de

oxigênio que passa pelo coque ou total. A combustão total apresenta

vantagens como a maior regeneração do catalisador e a menor produção de

monóxido de carbono. A queima do coque produz monóxido e dióxido de

carbono, água, dióxido de enxofre e monó- xido de nitrogênio.


10. Qual a quantidade de NaOH necessária para tratar 10 L de um

derivado de petróleo cuja concentração de H2S contaminante é

0,2 mol/L? Lembre-se: M = n/v.


11. Duzentos e trinta e dois kg de butano reagiram com vapor d’água para

gerar hidrogênio e monóxido de carbono. Qual a massa dos gases

produzidos?
Obrigada!
Pâmela Bonifácio
Rayane Corona
Sarana Taveira

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