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e Primeiro Reinado
Por fim, veio o rompimento oficial. No final de agosto, uma carta com novas
ordens de Portugal chegava ao Brasil, e o tom continuava ríspido. As Cortes
criticavam os “privilégios” brasileiros, exigiam novamente o retorno do
regente e chamavam José Bonifácio de traidor. Essa nova carta fez a esposa de
d. Pedro, d. Leopoldina, convocar uma sessão extraordinária que ficou
decidida pela independência do Brasil.
As notícias trazidas de Portugal e a decisão dessa sessão extraordinária foram
enviadas para d. Pedro. O regente estava em viagem para São Paulo, e o
mensageiro chamado Paulo Bregaro alcançou a comitiva do regente em 7 de
setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga. Ao inteirar-se da situação, o
regente, supostamente, realizou o grito da independência, também conhecido
como Grito do Ipiranga.
•Por sua parte, para ser candidato nas eleições primárias, a renda subia a
200 mil reis e excluía os libertos.Por fim, os candidatos a deputados e
senadores deviam ter uma renda superior a 400 mil réis, serem brasileiros
e católicos.
Como era comum naquela época, casou-se aos 15 anos com o alferes Felício Pinto
Coelho de Mendonça e se mudaram para Vila Rica/MG, onde estava o regimento do
esposo. Este se revelou um homem violento que batia na mulher.
Contrariando as convenções sociais, Domitila volta para a casa paterna com os dois
filhos e solicita o divórcio ao marido. O casal ainda tentaria se reconciliar em 1818,
mas após sofrer tentativa de assassinato por parte do esposo, Domitila o abandona e
se recolhe a casa da avó.
Por sua vez, seus pais seriam titulados Viscondes de Castro e a irmã e seu
esposo, se converteriam em barões de Sorocaba. Instalados num palacete no
bairro de Botafogo, ali Dom Pedro I manteria encontros amorosos com Domitila e
também com a irmã. A baronesa de Sorocaba chegou a ter um filho com o
soberano que foi reconhecido no seu testamento. Revoltada, Domitila planejou o
assassinato da própria irmã, mas falhou na tentativa de matá-la.
O comportamento de Dom Pedro I escandalizava os brasileiros e as cortes
europeias. A morte da imperatriz dona Leopoldina, em 1826, serviria
para reforçar sua impopularidade. Houve, inclusive, quem acusasse
Domitila de ter matado a soberana por envenenamento, mas são
suspeitas sem fundamento.
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As revoltas
Confederação do Equador ( 1824)
A Confederação do Equador foi uma das muitas revoltas ocorridas no
Brasil Imperial. Ocorreu no ano de 1824 na província de Pernambuco
como um movimento de resistência ao governo e às medidas do
Imperador D. Pedro I. Também tinha, entre seus objetivos, a intenção
de separar-se efetivamente do território brasileiro, constituindo nova
república.
A raiz da revolta pode ser explicada por vários fatores. Um deles era a
clara divisão econômica e espacial de Pernambuco à época. A
Província tinha em si um contraste entre um norte que se dedicou à
multicultura, principalmente de algodão e açúcar, gerando uma
economia diversificada, cidades populosas e economia mais robusta; e
um sul monocultor açucareiro, com economia mais simples e
numerosas pequenas vilas.
Assim como em todo o resto do Brasil, em Pernambuco crescia a influência do
pensamento liberal. Esses ideais encontravam um espaço de divulgação e
debate em jornais de duas personalidades da região. O jornal “Sentinela da
Liberdade na Guarita de Pernambuco” de Cipriano Barata (baiano e notável
jornalista e defensor das classes baixas) e a publicação “Tífis Pernambuco” de
Frei Caneca (Discípulo de Cipriano) inseriam Pernambuco no debate político
nacional.