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A LÍNGUA DO BRASIL AMANHÃ

Mário A. Perini (Departamento de Lingüística da UFMG)

A língua portuguesa, para muitos, corre o risco de desaparecer,


misturar-se com o espanhol ou ser corrompida por elementos
populares, e essas supostas ameaças servem de justificativa para os
chamados defensores da pureza do idioma. Os críticos e os puristas
esquecem, no entanto, que toda língua está em constante mudança,
evoluindo para dar conta das novidades trazidas pelas atividades
humanas. Mais perigosa que essa evolução é a depreciação da língua
implícita em muitos desses discursos pretensamente protecionistas.
Departamento de Lingüística,
Ouvimos com freqüência opiniões alarmantes a respeito do futuro da nossa língua.
Às vezes se diz que ela vai simplesmente desaparecer, em benefício de outras línguas
supostamente expansionistas (em especial o inglês, atual candidato número um a língua
universal), ou que vai se ‘misturar’ com o espanhol (formando o ‘portunhol’), ou,
simplesmente, que vai se corromper pelo uso da gíria e das formas populares de expressão (do
tipo: “O casaco que cê ia sair com ele tá rasgado.”). Pretendo aqui trazer uma opinião mais
otimista: nossa língua, estou convencido, não está em perigo de desaparecimento, muito
menos de mistura. Por outro lado (e não é possível agradar a todos) acredito que nossa língua
está mudando, e certamente não será a mesma dentro de 20, 100 ou 300 anos. Vou examinar
cada uma das três hipóteses citadas acima, e tentarei mostrar que nenhuma delas é razão para
preocupações maiores. Exceto, certamente, para alguns puristas que gostariam de ver a língua
— e muitas outras coisas — paralisada no seu estado de 1890.
Espero que não se entenda este ensaio como um exercício de previsão do futuro. Vou
apenas aplicar o que se sabe da evolução das línguas, e utilizar esse conhecimento para avaliar
as probabilidades futuras. Vou, ainda, admitir que o Brasil não vai ser invadido por alguma
potência estrangeira que se dedique ao extermínio sistemático da nossa cultura — afinal,
temos que esperar que o século 21, que está começando, seja melhor do que o século 20, que
já vai tarde.

Empréstimos: uma ameaça?

O que poderia ameaçar a integridade, ou a existência, da nossa língua? O primeiro


fator, freqüentemente citado, é a influência do inglês: o mundo de empréstimos que andamos
fazendo para nos expressarmos sobre certos assuntos. Não se pode negar que o fenômeno
existe: o que mais se faz hoje em dia é ‘surfar’, ‘deletar’ ou tratar do ‘marketing’. Isso, porém,
não significa o desaparecimento da língua portuguesa. Empréstimos são um fato da vida, e
sempre existiram.
Pouca gente hoje sabe que avalanche, alfaiate, tenor e pingue-pongue são palavras de
origem estrangeira. Como já se naturalizaram, certamente ninguém vê ameaça nelas. Afinal
de contas, quando se começou a jogar aquela bolinha em cima da mesa, precisou-se de um
nome. Podíamos dizer ‘tênis de mesa’, e alguns tentaram, mas a palavra estrangeira venceu —
só que virou portuguesa, e hoje vive entre nós como uma imigrante já casada, com filhos
brasileiros etc. Perdeu até o sotaque.
Quero dizer que não há o menor sintoma de que os empréstimos estrangeiros estejam
causando lesões na língua portuguesa. A maioria, aliás, desaparece em pouco tempo, e os que
ficam são assimilados. O português, como toda língua, precisa crescer para dar conta das
novidades sociais, tecnológicas, artísticas e culturais, e para isso pode aceitar empréstimos
(‘raviole’, ‘ioga’, ‘chucrute’, ‘balé’) e também pode, e com maior freqüência, criar palavras a
partir de seus próprios recursos (computador, ecologia, poluição) ou estender o uso de
palavras antigas a novos significados (executivo ou celular). Isso está acontecendo a todo
tempo com todas as línguas, e nunca levou nenhuma delas à extinção.
Pessoalmente, desconfio que os falantes possuem um bom senso inato que os impede
de utilizar termos estrangeiros além de um certo limite. Por isso, a maioria das palavras
emprestadas são muito efêmeras: quem se lembra hoje do que é um ‘ban-lon’, um
‘goalkeeper’ ou mesmo (essa eu lamento, não pela palavra, mas pela coisa) um ‘fox-trot’?
Apesar de todos esses termos estrangeiros, a totalidade da população brasileira fala português
— ou, talvez melhor, ‘português brasileiro — e não inglês, ou outra língua qualquer.
Algumas línguas estão realmente começando a ficar em perigo. Querem um
exemplo? O sueco. Na Suécia praticamente todo mundo fala inglês fluentemente. Os suecos
são apenas uns seis milhões, o país é pequeno, e para eles ir ao estrangeiro é como um
morador de Belo Horizonte ir a Uberaba ou Muriaé. É possível que em um futuro próximo as
novas gerações não vejam muito sentido em aprender sueco, e passem a se exprimir em
inglês. Por outro lado, o ser humano tem um grande apego à sua língua: pode ser também (e
assim espero) que os suecos nunca abandonem a sua língua, que os distingue, como povo, do
resto do mundo.
Como primeira conclusão, direi que não estamos em perigo de ver nossa língua
submersa pela maré de empréstimos ingleses. A língua está aí, inteira: a estrutura gramatical
não mudou, a pronúncia é ainda inteiramente nossa e o vocabulário é mais de 99% de
fabricação nacional. Por enquanto, falamos português.

É possível misturar línguas?

Vamos passar ao segundo fator, levantado recentemente em uma entrevista publicada


na revista Veja. O lingüista neozelandês Steven R. Fisher, de passagem pelo país, houve por
bem fazer algumas previsões alarmantes sobre o futuro do português no Brasil. De acordo
com ele, as línguas mais difundidas, como o espanhol e o inglês, vão se tornar as únicas
línguas do mundo dentro de algum tempo. O português, acrescentou, vai se ‘misturar’ com o
espanhol, formando um ‘portunhol’.
Para ser polido, direi que tais idéias são controversas. Meu colega neozelandês parte
de certos pressupostos bastante duvidosos, e parece não ter dado a devida atenção ao que se
sabe a respeito da evolução de línguas em contato (e também mostrou um conhecimento meio
superficial da realidade lingüística brasileira).
O entrevistado parece acreditar que as populações tendem a adotar as línguas mais
difundidas em detrimento de suas línguas nacionais. Não creio que isso seja verdade. Basta,
por exemplo, lembrar os movimentos de renascimento lingüístico que se verificam em muitas
regiões, como a adoção do catalão e do basco como línguas de cultura na Espanha, a
separação do tcheco e do eslovaco (levando até a uma cisão da antiga Tchecoslováquia), o
nacionalismo lingüístico dos falantes de francês no Canadá etc. Quando se chega ao problema
da língua, as pessoas não se limitam a perguntar o que é mais vantajoso em termos comerciais
— o ser humano tem um afeto muito especial pela sua língua, e mudar de língua é assim
como mudar de sexo: uma opção de muito poucos.
Quantos brasileiros veriam com entusiasmo a idéia de passar a falar, escrever,
pensar, sentir em inglês ou em espanhol? Aliás, o Brasil, junto com Portugal, foi parte do
império espanhol por 60 anos (de 1580 a 1640), sem que isso tenha deixado marcas notáveis
na língua portuguesa.
O segundo problema é essa idéia de ‘mistura’ de línguas. O que é isso? Quando é que
se verificou uma mistura de línguas, em toda a história conhecida?
A única situação em que se fala de mistura de línguas (e isso só na opinião de alguns
lingüistas — para muitos a explicação é bem diferente) é no caso da formação das chamadas
línguas crioulas. Essas línguas surgem em sociedades coloniais com estrutura sociológica bem
definida: populações de escravos de origem diversa, submetidos a senhores europeus pouco
numerosos. Essas populações, diante da necessidade de se comunicarem, acabam construindo
uma espécie de compromisso lingüístico. Este é baseado na língua dos senhores, mas com
uma estrutura gramatical sui generis (ao que parece, não propriamente derivada das línguas
dos escravos, nem da língua dos senhores).
Essa língua de contato é inicialmente utilizada como meio de comunicação entre
senhores e escravos, e entre escravos de línguas diferentes. Posteriormente, ela se criouliza,
ou seja, passa a ser a língua nativa das novas gerações, e se perpetua a partir daí como um
idioma normal. Isso aconteceu em diversas regiões do mundo: em várias regiões do Caribe
(Haiti, Curaçao, Guiana, Suriname, Jamaica), da África (Cabo Verde, Guiné-Bissau, São
Tomé e Príncipe), da Ásia (Sri-Lanka, Malásia) etc.
É claro que nada disso se aplica à relação atual entre o português e o espanhol. Aqui
temos duas línguas nacionais, faladas por toda a população dos respectivos países, sem que
uma exerça domínio político (muito menos escravagista) sobre a outra. Simplesmente não há
condições de formação de uma língua mista — se é que isso é possível.
Em certas condições, uma língua pode tomar grande número de palavras por
empréstimo de outra, cultural ou politicamente dominante. Foi o que aconteceu com o inglês
na Idade Média, que se viu penetrado de termos franceses (beef, chance, arrive, pay, lesson e
milhares de outros). No entanto, a estrutura gramatical não mudou e o vocabulário básico
(artigos, conjunções, preposições, pronomes, auxiliares, além da imensa maioria dos termos
de uso cotidiano) é predominantemente original — o inglês é ainda muito nitidamente uma
língua germânica, e não uma ‘mistura’ com o francês.
Estamos muito longe da situação de submissão política e cultural sofrida pelo inglês
na Idade Média (quando toda a elite era de origem normanda e falava francês). Se, mesmo
assim, o inglês não se misturou, por que isso deverá acontecer com o português? Se o
português realmente se misturar com o espanhol, esse será o primeiro caso em toda a história
conhecida das línguas.

Elementos populares são erros?

Com isso chegamos ao terceiro possível espectro que estaria ameaçando a língua
portuguesa: a ‘corrupção’ pela introdução de elementos da linguagem popular. Só que o termo
corrupção já vem carregado de conotações negativas, e pressupõe que o ideal é a língua ficar
como está, ou como estava há 100 anos, e que alguém (os professores, os gramáticos, a
Academia, o Ministério) tem o direito de dizer como a língua deve ser. Uma atitude que não
se precisa adotar.
Uma coisa se pode responder de cara: apesar dos professores, dos gramáticos, da
Academia e do Ministério, a língua portuguesa do Brasil, tanto falada quanto escrita, vem
incorporando elementos chamados de ‘populares’ (ou com outros nomes menos respeitosos)
em boa quantidade. Alguns gostam, outros não, o que não faz a menor diferença para a língua,
que, como tudo o mais, continua mudando com o tempo.
Vamos ver alguns exemplos, tirados da língua escrita, presumivelmente imutável.
Quando eu era criança, aí pelos anos 50, me apaixonei por uma coleção de livros denominada
O tesouro da juventude, da qual talvez alguns leitores se lembrem. A coleção tinha de tudo:
biologia, poesia, história, passatempos, geografia e assim por diante. Eu gostei tanto que
guardei a coleção para meus futuros filhos.
Os filhos vieram, cresceram e aprenderam a ler (até aprenderam a gostar de ler).
Quando achei oportuno, passei a eles os 18 volumes do Tesouro para que se apaixonassem.
Não se apaixonaram. Tiveram tanta dificuldade em entender o texto, escrito em uma
linguagem para eles arcaica, que acabaram desistindo da leitura, apesar do interesse dos
assuntos. Trinta e poucos anos de intervalo foram o bastante para que meus meninos
achassem a linguagem difícil, pedante, antiquada.
Não sei se isso é bom ou mau, mas é um fato. A língua escrita (que dirá a falada) está
mudando a cada momento: novas estruturas são incorporadas, velhas estruturas são
descartadas e o vocabulário vai se renovando. Para ficar só na gramática: os leitores
certamente conhecem a construção mesoclítica do tipo ajudar-me-á, dir-se-ia. Essa construção
era normal na linguagem escrita (não na falada!) em 1950, mas hoje em dia caiu no desuso. O
manual geral da redação do jornal Folha de S. Paulo a proíbe a seus redatores (p. 128):
“pronome no meio do verbo — mesóclise — não é mais empregado no jornal.”
Outra forma que raramente se encontra hoje é o mais-que-perfeito simples (‘fizera’),
substituído em toda parte por tinha feito. O pronome vós, com suas formas verbais, está
extinto, e tu começa a desaparecer de seu último reduto, a poesia. Os pronomes aglutinados
do tipo ‘lho, ma’ e outros são coisas de um passado remoto. O verbo ter como sinônimo (e
substituto) de haver é absoluto na língua falada, e já é comum na literatura (a partir,
provavelmente, de Carlos Drummond de Andrade, que nos anos 20 ousou escrever “no meio
do caminho tinha uma pedra”). E se alguém usar, mesmo escrevendo, vir como futuro do
subjuntivo do verbo ver (se você me vir, chame-me) corre o risco de não ser entendido.
Isso falando da linguagem escrita. Na fala, as diferenças são bem maiores,
principalmente se a comparamos com a escrita. Tomemos uma frase de todo dia, como:
“Esses documento, eu tou entregando eles procê estudar”, Essa frase, assim escrita, choca.
Mas experimente pronunciá-la, e vai descobrir que é assim que você fala — você e todo
mundo. Ela contém uma boa quantidade de traços gramaticais ‘condenados’: a presença do
tópico ‘esses documento’, sem função (tradicional) na oração; a forma ‘cê’, redução de você,
contraída com a preposição ‘pra’ (não ‘para’); a forma do verbo auxiliar, ‘tou’ (não ‘estou’); o
uso de ‘eles’ como objeto; e a falta da marca de plural em ‘documento’. Se o falante for um
bom mineiro, ainda vai pronunciar ‘entregano’ em vez de ‘entregando’.
Erros, horrores, a morte da língua? Não, apenas fatos. Para alguns, fatos dolorosos.
Para outros, simplesmente a maneira como fala o nosso povo — não as ‘pessoas incultas’, ou
‘pouco escolarizadas’, mas todo mundo: você, seus amigos e eu. Ou será que você, em uma
comunicação oral informal, diz coisas como: “Estou-lhe entregando estes documentos para
que você os estude?”
A língua hoje, como sempre, dá muito pouca atenção a seus sistematizadores. Vive,
funciona e evolui à sua maneira, como todas as outras instituições sociais. Não falamos nem
escrevemos hoje como em 1950, como não dançamos mais o tuíste, e raras vezes usamos
gravata ou luvas de pelica quando saímos para fazer compras.
Vou deixar clara uma coisa: não estou defendendo que se escreva da mesma maneira
que se fala. Aliás, este ensaio não contém propostas dessa natureza, mas apenas observação de
fatos, e um desses fatos é que entre nós as regras gramaticais mudam (em parte) conforme se
esteja escrevendo ou falando. Hoje, como sempre, a linguagem da fala não é a mesma da
escrita, mas ambas evoluem e, nesse evoluir, se influenciam mutuamente. Assim como certas
expressões próprias da escrita penetram em nossa fala cotidiana (como quando dizemos
“prazer em conhecê-la”), muitas formas provenientes da fala informal acabam sendo aceitas
na escrita. Isso é também um fato, e não está em absoluto sob o controle de nenhuma pessoa
ou instituição.
No entanto, isso não quer dizer que a língua esteja em perigo. Está só mudando,
como sempre mudou, senão ainda estaríamos falando latim. Achar que a mudança da língua é
um perigo é como achar que o bebê está ‘em perigo’ de crescer.
Essa evolução da língua, em suas duas variedades principais, vem desde sempre, e
tudo indica que vai continuar. Pelo que sabemos do passado, e pelo que esperamos do futuro,
no Brasil o povo vai continuar usando a mesma língua que hoje chamamos simplesmente
‘português’. Essa língua vai mudar, como já mudou muito no passado, e pode ser que dentro
de algum tempo se comece a chamá-la de ‘brasileiro’, considerando-a outra língua, diferente
da de Portugal.
Talvez seja uma pena a gente se afastar assim de nossas raízes, mas, afinal de contas,
é o mesmo que os portugueses estão fazendo. Em Portugal, hoje, não se pronuncia um bom
número de vogais, como em ‘setembro’, pronunciado ‘s’tembro’, ou ‘capelinha’, pronunciado
‘cap’linha’. Isso é uma inovação lusitana, porque no século 16, a julgar pelo testemunho dos
gramáticos da época e pela análise da métrica, as vogais pretônicas eram pronunciadas
claramente, como se faz hoje no Brasil. Ou seja, nesse detalhe como em muitos outros, não
apenas o Brasil se afasta de Portugal, mas Portugal também se afasta do Brasil. É o que
fatalmente acontece quando duas comunidades lingüísticas se separam política, cultural e
geograficamente. Foi o que aconteceu com o latim popular, que se transformou nas atuais
línguas românicas.
Se alguém, de posse de uma máquina do tempo, se transferir para, digamos, o século
25 (aí por agosto de 2401), vai certamente notar muita diferença entre a língua falada no
Brasil e a que falamos hoje. Acho que vai ser possível entender a maior parte, mas muita coisa
vai ser surpresa. Uma dessas surpresas pode ser a informação de que portugueses e brasileiros
já não se entendem mutuamente, e que se você quiser ir morar em Portugal deve começar
fazendo um curso de português em alguma escola (ou, sei lá, tomar uma injeção de português,
quem sabe?).
De uma coisa não podemos escapar: as línguas evoluem, apesar da oposição, dos
esforços e da cara fechada dos gramáticos. Não se trata de um ‘perigo’, mas de um processo
tão natural quanto o crescimento das crianças, a rotação da Terra, o ciclo de vida e a morte
dos seres vivos. Perigo, se há, está nesse complexo de inferioridade lingüística que nos
transmitem os autonomeados conhecedores e protetores da língua — quando nos proíbem de
chamar nossa própria mãe de ‘progenitora’ (porque eles acham que teria que ser ‘genitora’),
ou de dizer ‘a nível de’ (expressão que para mim é antipática, mas que todo mundo vive
usando e é, portanto, parte da língua).
O perigo existe, sim, quando nos dizem que a língua usada pelos cento e muitos
milhões de brasileiros não merece respeito, e que apenas os especialistas é que detêm o poder
de ‘falar certo’. Uma atitude mais construtiva é reconhecer os fatos, aceitar nossa língua como
ela é e desfrutar dela em toda a sua riqueza, flexibilidade, expressividade e malícia.

CIÊNCIA HOJE • vol. 29 • nº 173

Sugestões para leitura

BAGNO, M. Dramática da língua portuguesa, São Paulo, Loyola, 2000.


COUTO, H. H. Introdução ao estudo das línguas crioulas e pidgins, Brasília, Ed. da UnB,
1996.
LUFT, C. P. Língua e liberdade, São Paulo, Ática, 1997.
PERINI, M. A. Sofrendo a gramática, São Paulo, Ática, 1997.

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