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A influência da iluminação no

1
desempenho de trabalho
2 Introdução

 Qualidade de energia elétrica


 Flutuação de Tensão
 Cintilação Luminosa e seus efeitos
3 Qualidade de energia elétrica

 A determinação da qualidade da tensão do sistema de


distribuição quanto à flutuação de tensão tem por objetivo
avaliar o incômodo provocado pelo efeito da cintilação
luminosa no consumidor, que tenha em sua unidade
consumidora pontos de iluminação alimentados em baixa
tensão.
4 Flutuação de Tensão

 É um fenômeno caracterizado pela variação aleatória,


repetitiva ou esporádica do valor eficaz ou de pico da
tensão instantânea, cuja magnitude geralmente não excede
uma faixa de valores preestabelecidos (entre 0,95 pu e
1,05 pu) e se mantém em uma faixa de frequência que
varia de 6 - 8 Hz.
5 Cintilação Luminosa e seus efeitos

 o incômodo visual;
 inquietação;
 irritação;
 perda de concentração;
 enxaqueca;
 epilepsia;
6 A influência da iluminação em ambientes de trabalho

 O local de trabalho é onde muitos passam a maior parte de


seus dias.
 Torna-se cada vez mais comum que as pessoas passem
mais tempo no ambiente onde trabalham do que com suas
famílias.
 Com a correria do dia a dia, muitas pessoas acabam
fazendo suas refeições nas mesas de seus escritórios.
7 A influência da iluminação em ambientes de trabalho

 Tudo que a envolve a rotina profissional é um fator que


pode aumentar ou diminuir a produtividade dos
colaboradores. Exemplo:
 a posição em que trabalham;
 temperatura;
 iluminação;
 EPI’S
8 Problemas de má iluminação

 Dano ocular
 Baixa incidência - fadiga ocular, cansaço físico, cefaleias e
enxaquecas.
 Alta incidência – falta de lubrificação dos olhos, lacrimejamento,
irritação e vermelhidão.
 Se o indivíduo permanecer neste ambiente desfavorável por
muito tempo, pode ter sua capacidade visual diminuída.
9 Problemas de má iluminação

 Distúrbios emocionais:
 Luz está relacionada com a produção de melatonina, mais
conhecida como o hormônio do sono.
 Em excesso causa sensação de sonolência, estresse psicológico,
cansaço e apatia, diminuindo o rendimento e a disposição para
trabalhar.
10 Problemas de má iluminação

 Baixa motivação: devido à má iluminação, faz com que os


colaboradores possam ficar com menos energia e vontade
de realizar suas atividades.

 Problemas dermatológicos:
 devido ao uso excessivo de lâmpadas fluorescentes.
 pode causar envelhecimento precoce, manchas cutâneas
vermelhas e câncer de pele.
11 Problemas de má iluminação

 Acidentes de trabalho:
 muita luz em frente aos olhos pode causar cegueira momentânea
e
 pouca luz pode causar a impossibilidade de ver obstáculos à
frente.
 Estes acidentes de trabalho podem inclusive causar a invalidez
do funcionário ou até mesmo a morte.
12 Norma Regulamentadora 17

 NR 17 (Ergonomia)
 redigida pelo Ministério do Trabalho e Emprego
 regulamentada pela Portaria Nº 3.214, de 08 de Junho de 1978,
que aprova as normas regulamentadoras do Capítulo V, Título II,
da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, relativas à
Segurança e Medicina do Trabalho.
13 Norma Regulamentadora 17

 Deve haver iluminação adequada, natural ou artificial,


geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.

 A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e


difusa.
14 Norma Regulamentadora 17

 A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e


instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos
incômodos, sombras e contrastes excessivos.

 Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados


nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias
estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no
INMETRO.
15 Norma Regulamentadora 17

 A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem


anterior deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a
tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula
corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do
ângulo de incidência.
16 Norma Regulamentadora 17

 Quando não puder ser definido o campo de trabalho


previsto no subitem anterior, este será um plano horizontal
a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.
17 Estudo de Caso 1

 A iluminação enquanto fator de alteração do desempenho


no trabalho em ambientes corporativos
 Maria Teresa Baldani Kovalechen.
18 Estudo de Caso 1

 Diversos artigos datados entre 1989 e 2011, referentes a


trabalhos de diversas áreas de atuação, com foco na prevenção
da saúde do ser humano, melhorando suas condições de
trabalho.

 Analisando-se os efeitos visuais e biológicos da iluminação,


bem como os efeitos causados pelos níveis de iluminação,
temperatura de cor, iluminação natural e artificial, dimerização
e controles individuais.
19 Estudo de Caso 1

 Curva espectral de ação biológica determinada por


Brainard, mostrada na Figura 1 juntamente com a curva de
sensibilidade visual.

Figura 1 - Curva de ação espectral biológica (baseado na supressão da melatonina), em azul e curva de
sensibilidade visual (visão fotópica) em vermelho.
20 Estudo de Caso 1

 A sensibilidade biológica máxima encontra-se na região azul do


espectro, enquanto a sensibilidade visual máxima, na região de
comprimento de onda do amarelo esverdeado.

 A luz também é responsável por mediar e controlar um grande


número de processos bioquímicos no corpo humano.
21 Estudo de Caso 1

 Os sinais da luz são enviados à região do cérebro


responsável pelo relógio biológico através das novas
células fotorreceptoras que, por sua vez, regula o ritmo
circadiano e os ritmos circanuais dos mais variados
processos corporais:
 temperatura corporal;
 estado de alerta (vigília) ;
 hormônios cortisol (hormônio do stress) e melatonina (hormônio
do sono).
22 Estudo de Caso 1

 Variáveis condicionantes na alteração do desempenho no


trabalho:
 Iluminação natural e artificial;
 Nível de iluminação e temperatura de cor;
 Sistemas de iluminação;
 Iluminação dinâmica.
23 Estudo de Caso 1

 Variáveis condicionantes na alteração do desempenho no


trabalho:
 Iluminação natural e artificial;
 Nível de iluminação e temperatura de cor;
 Sistemas de iluminação;
 Iluminação dinâmica.
24 Estudo de Caso 1

 Nível de iluminação e temperatura de cor;

 Estudo referente aos efeitos da luz sobre a vigília e o estado de ânimo em


condições que simulam os turnos da noite

 Iluminâncias de 250 e 2800 lux - próximo à meia-noite.

 Em ambas as situações foi produzida uma redução da ativação durante a noite,


porém a iluminância alta sempre provoca um nível de excitação
significativamente elevado, conforme mostra a Figura 2.
25 Estudo de Caso 1

Figura 2 – Vigília e estado de ânimo expressos como nível de excitação com níveis de iluminação de 250
lux e 2800 lux, em função do número de horas de trabalho próximo à meia noite.
26 Estudo de Caso 1

 Incremento no nível de iluminação:


 de 300 lux para 2000 lux, aumenta a produtividade em 15 a 20%,
 de 300 lux para 500 lux (exigência mínima), supõe-se chegar a
um incremento na produtividade de 3 a 11% (em média 8%).
27 Estudo de Caso 1

 Conclusão:
 Maiores iluminâncias, da ordem de 1700 lux ou mais;
 Temperatura de cor variável (iluminação dinâmica), de 2700 K e
ao menos 6000 K;
 Presença de luz natural;
28 Estudo de Caso 2

 COGNIÇÃO E PERCEPÇÃO VISUAL: a influência da


iluminação artificial sobre uma atividade de trabalho
realizada em um ambiente informatizado confinado.
 Iara Sousa Castro, Paulo Afonso Rheingantz e Aldo Moura
Gonçalves.
29 Estudo de Caso 2

 O aspecto mental não é facilmente compreendido porque não é


visível. Ele abrange simultaneamente dois aspectos da
atividade: o cognitivo e o psíquico.
 O cognitivo diz respeito ao raciocínio, às tomadas de decisões, à
memorização, ao planejamento, à elaboração, ao controle, enfim,
caracteriza o lado intelectual da atividade.
 O psíquico, que abrange os sentimentos, as emoções, o comportamento
e a percepção de quem realiza a atividade.
30 Estudo de Caso 2

 Pausas na jornada de trabalho está diretamente relacionada


à capacidade de alerta e de vigilância do trabalhador, pois
quando as pausas são introduzidas, a porcentagem de erros
é reduzida durante a realização da atividade.
31 Estudo de Caso 2

 Desenvolvido em uma sala de controle de uma indústria química


brasileira. A atividade demanda muita atenção, raciocínios rápidos e
tomadas de decisões seguras.

 Neste estudo, essas exigências ocorrem em um nível mais elevado


devido às más condições de iluminação que dificultam muito a
percepção visual.
32 Estudo de Caso 2

 A sala de controle é constituída de seis unidades que


monitoram todo o processo produtivo.

 O trabalho de cada unidade é feito por operadores, que


acompanham visualmente o processo, através de consoles
e aparelhos de televisão: Todos os consoles da sala de
controle apresentam reflexos.
33 Estudo de Caso 2

 A sala de controle existente possui capacidade de ser


iluminada artificialmente por sessenta luminárias tipo
calha com colmeia, constituídas de duas lâmpadas
fluorescentes.

 Apenas 38% das luminárias são mantidas acesas, como


mostra o Gráfico 1.
34 Estudo de Caso 2

Gráfico 1 – Disposição das luminárias da sala de controle


35 Estudo de Caso 2

 Ainda que todas as luminárias estejam acesas, a maior


iluminância encontrada lá é de 445 lux e a menor é de 63
lux, não atendendo a iluminância de 750 lux, recomendada
pela NBR 5413.

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